NEUROPSICOPEDAGOGIA: UM OLHAR AO JOGO NA APRENDIZAGEM

Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços). RESUMO Esse artigo mostra a importância da neuropsicopedagogia no processo de construção da aprendizagem como também reforça-se a questão da inserção dos jogos nos processos de busca e fortalecimento do campo cognitivo do aluno. Diante disso, defende-se em todo o documento que as dificuldades de aprendizagem devem ser estudadas e diagnosticadas por profissional habilitado, que pode propor ações lúdicas para sanar todo o entroncamento na hora de conceber o conteúdo. Alunos não conseguem aprender ou aprender com maior facilidade se não for através de um processo lúdico. O jogo seja ele tradicional ou digital é um caminho para construí-la de forma efetiva. Por conta disso, muita criança com dificuldades de conceber o conhecimento dado pela escola possui inúmeros caminhos para fortalecê-lo.

Alguns o internalizam sem nenhuma dificuldade, porém há alunos que necessitam que esse processo cognitivo seja concreto ou lúdico. Parece que tanto a neuropsicopedogia e as questões lúdicas nunca foram objetos tão interligados, por isso é importante tecer uma leitura sobre ambos. Entender um, acaba por necessitar outro ponto, ou seja, não há como dissociar lúdico da neuropsicopedagogia. Ao passo que a construção escrita foi sendo elaborada foi se mostrando a importância de cada elemento na construção da aprendizagem da criança. As leituras que inferidas pela abordagem qualitativa proporcionam interpretações subjetivas de muitos escritores que declinaram parte de sua vida a fim de produzir o conhecimento em área específica (GOLDENBERG, 1997). As fontes pesquisadas foram as digitais e físicas que trouxeram obras importantes como Rosário (2018), Oliveira (2011), Alves (2010) e tantos outros renomados escritores que declinaram seus estudos sobre a mente humana, a aprendizagem e outros assuntos pertinentes à educação.

Não se construiu uma busca de tempo delimitado, pois assim como existem obras publicadas nos últimos dez anos, tem obras superior a essa data, pois foram importantes para entender e responder os objetivos aqui estabelecidos. Compõem-se como objetivos: OBJETIVO GERAL: - Compreender como a Neuropsicopedagogia constrói sobre os jogos um caminho facilitador para a aprendizagem. OBJETIVOS ESPECÍFICOS - Conhecer o que é neuropsicopedagogia; - Fomentar a importância do lúdico; - Estabelecer que o jogo é um processo lúdico importante na aprendizagem; - Entender como o jogo eletrônico pode ser usado em sala de aula. Surge em Santa Catarina no ano de 2008 onde um grupo de professores começou a realizar pesquisas e observações de forma muito crítica sobre todos os nuances da aprendizagem escolar.

Nesse sentido, novos conceitos foram elaborados entrelaçados às abordagens da neurociências aplicadas para a educação. Conforme Melo (2019, n. p. A maior preocupação era embasar suas análises em uma fundamentação que gerasse credibilidade e que os envolvesse nos entendimentos das questões cognitivas, ainda nebulosas e limitadas ao campo dos educadores e muito disponível para a área da saúde, como a psiquiatria e pediatria. Um desses estaria na antecipação dos baixos resultados apresentado pelos alunos que pode causar prejuízos ao seu desenvolvimento cognitivo e escolar. O entendimento e a intervenção rápida pode também construir um significado da escola muito mais relevante ao aluno (ROSÁRIO E SANTOS, 2018). Entretanto os autores salientam que o trabalho só se consolidará a partir do momento em que a rede de ajuda à criança for ampliada.

Não seria apenas o papel da escola intervir no processo de aprendizagem da criança, mas de toda a família na garantia de subsidiar esse crescimento, colocando diretrizes consoantes com a escola. Shineider (2019) cria expectativas promissoras com a ligação da neuropsicopedagogia com a área educacional, pois além de ser responsável para dar um suporte maior no entendimento da aprendizagem traz consigo conhecimentos científicos sobre o Sistema Nervoso Central, que o lugar que as coisas acontecem como pensamentos, comportamentos, emoções e movimentos. A Neuropsicopedagogia pode trabalhar com pessoas de diferentes faixas etárias. Contudo, para tal, precisa reconhecer o limiar da sua atuação quanto ao trabalho com idosos, pois em suas bases curriculares ainda não está previsto disciplinas voltadas ao trabalho com essa população.

Necessitaria aprofundamento sobre conhecimentos voltados a doenças degenerativas s e questões específicas que, atualmente, são tratadas pela Neuropsicologia. Desta forma, fica sob estudo desse Conselho, as vias para adentrarmos na atuação com mais esse aspecto do desenvolvimento humano. Em tempo, é preciso considerar que dentro da estrutura da Educação Brasileira temos o EJA – Educação de Jovens e Adultos que merece atenção, e o trabalho da Neuropsicopedagogia pode abarcar questões didáticas e metodológicas desse aspecto no campo da linguagem. p. Com o surgimento da Neuropsicopedagogia um novo e amplo olhar veio a modificar a forma de atuar mediante a assistência ao paciente acometido do transtorno de déficit de atenção, que a partir daí muitos processos vieram a ser revisto por profissionais da parte clínica e da parte institucional, dando respaldo e melhorando a qualidade no processo assistencial.

