O ENSINO DA MATEMÁTICA POR MEIO DE JOGOS NO ENSINO FUNDAMENTAL

Tipo de documento:Artigo acadêmico

Área de estudo:Matemática

Documento 1

Partindo desse entendimento traça-se como objetivo geral analisar a importância dos jogos no desenvolvimento cognitivo dos alunos e na melhor atuação docente frente a essa proposta. A partir dos apanhados recolhidos espera-se ainda sistematizar as principais concepções teóricas contemporâneas, destacando aspectos e compreensões das mesmas. Para tal feito, será utilizada uma pesquisa essencialmente bibliográfica de caráter descritivo. De modo geral, as atividades que envolvem a ludicidade são ferramentas pedagógicas que quando aplicadas de forma intencional traduzem-se como facilitadoras entre as vivências pessoais e a condição cognitiva do aluno. Palavras-chave: Aprendizagem. Daí a razão para um questionamento: Como os jogos podem contribuir no processo de aprendizagem no tocante ao desenvolvimento dos alunos do ensino fundamental? Sob este viés, algumas propostas aplicadas ao ensino fundamental têm sido encaminhadas no sentido de despertar todo um grupo envolvido com esse tema a buscar por meio da ludicidade e em especial a utilização de jogos no fomento do ambiente saudável, divertido e que principalmente seja propício à novas aprendizagens.

A partir dessa concepção o professor deve em seu fazer didático oferecer ao aluno um ambiente que o acolha, tendo recursos e materiais que lhes proporcionem a motivação, o estímulo, a criatividade e a descoberta contínua. Ao tentarmos fazer um resgaste de tal base de conhecimento pretende-se uma construção e consolidação da fundamentação de aspectos relacionados aos jogos em diferentes tipos de textos e contextos que são oferecidos aos alunos ao longo de sua vida escolar. De forma que possamos contemplar os objetivos outrora mencionados. A partir dessa proposta, este estudo justifica-se pelo fato de que em diálogos que se estabelecem entre professores é comum a premissa de que a maioria dos alunos não conseguem entender os conteúdos curriculares com mais profundidade haja vista a falta de uma base sólida de conhecimento que é construída nos anos anteriores, tal fato dificulta o trabalho do docente uma vez que ao lecionar, o aluno não consegue acompanhar o processo de ensino desenvolvido pelo professor.

Além do que a criança se concentra com maior facilidade para perceber o que acontece nesse momento competitivo. De acordo com Piaget (1978), o desenvolvimento da inteligência, das percepções e as características sociais desenvolvem-se com os jogos, uma vez que a criança consegue se expressar, interagir e perceber a realidade que o cerca, todos construídos a partir das concepções mentais. Nesse entendimento Gioca afirma que: Os jogos favorecem o domínio das habilidades de comunicação, nas suas várias formas, facilitando a auto expressão. Encorajam o desenvolvimento intelectual por meio do exercício da atenção, e pelo uso progressivo de processos mentais mais complexos, como comparação e discriminação, e pelo estímulo à imaginação. Toda as vontades e desejos das crianças são possíveis de serem realizadas através do uso da imaginação que a criança faz através do jogo.

Seguindo esse mesmo entendimento Kishimoto (2008, p. pontua baseado em Piaget, quando afirma que “[. ao manifestar a conduta lúdica, a criança demonstra o nível dos seus estágios cognitivos e constrói conhecimentos. ” Tanto os jogos como as brincadeiras promovem estímulos e as questões como o raciocínio e a imaginação permitem que o aluno redescubra situações relacionadas ao comportamento, circunstâncias, suas potencialidades como também suas limitações. Para Ide (2008, p. Elas são curiosas, gostam de explorar os espaços, os ambientes, os objetos. Dessa forma os jogos são proporcionadores de conhecimento, são uma fonte rica de recursos e possibilidades que permite ao professor explorar as habilidades da criança, bem como suas limitações. Mediante essa percepção torna-se possível planejar ações mais concretas e assertivas de aprendizagem.

Nesse entendimento, Murcia (2005, p. analisa que “o jogo está intimamente ligado à espécie humana. Nesse mesmo ínterim, a Vygotsky (1991, p. pontua que: O lúdico influencia enormemente o desenvolvimento da criança. É através do jogo que a criança aprende a agir, sua curiosidade é estimulada, adquire iniciativa e autoconfiança, proporciona o desenvolvimento da linguagem, do pensamento e da concentração. O pensamento abstrato promove a imaginação da criança, sendo está uma importante ação sobre as questões cognitivas que se apresentam na mediação da ludicidade a partir da interação com os jogos. Prender a atenção e a concentração do aluno é um ponto crucial dessa ação, uma vez que ambas favorecem a aprendizagem. ‘a educação para a cidadania, que é um dos grandes objetivos da educação de hoje, exige uma “apreciação” do conhecimento moderno, impregnada da ciência e tecnologia.

É necessário um novo olhar dos docentes ao focar no ensino da matemática em sua totalidade. Além de oferecer um ensino interligado ao conhecimento/ciência também deve-se buscar conhecer e entender as necessidades e problemas da vida cotidiana. É necessário que possibilite aos alunos um confronto matemático com a realidade para que de fato o ensino seja para a vida. Encontra-se nos Parâmetros Curriculares Nacionais tal proposição, onde é possível compreender que a oportunização em se desenvolver habilidades que se adquirem através da sistematização das informações e podem ser evidentes quanto a capacidade de interagir e socializar-se por meio dos jogos. D’AMBROSIO, 1998,p. Visando a melhoria da aprendizagem é necessário que se mantenha uma aula criativa e dinâmica, promovendo avanços nos conhecimentos significativos.

