O UNIVERSO DO FISIOCULTURISMO E O USO DE ESTERÓIDES ANABOLIZANTES

Tipo de documento:Plano de negócio

Área de estudo:Serviço Social

Documento 1

Orientador: Prof. Aprovado em: ___/___/____ Banca Examinadora ____________________________________________________________ Prof. Esp. Presidente Faculdade __________________________________________________________ Examinador Faculdade __________________________________________________________ Examinador Faculdade __________________________________________________________ Examinador Faculdade Dedico este trabalho a Deus, a minha mãe, que esteve sempre presente em todos os momentos da minha vida. À família e amigos, que sempre incentivaram e apoiaram em cada decisão, fornecendo uma base para a esta e para muitas vitórias que ainda virão. Morte súbita cardíaca figura entre os desfechos trágicos do uso de EAAs. Assim, o presente trabalho faz uma breve revisão do uso do EAAs, com foco no fisiculturismo, e das considerações mais recentes levantadas pela literatura sobre os efeitos deletérios dessas substâncias sobre o sistema cardiovascular. Os esteróides anabolizantes vem sendo utilizados abusivamente por atletas recreativos e competitivos, em dosagens muito maiores que as preconizadas pelos médicos, o que vem acarretando repercussões físicas e psiquiátricas.

A situação atual poderia ser resumida da seguinte maneira: quem está utilizando estas drogas está correndo risco de saúde. Esquemas racionais de utilização são mais seguros, mas não totalmente isentos de riscos. However, many users and professionals in the area of ​​health and physical education still have superficial knowledge about the side effects, sometimes fatal, associated with the use of AASs. Sudden cardiac death is among the tragic outcomes of AAS use. Thus, the present work makes a brief review of the use of AASs, focusing on bodybuilding, and of the most recent considerations raised by the literature on the deleterious effects of these substances on the cardiovascular system. Anabolic steroids have been abused by recreational and competitive athletes, in doses much higher than those recommended by doctors, which has been causing physical and psychiatric repercussions.

The current situation could be summarized as follows: whoever is using these drugs is at risk of health. Mecanismos de ação dos EAAs 1. Vias de administração dos EAAs 1. Padrão de uso de EAAs por fisiculturistas 1. Efeitos adversos dos EAAs – generalizações 2 – HORMÔNIOS 2. HORMÔNIO DO CRESCIMENTO 2. Com um intenso crescimento no final do século XIX, o objetivo da prática do esporte, não estava associado à sobrevivência ou autodefesa, mas, à celebração do corpo humano, junto do desenvolvimento muscular (SCHWARZENEGGER, 2001). No contexto europeu, ainda no século XIX, uma das principais formas de entretenimento estava relacionada ao levantamento de peso por homens fortes que ganhavam a vida atraindo públicos em apresentações, mostrando assim, na prática, a quantidade de peso que resistiam, sendo que, muitas destas pessoas, evidenciaram a importância de se nutrir com uma alimentação mais natural e não processada, uma vez que nesse mesmo período novas técnicas utilizadas na produção de alimento também estavam em ascensão (SOUZAI, 2012).

Com as mudanças que esse novo contexto trazia, notava-se o comportamento sedentário de muitas pessoas que se mudaram de fazendas para grandes cidades, principalmente, por conta do automóvel e sua mobilidade, não obstante, a nutrição não muito indicada, junto da baixa prática de exercício físico, culminou em problemas de saúde, os quais começaram a levantar alertas, desta forma, os fisiculturistas começaram a defender os aspectos de equilíbrio no estilo de vida e principalmente a moderação de seus hábitos, uma vez que o perfil europeu não era mais uma referência (SCHWARZENEGGER, 2001). Figuras como Eugen Sandow – o homem mais forte do mundo, George Hackenschmidt – conquistador do Leão Russo e, Macfadden – pioneiro na criação de competições no Madison Square Garden em Nova York, são nomes que trazem um papel fundamental na evolução do fisiculturismo, mas, a proposta, não era mais apresentar uma musculatura forte, mas, sim, como funcionava o corpo de maneira geral (SCHWARZENEGGER, 2001).

Apesar das tradições de competições físicas terem continuado, os competidores eram desafiados a apresentarem algum tipo de ato atlético durante a performance, como por exemplo: parada de mãos e movimentos de ginástica, nas décadas de 40 e 50, o esporte ainda se mostrava bastante obscuro devido ao não reconhecimento do público, já nas décadas de 60 e 70, o esporte se mostrava dividido entre Europa e América, devido a competições no nível Mister Universo, onde estavam mais acirradas e cada vez mais detalhistas (SCHWARZENEGGER, 2001). FERREIRA et al. Os anabolizantes esteróides androgênicos, também conhecidos como EAA vem ganhando espaço nesse cenário. São normalmente substâncias sintéticas produzidas através do hormônio da testosterona que são utilizadas com a finalidade de melhorar o desempenho físico durante os treinos, bem como, aumento de massa muscular e melhora na estética (VENÂNCIO et al.

