O PAPEL DO ENFERMEIRO FRENTE ÀS INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Enfermagem

Documento 1

Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Enfermagem) – Anhanguera, Guarulhos, 2019. RESUMO Esse trabalho trata de uma Revisão bibliográfica sobre o papel do enfermeiro frente as doenças sexualmente transmissíveis. a revisão bibliográfica foi realizada através de sites de artigos científicos como: The Scientific Electronic Library Online, Portal Médico, Ministério da Saúde dos anos de 2010 ao ano de 2018. Por conta do grande número de pessoas acometidas pelas Infecções Sexualmente Transmissíveis, as mesmas se tornaram um grave problema de saúde pública. Sendo assim, surge o problema: Qual a importância do enfermeiro frente às práticas de educação e prevenção das infecções sexualmente transmissíveis? Tendo por principal objetivo discutir o papel dos profissionais de enfermagem em prevenção as Infecções Sexualmente Transmissíveis.

It is not necessary that the role of the nurse in such cases is very important, it is necessary that the professionals are well prepared and have the necessary knowledge to perform these patients, knowing as treatment techniques and also preventive measures. Due to the facts, it is possible to complete the work achieved by the proposed objectives. This paper deals with a literature review about the role of nurses in the face of sexually transmitted diseases. Because of the large number of people affected by Sexually Transmitted Infections, how they cause a serious public health problem. Thus, arises or problem: what is the importance of nurses in relation to practices of education and prevention of sexually transmitted infections? Having as main objective to discuss the role of prevention nursing professionals as Sexually Transmitted Infections.

Prevenção 9 2. HEPATITES VIRAIS A/B/C 10 2. Sinais e sintomas Hepatites virais 10 2. Diagnóstico da hepatite 11 2. Prevenção da Hepatite 11 2. Tratamento 15 3 INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS QUE NÃO TEM CURA 16 3. HIV/AIDS 16 3. Transmissão 16 3. Sinais e sintomas 17 3. Transmissão vertical 17 3. Este estudo caracteriza-se como revisão bibliográfica através de sites de artigos científicos como: SCIELO (The Scientific Electronic Library Online), PEBMED (Portal Médico), Ministério da Saúde dos anos de 2010 ao ano de 2018. O critério de inclusão foi de obras e textos que obedeceram aos seguintes descritores: Infecções Sexualmente Transmissíveis, prevenção, tratamento. E como critério para exclusão foram publicações fora desse período. É possível observar que as IST têm tomado uma proporção tão grande a ponto de serem consideradas um problema público de saúde, o que torna muito importante falar e discutir sobre o assunto.

O que torna essa pesquisa de grande relevância para o período atual. gov. br/saude-de-a-z/infeccoes-sexualmente-transmissiveis-ist 2. CLAMÍDIA Infecção sexualmente transmissível, causada pela bactéria Chlamydia trachomatis que acomete os órgãos genitais masculinos e femininos, geralmente assintomática que pode levar até mesmo a infertilidade, podendo afetar garganta e olhos (MORRIS, 2018). Sinais e Sintomas da Clamídia: Presença ou não de secreção, corrimento uretral; se o reto estiver com a infecção, pode ter dor local e secreção de cor amarelada, de pus ou muco saindo do reto; Ardor uretral ou vaginal, micção dolorosa; Consequências, pelo fato de maioria das vezes ser assintomático, são: Epididimite, Proctite, Salpingite, e suas sequelas, conjuntivite de inclusão. otite média, tracoma, linfogranuloma venéreo, bartolinite, Doença Inflamatória Pélvica (GOMEZ, 2016).

A doença pode ser aguda e evoluir espontaneamente de forma favorável na maioria dos casos, sem deixar nenhuma sequela. No entanto, uma hepatite malcuidada pode evoluir e se tornar crônica, uma cirrose, ou até mesmo um câncer. As hepatites virais, A, B, C, D ou E, são as mais frequentes.  Outros vírus também podem provocar esta doença, é o caso do vírus de EpsteinBarr (mononucleose infecciosa) e o Citomegalovírus (que infecta as células sanguíneas). Conforme, Oliveira (2011, pag), as infecções de hepatite por via sexual mais comuns são: Hepatite B, C.  Pseudogripais: febre, dores nas articulações e nos músculos.  Fase ictérica com uma grande fadiga (astenia).  Essa fase dura cerca de duas semanas.  A fase ictérica é caracterizada pela urina escurecida, as fezes esbranquiçadas, náuseas e perda de apetite.

