O papel da cultura afro-brasileira e indígena para democratização social

Tipo de documento:Portfólio

Área de estudo:Pedagogia

Documento 1

CONSIDERAÇÕES FINAIS. REFERÊNCIAS. INTRODUÇÃO O presente trabalho tem como objetivo refletir sobre a importância da escola no processo de construção de uma sociedade mais igualitária e democrática, principalmente através do ensino da história e da cultura indígena e afro-brasileira na educação básica. Abordaremos os impactos sociais que a inclusão desses temas podem proporcionar na vida dos educandos e da sociedade como um todo, além de sugerirmos uma postagem fictícia para as redes sociais relacionada ao tema, como solicitado pela situação-problema. Desde o século XIX, a História do Brasil e do mundo foi escrita essencialmente por homens brancos europeus. Muitos acreditam que o acesso às escolas foi ampliado aos negros após 1888, com a assinatura da Lei Áurea e a proibição definitiva do tráfico e do uso de mão de obra escrava em nosso território.

Entretanto, a liberdade legal concedida aos exescravizados não significou liberdade efetiva e, muito menos, acesso à educação. No Brasil, os escravizados libertos não foram amparados pelo Estado durante o processo de abolição, resultando em uma massa de negros livres sem trabalho, sem moradia, sem acesso à educação e, de modo geral, sem oportunidades de se incluir socialmente. Na prática, muitos fizeram acordos com os seus senhores e permaneceram trabalhando em condições igualmente precárias e exploratórias, revelando que pouco mudou na vida dos negros imediatamente após a abolição. Por sua vez, a exclusão dos indígenas dos ambientes escolares tem raízes ainda mais antigas. que tornou obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileiras. A Lei n. por sua vez, modificou a Lei n.

e acrescentou também a obrigatoriedade de se estudar a história e cultura dos povos indígenas no Ensino Fundamental e Médio das escolas públicas e particulares. Como afirma Elizabeth Maria de Fátima Borges, “é um momento histórico que objetiva não apenas mudar um foco etnocêntrico, marcadamente de raiz europeia para um africano, mas sim ampliar o foco dos currículos escolares para a diversidade cultural, racial, social e econômica brasileira. Assim, reiteramos que a escola pode exercer papel determinante nas lutas por igualdade social e no combate ao racismo e outros preconceitos, além de ser elemento central no lento processo de reparação de danos causados aos afrobrasileiros e indígenas ao longo de nossa história. b) Postagem fictícia sobre a cultura afro-brasileira e indígena: refletindo sobre o racismo através do filme “Bem-vindo à Marly-Gomont”.

Dirigido por Julien Rambaldi e lançado em 2016, o filme “Bem-vindo à MarlyGomont” é nossa sugestão cinematográfica de hoje para você refletir sobre o racismo. Ambientado na década de 70, o filme conta a história de Seyolo Zantoko, um 7 médico do Congo que acabou de se formar e está em busca de emprego. Sua primeira oportunidade de exercer a profissão é uma oferta de emprego em um pequeno vilarejo francês de população essencialmente branca chamado MarlyGomont. Entretanto, o racismo experimentado diariamente pela família Zantoko não é o único obstáculo a ser enfrentado. A dificuldade de adaptação quanto ao clima europeu, os novos costumes, as particularidades da nova casa e dos novos vizinhos são também temáticas abordadas frequentemente no filme, quase sempre de forma humorística e leve.

Apesar de abordar temáticas complexas como o choque cultural e o racismo, o filme propões uma reflexão sobre essas questões a partir de uma narrativa delicada, sensível, leve, engraçada e ideal para assistir com toda a família. CONSIDERAÇÕES FINAIS A partir das leituras indicadas para a redação deste projeto e das informações extras obtidas através de pesquisas pessoais sobre o tema, passamos a ter ainda mais consciência acerca da importância de políticas públicas e leis que garantam não apenas o acesso e a permanência das minorias nas escolas, mas também o ensino de sua história, cultura e realizações. A inserção dos estudos sobre a história da África e dos afro-brasileiros, dos indígenas e de seu legado nos currículos escolares representa apenas o primeiro passo rumo a uma sociedade mais igualitária, mas constitui-se indispensável à sociedade brasileira.

França: T. F. Films Production, 2016. Disponível em: https://www. netflix. com. br/vw/1IN8l5YjrMDY_MDA_606d5_/ 05A_Inclusaodahistoriaculturaafro. pdf Acesso em 05. nov. BRASIL. p. Explorando o ensino, v.

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