Medicina Nuclear na Elucidação de Doenças

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Medicina

Documento 1

O presente estudo realizou uma revisão literária acerca dos principais campos de atuação da Medicina Nuclear no Brasil atualmente. Nossos achados evidenciaram que a técnica pode ser aplicada tanto para o diagnóstico quanto para possibilitar a terapia de determinada doença. Dentre as especialidades médicas que se beneficiam da Medicina Nuclear, destacam-se a Oncologia, Ortopedia e a Endocrinologia. Mais recentemente, a técnica tem sido associada também a quadros clínicos relacionados a Doença de Parkinson, representando uma melhoria na qualidade, bem como na expectativa de vida dos pacientes. Ademais, a Medicina Nuclear apresenta benefícios como baixo custo e baixas concentrações de radioativos, além de distinguir entre tecidos saudáveis e tecidos contendo alterações funcionais e metabólicas, não sendo baseada somente em mudanças anatômicas, como o fazem as demais técnicas disponíveis no mercado contemporaneamente.

Além disso, a RM requer concentrações ínfimas de radiação, da ordem de nano a picomolares, representando uma enorme vantagem, visto que possibilita também a obtenção de imagens para diagnóstico mesmo em casos em que ainda não tenha ocorrido qualquer alteração anatômica no paciente, pois analisa as alterações funcionais dentro do organismo (ARRUDA & SILVA, 2018, p. ROBILOTTA, 2006, p. Kempfer e colaboradores (2004, p. enfatizam ainda que a MN apresenta baixo custo e fácil execução, alavancando a demanda por este procedimento nas últimas décadas. Ainda mais, com o estabelecimento da técnica de MN, novas modalidades e tendências foram surgindo historicamente, tais como a tomografia por emissão de pósitrons (do inglês, positron emission tomography, PET) e a tomografia por emissão de fótons únicos (do inglês, single photon emission computed tomography, SPECT), as quais podem ser também associadas a técnicas como a tomografia computadorizada, maximizando os resultados obtidos (ROBILOTTA, 2006, p.

MEDICINA NUCLEAR NA ELUCIDAÇÃO DE DOENÇAS 2. HISTÓRIA DA MEDICINA NUCLEAR O surgimento da Medicina Nuclear (MN) mundialmente data a partir da descoberta da radioatividade natural por Henri Becquerel em 1896 (ROBILOTTA, 2006, p. Estudos posteriores resultaram inclusive em diversos Prêmios Nobel para vários autores, dentre eles um Prêmio Nobel de Física para o autor e para Marie e Pierre Curie em 1903, um Prêmio Nobel de Química para George de Hevesy em 1943, bem como um Prêmio Nobel de Medicina e Fisiologia para Rosalyn S. Yalow em 1977, demonstrando o futuro promissor que apresentaria essa área da ciência (DE HEVESY, 1913, p. ROBILOTTA, 2006, p. As aplicações da MN incluem tanto ensaios laboratoriais in vitro e in vivo quanto o uso clínico, especialmente em obtenção de imagens radiográficas (ROBILOTTA, 2006, p.

Dentre os diversos campos de atuação da MN no Brasil, as publicações recentes destacam as seguintes áreas: a ánalise de fraturas ósseas, diagnóstico de câncer e disfunções da tireóide, imunoerapia, dentre outros (KEMPFER et al. p. ROBILOTTA, 2006, p. Ruzzarin et al. p. VAZ et al. p. Ruzzarin e colaboradores (2017) afirmam que uma das maiores vantagens da RM para a Oncologia está no fato de que a detecção precoce do câncer ainda não é obtida por outros métodos diagnósticos, de modo que a MN aumenta as chances de sucesso em um prognóstico conclusivo e eficaz. Ainda mais, por utilizar quantidades muito pequenas de substâncias radioativas, a MN apresenta riscos mínimos para pacientes relativos ao desenvolvimento do câncer tardio (Ruzzarin et al.

Tal fato deve-se à grande concentração de iodo na tireoide, sendo facilmente detectado pelas marcações realizadas pela MN (Santos & Bolognesi, 2014, p. Ainda mais, o radionuclídeo 131I pode ser recomendado como uma alternativa para o tratamento de disfunções da tireoide, como doença de Graves, Bócio Multinodular Tóxico, ou Nódulos Tireoidianos Tóxicos de Funcionamento Autônomo; ou para o tratamento do Carcinoma Diferenciado de Tireoide (CDT) (Santos & Bolognesi, 2014, p. Em uma recente e excelente revisão, Santos & Bolognesi (2014, p. apresentam as aplicações terapêuticas da MN no tratamento de diversas doenças, tais quais doenças mieloproliferativas, reestenose das artérias coronárias, dentre outras. Um dos achados mais impressionantes desse trabalho está no fato de que a Medicina Nuclear Terapêutica (MNT) pode representar uma alternativa promissora ao tratamento cirúrgico para pacientes portadores de doenças benignas como tireotoxicose e artrite (Santos & Bolognesi, 2014, p.

REFERÊNCIAS ANTONUCCI, J. B. GUIMARÃES, D. C. A História da Medicina Nuclear no INCA. abril, 2018. De Hevesy, G. Radioelements as tracers in physics and chemistry. Chem News. v. Fratura de estresse e a medicina nuclear. Rev Bras Med Esporte, v. n. p. Nov/Dez, 2004. Iwaharaa, a. Tahuataa, l. Aspectos metrológicos na estimativa da atividade administrada em pacientes de medicina nuclear. Brazilian Journal of Radiation Sciences. v. VAZ, S. FERREIRA, T. C. SILVA, A. SOUSA, R. XAVIER, A. L. DE LIMA, A. G. VIGNA, C. I. M. S. Marcos da História da Radiotividade e tendências atuais. Quim.

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