NOVAS METODOLOGIAS DO ENSINO: A TECNOLOGIA COMO FERRAMENTA DE ENSINO-APRENDIZAGEM

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Pedagogia

Documento 1

Por fim, estabelece duas vertentes na utilização educacional das NTIC’s, tendo como suporte a internet, a busca pelo conhecimento e a comunicação social entre os seus usuários e os Objetos de Aprendizagem construídos com fins específicos para educação. Palavras-chave: Ensino. Aprendizagem. NTIC”s. Comunidade Escolar. SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 06 2 A RELAÇÃO ENSINO E APRENDIZAGEM NA CONTEMPORANEIDADE 08 3 AS NOVAS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO COMO FERRAMENTAS EDUCACIONAIS 13 3. A COMUNICAÇÃO MÓVEL COMO FERRAMENTA EDUCACIONAL 16 3. OBJETOS DE APRENDIZAGEM 18 CONSIDERAÇÕES FINAIS 21 REFERÊNCIAS 22 1 INTRODUÇÃO O presente estudo busca apresentar as novas tecnologias de informação e comunicação (NTIC’S) à luz de um espaço escolar democrático, participativo e cidadão. Nesse âmbito, a escola aqui é entendida como comunidade de aprendizagem (MENEZES, 2001), fixada em uma rede de agentes, gestão, professores, alunos e comunidade do entrono, em trabalho coletivo voltada à formação cidadã e identidades culturais que lhe são próprias Outro aspecto que se busca aqui é estabelecer uma relação de ensino e aprendizagem em que a mediação do conhecimento pelo professor leva em sua prática pedagógica os princípios da relação dialógica, da compreensão empática diante de seus alunos e do protagonismo do aluno na construção dos saberes historicamente construídos pela tradição curricular.

Acredita-se que a inserção das novas tecnologias de comunicação e informação estão voltadas a uma nova realidade de ver o mundo, portanto, não se relaciona às concepções estáticas de escola como espaço de um ensino monolítico em cujas relações o ato de ensinar dissocia-se do ato de aprender, no distanciamento do professor e do aluno diante do conhecimento. SILVA, 2006, p. E ao se integrar comunidade escolar à cultura presente nas intersubjetividades que estão na escola, ressalta-se a tentativa de superar as marcas ideológicas de dominação e introduzir um novo paradigma, o de promover o vínculo entre os atores presentes para a construção de uma efetiva comunidade de aprendizagem: a comunidade de aprendizagem adota uma visão integral e sistêmica do educativo, colocando no centro a aprendizagem e a cultura em sentido amplo (satisfação de necessidades de aprendizagem da população e desenvolvimento de uma nova cultura geral sintonizada com os requisitos de uma cidadania plena) e articulando educação formal/não formal/informal, escola/comunidade, política educativa/social/ econômica, educação/cultura, saber científico/saber comum, educação de crianças/educação de adultos, reforma/inovação (mudança “de cima” e mudança “de baixo”), gestão administrativa/gestão pedagógica (na instituição escolar, no sistema escolar, na política educativa, na formação de recursos humanos etc.

os pobres, os grupos “desfavorecidos” ou “em situação de risco” /os outros (como marco de uma noção de “alívio da pobreza” e “focalização na pobreza” que se apresenta como discriminação positiva, mas que pode acabar reforçando o assistencialismo e a exclusão social), o global/o local. MENEZES, 2001, p. Nessa nova perspectiva, é que se pode compreender uma abordagem em que as novas tecnologias de informação e comunicação (NTIC’s) possam ser acolhidas como valor ético de aprendizagem, com sentido para todos os agentes que a compõem. Por exemplo: saber desenvolver estratégias para manter o emprego em situações de reestruturação de uma empresa. A formulação de competências afasta-se, então, das abstrações ideológicas neutras. De pronto, a unanimidade está ameaçada, e reaparece a ideia de que os objetivos da escolaridade dependem de uma escolha da sociedade.

