MERCADO DE CRÉDITO NO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL ANÁLISE EXPLORATÓRIA DE EXPANSÃO DE CRÉDITO NO TERRITÓRIO NACIONAL

Tipo de documento:Monografia

Área de estudo:Religião

Documento 1

Profª Orientadora: X. Aprovado em: BANCA EXAMINADORA __________________________________________________/___/___ Prof. Nome do professor da banca INSTITUIÇÃO “A economia é uma virtude distributiva e consiste não em poupar, mas em escolher”. Edmund Burke) DEDICATÓRIA Dedico este trabalho à minha família e amigos, que sempre estiveram ao meu lado durante este percurso, mesmo que com tantas dificuldades. E a Deus, por ser fundamental em minha vida e me guiar em busca do meu sonho. Palavras-chave: Sistema Financeiro Nacional; Expansão de crédito; Instituições financeiras. ABSTRACT The National Financial System is made up of financial institutions, which can be public or private, which carry out the function of transferring resources from surpluses to deficit agents. In this case, the present work addressed the exploratory analysis of credit expansion in the national territory, in order to bring a better understanding of the subject and showed how these can benefit economic growth.

With the objective of making an exploratory analysis, showing benefits, emphasizing institutions that bring alternatives for social financial inclusion and entered on the aspects that contributed to the national financial system. Keywords: National Financial System; Credit expansion; Financial Institution. Objetivos 26 3. Público alvo 29 4. CAPÍTULO III – ACESSO POPULAR AO CRÉDITO DAS INSTITUIÇÕES PÚBLICAS 30 4. Principais modalidades tomadas 30 4. Volume de crédito tomado 33 4. Este tema foi escolhido em prol do melhor esclarecimento sobre como o acesso ao crédito contribui com o sistema financeiro, além de mostrar a importância no crescimento econômico. A relevância da concessão de crédito no sistema financeiro é primordial, pois foi de grande importância para o desenvolvimento doméstico do país, além de oferecer oportunidades para camadas menos desenvolvidas da sociedade e contribuir para que pequenas empresas pudessem se inserir no mercado de trabalho e gerar empregos.

Com base na justificativa para escolha do tema, o atual documento tem como objetivo analisar a participação e contribuição do Mercado de Crédito no Sistema Financeiro Nacional juntamente com uma breve análise de ambos, como a concessão do crédito contribui com a sociedade e consequentemente a relação dessas duas vertentes contribui com crescimento econômico. Assim como, explorar os acontecimentos históricos de expansão do crédito no Brasil, no período de 2003 a 2010, e verificar a eficácia (ou a falta dela) e se, a mesma, favoreceu famílias, pequenas empresas e regiões menos favorecidas tendo uma maior circulação de recursos contribuindo com o crescimento econômico em geral. Dentre as análises citadas será investigado qual a importância do acesso ao crédito no crescimento econômico e para alcançar o resultado serão coletados dados de artigos acadêmicos, dados do PIB, dados do Banco Central do Brasil e análises da participação do Sistema Financeiro Nacional.

E medir impactos causados pelo efeito do crédito no crescimento econômico. CAPÍTULO I – SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL E O MERCADO DE CRÉDITO 2. O que é sistema financeiro? Para que seja possível definir o que é o Sistema Financeiro Nacional, Assaf Neto (2005, p. a 81), afirma que o mesmo é formado por instituições financeiras, podendo ser elas públicas e até privadas. Essas instituições desempenham função de transferir recursos dos superavitários para os agentes deficitários. Para que seja entendível a história do Banco Central do Brasil (BCB), anteriormente deve ser descrito que o BB teve criação no intuito de organizar as funções que são exercidas por um banco, ao mesmo tempo o BB exercia ações de um banco central e também de um banco comercial (Santos, J.

