OS DESAFIOS E OPORTUNIDADES QUE AS STARTUPS OFERECEM PARA O EMPREENDEDORISMO FEMININO NO BRASIL

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Administração

Documento 1

Conforme distingue diversos estudiosos do tema, duas são as principais formas de empreendedorismo: o empreendedorismo por necessidade e o empreendedorismo por oportunidade. A distinção entre as duas formas, basicamente, está na motivação que leva alguém a empreender um negócio. O empreendedorismo por necessidade, como o próprio termo já anuncia, está relacionado à necessidade da pessoa em gerar trabalho e renda, possibilitando dessa forma, a sua sobrevivência em um mundo que tem vivenciado constantes crises que vem impactando a vida de milhões de pessoas. Em geral, quem empreende por necessidade não lança uma nova ideia, mas assume os riscos de um negócio próprio. Já o empreendedorismo por oportunidade, é relacionado àquelas ideias inovadoras que se transformam em produtos e alcançam a graça dos consumidores (pessoas ou empresas).

O problema de pesquisa A investigação proposta pretende responder à seguinte questão: dado o contexto de crescimento do modelo de negócios denominado startup no Brasil, e a baixa participação feminina verificada nessas organizações, quais são os desafios e oportunidades que o modelo de negócios oferece para o empreendedorismo feminino? 3. JUSTIFICATIVA Em uma revisão sobre a produção científica relacionada ao empreendedorismo feminino, Gomes et al. constatam que embora os estudos empreendidos sobre o tema tenham contribuído para o fornecimento de dados e informações sobre a mulher empreendedora, eles “se limitaram a descrever, de forma fragmentada, pequenos segmentos da população de mulheres empreendedoras e não avançaram na aplicação e no desenvolvimento de teorias” (p. Ainda, é revelador a constatação de que grande parte dos estudos analisados, mesmo não intencionados, reproduzem a ideia de subordinação feminina (Ibid.

p. REFERENCIAL TEÓRICO Para compreender o que é o empreendedorismo tomamos, como ponto de partida, o conceito de empreendedor. Conforme Lynn (1969, apud SOUZA, 2001, p. os empreendedores são aqueles que “imaginam a situação e o cenário no qual trabalharão e um número significativo de alternativas para a forma como irão organizar e fazer as coisas para transformar suas visões em realidade”. Chiavenato (2007) o define como “a pessoa que inicia e/ou opera um negócio para realizar uma ideia ou projeto pessoal assumindo riscos e responsabilidades e inovando continuamente” (p. Neste mesmo sentido, Baggio e Baggio (2014) afirmam que “o empreendedor é um inovador de contextos” (p. Nesse sentido, os autores revelam que em municípios com menor taxa de crescimento econômico, há uma maior atividade empreendedora.

Esta situação pode ser interpretada através da seguinte constatação dos autores: O empreendedorismo por necessidade representa metade da atividade empreendedora no Brasil. Ao contrário do empreendedor inovador que fareja uma oportunidade de negócio, o empreendedor por necessidade pouco contribui para o dinamismo da economia local. Obviamente que sua atividade, mesmo de baixa produtividade e renda, constitui uma ocupação alternativa ao desemprego. BARROS e PEREIRA, 2009, p. Pessoa (2005) define em três os principais tipos de empreendedores: O empreendedor corporativo (intra-empreendedor ou empreendedor interno), o empreendedor startup (que cria novos negócios/ empresas) e o empreendedor social (que cria empreendimentos com missão social), são pessoas que se destacam onde quer que trabalhem. Conforme Bennett (1992) um novo estio de empreendedor está surgindo, ele corresponde ao ecoempreendedor.

Ser ecoempresário abrange uma grande variedade de negócios, tais como: recolhem materiais recicláveis para fábricas que os transformam em novos produtos; vendem para empresas e para o público produtos feitos com materiais reciclados; transformam óleo usado de motor [. Por fim, um último tipo de empreendedor corresponde ao empreendedor tecnológico. O empreendedor tecnológico tem o seu perfil caracterizado pela familiaridade com o mundo acadêmico, por uma busca de oportunidades de negócios na economia digital e do conhecimento [. Dessa forma, é esperado que os produtos e serviços desenvolvidos por estes negócios tenham condições de serem desenvolvidos em larga escala, com crescimento dos custos inverso ao dos ganhos, com capacidade para adoção de estratégias que favorecem o bom posicionamento no mercado de forma que alcancem patamares de crescimento satisfatórios em curto espaço de tempo.

MORAES et al. p. METODOLOGIA Conforme Praça (2015), “o conhecimento científico obtido no processo metodológico tem como finalidade, na maioria das vezes, explicar e discutir um fenômeno baseado na verificação de uma ou mais hipótese” (p. Dessa forma a adoção de procedimentos metodológicos é fundamental para a obtenção do conhecimento científico. ABSTARTUPS. Disponível em: <https://abstartups. com. br> Acesso em 21 de abril de 2019. BAGGIO, Adelar Francisco; BAGGIO, Daniel Knebel. Pequenas Empresas & Grandes Negócios, 04 jul. Disponível em: <https://revistapegn. globo. com/Mulheres-empreendedoras/noticia/2018/07/conheca-mulheres-que-estao-liderando-startups-no-brasil. html> Acesso em 01. abr. jun. Disponível em: <http://www. scielo. br/pdf/rbgn/v16n51/1806-4892-rbgn-16-51-319. As fases de uma Startup. Disponível em: < https://comunidadesebrae. com. br/startuppr/fases-de-uma-startup> Acesso em 21 de abril de 2019. MORAES, Rinaldo Ribeiro et al.

Metodologia da pesquisa científica: organização estrutural e os desafios para redigir o trabalho de conclusão. Revista Eletrônica “Diálogos Acadêmicos”, 08, n° 01, p. Jan. Jul. SIGNORI, Gláuber Guilherme et al. f.

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