O PAPEL DA ÉTICA NA DIFERENCIAÇÃO NO PERFIL DO CONTADOR

Tipo de documento:Redação

Área de estudo:Religião

Documento 1

Curso de Ciências Contábeis, como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Ciências Contábeis. Data de aprovação ___ de ____ de ______. Banca Examinadora __________________________________________________ Examinador(a)1 _________________________________________ Examinador(a) 2 ________________________________________ Examinador(a) 3 RESUMO O presente trabalho tem como tema o papel da ética na diferenciação no perfil do contador. A metodologia adotada na formulação deste trabalho foi baseada em pesquisas bibliográficas, através de consultas a livros, revistas, pesquisa de manuais, tratados, artigos publicados na internet. O objetivo geral busca apresentar responder em que medida é possível profissionais da área de contabilidade, utilizarem da ética contábil como um diferencial ao oferecer seus trabalhos. Finally, the present work leaves the theme open, proposing that in the future a new bibliographical research be done in order to verify how the themes and concepts discussed here have been developed.

Together with this new research, it is also suggested that a case study be developed in order to highlight situations in which the lack of accounting ethics has impaired a company or a government. Keyword: Accounting Ethics. Code of ethics. Ethical conduct in accounting. PREMISSAS DA ÉTICA CONTÁBIL 23 4. Independência e Objetividade 23 4. Integridade 24 4. Confidencialidade 24 4. Competência Profissional 24 4. O conhecimento da ética pode ajudar contadores e auditores a superar dilemas éticos, permitindo a escolha certa que, embora possa não beneficiar a empresa, beneficiará o público que depende do relato do contador / auditor. A ética contábil tem sido considerada difícil de controlar, pois os contadores e auditores devem considerar o interesse do público (que depende das informações coletadas nas auditorias) e, ao mesmo tempo, garantir que permaneçam empregados da empresa que estão auditando.

Eles devem considerar a melhor forma de aplicar os padrões contábeis, mesmo quando confrontados com problemas que poderiam fazer com que uma empresa enfrentasse uma perda significativa ou até mesmo fosse descontinuada. Devido a vários escândalos contábeis dentro da profissão, críticos de contadores afirmaram que quando perguntados por um cliente "o que dois mais dois são iguais?" o contador provavelmente responderia "o que você gostaria que fosse?". Este processo de pensamento, juntamente com outras críticas às questões da profissão com conflito de interesses, levou a vários padrões elevados de profissionalismo, enfatizando a ética no ambiente de trabalho. Busca também, conhecer e analisar conteúdos científicos sobre determinado tema. Para o presente estudo, utilizou-se os critérios de citações, pesquisas relacionadas ao tema, artigos que apresentam o tema em questão, artigos que não apresentam o tema, teses, dissertações além de textos, artigos e citações traduzidas.

A coleta de dados fora desenvolvida seguindo as seguintes premissas: Leitura exploratória de todo o material selecionado, seja leitura objetiva ou uma leitura rápida, afim de se verificar se a obra é de interesse para a presente pesquisa. Além deste modelo de leitura, fora adotada, o modelo de leitura seletiva, a qual consiste em uma leitura com uma maior profundidade, buscando o material consistente para o trabalho. Por fim, fora realizado o registro das informações extraídas das fontes, sendo especificadas no trabalho, com nome e ano de publicação. O Cambridge Dictionary of Philosophy afirma que a palavra "ética" é "comumente usada de forma intercambiável com a ' moralidade '. e às vezes é usada de forma mais restrita para significar os princípios morais de uma tradição, grupo ou indivíduo particular".

Paul e Elder afirmam que a maioria das pessoas confunde a ética com o comportamento de acordo com as convenções sociais, as crenças religiosas e a lei e não tratam a ética como um conceito autônomo (VASQUEZ, 1997). A palavra ética em inglês refere-se a várias coisas. Pode se referir à ética filosófica ou à filosofia moral - um projeto que tenta usar a razão para responder a vários tipos de questões éticas. Por exemplo, "é possível ter conhecimento seguro do que é certo e errado?" é uma questão meta-ética (AGOSTINI, 1999). A meta-ética sempre acompanhou a ética filosófica. Por exemplo, Aristóteles insinua que o conhecimento menos preciso é possível na ética do que em outras esferas de investigação, e ele considera o conhecimento ético como dependente do hábito e da aculturação de um modo que o torna distinto de outros tipos de conhecimento.

