Karl Marx desenvolve sua teoria baseado nas lutas de classe. Como Marx compreende a história da humanidade

Tipo de documento:Crítica Literária

Área de estudo:Sociologia

Documento 1

Isso aconteceu nas relações entre homens livres e escravos, patrícios e plebeus, senhores e servos e até empresários e assalariados. Antes da sociedade burguesa moderna, os choques entre classes contavam com uma estratificação mais diversificada. Esse fato é percebido na Roma antiga com os patrícios, cavaleiros, plebeus e escravos, por exemplo. Na Idade Média, tem-se desde os senhores feudais, os vassalos até os aprendizes, e os servos, entre outras classes. Com a ruína do feudalismo do qual brotaria a organização burguesa, os antagonismos de classe foram ainda mais simplificados resultando em dois grandes grupos inimigos: burgueses e proletários. Mas não só isso, o autor aponta que a condição para sua própria sobreviência é a revolução, afirmando que a “burguesia não pode existir sem revolucionar, constantemente, os instrumentos de produção e, desse modo, as relações de produção e, com elas, todas as relações da sociedade.

” (MARX; ENGELS, 2009, p. Mas essa necessidade de constante transformação foi responsável pelo caráter cosmopolita da burguesia. A busca por novos mercados e seu processo de expansão constante transformou o mundo em vez de um lugar de vivências, num espaço, predominantemente, de trocas. Todo o caráter das relações humanas passaram por uma aliança econômico. p. O trabalho, nesse novo modelo, é realizado em escala e passa a alienar o trabalhador de seu momento à medida em que o divide em pedaços de um grande processo. Marx e Engels (2009) criticam ainda o fato de os trabalhadores serem cada vez mais substituídos por velhos e mulheres quando o trabalho passa a exigir menos esforço físico. E assim que recebe o seu salário, o trabalhador tem que encarar a tentativa de lojistas, comerciantes e outros para que comprem seus produtos.

A CLASSE PROLETÁRIA E AS CONDIÇÕES DE LUTA No início, o proletário ainda é desprovido de organização e objetivos em comum. O objetivo é obter melhores condições de trabalho e, inclusive, sobre o seu salário. Marx e Engels (2009) afirmam que as conquistas não são imediatas, mas o desenvolvimento dos meios de comunicação ajuda a unificar as lutas dos trabalhadores que, assim, ganham força. Mesmo com o desenvolvimento da organização proletária, é preciso reconhecer que existem disputas entre os trabalhadores que atrapalham o andamento das lutas. Ainda assim, elas tornam-se cada vez mais fortes e forçam o legislativo ao reconhecimento desses grupos e suas necessidades (Marx e Engels, K. p. O patrão deve exercer a mais-valia para obter lucro em cima da exploração do trabalho alheio, segundo Marx e Engels (2009).

Ele já não consegue ter a relação com sua família que a burguesia apresenta, sujeita-se aos ditames do trabalho industrial. A moralidade religiosa, para ele, é um aparato de preconceito por onde a burguesia esconde seus próprios interesses. Assim, o proletário tem o dever de desconstituir o modo vigente e as “garantias e seguranças da propriedade individual” (MARX; ENGELS, K. p. MARX; ENGELS, Karl; ENGELS, Friedrich.  A Ideologia Alemã. Tradução: Luis Cláudio de Castro e Costa. São Paulo, Martins Fontes, 1998 MARX; ENGELS, Karl; ENGELS, Friedrich.  O Manifesto Comunista.

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