O USO DE L-PRF EM IMPLANTES DENTÁRIOS

Tipo de documento:Redação

Área de estudo:Odontologia

Documento 1

AGRADECIMENTOS Dedico este trabalho primeiramente a Deus por ser meu apoio em momentos difíceis, e a todos aqueles que de alguma forma contribuíram com meu desenvolvimento. Principalmente aos ____________ e _____________ que são sempre presentes. “A persistência é o caminho do êxito”. Charles Chaplin RESUMO O feito de remodelação tecidual é muito debatido especialmente nas áreas da medicina e da odontologia. A fibrina rica em plaquetas e leucócitos (LPRF) é hoje em dia um dos métodos mais aconcelhados no campo de implantodontia quando se precisa de rapidez no procedimento de remodelação tecidual. L-PRF is recommended for oral surgeries in order to facilitate and accelerate the healing process, being a technique of simple execution and low cost, used through already existing protocols, even more divergent in terms of processing.

Keywords: Platelet and Leukocyte Rich Fibrin. L-PRF. Dental implants. LISTA DE FIGURAS Figura 1 – Formação da Fibrina Rica em Plaquetas e Leucócitos (L-PRF). REFERÊNCIAS. INTRODUÇÃO Após a perda dentária, ocorre o processo fisiológico de reabsorção do rebordo alveolar. Diante disso, a engenharia tecidual procurou desenvolver biomateriais para substituir e minimizar estes defeitos, proporcionando manutenção e volume adequado, visto que a reconstrução apropriada ainda é considerada um grande desafio (GASSLING et al. BEDOYA et al. Em decorrência das disfunções nos tecidos orais ocorre a redução do sucesso nas reabilitações, principalmente na instalação de implantes dentários adequados, afetando diretamente a qualidade de vida dos pacientes, tornando-se um grande obstáculo para Odontologia, restabelecer a função, a estética e a saúde do sistema estomatognático.

Tornando-se vantajoso para o paciente diminuir o intervalo de tempo entre a adequação e reabilitação, utilizando um biomaterial capaz de acelerar o processo cicatricial (CHOUKROUN et al. V). Em 2001 foi desenvolvida a Fibrina Rica em Plaquetas e Leucócitos (L-PRF) que é um concentrado imune e plaquetário da segunda geração, que possui uma membrana de fibrina e todos os componentes de uma amostra de sangue benéfica à cicatrização (CHOUKROUN et al. IV). A membrana possui uma matriz de fibrina polimerizada que incorpora plaquetas, leucócitos e citocinas, liberando uma sequência de fatores de crescimento. Já o enxerto é um fragmento de tecido que é transferido de um local doador para um receptor com a finalidade de reconstruir o local danificado (CARVALHO et al. Existe uma grande variedade de biomateriais classificados quanto ao seu modo de atuação fisiológico como, por exemplo, a osteocondução, que se refere a capacidade do biomaterial em conduzir o crescimento de um novo tecido ósseo através da sua matriz de suporte.

A osteoindução que é o processo em que osteogênese é induzida e envolve a formação de novo osso a partir do recrutamento de células imaturas, sua diferenciação em células osteoprogenitoras em condroblastos e osteoblastos resulta na regeneração do tecido danificado. Já o processo biológico osteogênico, refere-se a materiais orgânicos aptos a estimular a formação de osso a partir de osteoblastos (CARVALHO et al. FARDIN et al. As plaquetas ficam localizadas na circulação por um período aproximado de 7 a 10 dias, durante os quais desempenham papel fundamental no processo de hemostasia primária. gera o desenvolvimento de trombina e, consequentemente, de fibrina (Ponte, 2021). Classificação de concentrado de plaquetas. Há muito tempo foram utilizados os selantes de fibrina também chamada de colas de fibrina ou adesivos de fibrina, que são derivados do plasma humano de um doador, produzidos por indústrias farmacêuticas.

Existem relatos de sua utilização na cirurgia cardiotorácica e vascular por selar sangramentos microvasculares, conceituados devido ao selamento das bordas das feridas, usando as características mecânicas do adesivo e as propriedades biológicas da fibrina para promover a cicatrização. A ideia original, que leva à preparação desses concentrados, era de que as plaquetas autólogas e fatores de crescimento poderiam ser coletados em soluções de plasma e, então, ser utilizados em um local cirúrgico para promover reparo, de acordo com Fijnheer e colaboradores, no ano de 1990. L-PRF O L-PRF é um concentrado plaquetário imunológico que pertence a segunda geração dos concentrados de plaquetas, este biomaterial renovou o conceito terapêutico das plaquetas, com um processamento simplificado e sem manipulação bioquímica do sangue.

