O psicopedagogo e sua intervenção nas dificuldades de aprendizagem

Tipo de documento:Artigo acadêmico

Área de estudo:Psicologia

Documento 1

Observou-se que, o papel do psicopedagogo, vem tornando-se essencial em todas as etapas da educação. Identificou-se ainda, que quando é estabelecida a intervenção psicopedagógica, em parceria com o professor isso trará como resultado, mais facilidade para desenvolver á construção de novas estruturas cognitivas. Não se pode esquecer, que seu trabalho é avaliado sempre como sendo preventivo, que vem a oferecer recursos aos professores para refletirem sobre a sua prática pedagógica. Conclui-se, o trabalho desenvolvido pelo psicopedagogo na instituição escolar, poderá colaborar para uma boa atuação do método de ensino-aprendizagem, trazendo conhecimentos de forma agregada, participativa e evolutiva. Palavras-Chave: Psicopedagogo. School Institution. Difficulty. INTRODUÇÃO A presente pesquisa traz como tema, o psicopedagogo e sua intervenção nas dificuldades de aprendizagem, torna-se importante destacar que, por muitas vezes, nas instituições escolares, devido condições difíceis de funcionamento de gestão administrativa, pedagógica e estrutural, e ainda questões econômico-sociais e culturais das famílias, em meio a outros, têm servido de pauta para debates dentro e fora das escolas, responsabilizando esses fatores como ocasionadores da dificuldade do processo de ensino-aprendizagem escolar.

Dificuldade de aprendizagem é um assunto vivenciado diariamente por educadores em sala de aula e que desperta a atenção para a existência de crianças que frequentam a escola e apresentam problemas de aprendizagem. Por muitos anos, tais crianças têm sido ignoradas, mal diagnosticadas. No entanto, o psicopedagogo não vem com as réplicas prontas. O que vai ocorrer será um trabalho em conjunto, em companhia com todos que fazem por sua vez parte da escola tais como: (gestores, equipe técnica, professores, alunos, pessoal de apoio, família). O psicopedagogo entra na escola na maioria das vezes, para observar o que ocorre dentro da instituição escolar (PONTES, 2010). Para entender, um pouco a propósito de o Psicopedagogo Institucional, é respeitável compreender como se produz seu trabalho no campo escolar.

Segundo Simaia (2009, p. Nesse processo interfere o seu equipamento biológico, as suas condições afetivas - emocionais e as suas condições intelectuais. A psicopedagogia entende ainda que essas condições afetivo-emocionais e intelectuais são geradas no meio familiar e sociocultural no qual nasce e vive o sujeito (BOSSA, 2007, p. A assistência do psicopedagogo pode ocorrer, junto aos pais ou familiares de alunos que ao longo do seu estudo apresenta dificuldades de aprendizagem. Nesse caso, em regra, o atendimento sucede fora do espaço escolar e assim, dificilmente o psicopedagogo irá criar ligamentos com o grupo, já que seu trabalho, na maioria das vezes, incide semanalmente, quinzenalmente ou até mesmo mensalmente (PERES, 2007). Com entendimento semelhante, de acordo com Weiss (2011), a Psicopedagogia pondera que toda probabilidade de aspirar conhecimento pelo aluno dependerá do modo como esse conhecimento foi lecionado.

Importância da intervenção do psicopedagogo nas dificuldades de aprendizagem Muitos professores, ao lidar com alunos com dificuldades de aprendizagem mais marcantes, confundem essas manifestações com deficiência mental. Essa confusão, muitas ocasiões, é usada pelo professor para explicar as próprias dificuldades e inabilidades em atender às diferenças expressivas em meio aos alunos. Contudo, é importante avigorar que deficiência mental e dificuldade de aprendizagem são distintas e exigem avaliações apropriadas que propiciem intervenções educacionais direcionadas (CORREIA; MARTINS, 2005). Nos anos 1990, a determinação do conceito de dificuldades de aprendizagem ficou até mais precisa e passou a abranger os transtornos manifestados nos atrasos ou dificuldades de escrita, leitura, fala e de cálculo, que acontece em indivíduos com inteligência normal ou superior, não gerados de déficits (visual, auditivo, motor ou cultural), arrolados a dificuldades de generalização, atenção, retenção da informação, interpretação, coordenação, raciocínio, organização espacial, adequação social ou problemas emocionais (RELVAS, 2007).

