OS BENEFÍCIOS NA TRANSFORMAÇÃO DE UM CLUBE DE FUTEBOL EM UMA EMPRESA

Tipo de documento:Projeto de Pesquisa

Área de estudo:Administração

Documento 1

Ao longo do estudo, serão demonstrados exemplos reais de clubes de futebol que adotaram o modelo empresarial e tiveram ótimos resultados, não perdendo a essência da prática do esporte e aplicando uma gestão financeira saudável, que atrai investidores e fomenta a economia do país, levando em conta que os clubes ainda são declarados entidades sem fins lucrativos, o que cria uma restrição em profissionalizar o futebol brasileiro. A metodologia deste trabalho far-se-á com uma aplicação de pesquisa através de um estudo de caso e, ao fim deste, instigar uma mudança de cultura nos clubes de futebol, demonstrando através dos torcedores, sócios e empresários do futebol brasileiro a real necessidade e os benefícios na transformação dos clubes em empresa.

Palavras-chave: Planejamento estratégico, Marketing, Clube empresa. INTRODUÇÃO O futebol é uma paixão nacional. Conforme Prohmann, Castor e Pereira (2002, p. A grande consequência dessa dificuldade em praticar um futebol organizado está nos gestores, conforme Andreozzi (2007), já que os clubes não cobram uma postura profissional de seus gestores de futebol, o que leva a uma deficiência na administração do patrimônio, acarretando um problema financeiro e uma gestão amadora. Exposto o cenário atual, tem-se um problema de pesquisa, que gira em torno da questão identificada abaixo. Assim como um problema, pode-se apresentar, também, os objetivos geral e específico para este trabalho. PROBLEMA DE PESQUISA Quais os benefícios que o clube de futebol tem com a transformação para uma empresa? 3 OBJETIVO GERAL Descrever a transformação de um clube de futebol em uma empresa.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS • Identificar o enquadramento do clube na Governança Corporativa; • Descrever o planejamento estratégico de um clube de futebol; e • Analisar os motivos que levam os clubes a não profissionalizar sua gestão esportiva. Já existe consenso sobre o fato de que quanto maior o valor da empresa, mais facilmente se externa cidadania e o envolvimento dos Stakeholders (públicos de interesse). Há quem resuma tudo isso numa frase: criar um ambiente de controle, dentro de um modelo balanceado de distribuição do poder. STEIBERG, 2003, p. Alguns autores citam a Governança Corporativa como o relacionamento direto entre todos os agentes da empresa; conforme Lodi (2000, p. “chama-se de Governança Corporativa o sistema de relacionamento entre os acionistas, os auditores independentes, os executivos da empresa, liderado pelo Conselho de Administração.

Analisando os autores acima, evidencia-se a importância do planejamento estratégico das organizações e o processo de aplicabilidade é feito por etapas. Conforme Maximiano (2006), o planejamento estratégico é dividido em cinco etapas, sendo elas, análise da situação estratégica, análise do ambiente, análise interna, definição de objetivos e seleção de estratégica. Abaixo as etapas terão uma breve contextualização. Definição de diretrizes organizacionais (visão, missão, valores) Ao aplicar o planejamento estratégico de uma organização, deve-se definir as diretrizes organizacionais, que são: missão, visão e valores. A declaração de missão deve refletir a razão de ser da empresa - geralmente é uma declaração breve, que destaca as atividades da empresa; a visão é a definição de onde a empresa quer chegar num prazo de tempo estipulado; e valores são os ideais e norteadores que a empresa seguirá com seus colaboradores (MAXIMIANO, 2000, p.

Formulação de estratégias e plano de ação A partir da análise de cenários, é possível identificar ações para serem trabalhadas tanto a curto quanto a longo prazo. Utilizam-se as oportunidades e forças para potencializar o que de bom foi identificado e tornar como vantagens competitivas em relação ao mercado e concorrentes, estar preparado para utilizar e identificar as oportunidades de mercado. Em relação aos itens identificados nas ameaças, as ações são para reduzir riscos que podem estar fora do controle, que fazem parte do negócio no mercado, e as fraquezas são ações internas para qualificar e aperfeiçoar os itens identificados. Um plano de ação bem elaborado, com ações consistentes, realistas com o mercado e perfil da organização, potencializa a empresa em relação aos concorrentes e a mantém sempre à frente e preparada para todas as mudanças que possam surgir fora do controle.

É através do diagnóstico organizacional da empresa que se demonstra os pontos fortes e as oportunidades de melhorias, formulando a visão da empresa e criando, assim, um plano de ação para alcançar os objetivos (PEREIRA, 2009). Identificando o mercado onde a empresa está inserida e qual são seus clientes e concorrentes, segundo Kotler (2000), o próximo passo é oferecer a esse mercado produtos e serviços que atendam às necessidades do consumidor; trata-se de uma troca, na qual a empresa fornecerá o produto e receberá recursos financeiros. Por vezes, o entendimento de marketing é simplesmente vinculado à venda de produtos de forma errônea, no entanto, de acordo com Stecca (2015, p. é preciso entender que as vendas fazem parte do marketing, porém o objetivo principal é conhecer e entender o cliente, fazendo com que o produto ou o serviço se adequem a ele naturalmente.