ANDRADE, 2016). Os primeiros registros de uso dos anabolizantes datam do final do século XIX, com estudos do médico francês Charles Eduard Brown-Séquard que realizou um experimento de rejuvenescimento fazendo aplicações em si mesmo de testosterona extraída de cães, onde foi visto melhora na sua disposição, força muscular e vitalidade. MOREAU, 2003) Podem ser administradas por dois meios, vias orais ou injetáveis. As combinações de uso seguem diferentes metodologias de aplicação, sendo elas o ciclo - qualquer período de tempo em que são administrados os EAA, de tempos em tempos, variando de quatro à dezoito semanas; pirâmide - as dosagens são aumentadas progressivamente até atingir o seu máximo e então são reduzidas gradativamente até o final do período; staking - se faz uso alternado de diferentes esteroides de acordo com a toxicidade, sendo administrados vários ao mesmo tempo.

FERREIRA et al, 2007). Como o uso de qualquer substância química, há comprovações de seus benefícios e de uma série de efeitos colaterais ao organismo, como acne, ginecomastia, alterações na libido, atrofia testicular, transtornos psicológicos, além de infecções sanguínea, traumas locais e abcessos por aplicações incorretas. LISE, 1999; IRIART, 2002; BOFF, 2010; VENÂNCIO, 2010). O hormônio do crescimento e a testosterona, por exemplo, estão diretamente envolvidos no crescimento e no desenvolvimento de características secundárias do desenvolvimento (Guyton 1984). O hormônio do crescimento (HG) causa o aumento das células do corpo. Ele age no esqueleto e nos músculos esqueléticos, em particular, para aumentar sua taxa de crescimento e manter seu tamanho durante o crescimento. O HG causa o crescimento e a multiplicação celular pelo aumento da taxa de entrada de aminoácidos nas células para formação de proteínas.

A testosterona é outro hormônio que, quando sintetizado, principalmente, causa grande síntese de proteínas em nosso corpo. Quando administrada no organismo, essa substância entra em contato com as células do tecido muscular e age aumentando o tamanho dos músculos. As pessoas que os consomem ganham força e potência. Sem muito esforço, conseguem atingir a meta de mudar sua aparência física (Muniz et al. Embora apresentem aplicações clínicas, estudos mostram que o uso inadequado de esteroides anabolizantes pode causar sérios prejuízos à saúde, como problemas cardíacos, distúrbios psicológicos, entre outros. A lista das complicações é extensa e incompleta porque, como não há controle, os jovens e atletas usam doses elevadas da droga, e efeitos colaterais desconhecidos ainda podem aparecer.

O esporte de fisiculturismo é bastante discriminado seja em salas de musculação, por alunos que repudiam tais corpos, no meio acadêmico, pois, poucos estudos abordam tal esporte e até mesmo por profissionais de Educação Física. Segundo Irizart (2002), esteroides androgênicos anabolizantes são produzidos quimicamente em laboratórios, derivados do hormônio masculino a testosterona, que é responsável por características do corpo do sexo masculino. A finalidade de uso é medicinal, pois serve para tratamentos de distúrbios hormonais e outras enfermidades. Em um estudo realizado por Silva (2002), identificou-se que os esteroides anabolizantes tem sido evidenciado para tratamento de deficiência androgênica, puberdade e crescimento retardados, impotência em homens idosos, tratamento em doenças crônicas e na contracepção hormonal masculina. Quando utilizado em indivíduos que não necessitam desta medicação, pode potencializar a construção de músculos, aumento de força, entre outras características que chamou a atenção de atletas.

Entre 1936 e 1938 foram realizados os primeiros testes em humanos e animais evidenciando os efeitos anabólicos proeminentes dessas substâncias sobre o ganho de massa muscular. Assim, no primeiro terço do século passado aconteceu a grande revolução dos androgênios (i. e. EAAs) e importantes laboratórios como Shering, Organon e Ciba sintetizaram uma variedade de EAAs, dentre eles a testosterona, a metiltestosterona (para uso oral) e o proprionato de testosterona (para uso injetável) (HALUCH, 2019). A popularização da testosterona sintética nos Estados Unidos da América (EUA) aumentou com a publicação do livro “O Hormônio Masculino”, de autoria de Paul de Kruif, em 1945. Os fisiculturistas praticam cotidianamente o chamado culto ao corpo, que é: “(. um tipo de relação dos indivíduos com seus corpos que tem como preocupação básica o seu modelamento, a fim de aproximá-lo o máximo possível do padrão de beleza estabelecido.

De modo geral, o culto ao corpo envolve não só a prática de atividade física, mas também as dietas, as cirurgias plásticas, o uso de produtos cosméticos, enfim tudo que responda á preocupação de se ter um corpo bonito saudável” (CASTRO, 2003, p. Segundo Soares (2011), o corpo musculoso se encontra em vários espaços da nossa sociedade, desde academias de musculação, até os circos, brinquedos, personagens de superheróis, circos, comerciais, dentre outros. No entanto, a incorporação deste corpo não se deu repentinamente. Existem diferentes federações relacionadas ao fisiculturismo, porém, este estudo contará com informações acerca das categorias contidas no site da IFBB Brasil, em 2016, reconhecida mundialmente dentre os envolvidos com este esporte. Dentro do fisiculturismo existem várias categorias, sendo que cada uma delas exige determinado padrão corporal.