Imagem 1 – Sistema Financeiro Nacional Fonte: Instituto Propague. Com a evolução do mercado e da sociedade de alavancar a competição entre instituições bancárias, outras foram criadas no mercado, isso de uma forma positiva ocorreu para a expansão industrial do país, assim como a financeira. Em que o BB começou a apresentar maiores necessidades da criação, para poder gerenciar melhor as demais instituições, ele ainda fazia o controle da moeda ofertada no Brasil até 1945 realizava uma função de autoridade monetária (Santos, J. Nisso veio a Reforma Bancária com a canalização de Leis para melhor funcionamento do SFN, como se pode perceber na seguinte descrição de uma delas: A lei de Reforma Bancária de 1964 extinguiu a Caixa de Amortização, a CARED, a CAMOB, a fiscalização bancária que funcionava no Banco do Brasil, transferindo todas estas atividades para o Banco Central, inclusive a política cambial e a administração das reservas internacionais.

” (Vide Lei nº 8. de 1991). Definido o que é o SFN, ele ainda pode ser dividido em dois subsistemas, chamados de normativo e intermediação financeira. Um é responsável pelo bom funcionamento do mercado financeiro de maneira a fiscalizar e regulamentar as atividades dessas instituições e o outro composto por instituições bancárias e não bancárias, ou seja, atua com intermediações financeiras, respectivamente. Assaf Neto, 2005). Além disso, o SFN ainda é contemplado por cinco principais tipos de órgãos envolvidos, sendo eles o Banco Central do Brasil (BACEN), a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o Conselho Monetário Nacional (CMN), Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) e Superintendência Nacional de Previdência Complementar (PREVIC) (ROCHA, R. Para que seja possível entender a função, características e modo de agir de cada um desses órgãos, serão descritos posteriormente, a fim de entender os objetivos e obrigações em meio ao SFN.

No caso do Banco Central do Brasil (BACEN), ele é considerado uma das mais altas autarquias federais1, com isso a função que ele desempenha é de dar segurança e estabilidade para o SFN, de forma que ele possa comprar moeda nacional de uma maneira eficiente, que não o prejudique nem traga problemas posteriores. Além de trazer essa estabilidade e segurança, o BACEN procura fazer com que a política monetária seja bem executada, para que os títulos do Tesouro Nacional sejam utilizados de forma correta (ROCHA, R. Outra função do BACEN é de sempre deixar fixo uma taxa que serve de referência em operações de cerca de um dia, popularmente conhecida como a SELIC2. Essa apresenta finalidade de fiscalizar, normatizar, disciplinar e desenvolver o mercado mobiliário com base nos de valores dentro do Brasil.

 Ela ainda é destacada como uma entidade autárquica, porém em regime especial, onde se é ligada ao Ministério da Fazenda. O CVM é responsável por estimular que as instituições apliquem valores mobiliários em poupanças, faz com que haja o crescimento do mercado de ações e o funcionamento o mesmo, assim como acalorar aplicações nas ações do capital social em companhias privadas nacionais, conforme a Lei 6. art. º, incisos I e II (Planalto. Dentre as tarefas do CVM, destacam-se: fazer com que sigam as Leis 6385/76 (Lei da Sociedade por Ações), credenciar as atividades de registro, fiscalização, dos auditores, administradores, analistas e consultores de valores mobiliários, inspecionar as atividades realizadas pelas companhias abertas, fundos de investimento e outros. Verificar atos que sejam contra as leis e aplicar penalidades (ROCHA, R.

Existe também o órgão de Superintendência de Seguros Privados, ou SUSEP, que foi inaugurada em 1966 a partir do Decreto-Lei 73/66. Era determinado que Sistema Nacional de Seguros Privados também faria parte deste, como sendo órgão com finalidade de controlar e fiscalizar um mercado mais seguro, com previdência privada aberta, capitalização e resseguro. A SUSEP é considerada uma autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda, que é gerenciada por um Conselho Diretor, que nele tem-se a presença de um Superintendente e quatro Diretores. Dentro da instituição financeira se tem uma equipe que organiza essas liberações de crédito, são formadas equipes de agentes de crédito. A partir disso, esses começam a ofertar crédito, pode ser classificado por região, valores e outros.