Meta-ética também é importante na GE Moore 's Principia Ethica de 1903. Nela, ele escreveu pela primeira vez sobre o que chamou a falácia naturalista. Os realistas, por outro lado, devem explicar que tipo de entidades, propriedades ou estados são relevantes para a ética, como eles têm valor e por que guiam e motivam nossas ações (ARANHA, 1993). ÉTICA PROFISSIONAL A ética profissional abrange os padrões pessoais e corporativos de comportamento esperados pelos profissionais. A palavra profissionalismo originalmente se aplicava a votos de ordem religiosa. Pelo menos até o ano de 1675, o termo tinha aplicação secular e foi aplicado às três profissões eruditas: Divindade, Lei e Medicina. O termo profissionalismo também foi usado para a profissão militar na mesma época. A integridade pode se opor à hipocrisia, em que julgar com os padrões de integridade envolve considerar a coerência interna como uma virtude, e sugere que as partes que mantêm valores aparentemente conflitantes devem explicar a discrepância ou alterar suas crenças.

A palavra integridade evoluiu do latim adjetivo inteiro, que significa inteiro ou completo (AGOSTINI, 1999). • Transparência - A transparência, como usada na ciência, na engenharia, nos negócios, nas humanidades e em outros contextos sociais, está operando de tal maneira que é fácil para os outros verem quais ações são executadas. Transparência implica abertura, comunicação e responsabilidade (DAVIS, 1991). • Prestação de contas - Na ética e na governança, a responsabilidade é a expectativa de prestar contas. Também mantém a confiança do público na profissão, incentivando o público a continuar buscando seus serviços. Regulamento Interno Nos casos em que os órgãos profissionais regulam sua própria ética, há possibilidades de que esses órgãos se tornem auto-suficientes e deixem de seguir seu próprio código ético ao lidar com membros renegados.

Isso é particularmente verdadeiro em profissões em que eles detêm quase o monopólio completo de uma área específica do conhecimento. Por exemplo, até recentemente, os tribunais ingleses deferiram para o consenso profissional em assuntos relacionados com a sua prática que estavam fora da jurisprudência e da legislação (DAVIS, 1991) 3. SEPARATISMO Em um nível teórico, há um debate sobre se um código de ética para uma profissão deve ser consistente com as exigências de moralidade que governam o público. É um exemplo de ética profissional. Contabilidade introduzida por Luca Pacioli e posteriormente expandida por grupos governamentais, organizações profissionais e empresas independentes. A ética é ensinada em cursos de contabilidade em instituições de ensino superior, bem como por empresas que treinam contadores e auditores (LISBOA, 1997).

Devido à diversidade de serviços contábeis e aos recentes colapsos corporativos, foi dada atenção aos padrões éticos aceitos na profissão contábil. Esses colapsos resultaram em um desrespeito generalizado pela reputação da profissão contábil. Os padrões éticos foram desenvolvidos desde então através de grupos governamentais, organizações profissionais, e empresas independentes. Esses vários grupos levaram contadores a seguir vários códigos de ética para desempenhar suas funções em um ambiente de trabalho profissional. Contabilistas devem seguir o código de ética estabelecido pelo corpo profissional de que são membros. Sociedades contábeis dos Estados Unidos, como a Associação de Contadores Públicos, Instituto de Auditores Internose a Associação Nacional de Contadores todos têm códigos de ética, e muitos contadores são membros de uma ou mais dessas sociedades (PRAGNELL, 2006).

Em 1887, a Associação Americana de Contadores Públicos (AAPA) foi criada; foi o primeiro passo no desenvolvimento do profissionalismo na indústria de contabilidade dos Estados Unidos. ENSINO DE ÉTICA Cursos sobre este assunto cresceram significativamente nas últimas duas décadas. Contadores de ensino sobre ética podem envolver role playing, palestras, estudos de caso, palestras, bem como outros meios. Estudos recentes indicam que quase todos os livros de contabilidade abordam a ética de alguma forma. Em 1993, o primeiro centro dos Estados Unidos que se concentrou no estudo da ética na profissão de contador abriu na Universidade de Binghamton. A partir de 1999, vários estados dos EUA começaram a exigir aulas de ética antes de fazer o exame CPA (FEIJÃO, 2007). A Comissão de Mudanças Educacionais Contábeis (AECC, na sigla em inglês) pediu aos estudantes que "conheçam e compreendam a ética da profissão e sejam capazes de fazer julgamentos baseados em valor" (PRAGNELL, 2006).

Phillip G. Cottel argumentou que, para sustentar uma ética forte, um contador "deve ter um forte senso de valores, a capacidade de refletir sobre uma situação para determinar as implicações éticas e um compromisso com o bem-estar dos outros". Iris Stuart recomenda um modelo de ética que consiste em quatro etapas: o contador deve reconhecer que um dilema ético está ocorrendo; identificar as partes interessadas no resultado do dilema; determinar alternativas e avaliar seu efeito em cada alternativa sobre as partes interessadas; e selecione a melhor alternativa. O CÓDIGO DE ÉTICA E A DECISÃO ÉTICA O código de ética foi significativamente impulsionado pela tensão entre a autonomia das profissões e as demandas públicas, visando fornecer um guia para a conduta profissional em situações ambíguas, isto é, em dilemas éticos (FRANKEL, 1989; LISBOA, 2010).