Abaixo, apresentadas de acordo com a IFBB Brasil (2016), as principais características das categorias do fisiculturismo mais comuns e presentes nas competições: No fisiculturismo (masculino), os atletas buscam desenvolver o volume máximo de toda a musculatura de seu corpo, acompanhado de simetria e proporção, através de treinos e dietas que eliminem o máximo de gordura corporal possível, para que consigam mostrar aos juízes o máximo a sua definição muscular. O fisiculturismo clássico, ao contrário da categoria acima apresentada, não busca desenvolver ao extremo o volume muscular. Os principais pontos de avaliação desta categoria são a definição muscular, proporção e formas do músculo. A partir de observação, se verificou que são utilizados recursos como tintas especiais, vestimentas próprias para competição e iluminação de palco que permite maior visualização dos músculos dos atletas.

Sobre a organização de treinamento durante a preparação de fisiculturistas, Hackett, Johnson e Chow (2013) identificaram a partir de relatos dos atletas durante pesquisa, como se caracterizam estas fases, que são: off-season (OFF) e pré-competição (PRÉ). O off-season é a fase na qual o atleta se encontra fora de temporada, realiza altos volumes de treinos, divide o grupamento muscular por sessão de treino em média duas vezes por semana, e utiliza técnicas de sobrecarga em seus treinos, como pirâmides, superséries e repetições forçadas. Hackett, Johnson e Chow (2013) identificaram que a fase pré-competição se inicia cerca de 8-12 semanas antes do campeonato, sendo o momento em que o atleta busca a máxima diminuição da gordura corporal, definição muscular, evitando o máximo possível à perda de massa magra.

Os autores supõem que para alcançar estes objetivos, os atletas presentes nesta fase aumentam o volume de treinos aeróbios e diminuem a ingesta calórica diária. Assim, empregava-se baixas doses de testosterona semanalmente, provavelmente para possibilitar aos fisiculturistas lidarem com as alterações da libido associadas às fases “off” dos ciclos (Haluch, 2019). Outra prática que visava minimizar os efeitos da interrupção dos tratamentos hormonais que surgiu nesse período foi o emprego de ciclos em pirâmide. Nesse caso, o atleta fazia uma progressão das doses semanalmente até alcançarem um ápice e depois diminuíam as doses gradativamente, também semanalmente, até entrar no “período off” hormônio (HALUCH, 2019). Década de 1980: GH (hormônio do crescimento) e TPC A prática do fisiculturismo profissional requeria um ótimo condicionamento físico e o padrão estético exigido na década de 1980 caracterizava-se por definição muscular com baixo percentual de gordura, proporção e simetria.

A evolução do padrão estético e a melhora no condicionamento apresentadas pelos atletas ocorreu graças à difusão do conhecimento do uso e efeitos dos EAAs, bem como a introdução do uso de outros agentes auxiliares, como o hormônio de crescimento (GH), diuréticos e hormônios tireoidianos (HALUCH, 2019). Assim, com objetivo de se atingir um físico cada vez mais volumoso e bem condicionado, o fisiculturista de elite chegou ao ápice da sofisticação do uso de recursos farmacológico desde então, os atletas fazem uso abusivo não só dos EAAs, mas de um arsenal de drogas e em doses absurdamente elevadas. É comum a administração de doses superiores a 6 gramas de EAAs por semana, doses elevadas de HG (~20UI\dia), insulina (acima de 100 UI\dia), drogas “termogênicas” como clembuterol, hormônios da tireoidianos, efedrina, além de diurético (empregados na fase de finalização para uma competição) e outros medicamentos que visam controlar os efeitos colaterais durantes os ciclos (ginecomastia) e aqueles associados à interrupção do tratamento (hipogonadismo) (HALUCH, 2019).

Mecanismos de ação dos EAAs A testosterona e seus metabólitos ativos (diidrotestosterona e estradiol) atuam através da estimulação de receptores nucleares, os quais controlam a expressão gênica, como nos explica Snyder: Os efeitos biológicos da testosterona são mediados pelo receptor que ela ativa e pelos tecidos nos quais o receptor e as respostas ocorrem nos vários estágios da vida. A testosterona pode atuar diretamente como um androgênio, ao ligar-se ao receptor de androgênio, ou indiretamente, após conversão em diidrotestosterona, que se liga ao receptor de androgênio. A testosterona também pode atuar como estrogênio, mediante conversão em estradiol, que se liga ao receptor de estrogênio. Assim, segundo Lise et al. As gonadotrofinas hipofisárias luteinizantes (LH) e folículo estimulante (FSH) regulam o crescimento testicular, a espermatogênese e a esteroidogênese.

