O Desenvolvimento Cognitivo e Afetivo do Sujeito

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Pedagogia

Documento 1

Palavras-chave: Psicologia Histórico-Cultural, educação, afeto-cognição ABSTRACT The relationship between affective-emotional problems and school learning is present in the areas of Psychology and Education. In this way, this theoretical-bibliographic study investigated elements that corroborated the thesis of the historicity of cognitive and affective processes, giving to this procedure a social and symbolic connotation, and through Historical-Cultural Psychology addressed the relation between subject and object and the affective-cognitive unity. He suggested the importance of rethinking the relationships that the subject establishes with his surroundings and the role of knowledge and concrete conditions of life and education, and showed the activity as a fundamental category in the constitution of needs and motives, as well as in the formation of desires and the objectification of these, strengthening learning and triggering development, since the formation of subjectivity in each subject is an effect of an educational process that should be the object of study of both Psychology and Education.

Keywords: Historical-Cultural Psychology, education, affection-cognition SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO 01 2. Assim, alguns fatores serão relevantes no nosso entendimento para nortear melhor este artigo, dando ênfase ao processo de desenvolvimento. Foi necessário buscar conteúdo de estudo em vários níveis do saber, como livros, artigos, trabalhos de outros autores, etc. E com base nestas pesquisas é que transcorre a base deste trabalho. O termo desenvolvimento é percebido como as transformações organizadas na qual atravessa o ser humano desde sua concepção até sua morte. Mesmo que essas mudanças acontecem integradamente, o desenvolvimento humano se classifica em desenvolvimento físico, desenvolvimento pessoal, desenvolvimento social e desenvolvimento cognitivo. Já o segundo diz respeito ao rompimento com a idéia das disposições intrínsecas do sujeito que aprende, propondo a superação de uma perspectiva naturalizante dos processos afetivos e recuperando o papel dos mediadores sociais (as relações interpessoais, os signos, os instrumentos, o conhecimento socialmente elaborado) como elementos transformadores dos afetos, com destaque para a educação escolar e o caráter intencional da prática docente nesse processo de desenvolvimento (GOMES, 2014).

Quando afirmamos em caráter histórico e social da formação humana, bem como na unidade afetivo-cognitiva dentro do contexto do desenvolvimento da consciência, colocamos a educação escolar num patamar privilegiado na constituição de cada sujeito. Desta forma passamos a refletir na possibilidade de explicar a constituição e participação das técnicas afetivas na atividade do sujeito, determinando para a escola a função de superar a dicotomia entre afeto e cognição. De acordo com GOMES (2014), é somente pela via da efetiva apropriação dos signos que ao se fundamentar no trabalho educativo, promovem formas mais desen­volvidas de pensamento, dado a impossibilidade da dicotomia afeto e cognição de acordo com a teoria da aprendizagem e desenvolvimento de L. S. COGNIÇÃO E AFETIVIDADE A afetividade e a inteligência determinam as sustentações nas ações do dia a dia do indivíduo.

O afeto pode ser compreendido como a energia necessária para que a estrutura cognitiva passe a operar, intervindo na velocidade com que se constrói o conhecimento, pois, quando as pessoas se sentem seguras, aprendem com mais facilidade.   Porém, a falta de afeto em certa idade da vida do indivíduo não vai determinar que ele regrida, ele só desenvolverá sua capacidade intelectiva de um modo mais lento. E tudo isso vai depender de cada indivíduo, pois existem pessoas, que para conseguirem algum tipo de afeto, podem se esforçar mais de um modo intelectivo ou cognitivo e com isso pode gerar um resultado positivo para sua vida. Já outras, por se sentirem tão amadas pelo meio social, se acomodam e não se esforçam tanto para querer aprender intelectivamente (BEE, 1997).

Desta forma, ele articulou em relação á psicologia afetiva da criança e o estudo da inteligência os aspectos afetivos e intelectuais infantis ao julgamento moral, as reações rebeldes, a obediência e aos sentimentos de carinho e temor. Para OLIVEIRA (2003, p 47 apud SISTO & MARTINELLI. o desenvolvimento de uma criança é o resultado da interação de seu corpo com os objetos de seu meio, com as pessoas com quem convive e com o mundo onde estabelece ligações afetivas e emocionais. Assim, podemos perceber que o desenvolvimento da criança está de alguma forma relacionada ao âmbito afetivo. Para Piaget a afetividade não se restringe somente as emoções e sentimentos, pois engloba também as tendências e as vontades da criança, ou seja, a afetividade assim como toda conduta visa a adaptação, pois o desequilíbrio reflete em uma impressão afetiva particular e a consciência de uma necessidade.

