MODAIS DE TRANSPORTES INTERNACIONAIS: VANTAGENS E DESVANTAGENS

Tipo de documento:Monografia

Área de estudo:Administração

Documento 1

COMISSÃO EXAMINADORA _______________________________________ Prof. Leandro Ortunes Orientador Vitória, ______de______________ de 2018. DECLARAÇÃO DO AUTOR Declaro, para fins de pesquisa acadêmica, didática e técnico-científica, que o presente Trabalho de Conclusão de Curso pode ser parcial ou totalmente utilizado desde que se faça referência à fonte e aos autores. ALESSANDRO VACARIELLO Vitória, ______de______________ de 2018. AGRADECIMENTOS A Deus por ter me dado saúde e força para superar as dificuldades. ABSTRACT The present work has the function of studying international logistics through the means of transportation available. Through an analysis of the modalities of transportation, the characteristics of the road, waterway, rail, pipeline and aerial models. Among the characteristics of these means, the advantages and disadvantages of the use of each transport in foreign trade will be verified.

Infrastructure evaluation of the present structure for the use of transport, as well as interconnection through intermodal transport for the disposal of domestic products to customers and consumers worldwide. A prior approach to supply chain management in a strategic way so the manager can make the right decisions in choosing the best mode of transportation to lower their costs and seek greater efficiency in the transportation of their organization's products. Transporte Aéreo 21 2. Transporte Dutoviário 22 2. A importância da Logística Eficiente 24 3 METODOLOGIA 27 4 ANÁLISE DE DADOS 28 4. Transporte Rodoviário 28 4. Transporte Ferroviário 28 4. E para isso a escolha do tipo de transporte é fundamental, e de uma forma geral o transporte intermodal é a melhor opção para a otimização e distribuição física. De acordo com Arnold (2014) citados por Neto e Gomes (2016), para oferecer serviços de transporte qualquer operadora de transporte precisa dispor de certos elementos básicos que são as vias, terminais e veículos.

O transporte é o fator essencial para o desenvolvimento econômico de qualquer área. Reúne as matérias-primas para a produção de commodities comercializáveis e distribui produtos da indústria no mercado. Como tal, é um dos responsáveis de uma parte econômica-social de um grupo humano, ajudando no desenvolvimento econômico de áreas regionais. A exportação consiste na venda de bens e serviços a clientes localizado em outros países, a partir de uma base no país de origem. Já a importação refere-se à aquisição de bens e serviços de fornecedores localizados no exterior. Para a mercadoria ser considerada nacionalizada ela necessita passar por um recinto alfandegado para que sejam recolhidos todos os tributos incidentes e em alguns casos que seja efetuada uma conferência física do item.

De acordo com Keedi: Exportar é o ato de remeter a outro país mercadorias produzidas em seu próprio ou em terceiros países, que sejam de interesse do país importador, e que proporcionem a ambos envolvidos, vantagens na sua comercialização ou troca. É portanto, a saída de mercadorias para o exterior. Segundo a Organização Mundial do Comércio (OMC) o crescimento das vendas ao exterior foi o 6º maior entre os 30 maiores exportadores do mundo, superando países como Estados Unidos e China e Alemanha. Neste documento mostrou que, em valores, as exportações brasileiras cresceram 17,5% em 2017, acima da média global, após amargurar cinco anos consecutivos de queda nas exportações. Apesar de uma nítida evolução logística nos últimos anos, Robles e Nobre (2016, p.

analisam que é necessário ainda o país evoluir em diversas áreas da logística, pois ainda falta uma frota própria marítima, bem como a estruturação viária e ferroviária para escoar a produção de produtos e commodities para os portos. O Brasil é visto pelo mundo como um país com um grande potencial assim como a Índia, Rússia e China. A utilização do transporte intermodal compreende a gestão dos fluxos físicos de mercadorias e do de informações decorrentes, além do conhecimento e acompanhamento da rede física de transporte e interface entre os modais de transporte e seus agentes intervenientes. A eficiência corresponde ao atendimento dos objetivos (tempo, local e forma) do transporte ao menor custo possível e sem danos à mercadorias em cada “perna” do transporte (sentido ou trecho de movimentação).

ROBLES; NOBRE, 2016) No país, existe o operador de transporte multimodal (OTM), que é definido pela Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT) como o único responsável pela movimentação de cargas, regida por um único contrato, utilizando duas ou mais modalidades de transporte, desde a origem até o destino. Robles e Nobre (2016), descreve que segundo o Conhecimento de Transporte Multimodal de Cargas (CTMC), segundo a ANTT (2016b), expressa no contrato de transporte multimodal toda a operação de transporte, desde a coleta da carga em sua origem até a entrega no destino. No entanto, o prazo decorrido entre as primeiras iniciativas legais para a criação do OTM (Lei n. Keedi (2001, p. ratifica ao afirmar que, “este é o único modal, a rigor capaz de realiza um transporte porta-a – porta, podendo operar absolutamente sozinho, não necessitando se unir a outros modais, uma vez que pode pegar a carga na sua própria origem, entregando-a no seu ponto de destino final.

