INTERNET DAS COISAS: uma análise sobre a revolução trazida

Tipo de documento:Artigo acadêmico

Área de estudo:Tecnologia

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Da mesma forma, foram analisados impactos, benefícios e riscos de sua utilização PALAVRAS-CHAVE: Internet das Coisas. Evolução. Internet. Digital. Internet of Things. Trazendo um conceito mais moderno, temos as fechaduras integradas com os smartphones voltados para uma melhor segurança, ou mesmo os aparelhos “usáveis” como o Google Glass Enterprise Edition, uma versão atualizada para o Google Glass que pretende auxiliar nos diversos ramos empresariais, interagindo com softwares por meio da realidade aumentada, ou mesmo os relógios inteligentes como o Smartwatch da Sony ou o Apple Watch da Apple, que buscaram trazer uma mobilidade ainda maior para aparelhos com funções semelhantes ao de um computador, servindo como uma segunda tela dos celulares smartphone, atuando também por meio da internet e outros recursos e aplicativos próprios do aparelho celular.

Com isso, percebemos a maneira como vivemos hoje, com os dias corridos e rotinas estressantes e apertadas, onde nos tornamos verdadeiros escravos do relógio em todas as atividades que desempenhamos, com cada vez menos tempo para nós mesmos, porém esse costume pode estar com os seus dias contados. O uso constante da internet para auxiliar a população, seja em atividades relacionadas ao desenvolvimento de suas atividades profissionais, ou mesmo para ações rotineiras como organizar uma agenda, já não são pensamento que nos remetem ao futuro, nos dando um vislumbre de como a otimização do tempo e de tarefas. Imagine um refrigerador que envie para os smartphones dos responsáveis da casa uma mensagem com os itens que estão acabando, venezianas que abrem e fecham ao nascer e pôr do sol ou qualquer outro eletrodoméstico que possa ser controlado apenas pelo celular? Podemos então dizer que os objetos passaram a não só se comunicar com o ambiente que o cerca, mas também se tornaram ferramentas poderosas, capazes de compreender coisas mais complexas e responderem com uma maior eficiência.

Passaram então a interagir automaticamente entre si, não necessitando de tanta intervenção humana para se atualizarem com tarefas diárias, otimizando boa parte de nosso tempo. Os exemplos que citamos acima se encaixam perfeitamente nesta realidade. Tanto o Google Glass quanto os relógios inteligentes da Apple e da Sony surgiram com o intuito de facilitar e agilizar a vida de seus usuários. Acessórios com softwares avançados de interação integrada estão cada vez mais em evidência, capazes de conectar um dispositivo com outros. Dispositivos com tamanha inteligência, com acesso à internet e diversas outras funcionalidades, que executam de modo autônomo já deixaram de ser uma realidade antes vista apenas em filmes de ficção a um bom tempo. Carros, acessórios que controlam e dão informações a respeito de condições de tempo, estado do corpo e até mesmo trancas de portas estão entre os muitos outros objetos com os quais a Internet das Coisas está envolvida.

O Diretor de Relações Governamentais e Políticas Públicas da Cisco Brasil e Vice-Diretor de Comissão da Internet das Coisas IoT da ABINEE, Giuseppe Sidrim Marrara, no III Congresso de Direito Digital realizado pela Fiesp e Ciesp no dia 17 de maio de 2017, ressaltou o impacto que o desenvolvimento dessa tecnologia irá trazer para a sociedade. Marrara afirma que com o tempo, teremos estacionamentos que vão informar aos clientes quantas vagas estão disponíveis, hospitais que serão capazes de marcar consultas para os seus pacientes de acordo com as informações recebidas por meio de monitoramento em um simples exame. Além de trazer tal impacto social e cultural, é fácil identificar que diversos setores da economia podem beneficiar-se com a utilização da Internet of Things.

Exemplos notáveis estão nos ramos da agropecuária e produção de energia. Lavouras podem produzir mais ao serem traçados perfil de produção de acordo com as condições climáticas, de solo e ecossistema, fazendo com que o produtor tenha um melhor desempenho, reduzindo ao máximo os imprevistos e contratempos que prejudiquem o cultivo por meio de uma simples análise do território por equipamentos de monitoramento. As tecnologias mantêm o dispositivo em constante conexão, integrado com a rede mundial de computadores, por meio da estrutura de outras operadoras, utilizando-se um chip especifico para essa execução. Ainda falando sobre o impacto trazido pela Internet das Coisas, em um contexto mais atual, percebemos que o número de máquinas conectadas já ultrapassa o número de smartphones com acesso à internet.