Nutrido pelo efeito das relações emocionais, o desenvolvimento cognitivo se vê entrelaçado à afetividade também nesse aspecto (CORRÊA, 2008, p. ESTÁGIOS DE DESENVOLVIMENTO COGNITIVO E AFETIVO Na visão de Piaget, a criança passa pro diferentes estágios de desenvolvimento em concordância com o surgimento de diferentes estruturas mentais, e também diferentes perspectivas, contar destes a criança compreende o mundo e nele atua. Segundo SOUZA (2003), apoiada na teoria piagetiana, a inteligência começa com as montagens hereditárias relativas aos reflexos e aos instintos, e, da mesma forma, os sentimentos possuem também montagens hereditárias relativas às tendências instintivas e emoções primárias. Na obra de Wadsworth, “Inteligência e Afetividade da criança na teoria de Piaget” (1996), o autor nos explica que as ações das crianças sobre os objetos e as interações com outras pessoas são de importância fundamental na construção do conhecimento.

Assim, se há um bloqueio por parte/causa/razão afetiva, o conhecimento encontra obstáculos para se 'efetivar'. WADSWORTH, 1996, p. PAPEL DO PROFESSOR NO PROCESSO DO DESEVOLVIMENTO COGNITIVO E AFETIVO Jean Piaget nasceu na cidade de Neuchâtel (Suíça), em 9/08/1896 e morreu em 17/9/1980. Seus estudos sempre foram voltados para a psicologia evolutiva e epistemologia genética da criança, revolucionando a educação e derrubando visões e teorias tradicionais do ensino. Piaget estudou o desenvolvimento cognitivo, psicológico, social e moral. De acordo com seu conceito, existe um sujeito epistêmico, que passa por processos de evolução em que ao agir sobre o meio e existir uma interação e uma solicitação deste meio, este sujeito passará por fases cada vez mais avançadas, criando um conhecimento cada vez mais elaborado.

O meio social onde a criança vive, tem grande influência sobre a construção da moralidade, pois é através desta convivência que o individuo vai desenvolvendo as práticas interpessoais. Torna-se muito importante que se socialize com diversos meios sociais para adquirir suas próprias decisões. Quando a criança ainda é pequena, seus primeiros contatos se relaciona apenas com as pessoas que a rodeiam, fortalecendo assim o altruísmo, ou seja, a família vem a ser muito solidária com seus filhos, deixando de lado algumas regras que deveriam ser predominadas. Após a criança iniciar suas atividades na escola, ela terá novos amigos e uma preparação para iniciar seus valores na sociedade, desta forma, a criança deverá estar ciente que é preciso obedecer às regras que serão impostas pela escola.

A partir do momento que a criança entende o processo das regras, inicia-se o respeito. DEVRIES; ZAN, 2006, p. SILVA & SILVA (2013, p. afirma que ambiente sócio-moral em uma sala de aula deve ser caracterizado pelo conforto e incentivo autônomo que as crianças necessitam na hora de realizar suas necessidades físicas, ou seja, a ida ao banheiro, a hora de comer ou repousar, assim sendo, se torna fundamental que os espaços sejam propícios e adequados para eles. As crianças devem se sentir pertencentes da sala de aula, pois esta não pertence apenas ao professor, caso assim seja, pode ser chamada de uma classe moral. O professor que sempre está presente e disponível para ajudar seus alunos e que leva em consideração não só o ensino, mas o estado emocional deles, se preocupando com os mesmos, estarão propiciando que os alunos se sintam capazes de construir um sistema emocional e consigam lidar com sentimentos difíceis (SILVA & SILVA, 2013, p.

Quando o professor respeita os alunos, estimula-os ao respeito mútuo, porém, isso não significa que não seja necessário estabelecer os limites para manter o comportamento dentro da sala de aula. Os limites devem ser claros e criados juntamente com os alunos. A autonomia só aparece com a reciprocidade, quando o respeito mútuo é bastante forte, para que o individuo experimente interiormente a necessidade de tratar os outros como gostaria de ser tratado. PIAGET, 1977, apud VINHA,2009, p. O processo de formação e enriquecimento afetivo da criança nos faz perceber que esse processo afetivo é continuo e inovador, onde a formação de sentimentos esta diretamente ligada aos valores e evolução da sociedade, ou seja, os sentimentos interindividuais são construídos com a cooperação do outro e os intra-individuais são elaborados coma a ajuda do outro, sendo a troca intrapessoal (ARANTES, 2003).

 Afetividade na escola: alternativas teóricas e práticas. São Paulo: Summus, 2003. Coleção na escola: alternativas teóricas e práticas). BEE, Helen. O ciclo vital. COLLARES, C. A. L. MOYSÉS, M. A. Tese de doutorado, Universidade Estadual Paulista, Marília-SP. KAMII,C. A criança e o número. Trad. Por Regina A. Tradução Silvia Beatriz Adoue e Algusto juncal. São Paulo: Contexto, 2008. PIAGET, J. A construção do real na criança. Tradução Ramom Américo Vasques. O Papel do Professor no Desenvolvimento da Moralidade Infantil pelas Práticas Educativas da Educação Infantil – 2013 – LINS/SP VINHA, Telma Pileggi. O Educador e a moralidade infantil: uma visão construtivista, Campinas, SP: Mercado das letras; São Paulo: FAPESP, 2000.

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