Estudos relatam com dados clínicos que este biomaterial seria uma matriz favorável e benéfica ao desenvolvimento de uma cicatrização adequada e maturação dos tecidos, sendo um material autólogo de leucócitos e fibrina rica em plaquetas que produz uma membrana bioativa que atua com uma malha de fibrina que conduz a proliferação e migração celular, semelhante ao processo natural de coagulação (DOHAN et al. III; EHRENFEST et al. CHOUKROUN et al. Como não necessita de anticoagulante a sua ausência provoca em alguns minutos a ativação da maioria das plaquetas, em contato com as paredes do tubo de vidro e a liberação da cascata de coagulação, formando um coágulo de fibrina constituído por três camadas: na parte inferior do tubo localiza-se uma porção de glóbulos vermelhos (RBC), na parte superior o plasma acelular, plasma pobre em plaquetas (PPP), e no meio do tubo obtém-se uma porção amarela de fibra, que constitui o corpo principal o coágulo de PRF, que pode ser usado diretamente como coágulo ou após compressão como membrana (EHRENFEST et al.

TOFFLER et al. PRAKASH; THAKUR, 2011). Figura 1 - Formação da Fibrina Rica em Plaquetas e Leucócitos (L-PRF), o sangue é dividido em três componentes. Após compressão do coágulo torna-se uma membrana de L-PRF (Fonte: EHRENFEST; RASMUSSON; ALBREKTSSON, 2009). O exsudado que é coletado no fundo da caixa pode ser usado para hidratar os materiais do enxerto (TOFLLER et al. Cicatrização tecidual. De acordo com Choukroun, em um estudo de 2006, a matriz de fibrina atua como um suporte para as células mesenquimais indiferenciadas, facilitando a diferenciação dessas células, auxiliando na regeneração tecidual. A PRF, então, sendo uma matriz fisiológica, serve como um arcabouço para as célulastronco e colabora para o processo reparador do tecido comprometido. A fibrina permite uma série de interações celulares e fornece uma matriz provisória na qual as células podem proliferar, organizar e realizar suas funções, principalmente em locais que sofreram lesão ou inflamação (Laurens et al.

A fase proliferativa é responsável pela reconstituição epidérmica, ou seja, fechamento da lesão. É composta por quatro fases essenciais: epitelização, angiogênese, formação de tecido de granulação e deposição de colágeno. Na fase de remodelamento, ocorre à melhora da estrutura tecidual, reorganizando a matriz extracelular, característica mais importante desta fase é a deposição de colágeno de maneira organizada (MENDONÇA; NETO, 2009; CAMPOS; BORGES-BRANCO; GROTH, 2007). Quando misturado com enxerto ósseo, pode atuar como um “conector biológico” que atrai células-tronco, favorecendo a migração de células osteoprogenitoras para o centro do enxerto, estimulando uma neo-angiogênese (Toffler et al. Isto posto, surgiram procedimentos cirúrgicos de aumento ósseo, tais como levantamento de seio e regeneração óssea guiada, que atuam em conjunto com a implantodontia, no propósito de gerar osso suficiente que suporte a colocação de implantes.

As principais células fontes hospedeiras das citocinas são neutrófilas, plaquetas e macrófagos (EREN et al. Diante disso, o PRF durante a cicatrização tem a função de liberar prolongadamente fatores de crescimento no local lesionado, estimular a proliferação de fibroblastos e osteoblastos, promover angiogênese, induzir a síntese de colágeno, cobrir feridas, e regular a imunidade (AGRAWAL; AGRAWAL, 2014). Essa limitação associada à perda precoce de dentes na região posterior da maxila dificulta a reabilitação com implantes dentários, exigindo procedimentos mais invasivos, como cirurgia de levantamento de seio maxilar e colocação de material de enxerto ósseo, para estabilizar o implante. na região (MEDROT; CHAD; ROMEIRO, 2021) 2. Vantagens da PRF em relação ao PRP As vantagens da PRF, em relação a seu antecessor PRP, se resumem, basicamente, ao modo de preparo.