O LH aumenta a síntese de AMPcíclico nas células intersticiais do testículo, o que aumenta a conversão de colesterol para estrógenos. O FSH promove a espermatogênese e aumenta a atividade da LH, aumentando a síntese de testosterona. Os andrógenos secretados pelas células intersticiais atingem os túbulos seminíferos e a circulação, virilizando o indivíduo. Segundo esse autor: A esterificação de um ácido graxo no grupo 17α-hidroxila da testosterona cria um composto ainda mais lipofílico que a própria testosterona. Quando um éster, tal como o enantato de testosterona (heptanoato) ou o cipionato (ciclopentilpropionato) [. é dissolvido em óleo e administrado por via intramuscular a cada 2-4 semanas [. o éster sofre hidrólise in vivo e produz concentrações séricas de testosterona que vão desde valores acima da faixa normal nos primeiros dias após a injeção até valores normais baixos exatamente antes da próxima injeção (Snyder, et al.

p. Por ciclo entende-se o uso alternando de EAAs, combinando-se ou não drogas diferentes. Alteração das drogas ou da dosagem em indivíduos que fazem uso constante de EAAs também são consideradas ciclos (Haluch, 2019). No início, ciclos em pirâmide eram populares e visavam minimizar os efeitos dos EAAs sobre o eixo HHG. Atualmente é mais comum a realização do que se denomina ciclo “Blast & Cruise”, o “Blast” representa o ciclo propriamente dito e “Cruise” é um período de ligação entre os ciclos (ponte) onde se empregam EAAs em dosagem menor (HALUCH, 2019). Como explica Haluch, o cruise é utilizado com três finalidades: 1º manutenção dos ganhos dos ciclos (Blast); 2º manutenção da saúde, regulação das taxas alteradas durante o ciclo (TGO, TGP, creatinina, colesterol total, HDL, LDL), hemograma e quadro hormonal; 3º quebrar platô, uma vês que os ganhos de um ciclo tentem a se estabilizar depois de 10-12 semanas de uso, diminuindo o custo-benefício de se manter grandes doses de EAAs (HALUCH, 2019, p.

De todos os sistemas acometidos, dois merecem destaque por colocarem o usuário em risco de morte, o sistema hepático e o sistema cardiovascular (Buttner; Thieme; 2010). Assim, considerando a gravidade dos efeitos dos EAAs sobre o sistema cardiovascular, o presente trabalho faz uma breve revisão das considerações mais recentes levantadas pela literatura sobre essa temática. HORMÔNIOS Um hormônio é uma substância química que é liberada por um órgão endócrino no sangue ou não, através do qual é transportada para outro local no organismo, onde produz seu efeito (Hedge 1988). Para melhor compreensão, Guyton (1984), afirma que qualquer substância química secretada nos fluidos corporais por uma célula ou um grupo de células exercendo um efeito fisiológico sobre outras células do corpo é um hormônio.

Os efeitos hormonais são muitos e variados, e suas ações poderiam, conforme Tortora (2000), ser categorizadas em sete grandes áreas: regulam a composição química e o volume do meio interno ( fluido extracelular); ajudam a regular o metabolismo e o equilíbrio energético; regulam a contração das fibras musculares lisas e cardíacas e a secreção glandular; auxiliando na manutenção da homeostase; regulam certas atividades do sistema imunológico; tem um papel importante na integração suave, sequencial do crescimento e do desenvolvimento; contribuem com os processos básicos de reprodução, incluindo a produção de gametas ( ovócito e espermatozoide ), a nutrição do embrião e do feto e o parto; Quimicamente os hormônios são divididos em três classes: peptídicos ou proteínas, derivados lipídicos e derivados de aminoácido (Hedge 1988).

Como exemplo, podemos imaginar um termostato doméstico. Quando a temperatura ambiente cai abaixo do nível pré-ajustado, o termostato envia sinais a caldeira para a produção de calor. Quando a temperatura cai novamente abaixo do nível preestabelecido, o ciclo recomeça. No corpo, a secreção de um hormônio específico é ativada e desativada de maneira similar por alterações fisiológicas específicas. A retroalimentação negativa é o principal mecanismo por meio do qual o sistema endócrino mantém a homeostasia. Essa substancia não é só comum entre atletas de fisiculturismo, mas também entre praticantes de atividade física ou amadores, pois o uso desse tipo de substancias pode rapidamente acarreta num resultado muito mais rápido ao objetivo se comparado ao resultado sem seu uso, por isso a grande procura e utilização (BORBA; DONNER, 2018).

A testosterona, os restantes esteroides anabólicos exógenos apresentam efeitos sob os diferentes tecidos corporais que apresentam estes receptores. As interações com os receptores variam conforme os compostos deste grupo e essas variações explicam as diferenças nos efeitos anabólicos. Qualquer esteroide anabolizante tem efeitos anabólicos e androgênicos e os efeitos adversos depende da sua duração e da quantidade administrada no organismo. A utilização de doses supra terapêuticas de esteroides anabolizantes gera uma grande incidência de efeitos adversos nos seus utilizadores. Importante relatar, no entanto, que algumas estratégias protetoras não possuem embasamento científico ou são realizadas de forma erradas ou pouco sistemática, o que reduz sua eficiência. É o caso, por exemplo, dá muito citada prática de, periodicamente, realizar uma limpeza intestinal através da ingestão de chás e purgantes que purificariam o organismo e, supostamente, o prepararia para melhor receber novas doses de anabolizantes.