OLIVEIRA, 2011). Mas%20h%C3%A1%20sintomas%20diferentes%20para%20cada%20tipo%20de%20hepatite. Pseudogripais%3A%20febre%2C%20dores%20nas%20articula%C3%A7%C3%B5es%20e%20nos%20m%C3%BAsculos. Fase%20ict%C3%A9rica%20com%20uma%20grande%20fadiga%20(astenia). Essa%20fase%20dura%20cerca%20de%20duas%20semanas. A%20fase%20ict%C3%A9rica%20%C3%A9%20caracterizada%20pela%20urina%20escurecida%2C%20as%20fezes%20esbranqui%C3%A7adas%2C%20n%C3%A1useas%20e%20perda%20de%20apetite&f=false 2. SIFILIS Doença infectocontagiosa sistêmica (acomete todo o organismo), que evolui de forma crônica (lenta) e que tem períodos de acutização (manifesta-se agudamente) e períodos de latência (sem manifestações). De acordo com Oliveira (2011, p. a sífilis pode comprometer múltiplos órgãos (pele, olhos, ossos, sistema cardiovascular, sistema nervoso).

Conforme algumas características de sua evolução a sífilis divide-se em: Assim, no caso do cérebro, teremos a neurosífilis, com sintomas de meningite e paralisia de nervos ou o comprometimento de vasos cerebrais causando obstruções de artérias, com sintomas de trombose ou derrames cerebrais. Quando compromete a medula, leva à perda de reflexos e sensibilidade dos membros. Ap%C3%B3s%20a%20suspeita%20cl%C3%ADnica%2C%20o%20m%C3%A9dico%20disp%C3%B5e%20de%20duas%20vias%20para%20a%20confirma%C3%A7%C3%A3o%20do%20diagn%C3%B3stico. Ou%20detecta%20a%20bact%C3%A9ria%20na%20les%C3%A3o%20(menos%20frequente)%2C%20ou%2C%20mais%20frequentemente%2C%20testa%20a%20presen%C3%A7a%20de%20anticorpos%20Anti-Treponema%20no%20sangue. f=false 2. Tratamento da Sifilis É feito com antibióticos.

 O mais indicado para a infecção por Treponema pallidum é justamente o mais antigo e de preço mais acessível dentre todospenicilina. Além disso, se não tratada rapidamente, pode causar inflamação nas trompas e incapacidade de engravidar no futuro. Complicações e consequências Abôrto espontâneo, natimorto, parto prematuro, baixo peso, endometrite pós-parto. Doença Inflamatória Pélvica. Infertilidade. Epididimite. Tratamento da Gonorreia O SUS oferece diagnóstico e tratamento gratuito para combater a gonorreia. Na presença de qualquer sintoma da doença, é recomendado procurar um profissional de saúde, para o diagnóstico correto e indicação do tratamento adequado (MINISTÉRIOS DA SAÚDE, 2018). Prevenção da Gonorreia Ações de prevenção primária, como por exemplo a utilização de preservativos, de forma adequada, em todas as relações sexuais.

Além disso, com exceção das DSTs causadas por vírus, existem tratamentos eficazes para todas elas; portanto, à medida que se consiga conscientizar os pacientes da necessidade de procurar rapidamente um serviço de saúde para tratar-se adequadamente e a seus parceiros sexuais, se logrará, a curto prazo, romper a cadeia de transmissão dessas doenças e consequentemente da infecção pelo HIV. O controle das DST é possível, desde que existam bons programas preventivos e uma rede de serviços básicos resolutivos, ou seja, unidades de saúde acessíveis para pronto atendimento, com profissionais preparados, não só para o diagnóstico e tratamento, mas também para o adequado acolhimento e aconselhamento dos portadores de DST e de seus parceiros sexuais, e que tenham a garantia de um fluxo contínuo de medicamentos e preservativos.

