Lazer, Aprendizagem, Inclusão e Acessibilidade de crianças com deficiência

Essas pessoas não tinham direitos, respeito, atendimento e sempre foram alvo de atitudes preconceituosas e ações impiedosas. Alguns chegavam a ser sacrificados assim que era identificado a deficiência. Diante dos problemas existentes durante a história, a sociedade apresenta sequelas ate nos dias de hoje, mostrando pessoas que não sabem lidar com as diferenças. É preciso entender como melhorar e assim, melhorar toda a vida de uma pessoa deficiente, a começar pela infância, sua parte mais importante para um bom desenvolvimento. Existe um grande problema na infância, onde as crianças tem sido muitas vezes excluídas e já sendo criadas se achando incapazes por a forma que são vistas e isso precisa ser entendido e resolvido. Sendo assim, os pais ou responsáveis por portadores de deficiência também se tornam pessoas com necessidades especiais: eles precisam de orientação e principalmente do acesso a grupos de apoio.

Na verdade, são eles que intermediarão a integração ou inclusão de seus filhos junto à comunidade. Além disso, os pais não podem levar a criança para lugares que não existe um fácil acesso para os filhos. Cada deficiência causa um tipo de comportamento especifico e atrai diferentes formas de reações, preconceitos e inquietações. As deficiências físicas, tais como paralisias, ausência de visão ou de membros, causam imediatamente apreensão mais intensa por serem mais fácil de ser vistas. A maioria dos parques dentro das escolas normais não tem suporte para deficientes físicos, não existe um esporte somete para esses ou que seja possível incluir com outras crianças. Do mesmo modo, existem diversos locais de lazer que não são feitos para receber deficientes.

Pouquíssimos parques com adaptações, e geralmente é um lugar pequeno e isolado de crianças não-deficientes. As casas, restaurantes, lanchonetes, lugares para lazer no geral são construídos sem levar em conta a existência de pessoas deficientes. Calçadas altas, falta de rampas, lugares difíceis de alcançar no geral. Pessoas com deficiências mentais vivem levando gritos e surtos por agirem estranho, pois as pessoas não entendem e sequer se esforçam para entender. Algumas atividades escolhidas pelos próprios professores impossibilitam a participação da criança deficiente. A integração entre professor e aluno só ocorre quando existe uma visão livre de preconceito, mas que percebe as necessidades da criança, cabendo ao professor favorecer o contínuo desenvolvimento dos alunos com necessidades educativas especiais.

Não é tarefa fácil, mas é sim possível. Quando ocorre, torna-se uma experiência inesquecível para ambos, além de servir como aprendizado mutuo. Assim, é preciso lutar para conseguir manter as crianças em um ambiente livre, de fácil acesso e com mais aceitação. De fato, ainda há muito a ser feito para melhorar a condição de vida dos deficientes. A primeira atitude seria assumir o paradigma da inclusão tendo como base para as mudanças a fim de concretizar as melhorias que precisam ser feitas. A sociedade precisa e deve assumir o deficiente como parte integrante também da sociedade, além de ser necessário que o próprio deficiente anule os estigmas e apresentar-se em sua real condição sem receios de ser aceito ou não.

Assim, facilitando o seu desenvolvimento pessoal. Anais do V Congresso Nordeste de Ciências do Esporte. Guanambi, Bahia, Brasil, setembro, 2014. ISSN: 2179-815X. Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte. SASSAKI, Romeu Kazumi. Brasília, 19 de dezembro de 2000. Legislação Federal e Marginalia. Disponível em: <http://www. planalto. gov. planalto. gov. br/ccivil 03/leis/L8069. htm>. Acesso em 16/05/20. pdf> Acesso em 16/05/20.