Os bestializados

Tipo de documento:Fichamento

Área de estudo:História

Documento 1

Temos diversos grupos que vão defender diferentes concepções de cidadania, são eles: liberalismo, positivismo, socialismo e anarquismo. No liberalismo a concepção de cidadania que se aproximava do modelo Rousseaniano. A visão do povo como identidade abstrata e homogênea, uma só definição de direitos comuns, a ditadura republicana, a encarnação da vontade coletiva. Seu principal representante era Silva Jardim. Outro modelo de cidadania era o dos militares que reivindicava direito de reunião e livre manifestação política, maior peso nas decisões políticas para partidos militares. Os individualistas defendiam a abolição do Estado e rejeitavam toda forma de organização que não fosse espontânea e a manutenção da propriedade privada após a revolução. Outro aspecto da cidadania anarquista é sua aversão a ideia de pátria.

Desta forma no Brasil, nos primeiros anos da república as noções de cidadania estão sempre associadas ao estado, o que o autor chama de estadania. Fichamento do texto de Diana Vidal - Escola Nova e o Processo Educativo Inicialmente Vidal (2003) tem como tema de sua pesquisa a escola nova e o processo educativo, também mostrar-nos sua tese de como os métodos “escolanovistas”, sobretudo na escrita, leitura e nas ciências naturais criticam os modelos abordados de escola anteriores, conhecidos como “escola tradicional”. Para isto mostra-nos que a concepção da nova escola, movimento dos anos de 1920 e 1930, está associada a mudanças tanto sociais como históricas que vem a acompanhar as necessidades da modernidade e da educação de massas. Propunham a caligrafia muscular. A superioridade desta forma de escrita era defendida em detrimento da escrita vertical.

Orminda Marques, professora de prática de ensino da escola de professores e diretora da primária buscou em seus estudos, em 1950, mostrar como a sociedade demandava uma escrita clara, legível e rápida. Suas investigações também propunham adaptar técnicas estrangeiras a realidade brasileira. VIDAL, 2003, pág. A autora que implementou a leitura silenciosa no Brasil foi Juracy Silveira, através do livro “Leitura na escola primária” publicado em 1960 pela editora Conquista. O verdadeiro objetivo da leitura passou a ser a compreensão do que se lia, para isto vários livros eram expostos e propostos aos alunos. Temos como destaque às seguintes medidas: a) Leitura e narração de histórias; b) Supressão de todas as exigências formais. Os livros estavam ao alcance dos desejos e das mãos dos alunos, em estantes abertas, onde poderia escolhê-los e tocá-los à vontade; c) Criação de uma hora do livro no dia escolar; d) “nova orientação dada ao ensino da leitura, visando ao seu verdadeiro objetivo, — compreensão.

” (VIDAL, 2003, pág. Essa proposta foi implementada pela reforma da instrução pública do Rio de Janeiro por Fernando Azevedo (1927-1930). O método intuitivo passava a vigorar nas ciências naturais na concepção evolucionista do homem e da ciência. VIDAL, 2003 pág. Os anos de 1920 vinham a trazer uma nova percepção entre ciência natural e educação. A construção de uma nação brasileira, amálgama de brancos, negros e imigrantes, colocava como desafio a “regeneração social” que para os educadores “escolanovistas” poderiam ser alcançadas com a educação das massas. anos de educação no Brasil. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2003, p.

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