Eles podem ofertar tanto remotamente como de um escritório com personalidade jurídica, onde essas atividades bancárias podem acontecer, dentre outras tarefas como pagamentos e abertura de contas (MELO, D. Ou seja, a partir do momento que se tem um recurso em sobra e se pode empresta-los a outras pessoas, é possível acrescentar juros e algumas taxas para que este volte em maior quantidade a si. E é função desses agentes buscar maiores créditos, nesta situação pode-se exemplificar por meio de: • Pessoas que passam a financiar compras, podendo ser elas de bens duráveis como carros e casas, ou em materiais menores como aparelhos telefônicos; • Organizações em busca de maiores recursos para expansão, investindo assim em capacidade, materiais e máquinas; • Se faz exemplo o governo, que é possível financiar um déficit que tenha em conta, gastou a mais do que poderia.

Dentre isso, o sistema financeiro faz com que a sua poupança em excesso, chamada de poupadores, seja designada para de quem necessita de recursos, chamados de tomadores. Instituições bancárias privadas e públicas Dentre as instituições bancárias, são intermediadoras de dinheiro, sendo uma relação entre poupadores, aqueles que detém o dinheiro e os que precisam de empréstimo. Além de ser o local em que a população consegue buscar outros serviços, como empréstimos, os saques e investimentos. Neste caso, podem existir diversos bancos e para que não seja uma desordem, eles são supervisionados pelo Banco Central (BC), este cumpre as ordens importas pelo Sistema Financeiro Nacional. Dentre as instituições bancárias, podem ser classificadas em dois tipos, as públicas e as privadas.

Ambas instituições tem o objetivo de fazer com que a sociedade tenha acesso aos suprimentos provenientes de dinheiro, são elas que aprovam financiamentos, empréstimos, permitem saques, planejamento de curto, médio e longo prazo, que movimenta o comércio e mercado. Podem ser prestadoras de serviços, beneficiarem tanto pessoas físicas como jurídicas, fazem a captação de depósitos, movimentações de moeda e outros. Imagem 2 - Exemplo do fluxo de financiamento Fonte: Hirsch (2017). CAPÍTULO II – OFERTA DE CRÉDITO POR INSTITUIÇÃO PÚBLICA 3. Modalidade de crédito As modalidades de crédito, nada mais são do que as definições pelas quais são designados o dinheiro, se é um empréstimo, financiamento que será cedido a pessoa que necessita deste crédito.

No entanto antes que seja cedido este crédito por meio de qualquer modalidade ao cliente, existe uma análise de crédito. O banco investiga a pessoa que solicita a quantia de valor e analisa se é viável ou não emprestar aquele valor a ela, se o cliente é um possível devedor, com base em histórico de pagamento, parcelas, compras, score6, para que assim consiga aprovar ou não a solicitação. Feita a análise de crédito o banco pode decidir quais tipos de modalidades pode oferecer ao cliente, sendo as mais comuns: cartão de crédito, crediário, cheque especial, crédito consignado, financiamento, leasing, penhor e crédito pessoal. No caso do cartão de crédito, é um dos mais conhecidos perante a sociedade, ele serve como facilitador, em que a pessoa pode comprar o que quiser no momento que quiser de acordo com o seu limite (exemplo R$1.

e pagar posteriormente em uma fatura. Pode-se verificar as taxas de juros por modalidade acerca da seguinte imagem: Imagem 3 – Modalidade x Taxa de juros Fonte: Serasa. Funcionalidade do crédito ofertado Uma das principais funções do crédito que é ofertado é por ele ser de fácil acesso as pessoas, essas conseguem nem que seja uma quantia menor, mas conseguem. Isso faz com que se tenham acesso a mais utilidades que são dispostas pelo mercado, seja por bens de consumo ou outros investimentos que a pessoa deseja fazer (SIQUEIRA, M. Uma das grandes funcionalidades do crédito que é ofertado as pessoas é por ser um possível aperfeiçoar dos resultados que a instituição financeira pode ter. Essas se bem pensadas e elaboradas podem ser de extrema eficiência ao banco, se essas forem integradas as políticas da empresa.

