O USO DA HISTÓRIA DA MATEMÁTICA COMO ESTRATÉGIA PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA

Tipo de documento:Artigo acadêmico

Área de estudo:Matemática

Documento 1

Portanto, aqui, será refletido sobre estes conceitos matemáticos propostos acima e conduzir para uma didática docente que favoreça uma metodologia de ensino e aprendizagem com significados para o aluno, e não apenas aplicar os conteúdos em sala de aula enfatizando uma educação bancária que aborda apenas a memorização dos conteúdos, assim como a reflexão e a construção destes conceitos matemáticos gerando uma educação libertadora que estimule no aluno o gosto em aprender a matemática. PALAVRAS-CHAVE: História da matemática. Ensino e aprendizagem. Teoria e prática. Educação da matemática. Conforme a Base Nacional Comum Curricular (2013), a produção do conhecimento matemático deve favorecer o desenvolvimento do cognitivo dos alunos, pois o ensino da matemática tem o intuito de ampliar as habilidades e competências, e fornecer ao aluno a capacidade de resolver problemas, a argumentar com lógica, e levantar questionamentos, e pensar criticamente.

Através destes, se tem que a história da matemática como metodologia de ensino, enfatiza o verdadeiro propósito do estudo do conteúdo em questão, levando aos discentes fatos e pensamentos evolutivos, facilitando a relação entre o conteúdo teórico e sua aplicação prática. A HISTÓRIA DA MATEMÁTICA EM SALA DE AULA Trazer significado aos conteúdos estudados na disciplina de matemática deveria ser tarefa fácil, pois as equações justamente foram desenvolvidas para ser um facilitador das situações vividas cotidianamente. Porém, o surgimento, o contexto social e a aplicação prática destas equações, foram esquecidos e ignorados durante um bom tempo pelos professores da área. Conforme os Parâmetros Nacionais Curriculares: O conhecimento da história dos conceitos matemáticos precisa fazer parte da formação dos professores para que tenham elementos que lhes permitam mostrar aos alunos a matemática como ciência que não trata de verdades eternas, infalíveis e imutáveis, mas como ciência dinâmica, sempre aberta á incorporação de novos conhecimentos.

Por meio desse tipo de abordagem didática é possível ao professor, a utilização de um material útil para a matemática abordada na educação básica. Nesse sentido, não se trata de apenas mostrar que os conceitos abordados pela matemática acadêmica têm uma história, mas que muitas vezes remonta ao nascimento da história em si, e que tudo o que é ensinado já foi pensado e praticado por outros há muito tempo. Contudo, limitamos ao presente, ou, às primeiras ocorrências sobre um conceito sem seguir todos os desenvolvimentos da teoria para a qual eles foram submetidos, porém, os professores precisam conduzir as aulas fazendo o uso da teoria e prática como um recurso de aprendizagem para os alunos como exemplo o uso da história da matemática como um recurso histórico e cultural, e assim gerar no aluno o interesse e o gosto em aprender a matemática de forma construtiva.

Segundo Miguel e Miorim (2011), a abordagem histórica dos conteúdos facilitaria a significação e desmistificação da Matemática. Para esses autores, a forma lógica e natural como essa ciência é apresentada aos estudantes não reflete a forma como ela foi criada, a partir de tentativas e erros, recebendo a colaboração de diferentes povos em épocas distintas. A maior parte daquilo que sabemos sobre a matemática do Egito Antigo se deve a existência de três documentos importantes: O Papiro Rhind, O Papiro de Moscou e o Papiro de Berlim. BACK, 2010, p. Os grandes registros egípcios foram documentados nos papiros e neles continham os escritos matemáticos como exemplo o estudo da multiplicação egípcia a qual nós iremos aborda alguns pontos importantes para o uso da história da matemática como estratégia de ensino e para uma releitura que contribuíra para prática pedagógica dos futuros professores licenciados na matemática.