 Recomendações- Devido à frequente associação desta infecção com a uretrite gonocócica, recomenda-se o tratamento concomitante das mesmas.  As parceiras ou parceiros sexuais devem receber o mesmo tratamento. INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS QUE NÃO TEM CURA 3. HIV/AIDS Conforme Oliveira (2011), a AIDS é uma doença complexa, uma síndrome, que não se caracteriza por um só sintoma. Na realidade, o vírus HIV destrói os linfócitos - células responsáveis pela defesa do organismo, tornando a pessoa vulnerável a outras infecções e doenças oportunistas, chamadas assim por surgirem nos momentos em que o sistema imunológico do indivíduo está enfraquecido. Tratamento da Aids Oliveira, (2011) corrobora que, no Brasil, desde 1995, garantiu-se o acesso universal aos antirretrovirais. E a partir de 1996, frente ao ótimo resultado do coquetel, os medicamentos que o compõe são garantidos por lei federal.

Essa combinação de drogas, ou coquetel como já é conhecido, reduzem a carga viral, e esses avanços propiciaram o esclarecimento de aspectos fundamentais da doença.  A Aids passaria a ser uma enfermidade crônica, compatível com sobrevivência e com preservação da qualidade de vida. Por mais que ainda não exista uma cura para a infecção causada pelo HIV, existem diversos tratamentos eficientes para a mesma atualmente. Prevenção do HPV As formas eficientes de prevenção são o uso de preservativos e vacina contra o HPV, evitar ter múltiplos parceiro, evitar fazer uso de álcool, entre outras coisas. O tratamento das verrugas anogenitais (região genital e no ânus) consiste na destruição das lesões. Independente de realizar o tratamento, as lesões podem desaparecer, permanecer inalteradas ou aumentar em número e/ou volume.

Sobre o tratamento: Deve ser individualizado, considerando características (extensão, quantidade e localização) das lesões, disponibilidade de recursos e efeitos adversos. São químicos, cirúrgicos e estimuladores da imunidade. Sinais e sintomas Os sintomas sistêmicos que a herpes apresenta envolve febre, mal-estar, mialgia, pouco apetite, os locais são dor, formigamento, certa dificuldade ao urinar, uma relação sexual dolorosa, incontinência, além de ferimentos que aparecem tanto na genitália feminina, como masculina. Ainda segundo Oliveira (2011, p. Uma vez que o vírus é transmitido por meio das secreções contaminadas das mucosas oral ou genital, as lesões primárias se localizam justamente nos locais de origem da infecção. Os lugares de infecção mais comuns são o copo e também a glande do pênis, assim como o escroto, o ânus nos homens, os lábios da vagina, o colo do útero, a boca tanto de homens como mulheres também podem se infectadas.

Nos imunocomprometidos, as infecções podem ocorre em vários órgãos, como os olhos, a garganta, o fígado e o cérebro. Quanto ao campo de enfermagem, tem ocorrido desse tema ser relacionado com tabus e até mesmo com preconceitos que se fazem presentes na formação acadêmica e também na prática profissional. Na relação existente entre o cuidador e quem recebe o cuidado a sexualidade deve ser alvo de intervenção, uma vez que quando isso não ocorre, a sexualidade pode vir acompanhada de ansiedades, incertezas e até mesmo vergonha, o que torna o cuidado mais complicado. Por conta da dificuldade que alguns profissionais apresentam ao abordar assuntos envolvendo a sexualidade os cuidados efetivos de enfermagem são abalados, ainda mais ao que diz respeito a melhoria na qualidade de vida e a prevenção de IST e os agravos que a acompanha.

