INOVAÇÃO EM MICRO E PEQUENAS EMPRESAS DESENVOLVEDORAS DE SOFTWARE

Tipo de documento:Dissertação de Mestrado

Área de estudo:Administração

Documento 1

INOVAÇÃO EM MICRO E PEQUENAS EMPRESAS DESENVOLVEDORAS DE SOFTWARE DIGITE AQUI O SEU NOME EM CAIXA ALTA Dissertação apresentada ao curso de Mestrado Profissional em Administração como requisito parcial para obtenção do Grau de Mestre em Administração. Área de Concentração: ORIENTADOR: NOME DO ORIENTADOR Rio de Janeiro, 19 de dezembro de 2017. INOVAÇÃO EM MICRO E PEQUENAS EMPRESAS DESENVOLVEDORAS DE SOFTWARE DIGITE AQUI O SEU NOME EM CAIXA ALTA Dissertação apresentada ao curso de Mestrado Profissional em Administração como requisito parcial para obtenção do Grau de Mestre em Administração. Avaliação: BANCA EXAMINADORA: _____________________________________________________ Professor DIGITE AQUI O NOME DO ORIENTADOR EM CAIXA ALTA (Orientador) Instituição: Digite o nome da Instituição _____________________________________________________ Professor DIGITE AQUI O NOME DO PROFESSOR (Co-orientador Se houver) Instituição: Digite o nome da Instituição _____________________________________________________ Professor DIGITE AQUI O NOME DO PROFESSOR Instituição: Digite o nome da Instituição Rio de Janeiro, 19 de dezembro de 2017.

FICHA CATALOGRÁFICA Prezado aluno (a), Por favor, envie os dados abaixo assim que estiver com a versão definitiva, ou seja, quando não faltar mais nenhuma alteração a ser feita para o e-mail biblioteca. Utilizando o Censo da Federacion de Asociaciones de América Latina, el Caribe, España y Portugal de Entidades de Tecnologías de Información y Comunicación (ALETI) de 2015, o presente trabalho traz a questão da inovação no contexto das Pequenas e Médias Empresas (MPE) de software procurando identificar e categorizar os fatores característicos de inovação. Palavras Chave: Inovação, Competitividade, Desenvolvimento de Software, Micro e Pequena Empresa. ABSTRACT Add abstract text here…. Key Words: … LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Inovação em produtos e processos. Figura 2 - O processo de criação e geração de inovação.

Micro e pequena empresa no Brasil 14 2. Definição de micro e pequena empresa no brasil 14 2. Inovação no mercado de Tecnologia da Informação 15 2. Antecedentes de Inovação em MPEs 16 2. Capacidade para inovar 17 2. Em resumo, os processos de inovação de cada empresa acabam sendo exclusivos. Aquilo que cada empresa produz em inovação, crescimento de negócios e liderança setorial será definido pela maneira como seus vários componentes são distribuídos e como conseguem trabalhar em conjunto. DAVILA, T. EPSTEIN, M. J. No setor de Eletricidade e gás, o maior percentual se reporta às empresas que inovaram somente em processo durante o período 2012-2014 (22,1%). Figura 1 - Inovação em produtos e processos. O gráfico 1 apresenta a distribuição em pontos percentuais do número de empresas inovadoras de acordo com o setor de atividade e segundo o tipo de inovação introduzida.

Com base nestas informações iniciais, o objetivo deste estudo é apresentar uma visão exploratória sobre inovação e o contexto para aplicação em Micro e Pequenas Empresas (MPE) desenvolvedoras de software, algumas regras e também algumas barreiras encontradas para. RELEVANCIA Este estudo, através da interpretação, dos fatores que influenciam a inovação no segmento de Micro e Pequenas Empresas Desenvolvedoras de Software, espera contribuir para o entendimento da inovação em um ambiente ainda pouco mapeado no Brasil. O Manual de OSLO define quatro tipos de inovações das empresas: inovações de produto, de processo, organizacional e de marketing. OCDE; FINANCIADORA DE ESTUDOS E PROJETOS (FINEP), 2005) • Inovação de produto: Envolve mudanças significativas nas potencialidades dos produtos e/ou serviços. Inclui-se bens e serviços totalmente novos e aperfeiçoamentos importantes para os existentes.

