Percepções acerca da relação entre extensão universitária, pensamento complexo e educação ambiental

Tipo de documento:Artigo acadêmico

Área de estudo:Ciencias ambientais

Documento 1

De modo geral, observou-se que o fortalecimento da educação ambiental é primordial para a minimização dos efeitos relacionados aos danos ao meio ambiente, provocados sobretudo pela atividade humana. Assim, é necessária a conscientização acerca do papel desempenhado por cada indivíduo na preservação da natureza do meio em que está inserido. A promoção de ações de extensão universitária, por conseguinte, é fundamental para uma maior disseminação de debates sobre a relevância da educação ambiental, promovendo uma atuação ativa de discentes, docentes e populares. Além disso, a extensão universitária permite uma participação de diferentes áreas do conhecimento, possibilitando uma elaboração de medidas sustentáveis mais democráticas, de acordo com as necessidades de cada comunidade. Vale ressaltar que vivências práticas são cruciais para o entendimento da necessidade e importância em se obter um desenvolvimento sustentável em todo o território brasileiro.

Introdução A extensão universitária compreende uma prática bastante evidente nos tempos atuais, sendo considerada uma promissora estratégia de fortalecimento do Ensino Superior em todo o mundo. Além disso, um dos objetivos da realização de pesquisas no Ensino Superior é a ampliação e fortalecimento da ciência no país, a partir de um aumento na produção de publicações acadêmico-científicas. No Brasil, tal conduta se tornou mais evidente a partir da década de 1970, sob incentivo dos resultados apresentados pela produção científica dos Estados Unidos (Brofman, 2012; Neves et al. Pina-Oliveira; Chiesa, 2016). Assim, a extensão universitária surgiu como uma valiosa alternativa de promover uma maior interação entre a sociedade e acadêmicos, em que uma participação bastante atuante de populares, de discentes e docentes é enaltecida.

Foi considerada uma ênfase sobre a produção científica e acadêmica nacional, a fim de se investigar a consolidação da temática no Brasil. Desenvolvimento 2. Uma visão geral acerca da relevância da extensão universitária e da educação ambiental para a população contemporânea A extensão universitária surgiu no Ensino Superior como uma valiosa alternativa para se atender às demandas sociais, evidenciadas em cada época e localidade. A partir das ações de extensão universitária, por meio de uma interação ativa entre acadêmicos e comunidade, pode-se também fortalecer a produção científica, bastante pautada no Ensino Superior. Sob tal perspectiva, as ações de extensão universitária são cruciais para possibilitar uma maior divulgação dos resultados das pesquisas e produções acadêmicas, bem como para aplicar de modo prático tais resultados (Santos, 1996; Thiollent et al.

Diante disso, Paulo Freire expôs: “O conhecimento não se estende do que se julga sabedor até aqueles que se julga não saberem; o conhecimento se constitui nas relações homem-mundo, relações de transformação, e se aperfeiçoa na problematização crítica destas relações (Freire, 2006, p. Portanto, as ações de extensão universitária devem ser pautadas de acordo com as transformações socioambientais estabelecidas pela demanda do homem, incentivando a realização de debates que visem a resolução das problemáticas que são apresentadas em cada época. Sendo assim, nas últimas década, os conceitos sugeridos pela educação ambiental foram mais efetivamente implementados no cotidiano popular, possibilitando, inclusive, uma melhor qualidade de vida à população em geral (Freire, 2006; Serrano, 2013). Neste sentido, Jacobi e colaboradores (2009) salientaram que a educação ambiental apresenta uma função social extremamente necessária na atualidade, em que práticas colaborativas se mostram fundamentais sobre um maior engajamento dos participantes.

Portanto, a extensão universitária pode propiciar sobre um maior entendimento da população de que as medidas sugeridas e implementadas pela educação ambiental visam trazer resultados para os próprios indivíduos praticantes. Assim, especialistas ressaltaram veementemente a necessidade e relevância do saber cuidar, em que um olhar mais minucioso deve ser estabelecido, por meio de ações de educação ambiental, para se possibilitar a preservação de recursos naturais, inclusive para gerações futuras (Boff, 2004; Wirzbicki et al. A participação de estudantes no processo de extensão universitária e educação ambiental, por conseguinte, mostra-se primordial. Tais indivíduos constituem a população majoritariamente atuante da população brasileira, em que seus aprendizados e atitudes relacionadas à preservação do meio ambiente podem impactar a sociedade como um todo, apresentando desejáveis efeitos a longo prazo (Matarezi, 2006).

Por isso, a consolidação de práticas de educação ambiental nas escolas compreende uma das alternativas mais promissoras de preservação dos recursos naturais, incentivando jovens a praticar ações que proporcionem uma melhor qualidade de vida, inclusive nas próximas décadas. Especialistas destacaram, assim, que é necessário se despertar os sentidos da necessidade da educação ambiental nas escolas, estimulando uma prática mais atuante da população, estudantes, profissionais correlacionados e até mesmo dos Poderes Públicos (Loureiro, 2006; Matarezi, 2006; Sorrentino et al. Mais especificamente, uma formação continuada de docentes, inclusive atuante em educação básica, é destacada, caracterizando a ecoformação. Por meio dessa valiosa interação entre extensão universitária, educação ambiental, interdisciplinaridade e pensamento complexo, a obtenção de práticas sustentáveis pode se tornar, assim, mais comum por todo o território brasileiro.

Com uma participação bastante ativa das comunidades locais, o desenvolvimento sustentável, voltado para a preservação de recursos naturais, compreende uma temática em notória ascensão nos tempos atuais (Jacobi, 2005; Trigueiro, 2012).   Desse modo, uma abordagem transdisciplinar no ensino da educação ambiental, a partir de ações de extensão universitária, podem refletir no incentivo de um pensamento mais crítico e reflexivo por meio de cada indivíduo participante. Para isto, a implementação de vivências e experiências práticas se mostra crucial, possibilitando uma aplicação mais efetiva dos conceitos aprendidos em sala de aula, por exemplo, diretamente no cotidiano (Behrens, 1999; Moraes, 2018; Silva; Suanno, 2017). A prática pedagógica e o desafio do paradigma emergente. R. bras. Est. pedag. R. A importância das publicações científicas.

Cogitare Enferm. v. n. A ecoformação da formação continuada de professores na educação básica. IV Simpósio Nacional de Ensino de Ciência e Tecnologia. P. FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à pratica educativa. TRISTÃO, M. FRANCO, M. I. G. C. Complexidade e dialética: contribuições à práxis política e emancipatória em educação ambiental. Educ. Soc. Campinas, vol. n. v. XI, n. p. MATAREZI, J. Despertando os sentidos da educação ambiental. E. B. SAMPAIO, H. HERINGER, R. A institucionalização da pesquisa sobre ensino superior no Brasil. Eletr. de Extensão, v. n. p. SANTOS, B. M. Conceitos de extensão universitária: um diálogo com Paulo Freire. Grupos de Pesquisa em Extensão. p. SIMÕES, C.

C. SUANNO, M. V. S. Perspectivas emergentes no estágio curricular obrigatório do curso de Pedagogia. A. F. Educação ambiental como política pública. Educação e Pesquisa, v. n. TRIGUEIRO, A. Mundo sustentável 2: novos rumos para um planeta em crise. São Paulo: Editora Globo, 2012. WIRZBICKI, S. M. p.

72 R$ para obter acesso e baixar trabalho pronto

Apenas no StudyBank

Modelo original

Para download