Objetivos Dentre os objetivos da oferta de crédito por meio de instituições bancárias públicas, existem diversos meios que podem ser analisados. Dentre eles a caracterização da atuação dos mesmos em quatro principais esferas: onde a primeira engloba o a atuação setorial, que é garantir que industrias, rural e imobiliário, tenham acesso ao crédito em suas fases iniciais e possam desenvolver-se diante das questões sociais. Por mais que o crédito apresente estoque permanente para que possa se nutrir clientes, seu período de crescimento decorreu entre 2004 e 2008, porém as taxas de crédito eram bem mais elevadas, onde o casso se tornava quase impossível para algumas pessoas. Deste modo os bancos públicos passaram a pensar em maior acessibilidade ao público e fomentaram do financiamento a ser pago a longo prazo, uma das modalidades mais usadas hoje em dia.

Os bancos públicos apresentam alguns objetivos e características diferenciais que são descritas por ARAUJO, V e CINTA, M. aborda que: Salienta os diferentes mecanismos e formas de concorrência bancária, destacando o papel estratégico da diferenciação contínua entre as instituições. “Os bancos procuram singularizar-se uns em relação aos outros pela construção de uma imagem de experiência, de tradição e de solidez; pela utilização agressiva de técnicas de marketing; pela qualidade de suas equipes operacionais; pelas informações ‘privilegiadas’ obtidas nos seus relacionamentos estritos e contínuos com as suas clientelas, pelo desenvolvimento de novos instrumentos e práticas financeiras que correspondem às necessidades de seus clientes etc. Todos esses meios possibilitam a obtenção de vantagens do tipo monopolista e, em consequência, maiores lucros.

” Portanto, em estruturas bancárias oligopolizadas não parece suficiente fomentar a competição, facilitando a entrada de novos atores no mercado. A entrada de bancos estrangeiros resultou em acomodação dos novos concorrentes ao padrão de competição oligopolista predominante no mercado doméstico – com o abandono do mercado pelas instituições que não conseguiram conquistar o espaço mínimo necessário. Isso com alimentação, saúde, educação, além de alguns prazeres da vida. Dentre estudos feitos pelo Banco Central, BC, pode-se afirmar que a população adulta, acaba se bancarizando cada dia mais com as medidas de crédito que são ofertadas. São cerca de 174 milhões de pessoas que tem mais de 14 anos. Ou seja, aproximadamente 13 milhões de brasileiros estão acima desta faixa de idade, e que ainda estão sem contato algum ou relação bancária.

Esses são cálculos feitos em meados de julho do ano de 2020. § 1º O desconto mencionado neste artigo também poderá incidir sobre verbas rescisórias devidas pelo empregador, se assim previsto no respectivo contrato de empréstimo, financiamento, cartão de crédito ou arrendamento mercantil, até o limite de 40% (quarenta por cento), sendo 35% (trinta e cinco por cento) destinados exclusivamente a empréstimos, financiamentos e arrendamentos mercantis e 5% (cinco por cento) destinados exclusivamente à amortização de despesas contraídas por meio de cartão de crédito consignado ou à utilização com a finalidade de saque por meio de cartão de crédito consignado.   Esta nossa modalidade possibilitou que os trabalhadores que estivessem em regime CLT, vinculados a algum sindicato, e ou, os servidores públicos e aposentados, tivessem acesso ao crédito bancário.