Todavia, isto não possui respaldo nas características farmacológicas dos produtos usados ou comprovação de que esses métodos previnam os efeitos colaterais (IRIART; ANDRADE, 2002). “Neste momento, deve-se fazer uma reflexão acerca da ação dos esteroides anabolizantes sobre a célula tireóidea, independentemente da sua ação sobre a síntese da TBG, pois os efeitos proliferativos diretos encontrados na tireóide de ratos levantam a possibilidade de haver alterações no tamanho da tireóide de humanos que fazem o uso crônico dessas substâncias” (FORTUNATO; ROSENTHAL; CARVALHO, 2007). Encontra-se para o usuário métodos de EA e a manipular as drogas, umas das formas é o Stacking, é uma metodologia que usa mais de um esteroide anabólico junto, pois, acredita que as drogas agem em sinergismo, e uma compensa a outra nas suas funcionalidades.

BOFF, 2010). Contudo, não é só consumir esses tipos de hormônios para obter resultados, mas sim uma serie de respostas hormonais ao exercício físico, também dependem de bastantes fatores como intensidade, duração, tipo e tempo de treinamento que o atleta possui (BOFF, 2010). HORMÔNIO DO CRESCIMENTO Este hormônio é produzido pelas células somatotrópicas da hipófise anterior, e é responsável pelo crescimento de todos os tecidos do corpo que sejam capazes de crescer, promovendo tanto aumento do tamanho das células quanto um maior número de mitose (Guyton 1984). O hormônio do crescimento agirá tanto no esqueleto quanto nos músculos esqueléticos, em particular, para aumentar sua taxa de crescimento, mantendo seu tamanho durante o crescimento (Tortora 2000). Os fatores que influenciam a produção do hormônio do crescimento no corpo humano estão ligados à idade ( a produção é maior em crianças e adolescentes), ao sexo ( a produção é maior nas mulheres) e a composição corporal (os obesos secretam menos que os magros).

Sua fórmula estrutural pode ser observada na Figura 1. Figura 1 – Fórmula estrutural da testosterona (Muniz et al1997). Os esteróides, grupo do qual faz parte a testosterona, são uma classe de componentes que todos os animais possuem. São hormônios produzidos pelas glândulas sexuais e supra-renais e se dividem em três grupos: estrógenos - hormônio feminino, produzido no ovário e, encarregados de produzir os caracteres sexuais femininos, andrógenos - hormônio masculino, produzidos principalmente nos testículos e responsáveis pela produção das características sexuais masculinas, tais como força, a barba, o nível de gordura corporal, e outros. Por fim a cortizona - produzida por ambos os sexos e tem efeito analgésico e anti-inflamatório. A testosterona é sintetizada nos testículos a partir do colesterol e produz um conjunto de efeitos no corpo masculino tais como: é a base para a libido, na puberdade, produz o desenvolvimento e o crescimento dos órgãos genitais masculinos, bem como o desenvolvimento das características sexuais secundárias masculinas ( pelos pubianos, axilares, faciais, crescimento dos músculos esqueléticos e ossos, aumento da laringe, etc), estimula a descida dos testículos logo antes do nascimento entre outros ( Tortora 2000 ).

A testosterona é secretada pelas células intersticiais dos testículos e controlada pelo hormônio estimulador das células intersticiais ( ICSH – também conhecido como LH), produzido pela hipófise anterior. Por sua vez o LH é controlado por um hormônio liberador secretado pelo hipotálamo. A produção de esperma pelos canais seminíferos dos testículos necessita do hormônio folículo-estimulante (FSH) produzido pela hipófise anterior e da testosterona. O hormônio luteinizante ( LH ) age sobre as células de Lydig para estimular a secreção de testosterona. Os efeitos androgênicos estão relacionados com o sistema reprodutor e características sexuais secundárias. Já os efeitos sobre outros tecidos, como o muscular, por exemplo, referem-se a efeitos anabólicos (Centro Regional de Informações de Medicamentos 2000) A maioria dos derivados de testosterona foram idealizados na tentativa de dissociar ou separar estas duas classes de efeitos (androgênicos e anabólicos).

No entanto, até hoje não há um esteróide anabolizante que seja 100% anabólico, todos ainda possuem efeitos androgênicos. Os esteroides anabolizantes podem ser encontrados em comprimidos (orais) e ampolas (injetáveis). Os orais, normalmente são em forma de comprimido. A outra metade recebeu a medicação de forma inversa. Ao ser feita a análise dos resultados, revelou-se que enquanto utilizaram esteróides, os levantadores de peso tiveram aumento significativo da massa corporal, do potássio e do nitrogênio corporal (utilizados como marcadores de massa isenta de gordura), do tamanho dos músculos e do desempenho da força e dos músculos inferiores. Não ocorreu aumento durante a utilização do placebo. A Figura 2 mostra as alterações percentuais do tamanho corporal, da composição corporal e da força durante a utilização de esteróides e placebo (Wilmore & Costill 2001).

