JORNALISMO

bbc. com/portuguese/brasil-54710340 1) O repórter apresenta contrapontos às informações dadas pelas fontes ou as aceita sem contestação? A reportagem em questão tem o seguinte título: “Prático, barato, mas pouco seguro? Por que voto online ainda não é realidade”. O primeiro parágrafo traz o lide da notícia, com a contextualização da tecnologia do voto online, e adianta que a iniciativa oferece possibilidades vantajosas. Os próximos parágrafos apresentam a aplicação do voto online em vários países, com diferentes índices de aplicação, mas são apontados diversos contrapontos que questionam a segurança oferecida pelos sistemas online, fundamentados em estudos e opiniões de especialistas. O terceiro parágrafo oferece o primeiro contraponto, ao declarar o alerta dos críticos sobre a vulnerabilidade do sistema a fraudes.

O texto é encerrado retomando a situação do Brasil em relação ao voto online. Este trecho é iniciado com a fala do presidente, Jair Bolsonaro, que é contra o sistema. São apresentadas, então, as justificativas do TSE para o voto eletrônico, sem mencionar o voto online, que é o objeto de análise da matéria e cuja viabilidade dependeria de conexão à internet. Novamente, é exposta a opinião de um especialista, brasileiro, acerca do tema, que questiona a segurança do sistema e seu potencial para oportunizar práticas fraudulentas. Os personagens escolhidos são relevantes para o esclarecimento dos fatos? Os personagens escolhidos são relevantes para o esclarecimento dos fatos. A notícia tem como personagens (quem) o governo do Paraná, a empresa Sinopharm e a Anvisa (Agência de Vigilância Sanitária).

São mencionados, ainda, o Tecpar (Instituto de Tecnologia do Paraná, como mediador da parceria), o governador Ratinho Junior (como representante do governo), o Instituto Butantã e a empresa Sinovac Biotech (citados em menção a um caso análogo) e Sergey Akopov (embaixador russo que discute o acordo com o governo do estado). O objeto da matéria (o quê) é o acordo entre os dois personagens pra o lançamento do quarto teste de vacina contra a Covid-19 no Brasil. O contexto temporal (quando) tem início no dia 28 de outubro de 2020, com a assinatura do termo de confidencialidade entre o governo do estado do Paraná e a empresa chinesa. A projeção para início dos testes é o mês de agosto de 2021. cnnbrasil. com. br/saude/2020/11/06/aspirina-sera-testada-para-tratamento-da-covid-19-em-estudo-no-reino-unido A segunda notícia traz o título: “Aspirina será testada para tratamento da Covid-19 em estudo no Reino Unido” (ARIPAKA, SMOUT, 2020).

Os personagens da notícia (quem) são: cientistas do teste RECOVERY e Peter Horby (um dos líderes do teste). É citado, ainda que de forma indireta e sem papel ativo na matéria, Donald Trump (que foi submetido ao tratamento com o coquetel Regeneron) e a OMS (Organização Mundial ad Saúde, que realizou testes com o antiviral remdesivir). Lide para a primeira notícia: O governo do estado do Paraná, em acordo com a empresa farmacêutica chinesa Sinopharm, anunciou a quarta fase de testes de vacina contra a Covid 19, com início previsto somente a partir da liberação da Anvisa e do Ministério da Saúde, que devem receber o termo nos próximos 15 dias. O teste deve ser realizado no estado do Paraná, ainda sem determinação específica dos locais ou do modo com que o teste será realizado.

A quarta fase é tida como a fase final de testes, e o governo do estado do Paraná espera que o Tecpar torne-se referência na produção e na distribuição do medicamento na América do Sul. Lide para a segunda notícia: O grupo de pesquisa chamado RECOVERY dará início à pesquisa com a aspirina como medicamento para tratamento de efeitos da Covid-19. Embora a data de início do estudo ainda não esteja claramente definida, já está definido que deverá ocorrer no Reino Unido. S. l. nov. Disponível em: https://www. cnnbrasil. Acesso em: 5 nov. SCHREIBER, Mariana.  Prático, barato, mas pouco seguro? Por que voto online ainda não é realidade. Brasília, 29 out. Disponível em: https://www.