Ludicidade na educação infantil: o papel do brincar

Tipo de documento:Artigo acadêmico

Área de estudo:Pedagogia

Documento 1

Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços). RESUMO - Esta pesquisa teve como tema principal a ludicidade na Educação Infantil – o papel do brincar e como objetivo geral analisar a importância da ludicidade no processo de ensino-aprendizagem na Educação Infantil. Este trabalho utilizou-se da pesquisa bibliográfica e os principais referenciais teóricos foram: Pereira (2015), Rau (2013) e Piaget (1976). Como fundamentação da Lei, foi utilizada a pesquisa documental tendo como base a Constituição da República Federativa do Brasil (1988) e o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (1998). Esta pesquisa constatou-se que, de fato, a ludicidade é algo de extrema importância e precisa estar presente durante o processo de ensino-aprendizagem dos alunos da Educação Infantil, uma vez que ela auxilia no desenvolvimento de habilidades cognitivas, motoras e sociais, além de estimular a criatividade e imaginação.

Uma abordagem histórico-cultural O lúdico está associado a brincadeiras, jogos, divertimento e prazer naquilo que faz. Na fase infantil, as crianças colocam em prática o lúdico através da forma de brincar, da imaginação e da criatividade nas brincadeiras. Apaz et al. desenvolveu uma definição melhor para o termo, no qual diz que: [. o termo lúdico etimologicamente é derivado do Latim “ludus” que significa jogo, divertir-se e que se refere à função de brincar de forma livre e individual, de jogar utilizando regras referindo-se a uma conduta social, da recreação, sendo ainda maior a sua abrangência. apud PEREIRA, 2015, P. As crianças tinham o costume de brincar certos tipos de brincadeiras que não eram apropriadas para a sua idade, uma vez que não havia distinção entre jogos para faixa etária adulta e infantil.

De acordo com (Ariès 1981 apud PEREIRA, 2015), os jogos e brincadeiras eram comuns a todas as idades e a todas as classes sociais. Foi no decorrer dos anos seguintes que houve separação dos jogos voltados para adultos e crianças e a partir desse acontecimento as brincadeiras passaram a ser mais incorporadas à cultura lúdica, dando lugar à liberdade, diversão e lazer. Huizinga (2000 apud PEREIRA, 2015) apresenta características relacionadas à liberdade, trazendo, inclusive, o entendimento da criança sobre o que é real e o que é imaginário, no que ele diz que: O ato de ser livre, de ser ele próprio liberdade. BRASIL, 1998, p. Atualmente, de acordo com as leis e documentos existentes, a criança possui o direito à educação e ao brincar e relacionando isso ao processo de ensino-aprendizagem, é perceptível que a ludicidade é algo de extrema importância, principalmente na Educação Infantil e para Ortiz (2005 apud PEREIRA, 2015), O ensino deve favorecer uma participação mais ativa por parte da criança no processo educativo.

Deve-se estimular as atividades lúdicas como meio pedagógico que, junto com outras atividades, como as artísticas e musicais, ajudem a enriquecer a personalidade criadora, necessária para enfrentar os desafios na vida. Para qualquer aprendizagem, tão importante como adquirir, é sentir os conhecimentos[. Divertir-se enquanto aprende e envolver-se com a aprendizagem, fazem com que a criança cresça, mude e participe ativamente do processo educativo. a brincadeira educativa aborda a integração das áreas de desenvolvimento e aprendizagem, o que se acredita ser importante para o futuro educador saber. Mesmo quando o professor organiza seus objetivos priorizando uma determinada área de desenvolvimento a ser estimulada, ele deve observar que outras áreas estão interligadas; nesse sentido, atingir os objetivos propostos significa observar a criança em sua totalidade.

RAU, 2013, p. As brincadeiras tradicionais são aquelas em que está presente a manifestação da cultura popular e que tem por objetivo incentivar as relações sociais e o divertimento da criança. A brincadeira de faz de conta tem o objetivo de mostrar o imaginário do aluno, sendo expressa, em grande parte, por temas que fazem parte do seu mundo social, envolvendo família, amigos e questões do cotidiano, além de estimular a criatividade da criança. O brincar permite que a criança explore ainda mais sua imaginação, criatividade, autonomia e personalidade e os jogos proporcionam a criança aprender sobre regras, visto que esse aprendizado é primordial para uma vida em sociedade. O lúdico trás importantes contribuições durante a aprendizagem dos educandos, sendo assim, o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (1998) destaca que: [.

nas brincadeiras as crianças podem desenvolver algumas capacidades importantes, tais como a atenção, a imitação, a memória, a imaginação. Amadurecem também algumas capacidades de socialização, por meio da interação e da utilização e experimentação de regras e papéis sociais. BRASIL, 1998, p. No aspecto cognitivo, o jogo é essencial na fase do desenvolvimento infantil e em seus estudos Vygotsky (1984) destaca que o jogo possibilita a criança desenvolver o pensamento abstrato, visto que é através dele que a mesma pode vivenciar e criar diversas situações imaginárias. CONCLUSÃO Esta pesquisa buscou analisar a importância da ludicidade no processo de ensino-aprendizagem na Educação Infantil. Através dos estudos realizados, verificou-se que a ludicidade passou por um longo processo histórico e cultural para que hoje fosse reconhecida e aplicada em sala de aula como um recurso pedagógico, uma vez que nos anos anteriores o lúdico era visto apenas como uma brincadeira que não passava nenhum aprendizado.

Foi a partir das transformações sociais e econômicas que o mundo estava passando que o jogo começou a ser percebido como algo além de uma simples diversão e passa-tempo, sendo reconhecido completamente pela Constituição da República Federativa do Brasil em 1988 e pelo Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil em 1998, no qual esse documento evidencia que através das brincadeiras as crianças desenvolvem mais habilidades e sentem mais aptas a vencer desafios. Nessa perspectiva, existe uma relação direta entre a brincadeira, a aprendizagem e o desenvolvimento infantil em virtude de que as brincadeiras quando voltadas para fins pedagógicos tem uma ligação com a aprendizagem que será passada durante seu ato, além de proporcionar a criança um desenvolvimento melhor de suas habilidades motoras, cognitivas e sociais.

abpp. com. br/artigos/131. pdf>. Acesso em: 18 dez. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. vol. e 3. Brasília: MEC/SEF, 1998b. FERRARI, K. p. jan. jun. PEREIRA, Reginaldo Santos. Ludicidade, infância e educação: uma abordagem histórica e cultural. A ludicidade na educação: uma atitude pedagógica. Curitiba. ed. rev. atual. Disponível em: <http://www. abpp. com. br/artigos/128. pdf>.

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