LOGÍSTICA REVERSA: UMA FERRAMENTA DE APOIO À SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL

Tipo de documento:Artigo acadêmico

Área de estudo:Logística

Documento 1

Isso acarreta um crescimento diretamente proporcional de resíduos eletrônicos que, em sua maioria, não possuem uma destinação adequada, sendo enviados para aterros industriais e cada vez mais gerando riscos ao meio ambiente. A realização dessa pesquisa se justifica porque o cenário brasileiro passa por essa problemática e enfatiza a importância de ações para o controle da destinação desses resíduos eletrônicos e as responsabilidades legais de seus agentes geradores. A metodologia utilizada na realização desse artigo é a pesquisa bibliográfica, embasada em autores relevantes que tratam do assunto. Palavras-chave: Resíduos eletrônicos. Sustentabilidade ambiental. Além disso, existe a grande dificuldade em descartar adequadamente estes rejeitos. Geralmente, o descarte de resíduos eletrônicos no Brasil não possui a devida atenção da sociedade, ainda que haja um regulamentado através da Política Nacional de Resíduos Sólidos respaldado pela Lei 12305/2010, que atribui a determinação da responsabilidade de forma compartilhada a cerca do ciclo de vida do produto, e a instituição do mecanismo de logística reversa como alternativa de tratamento e destinação de resíduos eletrônicos.

Vale ressaltar que a responsabilidade pelo ciclo de vida dos produtos não é somente do fabricante, mas também dos importadores, distribuidores consumidores e até mesmo dos municípios que são responsáveis pelo serviço de limpeza pública urbana e controle de resíduos sólidos (BRASIL, 2010). Dessa maneira, é essencial que haja planos de gestão de controle, contemplando todas as fases que compõem o ciclo de vida dos resíduos, ou seja, desde a sua geração, coleta, transporte e destinação, integrando os aspectos econômicos, sociais e ambientais, considerando a particularidade de cada tipo de resíduo, o que os tornam uma ação extremamente complexa. O objetivo geral dessa pesquisa é enfatizar a importância da aplicação e execução da logística reversa na destinação dos resíduos, os objetivos específicos são tratar da responsabilidade dos envolvidos no procedimento de logística reversa; apresentar elementos que permitam compreender o cumprimento da lei e a responsabilidade compartilhada dispostas pela Política Nacional de Resíduos Sólidos; definir logística reversa e mostrar como o Brasil vem utilizando essa ferramenta como apoio à sustentabilidade ambiental.

Com isso, houve um aumento enorme do consumo desses aparelhos e seus consumidores, passaram a substitui-los com maior frequência, uma vez que esses produtos caem em desuso em pouco tempo, e muitas vezes, são descartados inadequadamente com frequência (SANTOS, 2012). Logística Reversa e Sustentabilidade Ambiental No tocante a resíduos sólidos, o impacto ambiental do sistema de produção ocorre principalmente na etapa pós-consumo, gerando grandes quantidades de resíduos, no ciclo que engloba a extração da matéria-prima, industrialização, comercialização e a destinação final. Nesta fase, como meio eficiente de preservação do meio ambiente, e simultaneamente, a recuperação do investimento pelas empresas, é que entra a logística reversa (LIMA; MAIA, 2015). Segundo Lemos (2015), na logística reversa estão compreendias as atividades de coleta e reinserção dos produtos descartados pelo consumo, por meio da reutilização em outros ciclos, ou, em último caso, quando não há mais possibilidades de reaproveitamento por meio dos tratamentos disponíveis para o tipo do resíduo.

Uma disposição final adequada deve ser proporcionada, buscando a prevenção dos danos ambientais, onde a logística reversa se aplica claramente, evitando a ocorrência de quaisquer prejuízos ambientais. Existem variantes com relação ao tipo de reprocessamento que os materiais podem ter, dependendo das condições em que estes entram no sistema de logística reversa. Os materiais podem retornar ao fornecedor quando houver acordos neste sentido. Podem ser revendidos se ainda estiverem em condições adequadas de comercialização. Podem ser recondicionados, desde que haja justificativa econômica. Podem ser reciclados se não houver possibilidade de recuperação. Em suma, muitos brasileiros trocam equipamentos eletroeletrônicos não os levando primeiro para o conserto. Ao comprar um novo, doam ou guarda o outro em um lugar que utiliza para guardar materiais obsoletos que podem um dia usar ou não.

Guardar não é uma atitude correta, pois quanto mais o tempo passa, mais difícil será a necessidade de utilização desses equipamentos, uma vez que o que se compra hoje, amanhã já perde a atualidade. Por isso, faz-se necessário aderir à logística reversa, no sentido de dar um rumo adequado a esse material tecnológico e preservar o meio ambiente de impactos que se pode evitar. METODOLOGIA Primeiramente foi realizada uma problematização que resultou no questionamento: qual é o efeito da logística reversa para a sustentabilidade ambiental? Essa questão deu origem ao objetivo geral e aos específicos. v. d, p. BRASIL. Lei 12. de 02 de agosto de 2010, art. MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Cidades Sustentáveis. Disponível em: < http://www. mma. gov. EXAME. Mundo. Disponível em: <https://exame.

abril. com.  Logística reversa: uma visão sobre os conceitos básicos e as práticas operacionais. Rio de Janeiro: COPPEAD/UFRJ, 2002. LEMOS, P. F. I. J. F. A logística reversa como instrumento de efetividade do princípio poluidor-pagador na redução dos impactos ambientais. Scientia Iuris, v. n. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.   PHILIPS. Relatório de sustentabilidade Brasil. Barueri/ SP, 2010. Disponível em: www. com. br/responsabilidade-ambiental/programa-philips-ciclo sustentavel. htm>. Acesso em: 15 set. SANTOS, Carlos Alberto F. International Journal Of Management Reviews, v. n. p. doi. org/10.

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