Por conta do baixo investimento que essa área recebe, acaba contribuindo para que essas doenças continuem sendo problemas de saúde pública, o que resulta na baixa qualidade de vida e também nas relações interpessoais (SANTOS et al, 2019). É necessário que a enfermagem integre o processo de trabalho em saúde, para que assim se possa assistir aqueles pacientes que são portares de ISTs, realizando assim intervenções individualizadas, para que seja possível atender todas as diversas necessidades biopsicossociais que surgem por conta do processo saúde e doença. Ações devem ser incorporadas para os indivíduos que foram afetados e as suas famílias, para que assim seja possível promover inserção social e uma melhor qualidade de vida (BRASIL, 2006). Segundo Araujo e Leitão (2005) em casos específicos de pessoas acometidas de doenças sexualmente transmissíveis apresenta uma abordagem sindrômica, que possui por objetivo prover em apenas uma consulta o diagnóstico, o tratamento, e o aconselhamento adequado para aquela ocasião, evitando assim que existam complicações por conta da falta de tratamento dessas doenças, promovendo dessa forma o fim dos sintomas.

É necessário que os profissionais da rede básica tenham um treinamento específico e que as unidades tenham em estoque medicamentos adequados e também preservativos. A assistência adequada a pessoas com DST depende de pontos de atenção descentralizados no município, integrados a pontos de referência para a atenção especializada. Conforme a realidade de cada município, intervenções educativas mais específicas podem ser direcionadas para populações consideradas mais vulneráveis, como: adolescentes, gestantes, pessoas em situação de rua, usuários de substâncias psicoativas, homens que fazem sexo com homens (HSH), travestis e transexuais, pessoas privadas de liberdade, profissionais do sexo, caminhoneiros, entre outras. BVS Atenção Primária em Saúde, 2009. Disponível em:< https://aps. bvs. br/aps/qual-a-diferenca-entre-herpes-labial-e-herpes-genital/ > Acesso em: 13 nov.

ARAÚJO, Maria Alix Leite; LEITÃO, Glória da conceição Mesquita. br/biblioteca/imagem/0463. pdf>. Acesso em 19 nov. ASCOM. Profissionais de enfermagem são maioria na prevenção à aids. Disponível em: <http://bvsms. saude. gov. br/bvs/publicacoes/abcad18. pdf>. gov. br/bvs/publicacoes/manual_pre_natal_puerperio_3ed. pdf >Acesso em: 29 set 2019. BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. BERNARDO, André. Número de infecções sexualmente transmissíveis não para de crescer. FRACOLLI, Lislaine Aparecida; et al. Enfermagem em doenças transmissíveis: Como abordar esse tema na graduação em enfermagem?. Rev. pdf>. Acesso em 19 nov. GOMEZ, Deborah Beltrami. Prevalência de Chlamydia trachomatis em mulheres inférteis e gestantes assintomáticas. Dissertação (Pós-Graduação em Ciências da Saúde), Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2016.

org. br/pt/noticias/item/328-herpes-simples > Acesso em: 13 nov. HIV/Aids. Médicos sem Fronteiras, 2019. Disponível em: < https://www. Acesso em: 13 nov. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Perguntas e respostas sobre AIDS e HIV. Blog da saúde, dez. Disponível em : <http://www. com/pt-br/casa/infec%C3%A7%C3%B5es/doen%C3%A7as-sexualmente-transmiss%C3%ADveis-dsts/infec%C3%A7%C3%A3o-por-clam%C3%ADdia-e-outras-infec%C3%A7%C3%B5es>. Acesso em 13 out. PENNA, Gerson Oliveira; HAJJAR, Ludhmila Abrahão; BRAZ, Tatiana Magalhães. Gonorréia. Rev. br/pdf/rsbmt/v33n5/3125. pdf> Acesso em: 13 nov. OLIVEIRA, Regina H. P. Coleção sua Saúde. p. out. Disponível em: <http://www. scielo. br/scielo. php?pid=S1414-81452019000400207&script=sci_arttext&tlng=pt>. Acesso em 19 nov. SECRETARIA DA EDUAÇÃO.

Diretrizes para Implementação da Rede de Cuidados em IST/HIV/AIDS. Manual Gestão da Rede e dos Serviços de Saúde, CRT – DST/AIDS. Ações de enfermagem para prevenção da sífilis congênita: Uma revisão bibliográfica. São Sebastião do Paraíso, v. n. ago. Disponível em: <http://www.

200 R$ para obter acesso e baixar trabalho pronto

Apenas no StudyBank

Modelo original

Para download