O lúdico como meio de aprendizagem significativa

Tipo de documento:Artigo acadêmico

Área de estudo:Pedagogia

Documento 1

Brincando a criança pode lidar com emoções de forma lúdica o que alivia medos e ansiedades. Além de aprender significativamente já que traz para o real, aquilo que há de abstrato dentro dela. Transformando em experiência e criando segurança para sua vida. Veremos de que forma a Psicopedagogia pode ajudar essas crianças. PALAVRAS-CHAVE: Criança. KEYWORDS : Child. Ludicrous. Meaningful learning. Psychopedagogy. INTRODUÇÃO A criança é um ser social que nasce com capacidades afetivas, emocionais e cognitivas. BRASIL, 1998, p. Um brinquedo, ou mesmo um objeto, considerado trivial para um adulto, para a criança pode ser a ponte de transição do mundo dela, mais imaginário e abstrato, com o mundo mais real e palpável dos adultos. Permitir que a criança brinque se torna fundamental para o desenvolvimento infantil, para o aflorar de suas aptidões, o manejo de suas emoções como raiva, frustração, medo ou felicidade e êxtase.

A criança deve brincar, não apenas tendo como finalidade o aprendizado formal, feito através de brinquedos com finalidade pedagógica, mas dar a ela a chance de, de forma não-intencional, descobrir algo que pode lhe acompanhar durante a vida toda. Brincar é uma atividade importante para a criança, mesmo quando ela está na escola. Crianças são bastante instintivas e ao professor cabe mediar as atividades e oferecer materiais a fim de torná-las cada vez mais interessante. Deve-se respeitar a forma primal com que elas brincam. Uma tendência atual é que todas as brincadeiras tenham intencionalidades formais. Aprender letras, números, inglês e etc. as fases da criança precisam ser respeitadas e haverá o momento devido para determinada aquisição, muitas vezes, apenas brincar é o suficiente.

As experiências obtidas nas brincadeiras tornam-se significativas. Brincar permite que a criança amadureça suas emoções e desenvolva um perfil mais sociável. O professor tem que partir da realidade dos alunos, ver suas necessidades, buscar alternativas de interação. Ocorre que, na fase de mudança, está tomada de consciência é importante, até que venha a se incorporar com um novo hábito. VASCONCELLOS,1995, p. Parece fácil ativar algo que já está com o aluno, porém, não é automático. Às vezes não é simples consulta algo que fica guardado na memória. Por essa razão, precisamos de formas eficazes para a retomada desse saber, ainda mais quando envolvemos as crianças, já que as informações que recebem estão em constante organização.

Uma criança é capaz de compreender um fato, um processo ou um conceito que está sendo explicado ou demonstrado, mas sem a memória, nada pode ser recuperado ou aplicado [. sem a colaboração das funções próprias da memória, o aprendizado fracassa. Ainda conforme a percepção de Solé, as estratégias de leitura a serem utilizadas como, motivar, definir metas, ativação do conhecimento prévio sobre o assunto, previsões; baseadas em figuras ou título que acompanham o texto, além dos próprios questionamentos que podem envolver a criança de frente ao escrito. Os fatores citados acima são importantes, pois antes de ler a integridade do texto, faz-se necessária a interação do leitor com a obra, de forma a construir sentido e ajude na relação com a produção textual em questão.

Buscando assim hipóteses e inferências de ideias. O lúdico na educação São tão diversas as fases educacionais das crianças. Acima falamos daquelas que ainda estão em um momento mais inicial e exploratória do saber. A criança é, antes de tudo, um ser feito para brincar. O jogo, eis aí um artifício que a natureza encontrou para levar a criança a empregar uma atividade útil ao seu desenvolvimento físico e mental. Usemos um pouco mais esse artifício, coloquemos o ensino mais ao nível da criança, fazendo de seus instintos naturais, aliados e não inimigos (ROSAMILHA, 1979, p. Apesar de vir ganhando espaço, o lúdico ainda é um tanto negligenciado pelos educadores. Antigamente não era dada a devida importância ao brincar e suas potencialidades na educação.