Assim, essa configuração implica em aumento do tempo de vida dessas citocinas, pois serão liberadas e usadas apenas no momento da remodelação inicial da matriz cicatricial (efeito em longo prazo). Não é necessário o uso de anticoagulantes para obtenção do PRF, tornando-se assim uma alternativa maneira simples e barata de obter um agregado plaquetário autólogo. PRF não é apenas uma membrana de fibrina, é uma matriz que contém todos os elementos celulares e moleculares presentes no sangue que favorecem a regeneração. Uma alta concentração de plaquetas, fatores de crescimento, citocinas circulantes, leucócitos e células-tronco. Por isso, esse material pode ser considerado um concentrado fisiológico. Simonpieri et al. DISCUSSÃO Madurantakam e colaboradores, em 2015, descrevem a fibrina rica em plaquetas como uma membrana de fibrina 3D sólida gerada a partir de coleta de sangue total sem adição de anticoagulante.

Entretanto, sabe-se que além de usá-la na forma de membrana, pode ser usada também na forma de coágulo. De acordo com Dohan, esse coágulo PRF forma uma forte matriz de fibrina com uma arquitetura tridimensional complexa, na qual a maioria das plaquetas e leucócitos do sangue colhido está concentrada (Dohan et al. Diante da necessidade funcional e estética, o campo multidisciplinar da engenharia de tecidos vem crescendo com o intuito de regenerar, melhorar ou substituir tecidos danificados ou ausentes causados por condições como traumatismos, doenças e envelhecimento (Miron et al. A distinção entre as formas variadas de uso da PRF está relacionada aos protocolos de preparo desses concentrados. Essas alterações são feitas pensando em atender as demandas do local na qual a PRF será empregada.

O principal e mais utilizado é a PRF de Choukroun, também conhecido como LPRF (Agrawal, 2017). Diante do que foi abordado nos artigos estudados para esta revisão da literatura, pode-se considerar que a PRF é uma alternativa promissora no tratamento regenerativo de tecidos moles e duros, auxiliando no processo de cicatrização de lesões através de suas características de regeneração tecidual e de regulação inflamatória. Sua capacidade de acelerar o reparo é um dos fatores determinantes que justificam seu uso na Odontologia. S; BARBOSA, M. D. S. Agregados Plaquetários e sua utilização na odontologia. Bahia, 2021. n. p. BASLARLI, O. et al. Evaluation of osteoblastic activity in extraction sockets treated with platelet-rich fibrin. K. et al. Indicação de biomateriais em alvéolos pós extração previamente à instalação de implantes.

Revista Usta Salud, v. p. Revista Cirurgia Traumatologia Buco-Maxilo-Facial Camaragibe, v. n. p. CARVALHO, P. S. Part IV: Clinical effects on tissue healing. Oral Surg Oral Med Oral Pathol Oral Radiol Endod. v. n. p. p. EHRENFEST, D. M. D. et al. v. n. p. GASSLING, V. et al. Fijnheer R, Pietersz RN, de Korte D, Gouwerok CW, Dekker WJ, Reesink HW, Roos D. Platelet activation during preparation of platelet concentrates: a comparison of the platelet-rich plasma and the buffy coat methods. Transfusion. Sep;30(7):634-8. doi: 10. j. x. PMID: 16689737. Kfir E, Kfir V, Kaluski E. Immediate bone augmentation after infected tooth extraction using titanium membranes. s00784-016-1719-1. Epub 2016 Jan 25. PMID: 26809431. Factors for Tissue Regeneration. Tissue engineering: part A, v. E; SMITH, P. C; ALVARADO, V. A. P. The influence of platelet-derived products on angiogenesis and tissue repair: a concise update.

The influence of platelet-derived products on angiogenesis and tissue repair: a concise update. Front. Physiol. v. n. B; ROMEIRO, R. L. Cirurgia de levantamento de seio maxilar com o uso do lprf: relato de um caso clínico. Revista de ciência da saúde. V. Narang I, Mittal N, Mishra N. A comparative evaluation of the blood clot, platelet-rich plasma, and platelet-rich fibrin in regeneration of necrotic immature permanent teeth: A clinical study. Contemp Clin Dent. Jan-Mar;6(1):63-8. doi: 10. THAKUR A. Platelet Concentrates: Past, Present and future. Journal Maxillofac. Oral Surg. v. J Periodontol. Dec;82(12):1705-12. doi: 10. jop. Epub 2011 Apr 5. Current knowledge and perspectives for the use of platelet-rich plasma (PRP) and platelet-rich fibrin (PRF) in oral and maxillofacial surgery part 2: Bone graft, implant and reconstructive surgery. Curr Pharm Biotechnol.

Jun;13(7):1231-56. doi: 10. PMID: 21740370. Apr;63(4):521-8. doi: 10. j. joms. PMID: 15789325. Journal Australian Dental, v. n. p.

300 R$ para obter acesso e baixar trabalho pronto

Apenas no StudyBank

Modelo original

Para download