Nomadismo Médico

Tipo de documento:Artigo acadêmico

Área de estudo:Medicina

Documento 1

ABSTRACT Nomadism in the professional life of doctors is a reality that has been presented in a very growing way and with technological development it has gained new possibilities and strengthened such practices in the world scenario, it is important to highlight that in the Brazilian reality, legislation has sought to adapt to this scenario. In this work of bibliographic analysis, we seek to understand nomadism in the social context, given the technological development and the role of the doctor in this reality, with the problem of knowing which methods can be used in the nomadic fulfillment of a doctor's functions in the digital context. Key words: Nomadism; Doctor; Cheers; technology. INTRODUÇÃO A presença do nomadismo na vida do ser humano é uma realidade que se faz presente desde sua origem, quando fundamentava-se na necessidade de sobrevivência diante da escassez de alimento, sendo que no decorrer do tempo esta prática passou por transformações, principalmente com o desenvolvimento tecnológico.

As tecnologias possibilitaram uma maior versatilidade no cotidiano social e profissional, além de proporcionar a possibilidade dos trabalhos desenvolvidos pelos nômades digitais, onde o trabalho pode ser realizado sem a necessidade da fixação em um local específico, assim como surge a oportunidade de transitar virtualmente no cumprimento das responsabilidades profissionais. Por isso é falso definir o nômade pelo movimento. Toynbee tem profundamente razão quando sugere que o nômade é antes aquele que não se move. Enquanto o migrante abandona um meio tornado amorfo ou ingrato, o nômade é aquele que não parte, não quer partir, que se agarra a esse espaço liso onde a floresta recua, onde a estepe ou o deserto crescem, e inventa o nomadismo como resposta a esse desafio (DELEUZE; GUATTARI, 1997, p.

O indivíduo que vive a realidade do nomadismo não se limita, às determinações geométricas estabelecidas pelo espaço, mas busca fundamenta-se no direcionamento qualitativo, pois o universo espacial tem extensões não mensuráveis e indefinidas para desenvolver as práticas cotidianas com trânsito livre e independente das delimitações espaciais. Os seres humanos estão vivenciando o nomadismo com base nas viagens virtuais, sendo um novo espaço presente no período pós-industrial, onde para De Masi (2001) o nomadismo tornou-se um valor da sociedade contemporânea, que apresenta como principal característica a realidade do movimento, portanto o cotidiano do trabalho tem sua lógica invadida pelo nomadismo. No atual momento o nomadismo digital trata-se de uma categoria, que se tornou muito frequente nos debates envolvendo tecnologia e internet, aparecendo em vários dos meios de comunicação, sendo uma realidade que favorece os profissionais trabalharem mesmo distante de seu local de trabalho.

O simples acesso nos sites e redes sociais é muito comum para encontrar grupos de nômades digitais, dos quais por meio de exemplos concretos mostram a mobilidade e liberdade de tal serviço, deixando questionamentos acerca da liberdade dada pelos empregos tradicionais. Com a evolução da era digital e das tecnologias móveis, cada dia mais pessoas começam a perceber que os limites geográficos não são mais precisos. Se você pode trabalhar de casa, usando a tecnologia, você pode trabalhar de qualquer lugar do mundo. E esse é o novo “Sonho Americano” pra muita gente e os personagens dessa nova história ganharam o nome de “Nômades Digitais” (BARBOSA, J. O termo home office de acordo com as Consultorias internacionais, cresceu muito nos últimos anos em especial nas empresas de países como China, Cingapura, Brasil, Austrália, Bélgica, Luxemburgo e Reino Unido.

No desenvolvimento de pesquisas realizadas no ano de 2014, destacou-se que o Brasil apresentava apenas 36% de empresas que detinham do home office, número um pouco menor quando comparado a países como os Estados unidos que já em 2013, mostrava que das suas 566 empresas entrevistadas 88% delas tinham políticas de home office. No cenário social por volta de 2010, o Brasil contava com cerca de 19,9 milhões de tele trabalhadores, no entanto somente no ano seguinte que aconteceu a regulamentação do trabalho a distância, devido a criação da Lei 12. garantindo direitos a tais trabalhadores (LUQUES, 2016). De acordo com o sociólogo italiano Domenico De Masi o teletrabalho é uma realidade onde destaca-se como: Teletrabalho é um trabalho realizado longe dos escritórios empresariais e dos colegas de trabalho, com comunicação independente com a sede central de trabalho e com outras sedes, através de um uso intensivo das tecnologias da comunicação e da informação, mas que não, necessariamente, sempre de natureza informática (DE MASI, 2000, p.

No contexto do teletrabalho, De Masi (2000) pontua algumas das vantagens de tal setor, como a autonomia dos funcionários no que diz respeito a coordenação do tempo, modo de execução das tarefas, em especial pela falta de supervisão do seu trabalho, a falta de locomoção entre local de trabalho e casa, que além de reduzir custos tona o dia a dia mais prazeroso. O desenvolvimento do teletrabalho no lado oposto encontram-se as desvantagens a exemplo do distanciamento, isolamento profissional, os desafios da dinâmica familiar e a redução da força de grupos de trabalho, porém possibilita o nomadismo e aproveitamento melhor do tempo para cada indivíduo. Quando cita isolamento; esquecimento profissional, diz respeito a questão do profissional não se encontra dentro de um escritório, e assim sua participação acaba que sendo esquecida no momento de tomadas de decisões nos eventos sociais, além de que o próprio profissional perderia a noção do trabalho em grupo, espaços e horários conflitantes que prejudicam a produtividade no trabalho e a vida pessoal.