• Inovação de processo: Representa mudança significativa nos métodos de produção e de distribuição. • Inovação organizacional: Refere-se à implementação de novos métodos organizacionais, tais como mudanças em práticas de negócios, na organização do local de trabalho ou nas relações externas da empresa. • Semi-radical: envolve uma mudança significativa no modelo de negócio ou na tecnologia utilizada pela empresa, que não seriam alcançadas com a inovação incremental (DAVILA, T. EPSTEIN, M. J. SHELTON, 1998); • Radical: oferta de produtos e processos de maneira totalmente nova (para o mundo ou para a empresa), causando alterações no setor industrial a qual pertencem (DAVILA, T. EPSTEIN, M. Antecedentes da inovação Embora há pelo menos três décadas, pesquisadores venham identificando e avaliando os determinantes da inovação nas empresas, os resultados ainda são inconsistentes, em função de fatores como o tipo de inovação considerada, o setor da empresa, e o tamanho da firma (Souitaris, 2002) Já que inovações diferem umas das outras, as características organizacionais podem ter influências distintas em diferentes tipos de inovação (Subramanian & Nilakanta, 1996, p.

Souitaris (2002), verificou que os antecedentes que influenciam a capacidade de inovação das firmas variam em função das trajetórias de inovação que tais firmas adotam. O autor também identificou cinco categorias em que os determinantes da inovação descritos na literatura podem ser agregados: • Contexto: características do ambiente externo (intensidade da competição e volatilidade do mercado); perfil da firma, em termos de tamanho, idade, resultados financeiros) • Estratégia: orçamento para a inovação; clareza, comunicação e horizonte da estratégia de negócio; atitudes dos gestores; perfil do CEO • Comunicação externa: comunicação com stakeholders; networking (identificação e obtenção de informações externas); cooperação com organizações externas • Competências organizacionais: competências técnicas; competências de mercado; educação dos colaboradores; experiência profissional dos colaboradores; treinamento dos colaboradores; processos internos (formalização, ociosidade dos participantes, colaboração interfuncional, project champions, comunicação formal, sistema de incentivos).

Edison et al (2013), identificaram 244 antecedentes na sua revisão da literatura e os classificaram em internos (controlados pela organização) e externos (não controlados pela organização), de acordo com a sua origem. Barreiras da Inovação Segundo Hadjimanolis (2003), existem fatores ou constrangimentos que inibem a inovação: barreiras à inovação. • Social: de uma maneira mais ampla, a sociedade tem mecanismos para se proteger contra mudanças potencialmente destrutivas; essas são implementadas como políticas, normas, padrões morais, éticas, leis, regras e outras formas de controle. Os mecanismos podem gravemente limitar as opções e criatividade do inovador. O foco do trabalho de Owens (2012) em sua pesquisa, foi identificar as barreiras que restringem as empresas existentes de se manterem inovadoras. Ele tentou descobrir como as empresas limitam a inovação, evidenciando que há muitas barreiras.

O modelo acima é genérico o suficiente para ser aplicado ao universo das MPE de Tecnologia da Informação (TI). Que como a autora identifica, são barreiras com origem na necessidade de modificação de processos, de melhoria da supervisão e direcionamento, nos relacionamentos e comportamento organizacional, na necessidade de revisão de contratos e estabelecimento de novas parcerias como causas mais comuns. A decisão de inovar envolve riscos e incertezas e está entre as difíceis decisões que as empresas precisam tomar em sua trajetória de evolução organizacional. Nesse contexto, as micro e pequenas empresas (MPEs), por deterem limitações financeiras e de sua própria estrutura, frequentemente se veem restringidas em suas ações e se tornam organizações pouco inovadoras. De acordo com SILVA e DACORSO (2014), que destacam em sua pesquisa como as principais incertezas das micro e pequenas empresas quanto à realização de inovações o know-how e o custo financeiro que a inovação pode acarretar, maquinário ou processo; preparo das pessoas envolvidas e comprometimento de todos, além de capital para investir na mudança; suporte para encontrar conhecimento ou recursos para desenvolver a inovação; e expertise quanto à atividade que a empresa desenvolve.