Tardif; Lessard (2008), por seu turno, busca apreender as diversas facetas do trabalho docente em seu cotidiano. O autor entende essa profissão como um conjunto de interações humanas, as quais interferem nas práticas do ambiente escolar: [A docência é] uma forma particular de trabalho sobre o humano, ou seja, uma atividade em que o trabalhador se dedica ao seu “objeto” de trabalho, que é justamente um outro ser humano, no modo fundamental da interação humana. embora componentes importantes na compreensão da prática educativa, têm fragmentado o objetivo essencial da Didática, qual seja, o estudo dos “processos de aprendizagem dos alunos”. O autor indica cinco fatores que podem explicar essa mudança de concepção da Didática e da própria Pedagogia. Talvez o fator que mais interesse à reflexão seja o primeiro analisado: segundo Pereira (1987) apud Libâneo (2012, p.

a “concepção sociologizada da educação”. Essa abordagem da educação esteve presente no surgimento da Escola Nova dos anos 40 e após a abertura política no período final ditadura militar brasileira, no início dos anos 80 do século XX, ganhando força recentemente com a chamada “sociologia crítica” (Libâneo, 2012, p. ainda traz apontamentos sobre técnicas de promover o debate na sala de aula, afirma que o uso de técnicas de debate não se liga a escolhas por preferência do professor, mas, sim, para quais objetivos são colocadas: A escolha de uma estratégia deve levar em consideração os objetivos que se pretende alcançar, bem como os conteúdos que se deseja transmitir. Uma estratégia pode ser adequada para determinado e fim e não sê-lo para outra.

A exposição, por exemplo, é bastante recomendada para o alcance de objetivos no domínio cognitivo, todavia mostra-se bem menos eficiente quando se trata de objetivos no domínio afetivo ou psicomotor. A discussão em grupo, por sua vez, mostra-se útil para promover a reflexão acerca de determinado assunto, entretanto, apresenta pouco valor quando o que se pretende é o que os alunos adquiram novos conhecimentos. Já a dramatização constitui estratégia bastante adequada quando o que se tem em vista é promover mudanças atitudinais, contudo apresenta pouca eficácia para o alcance de objetivos cognitivos. Nesse sentido, a Educação Formal adquire a tarefa de integrar à sua missão de educar as novas competências e habilidades de resgate do conhecimento por meio das Novas Tecnologias de Comunicação e Informação e que estas não a substituem, pois a escola é o espaço de transmissão de valores sociais construídos historicamente: A escola é a grande transmissora desses valores, um lugar à parte, em que se constroem progressivamente e de maneira formal e estruturante os saberes, as habilidades e o saber-ser que não podem ser elaborados em outras instâncias de socialização.

Isso não significa desconectar as aprendizagens escolares do novo ambiente cultural e tecnológico das jovens gerações (DELAUNAY apud SANTAELLA, 2009, p. No que se refere ao uso da internet como ferramenta pedagógica, algumas considerações iniciais devem ser feitas quanto ao uso da internet como ferramenta pedagógica. A princípio, seu uso no cotidiano escolar é considerado o mais completo, abrangente e uma complexa ferramenta de aprendizado (GARCIA, 2007). Moran (2007, 162) considera que: Na Internet, encontramos vários tipos de aplicações educacionais: de divulgação, de pesquisa, de apoio ao ensino e de comunicação. Isso traz grandes vantagens e também alguns problemas. Podemos partir, na pesquisa, do geral para o específico, dos grandes tópicos para os subtópicos, mas sem o preparo do aluno para isso, a pesquisa torna-se uma grande frustração.

RAKES (1996, pp 55-56) elabora uma sequência didática de acompanhamento pela busca de informação e construção do conhecimento em que todas as etapas são controladas pelo professor: 1. Selecionar a questão ou o problema - Escolha um evento ou uma situação que se apresente como um desafio para ser solucionado. Discuta a escolha, selecione propostas para uma busca e faça uma revisão dos termos chaves do desafio. Nessa abordagem, e sua consequente prática, pode-se afirmar que não só se constrói uma metodologia de pesquisa como se desenvolve o espírito crítico e a formação tão desejada da autonomia do estudante. Por esse percurso, tanto professor e aluno criam uma relação dialógica com o conhecimento como também um quadro de aprendizagem coletiva, participativa e interacional.

