Livro de Libras

Tipo de documento:Fichamento

Área de estudo:Pedagogia

Documento 1

Cap. p. O livro “LIBRAS? Que língua é essa?” de autoria de Audrei Gesser traz diversas informações sobre a Língua de Sinais e sobre a Comunidade Surda. No primeiro capítulo, com o título “A língua de Sinais”, a autora responde a questionamentos sobre a língua. Inicia comentando sobre o fato de que as línguas de sinais não são universais, ou seja, em cada lugar do mundo existe uma língua sinalizada específica, como a LIBRAS no Brasil, por exemplo. Quando fala de questões que são pautadas em crenças e que precisam ser melhor compreendidas, a autora aponta discussões sobre conceitos abstratos, a língua ser icônica e ser um “código secreto dos surdos”. Fica claro que essas três crenças são falsas.

A língua de sinais pode ser abstrata porque não apresenta nenhum tipo de limitação se comparada às línguas orais; nesse sentido a autora afirma que é importante entender que “sinais não são gestos” (GESSER, 2009, p. Com relação a inconicidade, entende-se que ela é utilizada de maneira sistematizada e justificada por aspectos lingüísticos. Quando fala da língua de sinais como código secreto, a autora aponta para o fato de que por muito tempo (pode-se dizer que ainda hoje, em escala reduzida) os surdos foram impedidos de aprenderem e de se comunicarem usando os sinais. Assim como qualquer outra língua, a LIBRAS apresenta variedades linguísticas relacionadas à idade, sexo, regionalismos etc. O vocábulo “faculdade”, por exemplo, apresenta variação com relação à cariocas e paulistas, segundo a autora.

p. GESSER, A. LIBRAS? Que língua é essa? Crenças e Preconceitos em torno da Língua de Sinais e da Comunidade Surda. O surdo tem “voz” e língua próprias. p. Quando a autora desenvolve reflexões sobre o “barulho” dos surdos, afirma que “o surdo pode não saber o que está sendo falado, mas percebe visivelmente a movimentação das pessoas através da visão. Isto porque os sons extrapolam suas características físico-acústicas e adquirem significados culturalmente relacionados” (GESSER, 2009, p. Não só nesse caso, existem muitas outras questões culturais que perpassam a comunidade surda, a autora cita, por exemplo, o uso de luzes que piscam quando toca a campainha ou a apreciação por música (que ouvintes pensam que não existe).

p. Outro questionamento feito pela autora é o de que o surdo não fala porque não ouve. Segundo ela, existem dois aspectos por trás disso. O primeiro é o fato de que os surdos falam em sua língua de sinais, e dizer que não é não entender os sinais como língua. A segunda colocação diz respeito à relação entre fala e audição e a autora coloca que surdos com nível de surdez menor podem desenvolver fala oral com maior facilidade, se assim desejarem.

13 R$ para obter acesso e baixar trabalho pronto

Apenas no StudyBank

Modelo original

Para download