Pensamento filosófico

Tipo de documento:Relatório

Área de estudo:Filosofia

Documento 1

Relatório da leitura Como Marilena Chauí expõe em sua obra, os pilares da ciência contemporânea são: (i) separação entre sujeito e objeto, (ii) fundação de um método e a (iii) aplicação da análise e síntese. Esses três pilares são harmônicos, se completando e fazendo sentido original só na relação um com o outro. Ou seja, a separação que o sujeito tem do objeto tem a importância da imparcialidade e objetividade no estudo do objeto, pois, o cientista (sujeito) estudar o objeto de forma parcial é o mesmo que ter concepções prévias do resultado do objeto de estudo, com o risco de ser acusado de pré conceito (no sentido mais científico do termo).

Ao passo que a subjetividade implica em medidas e padrões pessoais, ou seja, uma barreira para o estudo aprofundado e compartilhado do conhecimento, falhando, deste modo, em um dos principais aspectos da definição do exercício científico, a saber, conhecimento universal. Desta forma, o primeiro pilar permite uma padronização e universalização da análise científica. A separação sujeito e objeto, junto ao método e operação análise/síntese fazem emergir, para cada campo do conhecimento, um objeto extremamente específico e definido. Essa delimitação é importante para a independência de cada ciência e a geração de resultados específicos sobre objetos específicos. Ao mesmo tempo, temos a arquivística como a intenção de ciência, tendo que oferecer os principais aspectos de uma ciência para demonstrar sua capacidade de produção de conhecimento imparcial e universal.

Luís Carlos Lopes, em sua obra Gestão da informação, propõe um olhar científico para a arquivística, como podemos ver, uma separação sujeito e objeto, ao mesmo tempo que propõe a articulação metodológica entre esses dois. E, não menos importante, ele propõe um movimento histórico de extrema importância para as ciências, a saber, a mudança paradigmática de um método para outro, oferecendo, como resultado, uma delimitação mais rigorosa e uma operação universal para aquele corpo científico. Assim, tendo em vista a sobreposição dos paradigmas, podemos definir a ciência arquivística como um campo independente e próprio, articulando uma face do mundo simbólico do homem para si. Se, cientificamente, a economia se debruça sobre a produção, a linguística sobre a língua, a arquivística, por sua vez, funda o arquivamento como seu objeto e, como camadas desse ramo do conhecimento humano, articula sobre si métodos e operações rigorosas e universais.

Referências Chaui, Marilena. Convite à filosofia. São Paulo: Ed.

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