A força do grupo de trabalhadores tem relação com a queda dos sindicatos e dos empregados em geral. Tal ponto poderia vir a gerar uma perda de bens adquiridos no coletivo e tornar o trabalho mais precário. a operacionalização do PSF deve ser adequada às diferentes realidades locais, desde que mantidos os seus princípios e diretrizes fundamentais. Para tanto, o impacto favorável nas condições de saúde da população adscrita deve ser a preocupação básica desta estratégia. A humanização de assistência e o vínculo de compromisso e de corresponsabilidade estabelecido entre os serviços de saúde e a população tornam o Programa Saúde da Família um projeto de grande potencialidade transformadora do atual modelo assistencial (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 1997, pp.

O trabalho de prevenir doenças passa ser o objetivo do Programa Saúde da Família no âmbito da saúde brasileira, com investimentos em profissionais que possam colaborar com a prevenção e acompanhamento de paciente que podem muitas vezes realizar seu tratamento em casa sem precisar ir às unidades básicas de saúde, pois na figura do agente comunitário de saúde encontra-se o elo e estratégia de acompanhamento que orienta e encaminha os pacientes aos locais de atendimentos mais convenientes, sendo que os atendimentos especializados com os médicos procedem deste acompanhamento e torna-se importante por está em uma estratégia que busca prevenir e acompanhar pessoas com deficiências na área específica (VASCONCELLOS, 1998). A composição da Equipe de Saúde da Família (ESF), o Ministério da Saúde recomendava que esta fosse composta, no mínimo, por um médico, um enfermeiro, um auxiliar de enfermagem, e entre quatro a seis agentes comunitários de saúde (ACS).

No que explica Vital, esses avanços quando postos no cenário do sistema público de saúde garantirá grandes avanços. As mudanças nas cidades do interior que antes não conseguiam sequer um médico para atendimento de seus habitantes passaram a dispor de melhores condições de saúde, por meio da telemedicina os grandes centros também receberam melhorias, devido a regulação excluindo a migração de pacientes em busca de tratamento e aumentando o nomadismo médico. Na tomada de decisões em que se coloca assistência médica no País em sintonia com os avanços das tecnologias digitais e eletrônicas, por meio de tais pontos, o CFM busca acompanhar a evolução das tecnologias, sempre prezando pela segurança no atendimento dos pacientes.

É muito questionável alguns pontos como a respeito da garantia do sigilo médico, para isso é disposto que todos os atendimento devem ser gravados e guardados, e por fim é preciso enviar ao paciente todo o relatório. É muito importante a confidencialidade entre o médico e o paciente, evitando o vazamento de dados (SOARES, 2013). O uso de gráficos, imagens e dados como forma de emissão de exames configura-se como o método de Telediagnóstico, o mesmo só pode ser realizado por profissionais da saúde vulgo médico que tenha Registro de Qualificação de Especialista (RQE) na determinada área. Quando um médico ver a necessidade de conversar com outro médico a respeito de como será dado o diagnóstico, sem haver necessidade da presença do paciente, recebe o nome de teleinterconsulta Na telecirurgia, o médico se encontra em um determinado local e a distância manipula um tipo de robô mecânico, para realização dessa prático a Resolução do CFM, requer profissionais com formação em cirurgia remoto, que esteja próximo ao paciente no momento dos procedimentos, para que houver qualquer problema nesse sistema mecânico, o médico conseguir continuar com a cirurgia.

Os procedimentos de video transmissão, são permitidos, no entanto toda equipe responsável por receber os dados como imagens e áudios necessariamente precisa ser composta por médicos. Com o processo de teleconsultoria será possibilitada a troca de informações por parte dos médicos, gestores e profissionais de saúde a respeito dos procedimentos de saúde, e o telemonitoramento muito comum em casa de idosos em que o médico consegue ter o acompanhamento dos seus pacientes. Em todo esse processo é muito perceptível a preocupação quanto a segurança, só que para isso é sugerido que a rede de dados tenha certificação de qualidade, que garanta guarda, manuseio, integridade, veracidade, confidencialidade, privacidade e sigilo dos dados. São Paulo: Universidade de São Paulo, 2006. f.

Tese (Doutorado em Psicologia) - Programa de Pós-graduação em Psicologia. Área de concentração: Psicologia Social, Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo, São Paulo, 2006. BARBOSA, J. Flexibilidade e regulação de um mercado de trabalho precário: a experiência brasileira. In: GUIMARÃES, N. A. HIRATA, H. SUGITA, K. O futuro do trabalho: fadiga e ócio na sociedade pós-industrial. Tradução: Yadyr A. Figueiredo. Rio de Janeiro: José Olympio, 2001. CASTELLS, M. Acesso em: 08 set. MAIA, Álvaro Henrique Gurgel. Avaliação da Fisioterapia no Programa Saúde da Família - PSF sob a óptica dos gestores municipais de saúde do Ceará. MONOGRAFIA]. Faculdade Integrada do Ceará, 2007. STEIL, A. V. BARCIA, R. M. Um modelo para análise de prontidão organizacional para implantar o teletrabalho.

Reflexões sobre a saúde da família. In: Mendes, E. V. org. A organização da saúde no nível local.

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