Além disso, tais dilemas podem surgir de várias fontes de comportamento e atitudes. Um dilema pode ser considerado ético quando, diante da situação / problema, satisfizer três condições (ALLEN, 2012): a) é difícil decidir qual solução é a melhor; b) existem soluções diferentes; ec) a solução do dilema compromete algum princípio ético. Situações / problemas que não requerem escolha, ainda que desconfortáveis ​​ou que envolvam valores pessoais e profissionais em conjunto, não são dilemas éticos (ALLEN, 2012). A solução de dilemas éticos envolve situações / problemas cujas regras de decisão são geralmente vagas e conflitantes, de modo que não é possível prevê-las com precisão ou saber se estavam corretas (FERNANDO, 2012). Segundo Allen (2012), os dilemas éticos podem ser classificados em dois grupos, a saber: a) absoluto ou puro: quando duas ou mais normas éticas são aplicáveis, no entanto, elas estão em conflito mútuo; b) aproximado: quando as situações envolvem conflitos entre valores, políticas e leis.

Anzeh e Abed (2015) destacam que os países desenvolvidos enfatizam a inclusão de disciplinas de ética, especialmente no curso de contabilidade. O grande desafio das instituições educacionais, especialmente em cursos voltados para os negócios, é subsidiar os estudantes com valores morais, uma vez que as habilidades técnicas não são mais suficientes (FUERMAN, 2004). O ensino da ética nos currículos universitários apresenta pelo menos duas visões distintas entre pesquisadores, estudantes e profissionais a) o ensino influencia a conduta ética (O'LEARY, 2012); eb) não influencia a conduta ética do futuro profissional. Nesse sentido Graham (2012) defende a necessidade de uma educação ética mais profunda e ampla ao invés de distinguir o certo e errado adquiridos na infância do indivíduo, pois, à medida que os ambientes mudam ao longo do tempo, os valores pessoais também podem ser alterados.

Alunos do curso de contabilidade, segundo Bean e Bernardi (2006), Rao, Friedman e Cox (2009), devem ter entendimento e raciocínio ético. Um componente crítico da confiança é tomar decisões imparciais e recomendações que beneficiem o cliente. Conflitos de interesse, por exemplo, demandam exposição sob as diretrizes de independência. Beneficiar-se da venda de um produto financeiro em detrimento de outro poderia levar a um preconceito que distorce o aconselhamento financeiro a um cliente (CRISTINA, 2008). Para permanecer objetivo e independente, também é necessário garantir que as recomendações não estejam sujeitas a influências externas. O julgamento profissional de um contador fica comprometido se ele subordinar seu julgamento ao de outra pessoa. FEIJÃO, 2007). Comportamento Profissional A ética exige que os profissionais de contabilidade cumpram as leis e os regulamentos que regem suas jurisdições e seus corpos de trabalho.

Evitar ações que possam afetar negativamente a reputação da profissão é um compromisso razoável que os parceiros de negócios e outros devem esperar (MELÉ, 2005). CONSIDERAÇÕES FINAIS O presente trabalho teve como tema o papel da ética na diferenciação no perfil do contador. A metodologia adotada na formulação deste trabalho foi baseada em pesquisas bibliográficas, através de consultas a livros, revistas, pesquisa de manuais, tratados, artigos publicados na internet. “Do Ethos à Ética: por um resgate do vital humano”. Anais da IX Semana de filosofia, UFJF, 1999. ARANHA, Maria Lucia. Filosofando. ed. The New Social Worker, v. n. p. BROCHARD, Victor. Os céticos gregos. A behavioural model of ethical and unethical decision-making. Journal of Business Ethics, v. p. BRAZIER, Margaret. medicina, pacientes e a lei", pinguim, 2002 BORGES, E.

FLORINA, P. M. Ethics in accounting. Annals of the University of Oradea, Economic Science Series, v. n. Livros de Quórum. pp. CONNELLY, S. HELTON-FAUTH, W. MUMFORD, M. n. p. CURTIS, M. B. Are audit-related ethical decisions dependent upon mood? Journal of Business Ethics, v. Ética. FERNANDO, A. C. Business ethics and corporate governance. New Delhi: Pearson Education, 2012. The teaching of ethics in undergraduate accounting programmes: the students’ perspective. Accounting Education, v. n. p. GIBSON, K. Bad apples, bad cases, and bad barrels: meta-analytic evidence about sources of unethical decisions at work. Journal of Applied Psychology, v. n. p. KOHLBERG, L. n. p. MELÉ, D. Ethical education in accounting: integrating rules, values and virtues. Journal of Business Ethics, v. International Journal of Business and Social Science, v. n. p. O’FALLON, M.

J. V. FRIEDMAN, B. COX, P. L. The impact of ethics courses on accounting majors attitudes towards business ethics. p. VASQUEZ, Adolfo Sanchez. Ética. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira: 1997.

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