OS PROCESSOS DA LEITURA E LETRAMENTO

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Pedagogia

Documento 1

Barreirinha, AM, 0 de 2017. BANCA EXAMINADORA. Prof. Prof. Prof. Justificativa 9 2 Objetivos 9 2. Geral 9 2. Específicos 9 REFERENCIAL TEORICO 10 3 O que é leitura? 10 4 Letramento. O PAPEL DO PROFESSOR DIANTE DO PROCESSO DE LETRAMENTO 12 5 Pedagogia de Projetos como estratégia mediadora 16 Considerações Finais 19 REFERÊNCIAS 20 INTRODUÇÃO O trabalho proposto tem como objeto salientar a importância da leitura no processo de letramento, de forma a compreender essa união como fundamental para a criança no que diz respeito ao seu desenvolvimento e aprendizagem de forma significativa. Ao desenvolver uma aprendizagem significativa ao educando, torna-se essencial a relação "mediador-mediado" que, ao desenvolver os critérios de mediação, possibilita a interação e a transformação da realidade, já que é somente por meio da interação do sujeito com outros atores capazes de intervir e orientar as informações necessárias, estando estes imersos a um meio ambiente favorável, dinâmico e estimulante, que o desenvolvimento cognitivo acontece.

Justificativa Ao longo dos anos, os estudos sobre a leitura têm sido intensificados, os estudos mais recentes remetem que os processos de letramento dependem diretamente das práticas de leitura. Sendo os pedagogos os profissionais que devem mediar esse processo nos alunos do ensino fundamental, considera-se de suma importância essa pesquisa para o curso de pedagogia, pois trará o papel do professor como mediador da leitura no processo de letramento. Objetivos 2. Geral Salientar a importância da leitura no processo de letramento. Específicos Compreender o que é leitura; Compreender a definição do termo letramento; Demonstrar o papel do professor no processo de letramento; REFERENCIAL TEORICO 3 O que é leitura? Para se falar em leitura, faz-se necessário, primeiro conceituar texto, já que o termo leitura está diretamente ligado a ele.

Dessa forma, Fundamentamo-nos, pois, em uma concepção sociolinguística interacional de língua que privilegia os sujeitos e seus conhecimentos em processo de interação, o lugar mesmo de interação- como já dissemos é o texto cujo sentido não “está lá”, mas é construído, considerando-se, para tanto, as sinalizações textuais dadas pelo autor, e os conhecimentos do leitor, que durante todo o processo de leitura deve assumir uma atividade responsiva ativa. Em outras palavras, espera-se que o leitor, concorde ou não com as ideias do autor, complete-as, adapte-as etc (. KOCH e ELIAS, 2008 p. Portanto, a leitura é uma interação entre autor-texto-leitor, devendo o leitor assumir uma postura de sujeito ativo, quanto ao texto. Isto é, o leitor deve desenvolver o senso crítico, sendo capaz de concordar ou refutar as ideias do autor e trazer seu conhecimentos anteriores para interagir com o texto, podendo completá-lo ou adequá-lo para novas situações.

argumenta que o conceito de letramento “[. começou a ser usado nos meios acadêmicos como tentativa de separar os estudos sobre o impacto social da escrita dos estudos sobre a alfabetização, cujas conotações destacam as competências individuais no uso e na prática da escrita”. Ainda segundo Kleiman, pode-se definir letramento como um conjunto de práticas sociais que se usam a escrita, enquanto sistema simbólico e enquanto tecnologia, em contextos e objetivos específicos. O processo de letramento seria, portanto mais uma possibilidade de formar leitores que estejam habilitados a lerem o texto e compreendê-lo em seu conjunto, associando-o a outros textos, seja ele, visual, a partir de uma imagem, ou a algum recurso midiático, tais como as redes sociais, filmes e outros.