Tratando-se sobre dificuldades de aprendizagem, a priori pode-se apresentar, segundo entendimento de Mansini (2006, p. Sendo assim, aparece a necessidade de diversas modalidades de ação psicopedagógica; uma mais preventiva com o objetivo de estar atenuando ou evitando os problemas de aprendizagem dentro da escola e outra a clínico-terapêutica, onde seriam conduzidas somente as crianças com maiores comprometimentos, que não pudessem ser decididos na escola (SOLÉ, 2002). Neste sentido, um trabalho psicopedagógico pode colaborar muito, auxiliando professores a aprofundarem seus conhecimentos sobre as teorias do ensino-aprendizagem e as recentes ajudas de diversas áreas do conhecimento, redefinindo-as e sintetizando-as numa ação educativa. Conforme Sá (2013) para a psicopedagogia o processo de ensino-aprendizagem vai além dos teores didáticos. É imprescindível conhecer e seguir individualmente o desenvolvimento de cada criança durante o tempo escolar para que seja ajustado a cada estudante um método que promova seu desenvolvimento afetivo, cognitivo e motor.

De acordo com Neves (apud BOSSA, 2007. Conforme Porto (2011, p. “cabe à Psicopedagogia o objetivo de resgatar uma visão mais globalizante do processo de aprendizagem e dos problemas desses processos”. Torna-se assim, imprescindível avaliar e pensar sobre os recursos que a psicopedagogia emprega para detectar problemas de aprendizagem e relativas intervenções na instituição escolar. Conforme visão de Ferrari (2008, p. o ensino necessita apresentar como desempenho central, levar as crianças a desenvolver suas desenvolturas naturais. Permite ainda reconhecer a fantasia inconsciente de sua enfermidade bem como de cura (BOSSA 2007, p. Á intercessão psicopedagógica tem que ser vista como sendo um mecanismo educacional que visa à articulação apropriada das atividades escolares de ensino e de aprendizagem, às necessidades de formação integral e de desenvolvimento dos alunos. Por um lado, para ser apto em regra o aluno carece apresentar uma estrutura emocional que seja controlada, pois só assim conseguirá suportar as cobranças que são impostas pela escola, pois em muitas ocasiões são forçadas a cumprir atividades que vem a partir de um currículo escolar inquestionável, que não tem muito a ver com o momento, os anseios e suas perspectivas.

Por muitas vezes pode-se dizer que são atividades que eles em muitos casos não consideram as necessidades que a vida irá exigir para o aluno no diz respeito a um futuro próspero (TOPCZEWSKI, 2006). É papel psicopedagogo na instituição avaliar a intencionalidade da escola em que age por meio do seu projeto político pedagógico, de modo que o consinta além de coligar as percepções de aluno e de ensino-aprendizagem que a instituição adota reconstruir esse projeto junto à equipe escolar conduzindo a reflexão e a construção de um espaço favorável à aprendizagem significativa (BOSSA, 2007). Pesqui Odonol Bras 2003; 17(Suppl 1):57-63. BARBOSA LMS. A Psicopedagogia no âmbito da instituição escolar. Curitiba: Expoente; 2006. BOSSA, Nadia A.  p. CORREIA, L. M. e MARTINS, A. P.

In: Revista Nova Escola, 2008. FERMINO, Fernandes Sisto; BORUCHOVITH, Evely; DIEHL, Tolaine Lucila Fin. Dificuldades de aprendizagem no contexto psicopedagógico. Petrópolis, RJ: Vozes, 2001. GARCIA, Terezinha Nunes, FERREIRA, Simone Cerqueira. São Paulo, v. n. p. MONTEIRO, Lucia. O papel do psicopedagogo 2009. S. A Importância do Psicopedagogo frente às Dificuldades de Aprendizagem. Disponível em: www. abpp. com. Rev. Psicopedag. vol. n. pp. A. Rumos da psicopedagogia brasileira. Rev. Assoc. Bras. br/revista/arquivos/arq-idvol_13_1307132500. pdf. Acesso em: 18/11/2019. SIMAIA, Sampaio. Como se dá o trabalho na Instituição 2009. SOLÉ, Isabel. Orientação Educacional e Intervenção Psicopedagógica. Ed. Porto Alegre: Artmed, 2002. p. L. L. Psicopedagogia clínica: uma visão diagnóstica dos problemas de aprendizagem escolar. ed. Rio de Janeiro: DP & A, 2011.

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