Microcorrentes: Tratamento de Lesão por Pressão

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Enfermagem

Documento 1

Esp. SÃO PAULO - SP 2019 Microcorrentes: Tratamento de Lesão por Pressão RESUMO A microcorrente (MENS) é uma técnica de tratamento utilizada também para lesão por pressão que tem sido estudada por muitos pesquisadores, por se mostrar eficiente nos cuidados das lesões. Já a lesão por pressão, caracteriza-se por ferimentos na superfície da pele podendo ser profunda chegando aos ossos que tem causado sofrimentos físicos e psicológicos em pacientes que desenvolvem essa patologia, na maioria das vezes por está hospitalizado e em condições que geram pressão, como ficar só acamado ou em cadeiras de roda, além de outras fragilidades como os fatores de riscos que são mencionados nesse trabalho facilitando assim o surgimento da (LPP). Diante disso, o objetivo geral desse trabalho, é avaliar o tratamento de lesão por pressão através da utilização de microcorrentes.

Para isso, foi realizado uma revisão de literatura com pesquisa bibliográfica em documentos científicos com autores clássicos e contemporâneos de 2012 a 2018. Nestes casos, o paciente não tem percepção da sensação do formigamento tão corriqueiro ligados a procedimentos eletroterapêuticos. ¹ Assim, com base na literatura gerou-se a hipótese de que o mecanismo utilizado de tratamento através de microrrentes em pacientes que convivem com lesão por pressão tem se mostrado mais eficientes do que o tratamentos comuns. Diante disso, surgiu a necessidade de um aprofundamento maior na temática de Microcorrentes: Tratamento de Lesão por Pressão, sendo que as pesquisadoras desse trabalho já vêm atuando na área da saúde e tem observado, alguns casos em que pacientes apresentam lesões por pressão crônica.

As autoras desse artigo também sentiram a necessidade de compreender de forma mais cientifica como se deve realizar cuidados as pessoas que vivenciam lesões por pressão. Além do fato da existência de poucos estudos com foco na utilização de microcorrentes em tratamento de lesão por pressão. ³ A microcorrente vem sendo utilizada nos dias atuais, através das correntes de baixa intensidade, que tem se mostrado importante ferramenta para restauração da bioeletricidade. “Sua aplicação é subsensorial não estando associada à sensação desconfortável como outras correntes elétricas, ou seja, é indolor, além de não apresentar efeitos colaterais, ser de baixo custo e de fácil aplicação”. Além disso, “os fundamentos das microcorrentes sugerem que essas tenham sua amplitude ajustada no máximo até 500 μA, cuja carga é insuficiente para excitar as fibras nervosas periféricas o que classifica esses geradores como estimuladores de baixa intensidade”.

Diante disso, a microcorrente é utilizada para restaurar a bioeletricidade do tecido que apresenta lesão. A (MC) tem o potencial de desenvolver sinais elétricos que são parecidos com o do organismo humano, oferecendo assim, grandes probabilidade de restauração do corpo lesionado. No entanto é importante mencionar que a lesão por pressão é uma ferida crônica que apresenta uma duração maior de cura e com possibilidades de voltar, além de causar dor e desconforto ao paciente que provavelmente terá seus dias aumentados na internação do hospital, e ficará mais tempo sem o contato no ambiente familiar. Assim, as (LPP) lesões por pressões são anomalias que aparecem na pele ou tecido subjacente, na maioria das vezes sobre uma proeminência óssea que é resultado de uma pressão isolada ou foi em concordância com fricção ou cisalhamento.

Além disso há os risco aumentados quando se somam os fatores intrínsecos do paciente. FATORES DE RISCO E CLASSIFICAÇÃO DA LESÃO POR PRESSÃO Os fatores que oferecem riscos para o surgimento da lesão por pressão são: anemia, desnutrição, edema, consciência alterada, vasculopatias, vasocontrição medicamentosa, incontinência mobilidade dentre outros fatores que provocam a (LPP). Os pacientes que são mais atingidos por lesão por pressão, são aqueles que estão hospitalizados por um período de tempo maior, com patologias mais críticas. No terceiro estágio, a lesão atinge camadas mais profundas, ultrapassando as camadas da pele e danificando o tecido subcutâneo possibilitando a ultrapassagem e danificação muscular. Já no ultimo estagio a lesão ultrapassa a fáscia e destrói o músculo, possibilitando a ocorrência de necrose alcançando a profundidade óssea.

