Laudo de avaliação psicológica

Tipo de documento:Análise

Área de estudo:Psicologia

Documento 1

A. xxxxxxxxx Campinas 2018 CENTRO UNIVERSITÁRIO SALESIANO PSICOLOGIA LAUDO DE AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA E SIMULAÇÃO Relatório apresentado à Centro Universitário Salesiano de Campinas como exigência da disciplina Técnicas de Avaliação Psicológica III. Professora: Campinas 2018 LAUDO DE AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA Centro Universitário Salesiano – UNISAL R. Baronesa Geraldo de Resende, 330 - Jd. Guanabara, Campinas - SP, 13075-270. Logo após foi feita a explicação dos testes que seriam realizados em seguida. No segundo momento foi aplicada a ferramenta de avaliação psicológica de Zulliger ou Z-Teste, que tem por finalidade avaliar a personalidade de jovens e adultos, a partir de 17 anos de idade. A técnica de Zulliger corresponde a um conjunto de ferramentas projetivas que podem ser utilizadas para a realização da avaliação psicológica (FRANCO; VILLEMOR-AMARAL, 2012).

O instrumento em questão apresenta uma quantidade inferior de pranchas, se comparado ao Rorschach, no entanto, apresenta as mesmas vantagens e, além disso, pode ser aplicado em um tempo reduzido e a codificação das respostas, bem como a interpretação dos resultados são as mesmas do Rorschach (FRANCO; VILLEMOR-AMARAL, 2012). Podemos afirmar que o Zulliger nos permite auxiliar o entendimento, de forma ampliada, das variadas modalidades de funcionamento da personalidade de um indivíduo. W. M. S. disse que agora tem uma boa relação familiar com o seu pai e nos contou que sua mãe faleceu quando era criança, por volta dos seus 12 anos de idade. Atualmente não está trabalhando, mas relatou que em seu último emprego o ambiente era bom, que as pessoas eram “ok”, perguntamos o que seria ser uma “pessoa ok” e ele explicou que são pessoas “de boa, que não brigam”, porém, sempre vivia estressado por não trabalhar na área em que está estudando, de Marketing.

No momento do inquérito do Teste de Zulliger, W. M. S. explicou, após mostrar onde havia visto o monstro na primeira prancha, que o que havia lhe dado esta ideia era um personagem de um jogo que ele costuma jogar. Já a rosa cortada ao meio, o fez lembrar de um projeto da faculdade onde ele precisou dissecar uma rosa e aquela mancha era muito parecida. Isso se relaciona com o resultado obtido na ferramenta BFP, indicando que W. M. S. possui uma boa abertura a novas ideias, podendo gostar de atividades que exijam imaginação ou fantasia, tendo interesse por ideias abstratas, discussões filosóficas, arte e curiosidade sobre novas tendências musicais e por áreas afins. Tal resultado se confirma diante dos comentários pontuais que o participante fez durante a realização do teste BFP, onde na questão sobre “Interesso-me por teorias que tentam explicar o universo” e “Participar de atividades que envolvam criatividade e/ou fantasia me empolga”, W.

Ademais, em alguns casos a impulsividade poderá ser considerada patológica (TAVARES; ALARCÃO, 2010). A impulsividade é um elemento que pode, frequentemente, ser associado à instabilidade emocional. É importante ressaltar que a questão da instabilidade emocional é amplamente difundida na literatura, no entanto, seu enfoque frequente relaciona tal elemento à alguma psicopatologia específica, para além desse ponto, é possível inferir que a instabilidade emocional poderá desencadear consequências negativas à vida de um indivíduo, o que se torna evidente quando consideramos os âmbitos social e ocupacional (DALGALARRONDO, 2008). Além dos aspectos mencionados, os resultados dos testes nos permitem observar a dificuldade em suas relações interpessoais, pois durante a anamnese ao ser questionado sobre como avalia seus relacionamentos interpessoais, explicou que com os amigos, família e desconhecidos é bom, porém na questão de relacionamento amoroso é ruim, pois não gosta de ficar “preso” a uma pessoa.

Isso se relaciona também ao resultado obtido no Teste de Zulliger, onde apresentou utilizar-se do mecanismo de intelectualização, para diminuir o impacto das experiências afetivas se distanciando delas, indicando ingenuidade em lidar com situações, por distorcer o seu verdadeiro impacto e dificuldade em lidar com sentimentos. Essas possíveis atitudes também podem se relacionar com o fator ponderação da avaliação BFP, onde apresentou tendência a falar sem pensar, agindo antes de fazer algum planejamento, sendo impulsivo. O participante indicou possuir uma visão mais subjetiva de compreender os fatos, dessa forma no teste BFP apontou ter necessidade de receber atenção dos outros e uma tendência de possuir uma crença de que os demais sentem inveja dele, assim como uma predisposição para falar excessivamente sobre si, suas qualidades e suas posses.

Isso se confirmou nos resultados obtidos no Teste de Zulliger, onde apresentou tendência a assertividade, busca de independência e autoafirmação. Podendo indicar a presença de sentimentos de raiva e ressentimento contra pessoas ou eventos considerados injustos que se opõe aos seus desejos e suas metas. W. Sugere-se que W. M. S. apresenta abertura a novas experiências e ideias, em especial aquelas que envolvam o uso da imaginação, além de ter um amplo foco de atenção. Apesar de os resultados sugerirem que W. Ademais, são encontradas outras características, tais como pouca disponibilidade para alcançar objetivos, pouco comprometimento com tarefas e compromissos e, além disso, baixa disponibilidade para persistir na presença de obstáculos. Assim, nota-se um possível comprometimento das relações interpessoais em decorrência de sua impulsividade, o fato de ser autocentrado – o que gera considerável necessidade de receber atenção e reconhecimento – e o fato de ter pouca preocupação com outras pessoas.

Tendo em vista as considerações tecidas a partir dos resultados da avaliação psicológica, seria relevante investigar mais a fundo as características relacionadas à personalidade de W. M. S. de. O Zulliger e as Constelações do Rorschach no Sistema Compreensivo. Aval. psicol. Itatiba, v. NUNES, M. Bateria Fatorial da Personalidade. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2010. TAVARES, H. ALARCÃO, G. E. PRIMI, R. O Teste de Zulliger no Sistema Compreensivo (ZSC): Forma Individual. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2009. Campinas, 21 de junho de 2018 Ana Claudia Leopoldino Jaiana Nunes da Gama Cavalli ANEXOS.

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