Esta característica faz dele um modal essencial e absolutamente fundamenta à multimodalidade e a intermodalidade. Para que uma transportadora possa operar no transporte internacional de carga ela deverá obter junto às autoridades de seu país uma autorização. Esta licença é denominada “originária” pois é concedida pelo país de origem da empresa. Segundo Robles e Nobre (2016), mesmo com a concessão das linhas ferroviárias o serviço prestado está aquém se comparado ao transporte rodoviário, ficando concentrado na movimentação de cargas a granel do agronegócio. Os autores criticam a malha ferroviária internacional que praticamente inexistem no Brasil, por haver diferenças estruturais das linhas e dos contêiners dos países vizinhos. No entanto, Russo (2013, p. considera o processo de desestatização tem sido benéfico para o modal ferroviário, observando-se ganhos de desempenho operacional nas malhas concedidas, bem como aumentos na produtividade do pessoal, das locomotivas e dos vagões.

A diferença de opiniões entre autores é nítida, porém ambos pensam que o setor ferroviário precisa de investimentos, para aumentar sua malha e fazer acordos para mudanças estruturais de países do bloco do Mercosul. Segundo Keedi (2001, p. o modal marítimo representa aquele com a maior capacidade individual de carga por veículo, bem como a maior capacidade total, considerando o conjunto de embarcações existentes. Robles e Nobre (2016), considera que o transporte marítimo se caracteriza como um sistema composto de portos e seus equipamentos, da operação da tipologia de navios e das características das cargas e de sua movimentação. E caracteriza em três modalidades de prestação de serviços, que são: 1. Industrial Operations: São navios de frota própria, operados pelos donos da carga.

Mewis e Klug (2004) citado por Nobles e Robles (2016, p. apontam que os porta- contêiners estão maiores, melhores e mais rápidos: maiores pelo aumento de largura e comprimento, melhores pelo aumento de sua capacidade de transporte em TEUs e consequente possibilidade de exploração de suas economias tecnológicas de modernização das embarcações e de seus projetos e técnicas de construção. Normalmente, a maior parte dos grandes exportadores estufa a carga no pátio de suas fábricas, na presença de funcionários da Receita Federal o contêiner é lacrado e tem seu rumo até o local estabelecido pelo seu importador, no seu destino. Segundo Brooks, Button e Nijkamp (2002) citado por Robles e Nobre (2016), as características intrínsecas do contêiner reduzem os custos logísticos totais, ao mesmo tempo que potencializam níveis de serviço pela padronização de funcionalidades e de quesitos operacionais para movimentação.

Isso vai ao encontro do conceito da logística integrada, isto é, de otimização dos componentes logísticos: transporte, armazenagem, embalagem, manuseio de matérias, sistemas de informações, gestão de inventários e questões fiscais e ambientais. Por terem um deck inferior mais amplo, podem movimentar, além das bagagens, volumes maiores de carga. • Full Cargo ou Cargueiro Puro: Aeronaves projetadas para transporte exclusivo de mercadorias nos decks superior e inferior (algumas podem receber até 100t ou 600 m3 de carga). As aeronaves denominadas “nose door” carregam grandes volumes pela frente do avião, com o “nariz” erguido para carregamentos. No Brasil, ainda é pequena e limitada o número de rotas nem sempre regulares, restringindo os aviões cargueiros, pelo fato de o país não possuir uma estrutura numerosa de aeroportos dedicados ao transporte aéreo.

As companhias aéreas são os principais agentes privados do transporte aéreo, como proprietários ou arrendatárias dos aviões, e na sua atuação no mercado de frete aéreo, negociam espaços nos seus equipamentos com os agentes de carga, os quais, por sua vez, oferecem disponibilidades e tarifas a seus clientes os importadores e exportadores (ROBLES, NOBRE; 2016, p. km. Esse gasoduto tem uma capacidade de fornecimento de 30,08 milhões de m3 / dia, e sua concessão é de 20 anos. No trecho brasileiro, é da responsabilidade da Transportadora Brasileira de Gasoduto Bolívia-Brasil (TBG), empresa com participação de 51% da Petrobrás (ROBLES, NOBRE apud TBG, 2016). Segundo Ballou (1993, p. com relação ao tempo de trânsito, o transporte dutoviário é o mais confiável de todos pois existem poucas interrupções para causar variabilidade nos tempos de entrega.

