O mito da caverna e a educação do filosofo

Tipo de documento:Artigo acadêmico

Área de estudo:Filosofia

Documento 1

A caverna é a alma, a mente. “Esses homens estão aí desde a infância, de pernas e pescoço acorrentadas, de modo que não podem mexer-se nem ver senão o que está diante deles, pois as correntes os impedem de voltar a cabeça; a luz chega-lhes de uma fogueira acesa numa colina que se ergue por detrás deles; entre o fogo e os prisioneiros passa uma estrada ascendente. Imagina que ao longo dessa estrada está construída um pequeno muro, semelhante às divisórias que os apresentadores de títeres armam diante de si e por cima das quais exibem as suas maravilhas. ” (Platão p. O Fogo simboliza o conhecimento que, que produz imagens projetadas da verdade, não verdadeira verdade somente um projeção.

“Imagina ainda que esse homem volta à caverna e vai sentar-se no seu antigo lugar: não ficará com os olhos cegos pelas trevas ao se afastar bruscamente da luz do Sol?” (Platão p. Após descobrir a verdade, incita-se que retorne as trevas, coloque em jogo o que os olhos viram sob a luz da verdade e que se sinta livre para pôr em conflito a novos preceitos aprendidos, agora sob a luz da verdade, e os antigos preceitos e que se tire as conclusões dessa dialética. “Compartilha-a também neste ponto e não te admires se aqueles que se elevaram a tais alturas de- sistem de se ocupar das coisas humanas e as suas almas aspiram sem cessar a instalar-se nas alturas. Isto é muito natural, se a nossa alegoria for exata” (Platão p.

O retorno às trevas é também um convite para libertar outras pessoas, mostrar as vantagens de se ver o mundo real, a partir da consciência crítica das coisas, para assim poder se fazer julgamentos mais sinceros e próximos da realidade. e considero os que dão ensejo a isso como provocadores da análise visto que, quer os vejamos de perto, quer de longe, os senir não indicam que sejam um objeto ou o seu contrário. ” (Platão p. Perder tempo com caminhos que não levam o ser humano a se aprimorar é o que Platão diz nesse trecho, conduz a sensações opostas que configuram o desmerecimento do homem enquanto tal, voltado a razão e ao conhecimento. “É natural que a alma, solicitando em seu auxílio o raciocínio e a inteligência, procure entender se cada um desses testemunhos incide sobre uma coisa ou sobre duas.

” (Platão p. Justamente por sua capacidade dialética de ir e vir, de sempre construir e desconstruir saberes, lembrando que desconstruir nos remete a ideia de desmontar e montar novamente, com uma nova visão das coisas. Referência PLATÃO 427-347 a. C. A República de Platão (Uma Biografia) Trad. Simon Blackburn – Rio de Janeiro RJ – Zahar 2008.

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