Pedagogo na efetivação da Gestão Democrática

Tipo de documento:Revisão Textual

Área de estudo:Estatística

Documento 1

Orientador: profª. Ma. Lilian Amaral da Silva Souza Tutor Eletrônico: Cinthia Gomçalves Maziero do Prado Tutor de Sala: Maria Claudia Wanderley da Costa Quintão IPATINGA 2019 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 3 DESENVOLVIMENTO 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS 8 REFERÊNCIAS. INTRODUÇÃO O presente trabalho é elaborado no âmbito da disciplina Atividades Interdisciplinar, realizado no 7º semestre do curso de Pedagogia na Universidade do Norte do Paraná- UNOPAR. Trabalho este que tem como objetivo analisar a atuação do Pedagogo na Gestão Democrática, possibilitando reflexões sobre o exercício do seu papel, e se o mesmo de fato está exercendo sua função de forma democrática. Nela se realiza de forma essencial, a unidade entre teoria e prática. O pedagogo é aquele que não fica indiferente, neutro, diante da realidade.

Procura intervir e aprender com a realidade em processo. O conflito, por isso, está na base de toda a pedagogia. ” Percebe-se aqui o pedagogo como articulador do trabalho coletivo da escola, articula a concepção de educação da escola às relações e determinações políticas, sociais, culturais e históricas. quando afirma: A tendência atual não mais pensa a participação como o reverso da representação ou como veículo privilegiado da pressão popular, mas sim como expressão de práticas sociais democráticas interessadas em superar os gargalos da burocracia pública e em alcançar soluções positivas para os diferentes problemas comunitários. O artigo 12, da LDB 9394/96, cita as incumbências dos estabelecimentos de ensino e entre elas apontamos como destaque a articulação da escola com as famílias e a comunidade, criando processos de integração da sociedade com a escola.

Em consonância, o artigo 14determina que haja a participação da comunidade nos conselhos escolares. O conceito de participação em nosso entendimento é ponto nevrálgico nesta discussão que visa contribuir na organização da gestão democrática da escola pública. Neste sentido encontramos amparo nas discussões de Nogueira (2004, p. a democracia só se efetiva por atos e relações que se dão no nível da realidade concreta. Esta premissa, apesar de sua obviedade, parece, permanentemente, desconsiderada por educadores escolares, que a partir do contato com concepções teóricas que enfatizam a necessidade de uma prática social e escolar pautada por relações não autoritárias, assimilam o discurso, mas não exercitam a prática democrática correspondente. PARO, 2008, p.

No mesmo sentido, Gasparim e Petenucci (2008), relatam que atualmente, os educadores conhecem o discurso democrático ideal, porém no cotidiano as atitudes predominantes são aquelas ligadas ao senso comum, todos sabem e querem melhorar a educação, já conhecem a teoria, contudo não sabem como colocar em prática. As bases legais que fundamentam a Gestão escolar estão colocadas na Constituição Federal de 1988, em seu artigo 206 que se expressa: I Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola: II liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber; III pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas e coexistência de instituições públicas e privadas de ensino; IV gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais; V valorização dos profissionais do ensino, garantido na forma da lei, plano de carreira para o magistério público, com piso salarial profissional e ingresso exclusivamente por concurso público de provas e títulos, assegurando o regime jurídico único para todas as instituições mantidas pela União; VI Gestão democrática do ensino público, na forma da lei; VII garantia de padrão de qualidade.

CONSIDERAÇÕES FINAIS Diante de tantos desafios no meio educacional que vão sendo superados pouco a pouco, um deles é a de um profissional que não toma decisão sozinha, que seja democrático e participativo, profissional este que é o líder do processo de gestão democrática, o articulador do trabalho coletivo. Pois o que se espera de uma educação onde não tem participação de um todo e quando as tomadas de decisões não são coletivas? Possivelmente o resultado não será positivo. A pesquisa realizada neste trabalho faz se concluir que estamos lidando com seres pensantes, cada um com o seu senso crítico e reflexivo, portanto viver em democracia é em primeiro lugar saber ouvir e tomar decisões no coletivo, pois as pessoas possuem liberdade de expressão e manifestam suas opiniões.

O pedagogo gestor é sim o líder do processo de gestão democrática, contudo é necessário competências que o auxiliem a garantir a participação de toda comunidade escolar, possibilitando assim o fortalecimento das relações humanas e a qualidade do ensino. Lutamos por uma escola democrática, buscamos por profissionais conscientes do comprometimento e reciprocidade que a democracia exige. ufpe. br/revistas/ADED/article/view/2302/1854 Livro Didático Gestão Educacional.

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