Luz, Trevas e o Metodo Científico

Tipo de documento:Resenha Crítica

Área de estudo:Engenharias

Documento 1

Para tanto, o documento é dividido em desenvolvimento, que faz um resumo objetivo da obra, e a seção chamada considerações finais, que visa complementar os principais pontos e opiniões levantadas no documentário, a fim de enriquecer o debate. A abertura do filme apresenta a seguinte frase, atribuída a George Santayana: “aqueles que não conseguem lembrar o passado estão condenados a repeti-lo”. A frase é um preâmbulo adequado à proposta do documentário, que apresenta a luta entre homens que estiveram dispostos a promover o conhecimento e as pessoas que detinham poder, a quem interessava somente a ignorância da população, que era determinante para a servidão isenta de questionamentos. DESENVOLVIMENTO Depois de uma breve explicação sobre a origem do universo e do planeta Terra, o documentário passa a tratar das primeiras tentativas de entendimento de doenças e outros fenômenos naturais, que eram realizadas por meio de curandeiros, que seriam investidos de poderes divinos para interpretar os ensejos divinos.

Suas habilidades eram inquestionáveis por outros homens, que eram impedidos de questionar. Os homens eram levados às guerras e suas famílias ficavam à mercê de saqueadores. Nesse período teve início a Inquisição, configurada pela intolerância religiosa e por meio da qual havia constante vigilância do comportamento e das práticas das pessoas e forte perseguição às mulheres, sendo a maioria classificada como bruxa e sofrendo brutais perseguições. No século XIII, um novo ponto de vista científico teria surgido com Roger Bacon, franciscano que enxergava na experimentação um novo caminho para as realizações humanas. Seus estudos, quando expostos à igreja, foram considerados hereges, e ele foi preso. Mais tarde, no século XV, Leonardo da Vinci corroborou a importância da experimentação, complementando que qualquer descoberta do homem não pode ser considerada verdadeira senão for demonstrada por meio da experimentação.

Lavoisier, grande cientista iluminista, foi condenado à morte à essa época. A despeito da queda da monarquia, deposta com base nos princípios da Revolução Francesa, um outro monarca foi elevado ao poder como imperador – Napoleão Bonaparte, que declarou-se imperador e impôs seu regime tirano sobre o povo francês. Com o advento das indústrias e o surgimento da classe operária, outros governos totalitários surgiram pelo mundo. Pensadores críticos dos novos modelos de governo passaram a defender a soberania popular, sob o argumento de que o poder deve emanar do povo. O maior exemplo de líder totalitário foi Adolph Hitler, que assumiu o poder da Alemanha economicamente fragilizada no século XX. Ao falar da razão como mediadora, Meis comenta que, em sua opinião, esse método devia ter sido utilizado pela igreja para demonstrar que suas práticas eram justificáveis, o que não era feito.

Este pensamento é condizente com o princípio do contraditório, previsto, inclusive, pela Constituição Federal brasileira (BRASIL, 1988, Art. º), de modo que é possível traçar um paralelo até mesmo com ideais contemporâneos próximos à nossa realidade. Meis encerra o documentário comentando sobre os riscos da diferença existente entre os avanços tecnológicos e a dignidade humana, alegando que essa diferença nos condena a um sofrimento que pode perdurar por muito tempo, e infere que a extinção pode ser a última consequência. Como solução, o professor defende a propagação do humanismo para a maioria da população. S. l. mar. Disponível em: https://aventurasnahistoria. uol. Acesso em: 8 nov. STEINER, João.  Como os cientistas sabem a idade da Terra? São Paulo, 7 ago.

Disponível em: https://jornal. usp.

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