O propósito fundamental é que se divulgue métodos inovadores e consequentemente como resultado novas técnicas e recursos didáticos fomentem mudanças nas práticas dos professores. Segundo Mendes (2006, p. “a Educação Matemática também se empenha na formação de professores”. Assim sendo, Freitas (2007, p. menciona que o material didático “[. visa à estimulação do aluno e à sua aproximação do conteúdo”. Assim, se percebe, mais uma vez, que esse recurso destina-se para uma atividade educativa, que proporcione ao aluno a possibilidade de reflexão, de absorção do conteúdo de maneira mais didática. Ainda, Bandeira (2011, p. Para Silveira (2002) a grande maioria dos docentes atribuem aos docentes das séries iniciais a culpa pelo não aprendizado dos alunos. Fica mais fácil jogar a culpa em outro do que assumir suas próprias limitações.

Basicamente, o ensino da matemática divide-se em 03 componentes, conforme (Carvalho, 2005). A priori, refere-se ao campo dos conceitos, habitualmente apresentado nas aulas de caráter teórico, seguido de um emaranhado de definições, etc. O professor deve abandonar, tanto quanto possível, o método expositivo tradicional, em que o papel dos alunos é quase cem por cento passivo, e procurar, pelo contrário, seguir o método ativo, estabelecendo diálogo com os alunos e estimulando a imaginação destes, de modo a conduzi-los, sempre que possível, à redescoberta (Corrêa, 1999). É necessário que os docentes tenham muito mais que um grau elevado de compreensão matemática, mas acima de tudo uma compreensão maior ainda sobre suas aplicações. É comum encontrarmos posicionamento de alunos que esperam somente encontrar uma resposta correta ou errada na hora de resolver situações matemáticas.

Contudo, quando trabalhamos a estatística trabalhamos com o campo das dúvidas, das suposições, das imprevisões, e isso dificulta ainda mais a compreensão dos alunos no desenvolvimento desse conhecimento. É certo que não se afirma aqui que aulas carregadas de tradicionalismo são as únicas corretas para se explorar nas aulas de matemática. Por isso, é que o professor deve procurar adequar cada atividade às necessidades específicas que cada conteúdo exige. A modelagem matemática é o espaço de indagação por parte dos alunos, é a investigação, principalmente fundamentada na realidade do próprio aluno. Tal fato, é pertinente um campo real e muito difundido nas ciências, tais como: medicina, economia e em outras áreas do saber. De acordo com Ribeiro (2009) quando entendemos a Modelagem como uma possibilidade de ensino percebe-se a ideia de se trabalhar com projetos e jogos em sala de aula.

E por fim destaca-se as Tecnologias da Informação e Comunicação, que se utilizam de metodologias ligadas as mídias variadas que podem facilitar aprendizagem dos alunos pelo fato de serem atrativas e de manipulação técnica-humana. As mídias tecnológicas permitem maior interação e instiga o aluno a se aprimorar e ao professor buscar acompanhar toda essa inovação. Nenhuma ação mediada pelo jogo pode causar constrangimento ou isolamento. Todas devem servir para promover quantas forem necessárias as habilidades de uma criança, independentemente das dificuldades que ela tenha. A integralidade da ação lúdica continua a desenvolver vários aspectos no desenvolvimento, sem que com isso outras etapas possam sem suprimidas, inclusive as questões afetivas ou cognitivas. Ambas estão relacionadas na concepção de formação da infância.

A execução de determinadas tarefas que envolvam jogos e outras nuances da ludicidade propiciam a imersão da criança a partir de símbolos e códigos que se aprimoram a medida em que são cada vez mais instigados. ANTUNES, Celso. Jogos para estimulação das múltiplas inteligências. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2013. BANDEIRA, Denise. São Paulo: Centauro, 2005. BRASIL, Secretaria de Educação Fundamental. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil 3. Volume, Brasília: MEC/SEC, 1998. BRASIL. São Paulo: Ática, 1998. FLEURI. Reinaldo Matias. Intercultura e educação. In: Revista Brasileira de Educação. gov. br/seb/arquivos/pdf/profunc/equip_mat_dit. pdf >. Acesso em: 02 jan. GIOCA, Maria Inez. In: KISHIMOTO, Tisuko M. Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. São Paulo: Cortez, 2008.

p. KISHIMOTO, Tisuko M. Tese (Doutorado em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade Estadual de Campinas, Campinas. O Ensino da Estatística e da Probabilidade na Educação Básica e a Formação dos Professores. Caderno Cedes. Campinas, vol. n. ed. São Paulo: Cortez,2000. MACEDO, Lino de. Os jogos e sua importância na escola. Cad. MURCIA, Juan Antônio Moreno. Aprendizagem através do Jogo. Porto Alegre, Artmed, 2005. PIAGET, J. A formação do símbolo na criança. SILVEIRA, Marisa Rosâni Abreu. Matemática é difícil: Um sentido pré-constituído evidenciado na fala dos alunos, 2002. Disponível em: <http://www. anped. org.

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