Em que a taxas de juros que a modalidade do consignado são relativamente mais baixas que as demais, nisso já constituíam de 3,7 p. p. do PIB, em dezembro de 2010. Dentre os grandes benefícios do consignado é que possibilitou uma queda expressiva no valor das prestações, ou seja, o valor mensal que seria pago pelos trabalhadores passou a ser menor, o que comprometia menos ainda a renda mensal dos mesmos. Imagem 6 – Evolução das operações Fonte: BCB. Outra modalidade que teve grande aumento no período além do crédito pessoal, foi o aumento expressivo nas pessoas que procuravam por crédito de veículos, que por pessoas com financiamento cresceu em aproximadamente de 1,9 p. p. do PIB, no mês de dezembro de 2003, para 4,7 p. Desde 2020, para enfrentar a pandemia, o governo federal tem editado medida provisória para aumentar o limite de 35% para 40% para que aposentados e pensionistas do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) contratem crédito consignado com base no valor do benefício.

No último dia 7 de julho, o Senado Federal aprovou a medida provisória que, além de ampliar a margem do crédito a até 45%, autoriza ainda essa modalidade de empréstimo aos que recebem BPC (Benefício de Prestação Continuada), RMC (Renda Mensal Vitalícia) e Auxílio Brasil. Este volume de crédito que aumentou diante do economista Mauro Rochlin, que é um dos professores da Universidade Fundação Getúlio Vargas, existem padrões que explicam este aumento, pois houve uma mudança na regulação do crédito consignado. Durante a pandemia, o governo já havia aumentado o limite que poderia ser concedido pelas instituições financeiras para concessão de consignado para cada solicitante. Acho que essa regulamentação teve papel decisivo para esse resultado". Ainda existem projeções para o ano de 2023, em que o PIB pode crescer em até 1,3% em duas hipóteses: a de que a guerra na Ucrânia chegará ao fim, pois esta guerra afeta diretamente no crescimento doa países, gera problemas para o lado ofertante e revoluciona a inflação do exterior, mas caso isso aconteça a política monetária9 pode causar a queda da inflação sem que decaía em outras atividades.

A segunda hipótese é de que em 2023, se inicie a um aumento nas atividades domésticas. Este volume pode ser percebido conforme a imagem a seguir: Imagem 9 – Projeções: taxas de crescimento do PIB e de seus componentes Fonte: www. ipea. gov. Para que os clientes futuros sejam mais bem avaliados antes de terem um empréstimo aprovado no nome, a fim de diminuir pessoas com dívidas e receber mais retorno financeiro. Este meio de ação faz com que as vendas tenham qualidade e não quantidade, uma vez que um banco atende muitas pessoas, porém suas vendas não são produtivas, passa a ser inviável trabalhar da forma que está. Por isso a política de crédito os auxilia, pode ser que as vendas caiam um pouco, porém a qualidade delas irá aumentar, então o que antes eram vendidos 10 empréstimos e pagos 2, hoje com essa estratégia, podem se vender apenas 2 e conseguirem que esses dois sejam pagos, o que reduz esforço e trabalho.

O intuito deste é causar qualidade na análise de crédito para que as instituições tenham maiores desempenhos, isso ajuda na minimização de futuros calotes. Isso já vem acontecendo nos grandes bancos brasileiros, pois eles passam a ter mais critérios no momento da concessão de crédito, eles passam a ser mais cautelosos, restringem alguns requisitos, em visão de lucratividade e não inadimplência. do PIB para 45,3 p. p. do PIB, entre dezembro de 2003 e dezembro de 2010, esteve distribuído em diversas partes. Os recursos livres aumentaram de 15 p. p. do PIB, em dezembro de 2003, para 21 p. p. do PIB, em dezembro de 2010, enquanto, no mesmo período, já os financiamentos para pessoas jurídicas passaram de 15 p. p. do PIB para 25 p. Imagem 10 – Evolução do crédito por controle de capital (1995-2010) Fonte: Banco Central do Brasil.