Perante as mudanças, percebe-se que a aceitação da equipe multidisciplinar veio a compreender que realmente há uma necessidade da assistência neuropsicopedagogica com o foco e olhar ao cliente com TDAH, aonde através de estudos da Neurologia, Psicologia e Pedagogia veio mostrar ciência no processo saúde-doença e no processo ensino-aprendizagem. CARVALHO, 2018, n. p. O lúdico pode ser um caminho aplicável com real significado para que o aluno incluso tenha o desenvolvimento de suas potencialidades de aprendizagem de forma harmoniosa e construtiva. Defendido por Moraes (2013), no momento em que a criança é desafiada a brincar, mas por detrás disso há o interesse pedagógico, desenvolve a habilidade, a criatividade e enriquece sua imaginação. Num ato de construção de conceitos a criança até chegar ao que se espera dela, trilhará vários caminhos e hipóteses para a elaboração de um significado.

Mas em todo esse processo, o acompanhamento do professor é fundamental. O lúdico pode fornecer a criança elementos que se incorporarão a ela para o resto de sua vida. Até mesmo o início da aula as crianças ficam no pátio desenvolvendo inúmeras delas. Essas atividades tão importantes são interrompidas quando as crianças entram para as suas salas de aula. O que deveria ser um ponto importante para o processo de aprendizagem, é rejeitado pelos professores, que possuem inúmeras desculpas, sendo a principal delas o tumulto em sala de aula. Para André (2007, p. O entendimento das atitudes das crianças frente ao lúdico pode ajudar-nos a aprender um pouco mais sobre como as crianças procedem em um ambiente de jogo dentro da escola.

A concepção que enriquece o imaginário torna o aluno mais capaz de resolver desafios que precisa tornar parte dos debates da escola. Isso porque é preciso fortalecê-los e só serão se forem discutidos. Ao passo que isso for ganhando mais espaço dentro dos planos de aula, o jogo terá mais espaço com subsídio para deixar o aluno com maiores capacidades de raciocínio lógico (OLIVEIRA, et al 2013). OS JOGOS ELETRÔNICOS EM SALA DE AULA Para Silva et al (2017) existem inúmeros tipos de jogos e para cada um deles deve ter um objetivo distinto. Não se pode dar um jogo para ocupar apenas um espaço de tempo escolar, mas ver qual poderia desenvolver algumas habilidades importantes e necessárias no processo de aprendizagem.

A tecnologia digital está presente em muitos momentos de nossa vida, principalmente na área de lazer e entretenimento. São capazes de contribuir para o melhoramento do raciocínio lógico das crianças, mas se não observadas podem gerar problemas como o vício. Abreu (2008) fala que muitas crianças e jovens passam muito tempo em frente a um videogame, principalmente quando estão em período de férias escolares. Muitos têm a visão que os jogos eletrônicos causam prejuízos no desenvolvimento de crianças e adolescentes. Isso, segundo o autor, não é mentira, mas só acontece quando não são controlados. Não se quer dizer que a escola ou profissionais que trabalham dentro dela sejam incapazes de diagnosticar quando ou não um aluno aprende.

Mas é importante enfatizar que os processos que levam ao déficit cognitivo é complexo, sobretudo precisa de profissionais habilitados para entendê-los e superá-los. E superar está muitas vezes constituído em quebras de paradigmas e posturas. Isso porque é muito importante entender que a prática e rotina escolar devem mudar. Nesse sentido, trazer não somente novos profissionais, mas sim novas tecnologias e uma nova proposta educacional só enriquece todo o processo. GÓES, D. S; SPRITZER, D. T. Dependência de Internet e de jogos eletrônicos: uma revisão. Ver. gov. br/arquivos/File/2010/artigos_teses/EDUCACAO_FISICA/dissertacao/Andre_Dissertacao. pdf. Acesso em 13 de agosto de 2020. ARAUJO, V. com. br/2010/04/o-que-e-neuropedagogia-e-qual-seu. html Acesso em 10 de agosto de 2020. BELLO. R. Disponível em https://educador. brasilescola. uol. com. br/orientacao-escolar/jogos-brincadeiras-no-processo-aprendizagem.

Novembro de 2018. ISSN:2448-0959 DURAND, G. A imaginação simbólica. Tradução Eliane Fittipaldi Pereira. São Paulo: Cultrix, Editora da Universidade de São Paulo, 1988. G. dos S; JESUS, A. A Importância do Jogo No Processo de Aprendizagem Na Educação Infantil. Revista Gestão Universitária. Disponível em http://gestaouniversitaria. Acesso em: 10 de agosto de 2020. MATOS, E. C. do A. Jogos Eletrônicos e Educação: A aprendizagem em ambientes interativos. A importância do Lúdico na Educação Especial. Publicações Ciclo do Conhecimento. Disponível em http://centraldeinteligenciaacademica. blogspot. com/2015/01/a-importancia-do-ludico-na-educacao. PLANETA GAMER. Jogos Eletrônicos ajudam Alunos de escolas Públicas a aprender Brincando. Disponível em https://canaltech. com. br/games/Jogos-eletronicos-ajudam-alunos-de-escolas-publicas-a-aprender-brincando/. Disponível em https://www. educamaisbrasil. com. br/cursos-e-faculdades/pedagogia/noticias/entenda-o-que-e-neuropsicopedagogia. Acesso em 12 de agosto de 2020.

Acesso em 10 de agosto de 2020. SILVA, A. G. da. Concepção de lúdico dos professores de Educação Física infantil. SOCIEDADE BRASILEIRA DE NEUROPSICOPEDAGOGIA. Nota Técnica 02/2017. Disponível em http://docplayer. com. br/76526458-Sociedade-brasileira-de-neuropsicopedagogia-sbnpp-conselho-tecnico-profissional-nota-tecnica-no-02-2017. com. br/abordagens/psicologia-cognitiva/a-neuropsicopedagogia-no-contexto-escolar [Acessed 12 Aug 2020] THOMPSON, R. Psicomotricidade. In: MAIA, Heber. Neurociências e desenvolvimento cognitivo.