Livro didático e a questão indígena no Brasil

Tipo de documento:Resenha

Área de estudo:História

Documento 1

e regulamentou o estudo da história e das culturas dos povos indígenas na Educação Básica brasileira, bem como o seu tratamento na Educação Superior, visto que uma das metas para a aplicação destes estudos está ligada à formação continuada de professores. Por outro lado, o Parecer CNE/CB 14/2015 chama a atenção para “a produção de materiais didáticos e pedagógicos, os quais deven atribuir os devidos valores à história e culturas dos povos indígenas para o efetivo reconhecimento da diversidade cultural e étnica da sociedade brasileira” (Parecer CNE/CB 14/2005, pág. De forma geral, o objetivo da Lei é criar uma “concepção mais alargada de cidadania , dada pelo reconhecimento da participação dos povos indígenas na formação da sociedade brasileira, bem como de suas culturas e patrimônios.

” (Parecer CNE/CB 14/2005, pág. Nesta perspectiva, a Lei 11. Um de origem yawalapiti (à esquerda) e o outro de origem bororo (à direita). Abaixo da descrição dos cocares, o texto aponta: Embora a definição de iconografia, nos alerte que não se deve levar em conta o valor estético das imagens, o que, evidente, traria uma ressalva para a pergunta: Qual dos cocares você achou mais bonito (. percebe-se neste livro didático analisado, por um lado a preocupação de trazer elementos da cultura material e imaterial dos povos indígenas e, por outro, a preocupação de demonstrar a diversidade entre a cultura dos povos. A cultura material está associada aos elementos materiais e, portanto, é formada por elementos palpáveis e concretos, por exemplo, obras de arte e construções arquitetônicas, como templos, objetos cotidianos, entre outros.

Já a cultura imaterial está relacionada com os elementos espirituais ou abstratos, por exemplo, os saberes e os modos de fazer. A diversidade cultural é também observada no Capítulo 5 na descrição e nomeação de um conjunto extenso de povos indígenas. Assim, podemos observar a referência aos: a) yawalapiti; b) bororo (ambos na página 93); c) tupiniquins; d) caetés; e) kaiapós; f) yanomamis (todos na página 95); g) guarani (página 98); h) xavantes (página 100); i) sateré-mawes (página 103) e j) wajãpis (página 104). A visualização da quantidade de povos indígenas no continente americano, como um todo, e em particularmente no Brasil, é ressaltada no Capítulo 5 quando se trata da origem do termo índio, que foi cunhado por Cristovão Colombo.

Logo, um termo baseado no olhar europeu e que levou a uma generalização da figura dos nativos. Contra esta generalização é indicada para o Brasil a seguinte afirmação: “A população indígena que aqui vivia era de 3 a 5 milhões de pessoas. Juntamente com o corpo do texto, as páginas de exercícios trazem, em si, elementos de iconografia de grupos variados e indicações de locais de pesquisa para maior obtenção de informações. Estes elementos poderão ser melhor explorados de acordo com a formação do profissional do professor que irá trabalha-los. Referências bibliográficas Capítulo 5. Os Indígenas: diferenças e semelhanças. Parecer CNE/CB 14/2015.

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