Evolução do surpreso no período No primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o conceito de acesso ao crédito passou a ser entendido como o conceito de microfinanças, com a bancarização das camadas mais baixas da população, pelo sistema financeiro nacional. Os bancos públicos como Caixa Econômica Federal, com o Caixa Aqui e o Banco do Brasil, com Banco Popular do Brasil, formam muito importantes nesse processo, operando grande rede de correspondentes bancários, em padarias, mercados e farmácias. O governo dessa época tinha o intuito do microcrédito expandido para crédito de pequeno valor, gerando renda. Entre as medidas tomadas, destaca-se a edição, em junho de 2003, do "pacote do microcrédito", um conjunto de medidas que planejavam aumentar a oferta de serviços financeiros às populações de baixa renda, foram três pilares: a massificação de contas simplificadas, o estímulo à oferta de crédito por meio da destinação de parte dos recursos do recolhimento compulsório sobre os depósitos à vista e a formação de cooperativas de crédito de livre associação.

O Banco Central e o CNM adquiriram medidas de efeito imediato no Sistema Financeiro, possibilitando o aumento de recursos para que as instituições financeiras conseguissem oferecer linhas de créditos em circunstâncias especiais, algumas dessas medidas: liberação de 135 bilhões ao sistema financeiro, linha de crédito emergencial para financiar a folha de pagamento por dois meses de pequenas empresas. As medidas dos bancos públicos federais, banco nacional de desenvolvimento econômico e social, transferiu 20 bilhões para recursos como FGTS e PIS-PASEP, direcionado efetivamente a pessoas físicas, 19 bilhões para renegociar contratos nas operações diretas de BNDES, 11 bilhões para renegociação de contratos em operações indiretas do BNDES, 5 bilhões para ampliação da oferta de crédito para médias, pequenas e microempresas novas operações de créditos carência de 24 meses prazo total de 60 meses, as empresas não precisaram informar a destinação dos recursos.

Comportamento da inflação no período Nesse período podemos dizer que houve um controle da inflação, era uma preocupação do mercado financeiro que o governo que estava atuando não controlasse este índice. De 2003 a 2006 a inflação caiu aproximadamente 9%, após isso subiu novamente, ficando em aproximadamente 5% até o final de 2010. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo identificou neste período uma alta de 44%, considerando de 2003 a 2010, o IPCA ficou em sete chances da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional. No Brasil o crédito para pessoa jurídica sempre ocorreu através da aplicação em títulos do governo, as empresas haviam que procurar o banco BNDES que até o ano de 2006 que crescia aproximadamente a 6% a. a. Logo após, no ano de 2008, ocorreu a grande crise imobiliária nos Estados Unidos devido à alta de valores imobiliário, porém a renda dos cidadãos continuou equivalente e não acompanhou a alta, a bolha imobiliária, os bancos começaram a emprestar dinheiro aos cidadãos com juros baixos e esses empréstimos foram feitos a pessoas que não comprovavam suas rendas, em resumo as pessoas não conseguiam quitar suas dívidas e os bancos ficaram sem recursos para realizar suas operações.

No mês de setembro do mesmo ano um dos bancos tradicionais e Lehman Brothers, decretou falência. Segundo o Mora, (2015) o reflexo da falência de Lehman Brothers, na economia brasileira, decorreu de desvalorização da moeda brasileira perante o dólar americano que o uso da reserva não foi suficiente para atenuar a as oscilações da moeda estrangeira, consequência da redução de preços da commodities e movimento das saídas dos dólares. Com a vinda da Covid-19 no ano de 2020 ocorreu o aumento de pessoas bancarizadas, ou seja, que tivessem algum vínculo com bancos, ainda existem muitos brasileiros não têm acesso aos serviços financeiros. Pode-se afirmar que cerca de 34 milhões de pessoas, não tem uma conta bancária, neste número contabiliza-se aqueles que também as utilizam com pouca frequência.