Partindo dessa premissa, “a leitura passa a ser percebida como a inserção do texto num entrelaçamento de relações que envolvem as informações trazidas pelo próprio texto e as que compõem o repertório do leitor” (SMITH, 1991, p. Neste sentido, para Soares letramento é: Uma variável contínua e não discreta ou dicotômica; refere-se a uma multiplicidade de habilidades de leitura e de escrita, que devem ser aplicadas a uma ampla variedade de materiais de leitura e escrita; compreende diferentes práticas que dependem da natureza, estrutura e aspirações de determinada sociedade. p. Enfim, pode-se afirmar que deu-se o nome de letramento ao novo processo de alfabetização que vai além de juntar e sílabas e ler palavra, com o letramento, o educando é ensinado, também, a ler o mundo e seu conhecimento já adquirido não deve ser negligenciado nesse processo.

Diante dessa conjuntura, o professor deve exercer um papel de mediador do processo de letramento. O PAPEL DO PROFESSOR DIANTE DO PROCESSO DE LETRAMENTO A aprendizagem é um processo contínuo e dinâmico de aquisição, transformação e adequação de conhecimentos. é quase sempre espontânea, surge naturalmente da interação entre as pessoas e com o ambiente em que vivem”. Já a segunda [. é aquela que tem por finalidade específica aprender determinados conhecimentos, habilidades, normas de convivência social. Embora isso possa ocorrer em vários lugares, é na escola que são organizadas as condições específicas para a transmissão e assimilação de conhecimentos e habilidades. Esta organização intencional, planejada e sistemática das finalidades e condições da aprendizagem escolar é tarefa específica do ensino (LIBÂNEO, 1994, p.

Acredita-se, por tanto, que o professor deve além de realizar pesquisas, ser uma ponte para o alcance do conhecimento do aluno, através da transmissão de conhecimentos. Ainda acerca do papel do professor, Batista (2008) assinala que, no mundo contemporâneo, o mesmo não deve se limitar a assumir papéis de meros reprodutores dos saberes. Os mesmos devem ser capazes de entender a importância de assumir postura de especialistas do ensino e também de pesquisadores. O raciocínio de Batista (2008) tem sentido, pois o novo perfil do docente é o de facilitador, mediador do conhecimento, bem como construtor de novos conhecimentos. O professor letrador, em sala de aula, utiliza e investiga as práticas sociais referentes ao cotidiano do aluno para que possa adequar suas aulas ao nível de letramento.

Sendo assim, a leitura de um texto não literário, como por exemplo, leitura de poemas em salas de aula, não é muito frequente devido o uso da linguagem figurada e pelo vocábulo peculiar, o que leva o não entendimento do texto por parte de alunos, assim como, a identificar através da análise o que o eu lírico está expressando e o que está inserido no texto. De acordo com Silva (2009), é papel do docente auxiliar o aluno a interpretar de forma organizada os conhecimentos adquiridos dentro e fora do contexto da sala de aula, para que em outras situações cotidianas possam por em prática todo esse conhecimento adquirido, independentemente das limitações que as crianças autistas apresentem, em alguns aspectos das suas vidas O profissional que aqui se refere provavelmente encontrará obstáculos dos mais diversos, que podem configurar-se desde as dificuldades de seus alunos como à estrutura para desenvolver seu trabalho, porém o resultado lhe fará sentir-se imensamente recompensado, com a sensação de dever cumprido e como coloca Camargos (2002): “os facilitadores do encontro dele com ele próprio e com outras pessoas, os criadores de infinitas oportunidades, de vivências cognitivas e afetivas, das quais ele tanto precisa para aprender significar o mundo e principalmente a ‘se significar’ dentro dele.