Neste papiro Golonishev de Moscou temos a exemplificação de vinte e cinco cálculos matemáticos sobre o volume de um tronco de uma pirâmide quadrada, e com a transcrição hieroglífica. Figura 1: Papiro Golonishev Fonte: Alana Caiusca, 2018. Para obter o produto desta operação aritmética teremos que pegar 15 x 11 ou basta realizar a soma dos números 11, 60 e 94 e teremos o resultado de 165. De acordo com o método Egípcio afirmam que: Há 2000 anos não sabiam tabuadas, mas tinham grande familiaridade com duplicações. Assim, seu modo de multiplicar utilizava a adição, que era uma operação fundamental para eles, e os dobros, calculados a partir de um dos números a multiplicar (TOLEDO e TOLEDO, 1997, p. Esse método propunha à resolução de cálculos matemáticos interligados a multiplicação de múltiplos dígitos.

Assim, pode-se concluir que no Egito a multiplicação efetuava-se por meio de dobras para se multiplicar como exemplo da tabela acima 15X 11. Como exemplo a operação do cálculo da multiplicação por dezenas neste aspecto do produto teremos 55x 25= 1375, e onde se soma todas as caixas obter o resultado de 319. A multiplicação Hindu ou processo multiplicativo gelosiano era constituído por alguns diagramas quadriculados cortados por diagonais. Este nome foi originário da palavra francesa jalousie que possuía o significado de grades de sarrafos. Os Hindus utilizavam através do processo multiplicativo gelosiano os números decimais que se caracteriza como algoritmo sendo que o método de multiplicação era através de diagramas quadriculados e cortados nas diagonais sendo diferente o método de multiplicação dos egípcios.

Como demonstrado na Tabela 3 abaixo. Quanto a sua abordagem será de caráter qualitativa pois seu objeto será compreender e descrever o fenômeno pesquisado. Tendo como objetivo geral articular o uso da história da matemática como estratégia de ensino para que o professor estabeleça uma prática pedagógica com metodologias de ensino de aprendizagem que possam ser vivenciados no cotidiano do aluno, e não apenas aplicar conteúdos que ele tenha que memoriza. E seus objetivos específicos: a reflexão sobre a prática do cálculo hindu que enfatiza o método da multiplicação; a resolução da equação de 1º grau pelo método da falsa posição que era utilizada pelos egípcios; e a resolução geométrica da equação do 2º grau com o complemento de quadrados que foram utilizadas pelos matemáticos hindus, são exemplos de que diferentes povos descobrem diferentes técnicas para a realização dos exercícios, sendo estes também aperfeiçoados durante os anos.

A realização dos objetivos é exploratória, já que foca em um novo ângulo de olhar e explorar um assunto, levantando informações, bases, para investigações futuras Por fim, seu procedimento técnico é através da pesquisa bibliográfica, pois realiza uma análise de materiais, que se dará através de materiais, artigos, periódicos, e textos já publicados. E o Instrumento de coleta de dados também através da coleta Bibliográfica. BRASIL, Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais. Matemática. Brasília: MEC/SEF, 1997. CAIUSCA, Alana. DANYLUY, Ocsana Sônia. História da Educação Matemática: escrita e reescrita de histórias. Porto Alegre: Sulina, 2012. D´AMBRÓSIO, Sônica Barbosa Camargo Igliori Ubiratan; GARNICA, Antônio Vicente Marafioti;  MIGUEL, Antônio.

 A educação matemática: breve histórico, ações implementadas e questões sobre sua disciplinarização. Matemática e investigação em sala de aula: tecendo redes cognitivas na aprendizagem. São Paulo: Editora e Livraria da Física, 2009. MIGUEL, Antônio; MIORIN, Maria Ângela. História na Educação Matemática: Propostas e desafios. Coleção: Tendências em Educação Matemática. ROQUE, Tatiana.   História da matemática. Uma visão crítica desfazendo mitos e lendas.  Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2012.   TOLEDO, Marília; TOLEDO, Mauro.

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