Figura 2 – Alterações durante a utilização de esteróides e placebo (Wilmore & Costill 2001). De acordo com este estudo, os ciclos sistemáticos destas drogas em forma de pirâmide com doses crescentes e depois decrescentes por determinado período como relata o Instituto Nacional sobre Abuso de Drogas (NIDA 2001), não foram observados, e sim de maneira irregular com intervalos maiores ou menores por aspectos de motivação para volta dos treinos de musculação ou insatisfação de aparência física. MECANISMO DE AÇÃO DOS ESTERÓIDES ANABOLIZANTES Todos os esteróides anabolizantes possuem um mecanismo de ação comum, envolvendo a ligação do hormônio esteróide a um receptor específico nos tecidos alvo (Hedge 1988). A natureza química altamente hidrofóbica dos hormônios esteróides não permite que esses se dissolvam facilmente nos fluidos extracelulares, sendo então transportados na circulação sistêmica por proteínas carreadoras específicas até os tecidos-alvo (Lehninger 1976).

Quando o esteróide chega aos tecidos-alvo, os hormônios passam através das membranas plasmáticas das células-alvo por difusão simples, ligando-se a receptores específicos, que podem estar no citoplasma (onde se encontra a maioria dos receptores de esteróides) ou no núcleo dessas células (Guyton 1984). A combinação receptora de proteína/hormônio a seguir se difunde ou é transportada para o interior do núcleo. Figura 3 – Mecanismo de ação dos esteroides anabolizantes (Centro Regional de Informações de Medicamentos 2000). Os hormônios esteroides regulam uma variedade de processos envolvidos no desenvolvimento, diferenciação, crescimento e adaptação a mudanças do meio interno e ambientais. Como esses hormônios são muito semelhantes entre si, isso implica na expressão de receptores também muito semelhantes, específicos para cada um deles.

Um segundo grande meio pelo qual os hormônios agem, consiste em causar síntese de proteínas na células-alvo; a seguir essas proteínas funcionam como enzimas ou proteínas carreadoras que, por sua vez, ativam outras funções das células. Quando em contato com as células do tecido muscular ela age aumentando o tamanho dos músculos. Doentes com câncer terminal muitas vezes também fazem uso do remédio para ganhar peso. Podem ser utilizados também no tratamento de anemias refratárias, tanto em homens como em mulheres. Foram feitos teste em anemias associadas a insuficiência da medula óssea e insuficiência renal, porém não foi esclarecido ainda se os benefícios do tratamento superam os efeitos adversos (Centro Regional de Informações de Medicamentos 2000).

Portanto, o tratamento de pacientes com esteróides deve ser feito com critério, já que a administração de doses hormonais que elevam a concentração plasmática em relação as usualmente observadas, pode levar à manifestação de diversos efeitos colaterais indesejados. EFEITOS COLATERAIS DO USO DE ANABOLIZANTES: 6. Na laringe, ocorre a alteração permanente das cordas vocais (a voz fica mais grave). Com a interrupção do tratamento logo na observação dos primeiros sintomas, ocorre regressão lenta do quadro observado. Com o tratamento continuado (como no uso a longo prazo na terapia de combate ao câncer de mama), também podem desenvolver uma calvície de padrão masculino, excessiva pilosidade corporal, e hipertrofia do clitóris (cresce como se fosse um pequeno pênis) e pode provocar a atrofia do útero (Centro Regional de Informações de Medicamentos 2000).

Pode causar dores de cabeça e tonturas. O aumento do músculo cardíaco pode levar a infartos. Nos músculos ocorre um aumento de massa muscular pelo depósito de proteínas nas fibras musculares e diminuição da quantidade de gordura no corpo. Pode ocorrer distúrbios no crescimento e desenvolvimento ósseo quando os esteróides anabolizantes são utilizados por adolescentes. Na puberdade os anabolizantes aceleram o fechamento das epífises (regiões dos ossos responsáveis pelo crescimento), reduzindo o período de crescimento, resultando em uma estatura menor do indivíduo. Esses hormônios não devem ser utilizados durante a gravidez, já que atravessam a barreira placentária e masculinizam o feto (Centro Regional de Informações de Medicamentos 2000). EFEITOS COMPORTAMENTAIS Os esteróides anabolizantes atuam no sistema nervoso central, aumentando o metabolismo, o que implica um gasto exagerado de energia.

Santos 2002). Em 1974, após os atletas estarem utilizando esteróides anabolizantes por mais de 20 anos, o COI sentiu que os possíveis problemas médicos inerentes ao seu uso e o óbvio confronto deles com o espírito esportivo da lealdade nas competições faziam com que eles devessem ser colocados na lista de substâncias banidas do esporte. Foram colocados 20 esteróides anabolizantes e quaisquer compostos relacionados a eles, como drogas banidas, ficando o atleta, que fizer uso deles, sujeito a severas penas. Começaram a ser realizados os exames anti-doping. O processo do exame anti-doping é relativamente simples. A questão do efeito dos anabolizantes sobre o desempenho atlético não tem solução científica fácil, já que a acentuada incidência de efeitos colaterais nas dosagens tomadas pelos atletas acaba não permitindo estudos mais detalhados sobre a sua eficácia, sendo mal compreendidos esses efeitos em decorrência do abuso.

