PATOLOGIAS CAUSADAS PELA UMIDADE NAS EDIFICAÇÕES: UMA REVISÃO DE LITERATURA

PROBLEMA 2 2. OBJETIVOS 3 2. GERAL 3 2. ESPECÍFICOS 3 3. JUSTIFICATIVA 4 4. Neste sentido, se a edificação aponta algum passivo, implica dizer que não se verificou o seu desempenho de forma correta, seja pelos materiais ou sistema adotados (CASTRO; MARTINS, 2014). Diante deste cenário, vale ressaltar que dentre esses passivos encontram-se as patologias, onde na construção civil é conceituada como qualquer manifestação ou anomalia que traga prejuízos para a performance do elemento construído (GRANATO, 2002). É sob este prisma que o presente trabalho se debruça nas patologias causadas pela umidade, visto que existe uma necessidade de buscar uma nova perspectiva para esta vertente, visando contribuir para o desempenho positivo da edificação em sua vida útil. PROBLEMA O presente trabalho tem como tema as patologias causadas por meio da umidade. Nesta perspectiva, construiu-se a questão que norteará este trabalho: • Quais são as patologias causadas pela umidade, bem como, seus efeitos e possíveis soluções? 2.

Na construção civil, ela pode ser caracterizada pela parte da engenharia que estuda as origens, os sintomas, as causas, como também, os mecanismos problemáticos das edificações, com outras palavras, é o estudo das vertentes que formam o diagnóstico do problema (GRANATO, 2002). Desta maneira, patologias nas construções estudam as problemáticas daquela edificação, bem como, as alterações anatômicas e funcionais causadas pelas mesmas. Segundo dados do IBAPE (2015), a edificação quando construída tem como premissa atender às necessidades humanas e também, exercer diversas funções. E, diante disso, quando a construção não atende as funções de forma correta, nesse caso, o projeto e a execução ocasionaram a apresentação de uma patologia. Os passivos patológicos nas construções acarretam diminuição da vida útil, na qual está diretamente ligada ao desempenho dos materiais ou componentes da edificação, além disso, são evolutivos, agravados com o passar do tempo e ocasionam outros problemas (ZAPLA, 2009).

As etapas construtivas e de uso podem ser divididas em quatro fases: projeto, execução propriamente dita, manutenção preventiva (antes dos primeiros três anos) e manutenção corretiva (após surgimento dos problemas). Cabe salientar que, de acordo com Helene (1992), essa problemática patológica é manifestada após o início da execução, assim sendo, quanto mais cedo forem os problemas forem identificados, mais simples e rápida será a resolução, como também, mais duráveis e efetivas. De acordo com Sitter (colaborador do Comitê Euro-international du Béton – CEB), delongar uma intervenção aumenta, consideravelmente, os custos diretos em progressão geométrica de razão 5, ou seja, toda tomada de decisão no momento da execução do projeto provoca um custo cinco vezes superior e na manutenção corretiva acarreta um valor de vinte e cinco vezes mais, sendo evitado, se a fase de projeto tivesse sido realizada com eficiência (HELENE, 1997).

Dessa maneira, é eminentemente relevante que as fases de concepção, pré-análise e projetos sejam bem idealizadas, para que assim, sejam evitados danos futuros (HACKBARTH, 2006). As patologias serem estudadas trazem parâmetros de grande relevância, à medida que torna-se necessária uma otimização do processo de projeto e da metodologia construtiva. X X Pesquisa bibliográfica e elaboração da fundamentação teórica. X X Entrega da primeira versão do projeto. X Entrega da versão final do projeto. X X Revisão das referências para elaboração do TCC X X X X X X Elaboração do Capítulo 1. X X X X X X Revisão e reestruturação do Capítulo 1 e elaboração do Capítulo 2. D. MARTINS R. M. Análise e sugestões terapêuticas das manifestações patológicas de infiltração de um edifício com mais de 20 anos – estudo de caso.

f. HACKBARTH, F. B. Avaliação de problemas estruturais de uma edificação em concreto armado in loco com propostas de soluções. Florianópolis: UDESC, 2006. HELENE, Paulo. ed. São Paulo: PINI, 1992. IBAPE NACIONAL – Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia. Disponível em: < http://ibape-nacional. com. Trabalho de Conclusão do Curso de Graduação em Engenharia Civil apresentado para Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul. Ijuí, 2013. PEREZ, A. R. Umidade nas Edificações: recomendações para a prevenção de penetração de água pelas fachadas. n. p. SOUZA, M. F. de. Avaliação e qualificação das patologias das alvenarias de vedação nas edificações. Dissertação (Mestrado) UFPR, Curitiba, 2010. THOMAZ, E. Tecnologia, Gerenciamento e Qualidade na Construção.

Pini, São Paulo, 2001. htm. Acesso em: abril, 2019.