Segundo um estudo feito pelo Instituto Locomotiva, usaram-se os dados de janeiro de 2021, em que aproximadamente10% dos brasileiros não apresentavam conta em banco, número que pode ser expresso por 16,3 milhões, no entanto, cerca de 11%, ou 17,7 milhões não movimentaram a conta em dezembro de 2020. Por mais que se tivesse a alta da bancarização, está influenciou para que se aumentasse também a desigualdade social, sendo que os 10% de brasileiros sem conta em banco tem predominância de serem mulheres, do interior, com idades entre 18 e 29 anos, por serem de classes mais baixas como D e E, apresentam também menor nível de escolaridade, a maioria com até o ensino fundamental. Também ajuda nesta desigualdade que as cidades do interior quase não têm agências bancárias, ou tem acesso restrito, o que dificulta o acesso da população.

Ela fez uma analogia de que a escalada da inflação e dos juros que foram propostos depois da pandemia da Covid-19, foi o que alavancou a inadimplência atualmente. Isso pode ser confirmado pela taxa Selic que alcançou uma mínima histórica de cerca de 2,25% ao ano, enquanto isso o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor-Amplo) estava em 2,13%. Nos dias atuais, essa taxa de juros é 11,75%, enquanto a inflação chegou a 11,30%. Imagem 14 – Brasileiros com dívidas em atraso durante a pandemia Fonte: CNN Brasil. A gerente do Serasa, Patrícia Camillo, ainda disse que o cenário econômico poderia ter sido pior, mas que foi invertido ou menos desestabilizado pelo fato de que no começo da pandemia por mais que a economia estivesse delicada, houveram incentivos e estímulos governamentais.

Tornando mais simples a compra de casa, carro e até bens menores. Contudo, esse sistema pode ser desvantajoso a esses mesmos grupos que necessitam de uma quantidade de crédito. Pois existem taxas a serem pagas a partir das compras realizadas, que se foram descritas assim como os tipos de modalidade de crédito, como, cartão de crédito, consignado, empréstimos e outros, juntamente das taxas de juros que são acompanhadas. Por mais que o fácil acesso ao crédito seja bom por um lado, por outro pode causar endividamento da população. Ainda assim pode-se confirmar que pequenas empresas e pessoas menos favorecidas conseguem ter maiores condições de vida com essa circulação de recursos, isso causou o crescimento econômico em geral. Por fim, o presente trabalho pode concluir uma hipótese correta e resolução do problema apresentado, por mais que houvesse prós e contras do crescimento da expansão de crédito.

Se bem utilizado e planejado, o crédito pode ser um grande aliado na vida das pessoas e empresas, mas se não tiver um bom planejamento pode piorar a situação de grupos minoritários. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS SANTOS, Janaina de Jesus. Temas em economia Monetária: Uma resenha sobre o Sistema Financeiro Nacional, Mercado de Crédito e o spread bancário. UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO Mariana, MG, 2016. Guarapuava. Dissertação - Universidade Estadual do Centro Oeste. Disponível em: https://publicacresol. cresolinstituto. org. SILVA, Michel Alexandre da. Banco Central do Brasil: Impacto do Sistema Corporativo de Crédito na Eficiência do Sistema Financeiro Nacional. Brasília, v. p. Dissertação. São Paulo: Atlas S. A, f. p. Acesso em 12 de setembro de 2022. DANTAS, José Alves; RODRIGUES II, Fernanda; RODRIGUES III, Jomas; CAPELLETTO IV, Lucio.

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ROCHA, R. Você sabe quais são os órgãos que compõem o Sistema Financeiro Nacional? 2020. Disponível em: https://mundofinanceiro. com. htm. Acesso em 01 de setembro de 2022. MELO, D. Agentes de crédito das instituições financeiras. Disponível em: https://danilo2010henrique. ARAUJO, V e CINTA, M. O papel dos bancos públicos federais na economia brasileira. ISSN 1415-4765. JEL G21. Sindicato dos Bancários.

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