Nas academias de fisiculturismo não é incomum uma pessoa que busca uma maior força por meio da química utilizar uma dose de 10 a 100 vezes superior à recomendada. Por isso, até hoje, é impossível comparar os resultados dos estudos científicos controlados com aqueles realizados em ginásios (Powers & Howley 2000). O COI tem realizado muitas palestras, simpósios antes de eventos desportivos importantes para elucidar os aspectos destrutivos das drogas proibidas em competições. Os atletas, de forma geral, parecem estar mais informados sob os danos que estas substâncias podem lhes trazer, até mesmo para sua performance atlética. Johnson perdeu além da medalha de ouro, o prêmio de US$ 500 mil pago por um patrocinador (Muniz et al. As polêmicas ligadas ao doping continuam dividindo opiniões e pode estender-se por décadas ainda.

Se para a maioria dos dirigentes e autoridade esportivas, o principal problema é a desinformação, a comercialização no “mercado negro” dessas substâncias é também um dos grandes culpados pelo fato de os atletas se agarrarem às drogas. METODOLOGIA O presente trabalho constitui uma revisão bibliográfica de caráter analítico e descritivo sobre o universo do fisiculturismo e o uso de esteroides anabolizantes. A coleta de dados foi realizada no segundo semestre de 2021 e utilizou-se para a pesquisa as bases de dados do Google Acadêmico (Google Scholar: https://scholar. Artigos que apresentaram apenas o resumo em inglês ou teses e dissertações não foram incluídos. O intervalo definido para a coleta de dados objetivou a análise e descrição atualizada do tema. Empregamos as seguintes combinações de descritores durante a busca dos artigos: (I) “anabolic, androgenic, steroid, cardiovascular”; (II) anabolic, androgenic, steroids, cardiovascular”; (III) anabolic, androgenic, steroid, cardiac”; (IV) anabolic, androgenic, steroids, cardiac”.

Durante o levantamento, utilizamos a ferramenta “pesquisa avançada” da base de dados e definimos a pesquisa como “encontrar artigos com todas as palavras” e “no título do artigo”. Após o levantamento, todos os artigos encontrados foram lidos, interpretados e sintetizados, o que permitiu a constituição de um corpus relacionados à temática. incluindo objetificar fenômenos, graduar a descrição, compreensão, interpretação e comportamento preciso da relação entre o global e o local. RESULTADOS Usuários de EAAs também apresentam risco aumentado de desenvolver eventos tromboembólicos arteriais e venosos, incluindo embolia intracardíaca e pulmonar (LIU; WU; 2019). Como mecanismos propostos para esse estado de hipercoaguabilidade são citados: (i) o aumento na geração de plaquetas e na produção de mediadores que estimulam a agregação plaquetária, como o tromboxano A2; (ii) o aumento na densidade de receptores para tromboxano A2 nos vasos e plaquetas; (iii) aumento na produção de trombina (que cliva o fibrinogênio possibilita a formação da malha de fibrina, importante etapa da hemostasia) (LIU; WU; 2019).

Apesar disso, o infarto do miocárdio associado ao uso de EAAs pode ocorrer sem achados de tromboembolismo (MONTISCI et al. Uma explicação para essa constatação seria o vasoespasmo coronariano, cuja ocorrência tem sido associada ao uso de androgênios; de fato, tratamento crônico de animais com EAAs causa diminuição na atividade da guanilato ciclase vascular, diminuindo o efeito vasodilatador do óxido nítrico (LIU; WU; 2019). ANDRADE, 2016). São utilizados de forma exógena como recurso para aumentar o rendimento e desempenho esportivo, bem como melhorias estéticas. Por possuir capacidade anabólica melhora a captação de nitrogênio, permite aumento do volume muscular, força e diminuição da gordura corporal. ABRAHIN, 2013; ANDRADE, 2016) O objetivo pelo qual o usuário busca a utilização do anabolizante é variado, assim como a sua idade.

Ribeiro apud Ferreira et al. Os esteroides se apresentam em duas versões, de uso oral ou injetável. As comumente utilizadas por via oral como oxandrolona e stanozolol são mais resistentes ao metabolismo hepático, porém mais tóxicas que as injetáveis, apresentam uma rápida absorção gástrica e um potente resultado. ANDRADE, 2016) Já as drogas injetáveis como durateston, deca durabolin, propianato e outras, apresentam uma lenta liberação do esteróide na circulação, sua metabolização é especialmente no fígado e sua ação é muito parecida com a dos esteroides endógenos. FERREIRA et al, 2007). As formas de se utilizar os diferentes esteroides podem ser, segundo Ferreira et al, 2007, através do “ciclo” que é compreendido em qualquer período de utilização da droga, podendo variar de 4 a 18 semanas, sendo feito de tempos em tempos e com intervalo entre eles; a “pirâmide” onde o indivíduo começa com dosagens pequenas e vai aumentando gradativamente até a sua saturação e então inicia-se a redução regressiva até encerrar-se o período; e por fim o método de “stacking” que permite a utilização de várias drogas ao mesmo tempo de acordo com a sua toxicidade.