Skinner considerou o professor como um dos principais elementos para a aprendizagem dos sujeitos. Esta ideia se torna ainda mais explicita quando o autor diz que “ensinar é o ato de facilitar a aprendizagem; quem é ensinado aprende mais rapidamente do que quem não é” (SKINNER, 2006, p. Fica claro, nesta afirmação, o valor dado por Skinner aos professores e à função indispensável que esta profissão exerce no desempenho de uma boa aprendizagem. na vivência do espírito de parceria, de integração entre teoria e prática, conteúdo e realidade, objetividade e subjetividade, ensino e avaliação, reflexão e ação, dentre muitos dos múltiplos fatores interagentes do processo pedagógico (LUCK, 1994, p. É de fundamental importância que, no processo de aprendizagem, sejam renovadas as metodologias para priorizar a construção de conhecimentos e a descoberta de potencialidades, competências e habilidades, principalmente em trabalho coletivo, estimulando a participação, a autonomia e a segurança em suas capacidades.

A relevância do uso da linguagem é determinada historicamente pelas necessidades de cada momento, dependendo também das exigências e demandas da sociedade contemporânea. Por letramento entende-se o produto da participação em atividades sociais que utilizam a escrita como sistema simbólico. Na escola, a leitura vem sendo objeto de estudo e para que seja significativo para o aluno precisa constituir-se também de objeto de aprendizagem. A pedagogia de projeto provoca desafios tanto para o professor quanto para o aluno, pois possibilita trabalhar nas diversas áreas da educação e abrange diversas mídias e, além disso, aumenta a possibilidade de se fazer pesquisa em várias fontes. Portanto, hoje isso é possível porque está dentro do contexto escolar do aluno. Ao trabalhar com projetos, o aluno aprende produzindo, levantando dúvidas e indagações, instigando a pesquisa e criando relações, propondo novas buscas e descobertas.

Então, o professor sai do posto de centro das atenções e transmissão de informações, para possibilitar as situações de aprendizagem cujo foco incide sobre as relações que se estabelecem neste processo, cabendo ao professor realizar as mediações necessárias para que o aluno possa encontrar sentido naquilo que está aprendendo, a partir das relações criadas nessas situações. Conforme Leite (1996), quando o aluno participa de um projeto, envolve-se em uma experiência educativa em que o processo de construção de conhecimento está integrado às práticas vividas. Ele deve articular e mobilizar o aluno a fazer aquilo que é relevante, o que vale a pena realmente a ser aprendido e não o que é simplesmente aplicável e funcional. O educador deve lançar mão de diversas estratégias para auxiliar o processo de ensino aprendizagem de nossos alunos.

Trabalhar com projetos na prática da leitura e desenvolvimento do letramento é possibilitar as (re) construção dos conhecimentos e saberes de forma significativa e real, partido de situações problemas do cotidiano do aluno. Antes de debater sobre a importância de trabalhar com essa estratégia devemos conceituar e entender a Pedagogia de Projetos. Assim, compreendemos que educação é à base do desenvolvimento humano, portanto, é papel primordial da escola, possibilitar condições de (re) construção do conhecimento e através de nosso estudo é possível evidenciar a mediação docente por meio da Pedagogia de Projetos frente à leitura e o aluno letrado como instrumento do saber, responsável pelas principais interações e relações infantis, propiciando assim, uma aprendizagem significativa e estimulando o desenvolvimento integral da criança.

Treinamento docente gera o desenvolvimento discente. Disponível em:< http://www. artigonal. com>. Acesso em: 29 nov 2017. V. O texto e a construção dos sentidos. São Paulo: Contexto, 1997 ______; ELIAS, V. Leitura, texto e sentido. In:___ Ler e compreender: os sentidos do texto. C. A formação de professores para a inclusão escolar de estudantes autistas: contribuições psicopedagógicos. Trabalho final do curso (Especialização em psicopedagogia clínica e institucional) - Universidade de Brasília. Instituto de Psicologia – Departamento de Psicologia Escolar e do Desenvolvimento – PED, Brasília, 2011. LUCK, Heloisa. P. Villalobos, Trad. ed. São Paulo: Cultrix, 2006. SMITH, Frank.

107 R$ para obter acesso e baixar trabalho pronto

Apenas no StudyBank

Modelo original

Para download