No entanto, mesmo com todas as dificuldades desse cenário, algumas empresas se sobressaem no mercado. Segundo Chiavenato (2004), “Como o mundo dos negócios muda - e cada vez mais rapidamente - torna-se necessário acompanhar essa mudanças, se possível no mesmo ritmo em que elas acontecem. Quando a empresa se antecipa aos acontecimentos, há aí, grandes possibilidades de utilizar-se das informações, da rede de relacionamento, da visão mais abrangente de mercado, de cenário político-econômico mundial, para uma tomada de atitude (CAMPOS, BRASIL; 2007 p. Ainda Campos e Brasil (2007) considera uma logística eficaz em que ela coloque o produto certo, no local correto, no tempo exato, no estado adequado e ainda com custos competitivos: valores reais e verdadeiros, e que para uma empresa ser considerada eficaz, a logística administrativa deve possuir algumas características, como: • Maiores expectativas no atendimento dos serviços; • Pedido sempre perfeito (100% de conformidade com planos); • Conectividade de informações em tempo real com ferramentas como EDI, internet, intranet e extranet; • Maior racionalização de Supply Chain por meio de serviços compartilhados, com menos níveis de divisão de trabalho e com utilização de tecnologias atualizadas.

Ainda conforme o estudo da logística, a Fundação Getúlio Vargas, propôs um estudo de um “Decálogo para uma logística eficiente” (Quadro 1), com o propósito de solidificar a ideia da transformação da logística de centro de custos para fonte de lucros. METODOLOGIA Efetuado uma pesquisa descritiva sobre aspectos dos modais de transportes internacionais, suas vantagens e desvantagens para o nosso país. A pesquisa descrita procurou se aprofundar em autores de renome da logística, logística internacional, gestão de materiais; bem como sites do governo federal. Usando uma pesquisa qualitativa sobre o tema, buscando fontes de qualidade e analisando dados dos modais de transportes usados pelo nosso país, no escoamento de nossos produtos para o mundo. ANÁLISE DE DADOS Gráfico 1 Fonte: Empresa Brasileira de Planejamento e Transporte (Geipot),2000.

Analisando o gráfico 1, vemos que o Brasil utiliza mais de 60% do transporte rodoviário para efetuar a distribuição de produtos, até mesmo o moda rodoviário é ainda o mais usado para o escoamento de commodities para os portos do país, bem como para exportação para os países do Mercosul. No entanto, em função da crise econômica em que o Brasil vive, houve uma queda no uso de aeronaves entre os anos de 2015 e 2016 de cerca de 9%. Transporte Hidroviário Gráfico 10 Fonte: ANTAQ Gráfico 11 Fonte: ANTAQ Gráfico 12 Fonte: ANTAQ Nota-se um grande aumento no número de embarcações pelo interior do Brasil, com um crescimento de 69% no período (gráfico 10) Apesar de o Brasil não possuir uma frota grande de navios contêiners, o número de navios de longo alcance (mesmo navios de fora), cresceu 56% durante 2010 até 2016 (gráfico 11), o que demonstra uma forte exportação de nosso produtos no mercado global.

O transporte marítimo até 2014 vinha em grande crescimento, no entanto observa-se (gráfico 12) uma queda entre os anos de 2015 e 2016. Infraestrutura Existente e Operando Figura 1 Fonte: ANTT/DNIT Através da tabela percebe-se uma pequena concessão de rodovias federais, também a estabilização de pavimentação de rodovias federais nos últimos anos. Figura 2 Fonte: DNIT/ANTT Como relatado antes, o número de estradas ferroviárias no país é baixo, visto o tamanho e grande potencial que essas estrada podem trazer de benefício para todas as unidades da federação. A pesquisa exploratória buscou todas as informações pertinentes aos modais de transporte, bem como no entendimento, cumprir as tarefas propostas pelo presente trabalho, buscando a resposta em diversos autores de renome, ou em sites que abordassem o tema proposto.

Observou-se que os meios de transporte no Brasil estão crescendo nos últimos anos, mesmo que de uma maneira tímida. Há sinais positivos do governo federal em buscar formas de desburocratizar todos os processos de exportação, o que torna ainda hoje um processo muito lento se comparado a outros países da América Latina. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AGENCIA BRASIL (Brasil).  Exportações do Brasil crescem acima da média mundial. ed. São Paulo: Pioneira, 1994  AZAMBUJA, Lindsay.  Gestão Em Logística.  São Paulo: Intersaberes, 2014. BALLOU, R. CAMPOS, Luiz Fernando Rodrigues; BRASIL, Caroline V. de Macedo.  Logística: Teia de relações. Curitiba: Ipbex, 2007. CRISTOPHER, M. Disponível em: <http://www. portalsupplychain. com. br/pdf/artigos/Artigo_MarcilioCunha1. pdf>.  SZABO, Viviane.  Logística Internacional.  São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2016.

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