Nessa mesma linha, a entrega de valor para o cliente é compreendida pelo marketing e, por valor, entende-se, também, os benefícios que um produto ou serviço proporciona a quem compra conforme citação do autor Stecca (2015, p. Marketing Relacionamento Conforme Kotler (1998), marketing de relacionamento “é a pratica da construção de relações satisfatórias a longo prazo com partes-chaves – consumidores, fornecedores e distribuidores – para reter sua preferência e negócios a longo prazo”. Tem o esporte como cliente em potencial e é ligado diretamente à emoção e paixão. O que o esporte desperta nas pessoas e atrai cada vez mais espectadores é um grande mercado que o marketing esportivo explora, agregando força à marca ou empresa. Os atletas são fundamentais nesse processo, é através deles que a marca cresce e se consolida no mercado.

O esporte produz todo sentimento possível, porém deve ser administrado como um negócio (KOTLER; ARMSTRONG, 2007, p. Conforme Stotlar e Dualib (2005), marketing esportivo é “o conjunto de ações voltadas à prática e à divulgação de modalidades esportivas, clubes e associações, seja pela promoção de eventos e torneios ou através do patrocínio de equipes e clubes esportivos”. De acordo com Marconi (2001), “o trabalho cientifico, de modo geral, inicia-se com a coleta de dados, sejam eles bibliográficos ou de pesquisa de campo, supostamente importantes para um referido problema”. Conforme citação, a base teórica será composta por dados confiáveis e a pesquisa será focada no campo de estudo que consiste em descrever como ocorre a transformação dos clubes em empresas e seus benefícios.

O projeto de pesquisa será de natureza aplicada, que, segundo Gil (2010) “apresenta diversos pontos de contato com a pesquisa pura, pois depende de suas descobertas e se enriquece com seu desenvolvimento”. A categorização da pesquisa será, também, entrevista qualitativa. Conforme Gaskell (2013, p. A compreensão desse projeto de pesquisa é transversal, visto que os elementos de análise dar-se-ão numa faixa de tempo determinada (RICHARDSON, 1989). RESULTADOS ESPERADOS Conforme o tema abordado, o resultado esperado é instigar uma mudança de cultura nos clubes de futebol, demonstrando através dos torcedores, sócios e empresários do futebol brasileiro a real necessidade e os benefícios na transformação dos clubes em empresa. Essa mudança na gestão dos clubes envolve diversas áreas não somente do futebol, como também a economia do país e outras modalidades esportivas.

APÊNDICE A Cronograma Atividades Agosto Setembro Outubro Novembro Encontro com orientador para alinhar projeto X X X X Revisão de Instrumento de Coleta X X Coleta de Dados X Análise de Dados X Revisão do Projeto junto ao orientador X X X Entrega final do Projeto de Pesquisa X REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALMEIDA, Martinho Isnard. Manual de planejamento estratégico: desenvolvimento de um plano estratégico com a utilização de planilhas Excel 2. BASTA, Darci, MARCHENESI, Fernando Roberto de Andrade. OLIVEIRA, José Antônio Ferreira. SÁ, Luís Carlos Seixas. Fundamentos de Marketing. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2003. In M. M. F. Vieira & D. M. A gestão dos clubes de futebol como empresa: estratégia de negócio. Porto Alegre: Pós-Graduação UFRGS, 2000. FERREIRA, Sérgio; SGANZERLLA, Silvana.

Conquistando o consumidor: o marketing de relacionamento como vantagem competitiva das empresas. São Paulo: Gente, 2000. Marketing mix to relationship marketing – towards a paradigm shift in marketing. v. n. HELAL, R. Passes e Impasses – futebol e cultura de massa no Brasil. A, 1998. Administração de marketing. ª ed. São Paulo: Prentice Hall, 2000. KOTLER, P. A. Metodologia do trabalho científico. ª ed. São Paulo: Atlas, 2007. LOBATO, D. MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia Científica: para o curso de direito. ª ed, Ed. Atlas, 2001. MAXIMIANO, A. ed. São Paulo: Atlas, 2006. PEREIRA, Marco Antonio. Gestão Estratégica. Curso de Gestão Voluntária, 2009. São Paulo: Atlas, 1989. STECCA, Fabiana Letícia Pereira; STECCA, Fabiana Letícia Pereira. Gestão de Marketing. Santa Maria: Universidade Federal de Santa Maria, Colégio Politécnico, 2015.

SCHLOSSBERG, Howard. STEINBERG, Herbert. A dimensão humana da governança corporativa: pessoas criam as melhores e piores praticas. São Paulo: Editora Gente, 2003. STOTLAR, David K. e DUALIBI, Carla. n. p. July-Aug. YIN, Roberto K. Estudo de Caso: Planejamento e métodos.

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