Isso se deve pelos gadgets e ferramentas que, funcionando em constante conexão, como as máquinas de cartão de crédito ou os rastreadores de veículos. Os equipamentos que facilitam a vida de diversas pessoas pela conexão com a internet e autonomia no desenvolvimento de tarefas são encontrados em diversas áreas, auxiliando em diferentes atividades, aumentando a eficiência e produtividade, além de economizar um tempo que pode ser despendido para outras tarefas, dando às instituições um melhor rendimento. Na rede varejista, a Amazon vem tornando-se um expoente da utilização da Internet das Coisas no desenvolvimento de um supermercado inteiro, onde não há caixas ou mesmo filas. Os dispositivos precisam, além da conectividade, de componentes certos, que proporcionem uma comunicação constante, como chips para receber dados, sensores que identifiquem atividades e antenas para transmissão dos dados recebidos.

Há um trabalho constante para a produção e disponibilidade desses componentes e sua utilização em dispositivos inteligentes, criados de modo a adaptarem-se aos requisitos exigidos deles. Isso faz com que a indústria passe a elaborar hardwares que consumam menos energia, o que faz com que estes componentes Things Mobile, sejam desenvolvidos no menor tamanho possível. Integrado com isso, também são criados softwares capazes de receber, avaliar e transmitir informações, podendo ainda realizar uma manutenção preventiva de possíveis problemas com o próprio aparelho ou referente àquilo que ele analisa, dando sugestões a respeito de como o problema detectado pode ser resolvido, no menor tempo possível e com o menor dispêndio de recursos. Ainda falando da mudança trazida na vida das pessoas por meio dos novos aparelhos inteligentes, pode-se pensar que isso acabará os deixando ainda mais dependentes da energia elétrica e suas fontes.

Outro produto que demonstra a utilidade da Internet das Coisas são os detectores de fumaça. Eles emitem mensagens e notificações ao smartphone do usuário caso fumaça, gases ou um aumento alarmante de temperatura sejam detectados, podendo ainda acionar automaticamente uma unidade de socorro. RISCOS DA INTERNET DAS COISAS Com essa constante conectividade da rede, é presumível que os riscos possam aumentar para os usuários associados a essa conectividade constante. Pessoas mal-intencionadas, verdadeiros criminosos virtuais, especialistas na coleta ilegal de informações podem aproveitar-se da conexão de dispositivos para tentarem utilizar tais dados em proveito próprio. Mas não é só isso, os riscos também envolvem falhas relacionadas ao funcionamento do próprio dispositivo, geralmente por conta de uma falha nos softwares utilizados pelo dispositivo.

Um exemplo de como a imagem de uma instituição pode ser prejudicada é o ocorrido com o Facebook, que recebeu diversas críticas por coletar dados de usuários e, supostamente, utilizá-los em pesquisas eleitorais. Tal preocupação com informações e dados pessoais leva os desenvolvedores dos dispositivos inteligentes à não economizar em relação às pesquisas de segurança e prevenção de falhas, o que já é esperado de acontecer. Em um cenário onde cyber ataques e eventos de proporções mundiais estão mais propensos a ocorrerem, ter uma atenção especial com a garantia de segurança é essencial. Antes mesmo de começarmos a imaginar como os objetos de nossos lares, conectados de maneira constante podem nos ajudar, é necessário considerar cada elemento e especificidades da melhor forma possível, indicando que, nos próximos anos, já poderemos notar a criação de muitas ferramentas da Internet das Coisas, dando assim um maior tempo para que a atual geração se adapte às inovações.

Muito do que é feito hoje, no futuro nem mesmo necessitará de um acompanhamento de seres humanos, as evoluções das máquinas em favor dos seres humanos trarão uma rotina mais livre, otimizada, facilitando atividades e atribuições com o uso da tecnologia, fazendo com que o tempo para os aspectos da vida que são verdadeiramente importantes seja maior. Disponível em: <https://canaltech. com. br/internet-das-coisas/a-famosa-internet-das-coisas> Acesso em: 20 de março de 2018; 3. DONOVAN, John, The Internet of Things. Mouser. Disponível em: <http://www. infomoney. com. br/minhas-financas/consumo/noticia/5900004/amazon-lanca-supermercado-totalmente inteligente-sem-caixas-filas-veja-video> Acesso em: 21 de março de 2018. MACLUF, João Alexandre Renda Deutsche, O que é e para que serve a Internet das Coisas. III CONGRESSO DE DIREITO DIGITAL, 17 de maio de 2017, São Paulo.

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