Envolvidos nessa busca, estavam professores, psicólogos, médicos, fonoaudiólogos e psicomotricistas. Nessa primeira etapa da história da Psicopedagogia, todo diagnóstico recaia sobre a criança, o que significava que nela estava o problema, sendo então encaminhada para atendimento especializado. Esse enfoque de diagnóstico, prescrição e tratamento, envolvendo prognóstico, trazia implícita uma concepção de que o fim da educação era de adaptar o homem à sociedade (MASINI, 2006). O lúdico é um fator bastante importante sob o olhar psicopedagógico, isto porque, o brincar é de importância vital nos processos psíquicos, motores e sociais. A ludicidade prepara a criança para os processos que ocorrem todos os dias em sua vida real. A abordagem lúdica confere maior prazer ao processo de aquisição do conhecimento o que o torna mais eficaz e significativo, para indivíduos que, muito provavelmente estão lidando com momento difícil que é o de ter problemas com a escola.

A ludicidade na psicopedagogia pode auxiliar a aliviar o peso do momento. Atividades lúdicas para a educação infantil Conforme vimos neste trabalho, a ludicidade tem papel importante na infância e, por consequência, na educação das crianças. Independentemente da fase em que estejam, brincar faz grande diferença e é fundamental para o desenvolvimento do ser humano em formação. No entanto, o trabalho lúdico a ser desenvolvido na escola não deve ser apenas utilizado como um recurso didático, no qual se aproveita o fascínio da criança pelo brinquedo para garantir que o conteúdo escolar seja transmitido, deve haver uma dosagem entre a utilização do brincar como forma de obtenção dos objetivos escolares e também a forma de brincar espontaneamente, onde não haja regras, nem objetivos previamente estabelecidos, mas garantindo à criança seu direito de escolha, a utilização de seu livre arbítrio, conjugando com a capacidade que tem de lidar com o outro.

Cabo de guerra: Serão organizados dois times. Neles deverão haver o mesmo número de jogadores. Um limite deve ser traçado através de uma linha ou objeto que sinalize aquele ponto como o objetivo a era atingido. Cada grupo vai pegar uma ponta da corda, dada a largada ganha o time que puxar o outro ultrapassando o limite. Estátua: As crianças podem estar brincando ou dançando ao som de uma música, todas devem ser avisadas de que, quando parar o som, elas devem ficar em posição de estátua. Cada turma é única e cabe ao professor sentir qual funcionará bem. Só não pode deixar de realizar esse tipo de atividade tão necessário e frutífero para que memórias afetivas possam ser criadas em sala de aula.

CONSIDERAÇÕES FINAIS Percebemos através deste estudo que, mesmo tão importante e necessário o lúdico ainda é um tanto negligenciado pelas instituições de ensino. Saber da real necessidade deles para a criação de laços e o desenvolvimento pessoal e social da criança é bastante importante. Tornar as experiências significativas e elas em aprendizado é uma responsabilidade nas diversas fases da infância. BRASIL, MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil: Formação pessoal e social. Brasília: MEC/SEF, 1998. Disponível em: http://portal. com. br/getulio/restrito/upload/revistasartigos/228_1. pdf. Acesso em: 30/06/2017. DOHME, Vânia. Disponível em :. Acesso em: 01/07/2017. MOREIRA, M. A. Comportamentalismo, Construtivismo e Humanismo. Rio de Janeiro: Forense Universitária,1976.

RIBEIRO, Paula Simon. Jogos e brinquedos tradicionais. In: Brinquedoteca: O lúdico em diferentes contextos. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 2013. Para onde vai o Professor? Resgate do professor como sujeito de transformações. São Paulo: Libertad, 1998.

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