O papel do farmacêutico no uso racional de medicamentos

Tipo de documento:Artigo acadêmico

Área de estudo:Farmácia

Documento 1

O estudo foi baseado na confecção de uma revisão bibliográfica descritiva narrativa, por meio de buscas em bancos de dados digitais. As principais funções desempenhadas pelo farmacêutico sobre a promoção da saúde pública, incluíram a estruturação e organização do serviço de prescrição e entrega de medicamentos, melhoria do padrão de prescrição médica, elaboração de método de orientação e implantação de serviços farmacêuticos clínicos, dentre outros. Portanto, a atuação do farmacêutico em unidades de saúde pública é primordial para se ampliar os cuidados de atenção básica no Brasil, bem como para se reduzir a problemática atrelada ao consumo indiscriminado de medicamentos pela população em geral.

Palavras-chave: Farmacoterapia. Medicamento. INTRODUÇÃO Um substancial crescimento da indústria farmacêutica foi observado nos últimos anos, em todo o mundo, como uma consequência ao aumento de relatos de diversas enfermidades que acometem a população em geral. Desse modo, a farmacoterapia tem sido sugerida como uma das principais ferramentas terapêuticas para a promoção da saúde pública, especialmente nos países ocidentais1 (p. p. Assim, os índices de consumo de medicamentos também foram consideravelmente ampliados, como uma promissora alternativa de prevenção e tratamentos de diversas patologias, com ênfase para a minimização dos impactos atrelados à manifestação de doenças crônicas na população contemporânea. Concomitantemente, relatos de consumo inadequado de medicamentos também foram veementemente descritos na prática clínica, inclusive no Brasil, alertando para a necessidade de se compreender de modo mais aprofundado o cenário associado aos possíveis desfechos inerentes a tal temática1 (p.

Os descritores de busca empregados foram compostos pela associação dos seguintes termos: “uso racional de medicamentos” e “atuação do farmacêutico”. Neste contexto, foram pesquisados trabalhos realizados nos últimos vinte anos, ou seja, entre 2000 e 2020. Trabalhos anteriores à referida data e, considerados como essenciais para compor o presente estudo, também foram incluídos na análise. Foi considerada uma ênfase sobre a publicação científica nacional, com o intuito de se caracterizar a relevância da temática para as comunidades científicas, acadêmicas e médicas do Brasil. Inicialmente, as publicações foram analisadas a partir dos respectivos título e resumo, de modo que os trabalhos que divergiram do objetivo geral de pesquisa do presente trabalho foram excluídos da análise. p. Uma das principais problemáticas inerentes ao consumo irracional de medicamentos compreende a automedicação, a qual é bastante comum dentre indivíduos pertencentes sobretudo à terceira idade, inclusive no Brasil.

Tal fato é frequentemente observado no consumo de fitoterápicos, uma vez que grande parcela da população acredita que se trata de produtos desprovidos de efeitos adversos à saúde8 (p. p. Entretanto, é válido salientar que produtos fitoterápicos podem acarretar possíveis danos à saúde dos pacientes, especialmente dentre indivíduos em um estado de maior vulnerabilidade fisiológica. p. p. CD010398). Neste contexto um considerável desconhecimento da população idosa brasileira acerca dos riscos relacionados ao uso indiscriminado de medicamentos, sobretudo a combinação inadequada de diferentes fármacos, tem sido reportado12 (p. De acordo com Bergstein-Mendes5 (p. Tais relatos salientaram a relevância atrelada ao papel social desempenhado pelo farmacêutico em unidades de saúde pública brasileiras, proporcionando uma melhor aceitação e acesso a medicamentos mais adequados ao perfil clínico e às necessidades de cada paciente.

Assim, um olhar humanizado ao longo da atuação do farmacêutico é crucial, para fins de promoção da saúde pública, com vistas para a conscientização e acesso ao uso racional de medicamentos no território brasileiro1 (p. p. Ou seja, é fundamental que os profissionais atuantes no campo de promoção de saúde básica se atentem para as especificidades apresentadas por cada indivíduo, visto que alguns fármacos podem ser contraindicados para alguns pacientes e se mostrarem extremamente eficazes para outros. Por isso, reitera-se que a orientação do farmacêutico sobre o uso adequado de fármacos é de grande relevância para a promoção da saúde pública. CD010398). CONSIDERAÇÕES FINAIS A revisão bibliográfica apresentada pelo presente trabalho enfatizou a necessidade e relevância da atuação de uma equipe multiprofissional sobre a promoção de saúde pública em todo o mundo, inclusive no Brasil.

Mais especificamente, o farmacêutico é de extrema relevância sobre a disseminação da importância do consumo racional de medicamentos para a oferta de uma melhor qualidade de vida à população em geral. Ainda mais, o farmacêutico pode contribuir significativamente sobre o aumento nas taxas de adesão e aceitação ao consumo de fármacos apropriados às condições clínicas de cada paciente, reduzindo os índices de automedicação e dos riscos atrelados a tal prática popular. Entretanto, observou- ainda uma relativa escassez de estudos na literatura nacional, evidenciando que se trata de uma temática e/ou problemática em ascensão nos tempos atuais. A atenção farmacêutica e promoção do uso racional de medicamentos. Espaço para a saúde. Bergstein-Mendes G.

Uso racional de medicamentos: o papel fundamental do farmacêutico. Ciência & Saúde Coletiva, 2008; 13: 569-577. Utilização de plantas medicinais como remédio caseiro na Atenção Primária em Blumenau, Santa Catarina, Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, 2017; 22 (8): 2703-2712. De Melo W, Simão AA, De Oliveira VD, Mariano S, De Lima DC, Varela D, Monteiro FP. Prevalência de automedicação entre idosos acolhidos em um centro-dia.  Revista Enfermagem Atual In Derme, 2019; 88 (26): 1-7. Can clinical pharmacy services have a positive impact on drug-related problems and health outcomes in community-based older adults? Am J Geriatr Pharmacother. Finley PR, Rens HR, Pont JT, Gess SL, Louie C, Bull SA, Lee JY, Bero LA. Impact of a collaborative care model on depression in a primary care setting: a randomized controlled trial.

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