LISE, 1999; MOREAU, 2003). O mais preocupante do abuso de esteroides anabolizantes é que alguns efeitos podem ser irreversíveis, como ocorre com a testosterona, seu excesso no organismo suprime a secreção das gonadotrofinas e diminui a produção endógena, podendo levar a atrofia testicular e castração química. LISE, 1999; BOFF, 2010) Nas mulheres, a hipertrofia clitoriana é irreversível. CONCLUSÃO A utilização dos esteroides anabolizantes por praticantes de esportes vem crescendo cada vez. São utilizados desde praticantes de musculação que visam melhorar a estética corporal, a atletas que buscam melhor desempenho em competições, como é o caso do fisiculturismo. O uso dessas substâncias, na maioria das vezes, é iniciado por sugestão de um colega, de um treinador mal informado, ou mal intencionado. Existe, com certeza, outras formas de se conseguir chegar a um bom corpo ou ser um atleta bem sucedido e vitorioso, com maior segurança.

Esporte é fundamental, é saúde. Devemos, ter sim, uma preocupação com nosso corpo e mente, sem, entretanto, ultrapassar os limites do nosso corpo e da nossa inteligência. Frente à possibilidade de manifestações dos quadros descritos, conclui-se que os efeitos colaterais dos esteróides anabolizantes são suficientemente graves, de modo que a utilização em terapia só deve ser efetuada após a determinação das condições de risco/benefício nas situações em que se pretenda fazer uso dessas substâncias. trim. ALVES, M. J. N. N. n. p. – jan-março, 2016. BAGGISH, A. L. Cardiovascular toxicity of illicit anabolicandrogenic steroid use. Circulation, 135: 1991–2002. BARQUILHA, Gustavo. Uma análise da incidência de efeitos colaterais em usuários de esteróides anabolizantes praticantes de musculação da cidade de bauru.

Periódico do Instituto Brasileiro de Pesquisa e Ensino em Fisiologia do Exercício, Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício, São Paulo, v. THIEME, D. Side Effects of Anabolic Androgenic Steroids: Pathological Findings and Structure–Activity Relationships. Handb Exp Pharmacol. FIGUEIREDO, C. V. FERREIRA, U. M. G. et al. Esteróides anabólicos androgênicos. Umarizal. GANGADHARAMURTHY, D. PANDIAN N. MALHOTRA S. TAHIR S. Florianópolis: Letras Contemporâneas, 2019. HERNANDEZ-GUERRA, I. A. TAPIA J. MENÉNDEZ-QUINTANAL, M. FERIGOLO M. BARROS H. M. T. O abuso de esteróides anabólico-androgênicos em atletismo. Anabolic-androgenic steroids ans cardiovascular risk. Chinese Medical Journal. MONTISCI M. EL MAZLOUM R. CECCHETTO G. Knowledge and Attitudes of Amateur Sports Participants Regarding the Cardiac Risks Associated With the Use of Anabolic-Androgenic Steroids.

Journal of Sports and Physical Education, 2016. NASCIMENTO, A. M. LIMA E. U. BISSOLI, N. S. Serca2a and Na+/Ca2+ exchanger are involved in left ventricular function following cardiac remodelling of female rats treated with anabolic androgenic steroid. Toxicol Appl Pharmacol. PROMETTI, P. BELLINI, G. AMADDEO, P. Premature death in professional wrestlers: cardiovascular and neuropsychiatric effects of anabolicandrogenic steroids. Medicina dello Sport (68;2:231-41), 2015. FERIGOLO, M. BARROS, H. M. T. O abuso de esteroides anabólico-androgênicos em atletismo. SILVA, P. R. P. DANIELSKI, R. CZPIELEWSKI, M. MOREAU, R. L. M. Uso de esteroides anabólicos androgênicos por praticantes de musculação de grandes academias da cidade de São Paulo. Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas, Brazilian Journal of Pharmaceutical Sciences vol. RASMUSSEN, J. J. SCHOU, M. MADSEN, P.

L. GUSTAFSSON, F. KISTORP, C. Cardiac systolic dysfunction in past illicit users of anabolic androgenic steroids. American Heart Journal. ROTHENGASS, N. SOUZA, F. R. TOSCHI-DIAS, E. BORTOLOTTO, L,A. YONAMINE, M. ed. São Paulo: Atlas 2010. GIL, A. C. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. Fundamentos de Metodologia Científica. Petrópolis: Vozes, 2003, p. REIS, F. L. dos. Centro Regional de Informações de Medicamentos. Esteróides Anabolizantes. Versão: 16/03/2002. URL http://www. farmacia. A. COLBY, H. D. GOODMAN, R. L. D. P. SILVEIRA, D. X. Uso abusivo de esteróides anabolizantes androgênicos. Ciência Hoje, Vol. Nº - 131, p. POWERS, S. K. HOWLEY, E. br/corporesano/corporesano_07shtml. TORTORA, G. J. Corpo Humano: fundamentos de anatomia e fisiologia. º ed.

140 R$ para obter acesso e baixar trabalho pronto

Apenas no StudyBank

Modelo original

Para download