Parasitologia e suas consequências

Tipo de documento:Monografia

Área de estudo:Nutrição

Documento 1

METODOLOGIA 1 3. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS 1 3. AGENTE ETIOLÓGICO E SUAS CARACTERÍSTICAS 2 3. DOENÇAS CAUSADAS PELOS AGENTES ETIOLÓGICOS E SUAS CONSEQUÊNCIAS PARA O ORGANISMO 3 3. PREVENÇÃO E TRATAMENTO 4 3. Diante disso, esse tópico retrata a síntese sobre a temática proposta neste estudo e será dividido em subtópicos, sendo eles: Agente etiológico e suas características; Doenças causadas pelos agentes etiológicos e suas consequências para o organismo; Prevenção e tratamento; Relação entre a presença do parasita no sistema nervoso central e a ocorrência da hidrocefalia e do aumento da pressão intracraniana; e, Modificações morfofuncionais do sistema digestório considerando as alterações referentes à absorção dos nutrientes. AGENTE ETIOLÓGICO E SUAS CARACTERÍSTICAS A Taenia sollium é uma cestoide responsável por uma das tipologias de teníase humana.

Quanto à classificação taxonômica, o gênero do parasita é a Taenia, pertencente à família Taenidae, à classe Cestoidea e à ordem Cyclophyllidea (REY, 1991). O ciclo da tênia em estudo implica dois hospedeiros, um definitivo e um intermediário, como também, uma fase de vida livre. Deste modo, de acordo com Gemmel e Lawson (1982) existem três fases com relação à população destes parasitas: ovos no ambiente (fase de vida livre), fase larval (hospedeiro intermediário) e adulto (hospedeiro definitivo). sollium não pode ser observada, visto que, acaba saindo misturada com as fezes e passa despercebida. Essa espécie de tênia pode viver durante anos no intestino delgado do homem, onde podem ser eliminadas de três a seis proglotes diariamente e, cada proglote contém, em média, de trinta a cinquenta mil ovos.

Todavia, o hospedeiro definitivo só abriga apenas um parasita, isso deve-se à imunidade desenvolvida pelo próprio hospedeiro, impedindo o desenvolvimento de outras tênias da mesma espécia (REY, 1992). Outra informação relevante sobre a Taenia sollium é sua distribuição, pois estão presentes em todos os continentes (ACHA; SZYFRES, 1986), porém é endêmica na América Latina (GEMMELL et al. DOENÇAS CAUSADAS PELOS AGENTES ETIOLÓGICOS E SUAS CONSEQUÊNCIAS PARA O ORGANISMO A teníase uma doença causada por meio da ingestão de carne contaminada ou malcozida contendo cisticercos (fase adulta) do parasita Taenia sollium (GEMMELL et al. Os estudos sorológicos específicos (fixação do complemento, imunofluorescência e hemaglutinação) no soro e líquido cefalorraquiano confirmam o diagnóstico da neurocisticercose, cuja suspeita é feita através de exames de imagem (RX, tomografia computadorizada e ressonância nuclear magnética de cisticercos calcificados).

A biópsia de tecidos, quando realizada, possibilita a identificação microscópica da larva (HUGGINS, 1989; REY, 1992).   Quanto as medidas preventivas, a seguir estão alguns exemplos do que pode ser feito: - Informar as pessoas para evitarem a contaminação fecal do solo, da água e dos alimentos destinados ao consumo humano e animal; - Não utilizar águas servidas para a irrigação das pastagens; - Cozinhar totalmente as carnes de suínos e bovinos; - Identificar e tratar, imediatamente, os indivíduos infectados com a T. solium para evitar a cisticercose; - Congelar a carne suína e bovina a temperatura abaixo de – 5° C, por no mínimo 4 dias ou irradiar a 1 Kgy, a fim de que os cisticercos sejam destruídos eficazmente; - Submeter à inspeção as carcaças, nos abatedouros de suínos e bovinos, destinando-se conforme os níveis de contaminação: condenação total, parcial, congelamento, irradiação ou envio para as indústrias de reprocessamento; - Impedir o acesso de suínos às fezes humanas, latrinas e esgotos.

RELAÇÃO ENTRE A PRESENTAÇA DO PARASITA NO SISTEMA NERVOSO CENTRAL E A OCORRÊNCIA DA HIDROCEFALIA E DO AUMENTO DA PRESSÃO INTRACRANIANA A neurocisticercose (NCC) é a infecção parasitária mais comum do sistema nervoso central (SNC), sendo causada pela Taenia solium. Washington: Oficina Sanitária Panamericana, 989p, 1986. BENEDETI, M. R. et al. Perfil clínico-epidemiológico de pacientes com NCC atendidos no Hospi­tal Universitário Regional de Maringá, Paraná, Brasil. Ovine cysticercosis: an epidemiological model for the cysticercosis. I. Free-living egg fase. In: FLISSER, A. et al. n. p. LINO-JÚNIOR, R. S. et al. Rio de Janeiro, 1973. REY, L. Parasitologia. Editora Guanabara Koogan, 731p. Rio de Janeiro, 1991. n. p. SOTELO, J. DEL BRUTTO, O. H.

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