O processo de abertura de uma empresa brasileira de ferramentaria no México

Tipo de documento:Artigo cientifíco

Área de estudo:Gestão de projetos

Documento 1

O passo seguinte, é o investimento direto no país com o intuito de estabelecer e, posteriormente, ampliar as representações comerciais. Desde os anos 1960 a internacionalização de empresas tem se tornado objeto de estudo e interesse dentro da academia, mesmo ainda sendo necessários maiores debates para aprimorar as teorias que, por vezes, focam em apenas um aspecto, fase ou dimensão da internacionalização. Por se constituir um processo composto por muitas dimensões e que pode variar de maneira significativa de acordo com os países, empresas e situação internacional, muitas são as abordagens que se propõe a explicar o mesmo, como se segue. A escola de Upssala (Johanson e Vhalne, 2009) é uma abordagem que foca nas decisões do processo de internacionalização, na sequência das fases do mesmo, nas informações disponíveis que podem auxiliar no planejamento de uma boa estratégia de internacionalização, incluindo: países nos quais investir, detalhes do mercado consumidor, desafios da produção, etc.

Johanson e Vahlne (2009) argumentam que o network do qual a empresa faz parte também é um variável importante na análise do processo decisório que leva à internacionalização. Além disso, promove a obtenção de novos recursos e mercados, melhora o fluxo de investimentos e de novas tecnologias; aumenta a competitividade das empresas no país de origem através do spill over, o network formado contribui para a troca de informações e conhecimentos do ciclo de produção nos países (Alem e Cavalcanti, 2005). Já tratando mais especificamente, das relações latina, Hiratuka e Sarte (2011) argumentam que: “Os investimentos no Mercosul e nos demais países da América Latina em geral estão mais relacionados às estratégias de internacionalização (. em que a principal motivação é ampliar os espaços de acumulação de capital de empresas que têm competitividade externa, mas a exerciam apenas por meio de exportações e envolvem empresas de diversos ramos (material de transporte, autopeças, cosméticos, engenharia, alimentos)” (P.

Ou seja, muitas das empresas brasileiras começaram o seu processo de internacionalização através das exportações e assim conseguiram ganhar espaço nos mercados dos países para os quais exportavam e seguiu-se a esse processo de expansão a própria internacionalização tida como produtiva. Segundo os autores o processo de internacionalização das empresas brasileiras ainda é recente e por isso esperasse que no futuro possa ser mais visível o avanço e o amadurecimento das empresas brasileiras naqueles países, também por conta desse fator os países da América Latina, como o México, tem sido o foco do processo de internacionalização das empresas brasileiras. encontraram resistências dos fabricantes brasileiros, sobretudo dos que produzem na Zona Franca de Manaus, e de fabricantes argentinos de autopeças” (p.

De tal modo que, mesmo com a necessidade e os benefícios que poderiam advir de uma união entre os dois países, não foi possível completar as negociações. Com a abertura econômica, se tornou cada vez mais necessário a expansão das empresas brasileiras, para poderem competir de maneira mais igual com outras empresas na arena internacional, tal processo iria auxiliar a estabilizar o mercado doméstico e a melhorar a competição e aumentar os níveis de produtividade. O caminho natural foi procurar estabelecer uma rede de colaboração com outras empresas, sejam elas nacionais ou mesmo de outros países. Assim, a década de 2000 se configura como uma nova fase da internacionalização das empresas brasileiras, no que diz respeito ao mercado internacional.

Ainda de acordo com os autores, mesmo assim, países como o México tem apresentado importância cada vez maior na agenda de investimentos brasileiros. De acordo com Rios e Velloso (2004), o ramo empresarial brasileiro, no século XX, demonstrou pouca atividade no sentido de fechar negócios com os mexicanos. Contudo, recentemente: “estimulados pela recuperação das condições de competitividade, após a mudança no regime cambial no Brasil, e pela percepção de que uma maior inserção no mercado internacional traz benefícios para os resultados das empresas” (p. fica perceptível um interesse crescente desse setor. Partindo do pressuposto de que a concorrência internacional é importante fator para o desenvolvimento de vantagens competitivas no Brasil, acordos comerciais com o México poderiam ser muito benéficos, além de promoverem a maior integração da região.

Batista, Jorge Chami. Relações comerciais entre o Brasil e o México. Bueno, Janaína Maria; Domingues, Carlos Roberto. Estratégias de internacionalização de empresas emergentes: um estudo comparativo de casos brasileiros.  Future Studies Research Journal: Trends and Strategies, v. Dunning, J. H. The eclectic paradigm as an envolve for economic and business theories of MNE activity. International Business Review, 9, 2, 163-190. Gammeltoft, P. Oviatt, B. M. Mcdougall, P. P. Toward a theory of international new ventures.

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