Contudo, é importante mencionar que o diagnóstico de lesão por pressão é fundamental para iniciar o tratamento no começo da lesão, reduzindo assim custos e prevenido a aceleração e progressão da (LPP), facilitando a cicatrização e a recuperação rápida do paciente. MICROCORRENTE E SEUS BENEFÍCIOS NO TRATAMENTO DE LESÃO POR PRESSÃO O tratamento da lesão por pressão, deve iniciar após o diagnóstico da patologia, assim, é iniciado um cuidado no local da lesão com: limpeza, desbridamento, agentes físicos, revestimento, abordagens da colonização e infecção, também podendo ser necessário tratamento com ultrassom, laser, eletroestimulação e se necessário cirurgia. Diante disso, é analisado teoricamente que a microcorrente tem se mostrado um excelente tratamento através de instrumentos que promovem a vascularização e a cicatrização da lesão.

Com isso, entende-se que o tratamento de lesão por pressão em traumas tem buscado a cicatrização funcional, como também a satisfação do cliente. Assim a MENS mostra resultados positivos, com aceleração da cicatrização que atua em eventos fisiológicos e bioquímicos como: síntese de colágeno, reepitelização, formação do tecido de granulação e a inflamação. A seguir é apresentado uma figura que ilustra uma a aplicação da microcorrente na lesão. Essa aplicação aconteceu é uma pesquisa de campo realizada com pacientes da Unidade de Tratamento Intensivo do Hospital de Clínicas do Paraná a qual foi aprovado Pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Instituição, os autores dessa pesquisa foram Korelo et al (2013). Figura 01: Aplicação da microcorrente na lesão A aplicação da microcorrente nesses pacientes teve repetição e duração de alguns dias até a cicatrização da lesão.

Lesão por pressão. Fatores de risco. Tratamento. Após pesquisar os artigos foram selecionados apenas os que tinham conteúdos em relação ao tema: Microcorrentes:Tratamento de Lesão por Pressão, descartando os artigos que não se adequava com essa temática. Assim a pesquisa bibliográfica desse trabalho iniciou com os fichamentos dos 18 (dezoitos documentos selecionados), e em seguida foi organizado as ideias dos autores desses documentos em ordem numérica conforme as normas de Vancouver. D; Soares, CN; Nunes, LF. Discorre sobre a utilização da (MC). Martelli, A et al. Discute alguns benefícios da (MC) Cavalcante, MFB; Mejia, DPM. Traz alguns fundamentos e desenvolvimento da (MC). Peters, M. Mostra os fatores de risco através de escores. Furieli, FPM. Apresenta quatro estágios da (LPP).

Schuh, CM. O tratamento era 3 vezes por semana com duração de 45 minutos. Ao final desse tratamento com a microcorrentes e foi analisado um reparo do tecido de forma rápida e a redução da lesão cutânea, mostrando assim o quanto a (MC) é eficiente para o tratamento da (LPP). Korelo,201318 diz que após 15 sessões de tratamento (5 dias por semana durante 3 semanas consecutivas) com duração de 40 minutos, os pacientes mostraram uma eficácia mais rápida na redução de dor e epitelização das úlceras, intensidades mais baixas como 80 a 100 µA e frequência em torno de 100 a 200 Hz são mais recomendadas para a maioria das afecções cutâneas, motivo pelo qual estabeleceu intensidade e frequência nesta faixa, ou seja, 80uA e 100MHz respectivamente.

CONCLUSÃO Conforme a revisão de literatura apresentada nesse trabalho, foi analisado uma tecnologia eficiente para o tratamento mais ágil da (LPP), sendo a microcorrente com intensidade de baixa frequência utilizando os microampères. É importante que essa técnica seja utilizada nos pacientes que desenvolve a (LPP), pois além dela trazer uma cicatrização mais rápida, também foi comprovado que o custo desse tratamento não é alto. D; Soares, CN; Nunes, LF. Estudo comparativo entre as técnicas de microcorrentes e leserterapia de baixa intensidade no tratamento de Telangiectasias faciais. de setembro de 2013, 2, (2): 79-92. Martelli, A et al. Microcorrente no processo de cicatrização: revisão da literatura. Rev Fun Care Online. out/dez; 9(4):923-926. Korelo RIG, et al. Aplicação da microcorrente como recurso para tratamento de úlceras venosas: um estudo piloto.

Rev. Ascara, RA et al. úlcera por pressão: um desafio para a enfermagem. Brazilian Journal of Surgery and Clinical Research – BJSCR. Mar – Mai 2014, 6 (1). Hospital de clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (HC-UFTM), administrado pela empresa brasileira de serviços hospitalares (EBSERH) ministério da educação protocolo assistencial multiprofissional: prevenção e tratamento de lesão por pressão. Janeiro/junho 2015, 6 (1): 69-80. Schuh, CM. Associação da alta frequência, laser de baixa potência e microcorrentes no tratamento da lesão por pressão. Revista do Departamento de Educação Física e Saúde e do Mestrado em Promoção da Saúde da Universidade de Santa Cruz do Sul / Unisc. Abril/Junho 2017, 18 (2): 2177-4005. Fisioter. Mov. Curitiba, set. dez.

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