Em sua segunda vertente, a internet como interação comunicativa, entendida como comunicação digital, segundo Corrêa (2008, p 316) estabelece que sejam “conversações, trocas, interações entre usuários conectados à rede, equilíbrio ou simetria dessas conversas, que permite a todos o mesmo nível de participação” e Segundo Terra (2011, p 67): os jovens que fazem parte deste universo midiático, passam a caracterizarem-se como ‘usuário-mídia’. Estamos na era da midiatização dos indivíduos, da possibilidade de usarmos mídias digitais como instrumentos de divulgação, exposição e expressão pessoais: daí o termo usuário-mídia. Cada um de nós pode ser um canal dessa mídia: um produtor, criador, compositor, montador, apresentador, remixador ou apenas um difusor dos próprios conteúdos. E o ponto de vista do aluno adolescente, os smarthphones são sua “razão de viver”, segundo Capurro (2013, p 13) apud Gouvea; Ferreira ( 2015, p.

Para um adolescente, o computador ou o smartphone é algo que não se pode quase diferenciar de sua existência e de sua liberdade porque vê sua liberdade como a liberdade de usar ou não usar esse smartphone. A ausência do smartphone, quando este se quebra ou sua bateria acaba, ou seus pais o tiram para castiga-lo, significa uma perda imediata de liberdade. Nesse caso, a perda de liberdade a nível digital pode ter como consequência quase necessária o desejo de eliminar sua existência física. Segundo UNESCO (2014, p. afirma ao se apoiar em pesquisa de campo que: Nos cursos de formação inicial de professores, também se percebe que, em geral, as tecnologias não estão inseridas no currículo. De acordo com a pesquisa desenvolvida por Souza (2013), em algumas Instituições de Ensino Superior (IES), há na “grade curricular” dos cursos de licenciatura apenas uma disciplina relacionada ao uso das TIC na educação.

No entanto, muitas vezes a disciplina não possui carga horária obrigatória, tratando-se de disciplina optativa ou complementar. Nos cursos de licenciatura, durante o período de estágio supervisionado, os alunos não são encorajados a criar atividades que utilizem as TIC na sala de aula, mesmo quando o local do estágio possui essas tecnologias. Sendo assim, os professores acabam concluindo a formação inicial sem interagir com as TIC no processo pedagógico. A meta que se pretende atingir disponibilizando esses conteúdos digitais é melhorar a aprendizagem das disciplinas da educação básica e a formação cidadã do aluno. Além de promover a produção e publicar na web os conteúdos digitais para acesso gratuito, o RIVED realiza capacitações sobre a metodologia para produzir e utilizar os objetos de aprendizagem nas instituições de ensino superior e na rede pública de ensino.

BRASIL, 2018). O interessante nessa plataforma é por esta contemplar atividades que podem ser adaptas pelo professor, o que promove um processo chamado por Nascimento (2005,) apud Mathias; Vasconcelos; Fagan (2009, s/p. como Objeto de Aprendizagem Reutilizável: Entendemos por um OA reutilizável, aquele que pode ser utilizado em diferentes contextos, que aqui no caso seria o Ensino Fundamental e a Educação Infantil. Face aos Objetos de Aprendizagem, viu-se que estes podem ser consumidos pelas escolas públicas sem qualquer ônus financeiro, a partir do RIVED e que estes objetos podem e devem ser adequados ou mesmo modificados diante da realidade da sala de aula, no entanto, seu uso necessita de um bom planejamento de execução por parte do professor. Assim, reitera-se que seja emergente e inadiável a assimilação dessas novas tecnologias no cotidiano de aprendizagem.

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