PERCEPÇÃO E MOTIVAÇÃO COMO ATRIBUTOS FUNDAMENTAIS DA TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO

Tipo de documento:Artigo acadêmico

Área de estudo:Administração

Documento 1

ABSTRACT The paper aims to frame the Organizational Behavior as a subfield of General Theory of Administration and present two important issues for its study: the idea of perception and motivation. Keywords: General Theory of Administration; Organizational Behavior; Motivation; Perception. SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO. TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS E COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL. Motivação. A forma de responder a estes desafios e criar um corpo de teorias que ajudam a pensar a administraçao é chamada de Teoria Geral da Administração (TGA) e pode ser definida como “o campo do conhecimento humano que se ocupa (. do estudo da Administração das organizações” (CHIAVENATO, 2004, p. A TGA incorpora várias escolas de pensamento dentro da área, que ofereceram idéias para que as organizações alcançassem seus objetivos e respondessem aos desafios de seu tempo, por exemplo, é muito provável que uma teoria que surgiu no início do século XX provavelmente não seja totalmente adequada para pensar a segunda década do século XXI.

Dentro das perspectivas tradicionais, a TGA aborda diferentes escolas de pensamento, como: a administração científica, a teoria clássica da administração, a teoria da burocracia. Já em suas perspectivas mais contemporâneas, podemos falar da escola humanística da administração ou da teoria contingencial, dentre outras. O Comportamento Organizacional é todo um campo profundo de conhecimento específico a respeito de indivíduos e grupos e o seu estudo busca compreender tanto de que maneira as pessoas formam percepções e opiniões, e de que forma elas podem ser influenciadas de modo a beneficiar a organização. Para pensar nesses processos, é importante recorrer aos conhecimentos das ciências sociais e da Psicologia para perceber como formamos julgamentos e tomamos decisões. Para tanto, é preciso abordar dois conceitos: a percepção e a motivação.

Percepção Segundo Schleich (2018a, p. a percepção é um processo de atribuir significado ao que é recebido pelos órgãos dos sentidos e este processo é influenciado pelas experiências de vida, o meio físico e social, aspectos psicológicos e fisiológicos. Neste sentido, é preciso que a organização tenha em conta medidas para neutralizar os efeitos da tomada de decisões a partir de estereótipos, vieses ou outras distorções. Submeter certa decisão à opinião de várias pessoas, por exemplo, ou então trabalhar a partir da construção de cenários hipotéticos pode ser uma boa alternativa. Motivação Uma outra importante questão para o Comportamento Organizacional é a motivação. Ou seja, como engajar e convencer pessoas a conquistarem objetivos. À primeira vista, poderíamos pensar que a remuneração é um critério único para engajar as pessoas no trabalho, mas isto é uma visão parcial.

Para além da teoria de Maslow, há outras como a teoria X teoria Y (McGregor), teoria dos dois fatores (Herzberg), teoria da equidade (Adams), teoria behaviorista, teoria do reforço e a Teoria das Necessidades de McClelland. Esta última oferece um contraponto interessante à pirâmide de Maslow. David McClelland e sua equipe procuraram perceber porque algumas pessoas pareciam ser naturalmente vocacionadas para o sucesso e definiram que as pessoas em uma organização movem-se a partir de três necessidades (SCHLEICH, 2018b, p. a necessidade de realização (buscar fazer melhor as coisas e ter sucesso); necessidade de poder (capacidade de influenciar pessoas e ter prestígio) e necessidade de associação (ter relacionamentos interpessoais amigáveis). Ao analisar estas três variáveis, os pesquisadores perceberam que os grandes realizadores assumem uma responsabilidade pessoal pelo seu desempenho e tendem a evitar tarefas que consideram fáceis demais ou difíceis demais.

A Escola Humanística, ao colocar em destaque como as pessoas se relacionam como grupos e como indivíduos dentro das organizações permitiu avançar na compreensão de como o estudo do comportamento organizacional pode apoiar as empresas a tomarem melhores decisões, partindo do pressuposto que a decisão racional nem sempre acontece, por conta das características psicossociais que nos determinam enquanto seres que vivem em sociedade. O estudo da percepção permite-nos apreender que conhecemos o mundo a partir de nossos sentidos e de fatores sócio culturais que influenciam a nossa capacidade de emitir julgamentos ou tomar decisões, o que interefere diretamente na gestão organizacional. É a percepção de nossas necessidades que também determina de que forma e com quais objetivos temos motivação para perseguir certos objetivos.

Portanto, conhecer essas necessidades e de que modo agir sobre elas é tarefa fundamental de gestores e gestoras para garantir um bom desempenho do negócio. REFERÊNCIAS Chiavenato, I. Percepção. apresentação de Powerpoint]. Schleich, A. b). Motivação.

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