Micro e pequena empresa no Brasil 2. Inovação no mercado de Tecnologia da Informação O mercado brasileiro de Tecnologia da Informação, incluindo hardware, software, serviços e exportações de TI, movimentou 39,6 bilhões de dólares em 2016, representando 2,1% do PIB brasileiro e 1,9% do total de investimentos de TI no mundo, um resultado sensivelmente inferior às participações apontadas no ano anterior. Considerando apenas o mercado interno, sem considerar a exportação da ordem de 1,1 bilhão de dólares, o mercado total de TI foi da ordem de US$ 38 bilhões. Deste valor, US$ 8,475 bilhões vieram do mercado de software e US$ 10,227 bilhões do mercado de serviços, sendo que a soma destes dois segmentos representou 48,5% do mercado total de TI, consolidando a tendência de passagem do país para o grupo de economias com maior grau de maturidade no mundo, que privilegiam o desenvolvimento de soluções e sistemas.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS EMPRESAS DE SOFTWARE (ABES), 2017) O estudo apontou para cerca de 15. empresas dedicadas ao desenvolvimento, produção, distribuição de software e de prestação de serviços no mercado nacional, sendo que aproximadamente 59,5% delas possui atividade principal voltada para o desenvolvimento e produção de software ou a prestação de serviços. A capacidade (dinâmica) integrativa da empresa – sua capacidade de identificar e absorver conhecimentos relevantes e configurar e reconfigurar sua base de recursos de acordo com uma visão empreendedora – media totalmente a relação entre o conjunto de recursos e capacidades (tecnológicas e de alianças, recursos humanos e planejamento) de PMEs de comércio eletrônico e a sua inovação (J. Liao et al. De acordo com Carlo et al.

as dimensões comportamentais mediam o efeito das dimensões epistêmicas na inovação radical em TI: • diversidade - detecção - experimentação - inovação tecnológica; • diversidade - experimentação - inovação tecnológica; • profundidade - inovação tecnológica; • conexões - detecção - experimentação - inovação tecnológica; • conexões - experimentação - inovação tecnológica; • diversidade - inovação em processos; • profundidade - inovação em processos. A localização em clusters reduz os custos de comunicação e troca de conhecimentos entre empresas, reduzindo os custos da inovação e aumentando a possibilidade de identificação de oportunidades de inovação. SHELTON (1998), que definem 7 regras para inovar, sendo essa interdependentes: a. Exercer sólida liderança sobre os rumos e as decisões de inovação: Uma orientação clara a partir do comando executivo flui ao longo de todos os níveis do grupo para motivar, sustentar e recompensar as atividades voltadas para a inovação, bem como as inovações em si; b.

Integrar inovação à mentalidade do negócio: Inovação não é uma carta que se puxe da manga em ocasiões especiais, tem de ser parte integral do processo operacional da empresa; c. Alinhar a inovação com a estratégia da empresa: A inovação pode ou não ser a chave para o sucesso da estratégia do negócio; é preciso determinar os tipos e a quantidade de inovação necessárias para dar suporte à estratégia do negócio e nem sempre mais, será necessariamente o melhor; d. Administrar a tensão natural entre criatividade e captação de valor: A empresa precisa ser forte em ambos os aspectos. Os autores Lapiedra & Chiva (2006), desenvolveram uma escala para a mensuração do sucesso de uma inovação, a qual contempla duas dimensões: (1) a eficácia, ou o seu grau de sucesso no mercado; e (2) a eficiência, ou esforço necessário para obter tal grau de sucesso.

Nirjar (2008), com base numa revisão da literatura e dados coletados junto a 244 PMEs, criou um índice de inovação em software, que tem por base o número de produtos e atividades desenvolvidos usando novas tecnologias ou tecnologias significativamente melhoradas Romijn & Albaladejo (2002), criou um índice composto para a inovação de produtos de software que contempla o grau de novidade e a intensidade de conhecimentos científicos usado para desenvolvê-los. Uma vez que tipos diferentes de inovação organizacional podem ter efeitos diferentes no desempenho de uma empresa (ex. qualidade, produtividade, flexibilidade), não se deve agregar tais tipos numa única medida de inovação. Armbruster et al. para mercados); (Sheng-Hsun, 2007) (internal consistency = 0. Varela & João, 2011) Clima social para a inovação Valores, normas e crenças coletivas que expressam a perspectiva dos empregados de como eles interagem entre si ao executarem suas tarefas, no que tange à inovação (Collins & Smith, 2006) (Fitzgerald et al.

αC=0,70) Eficácia da inovação Qualidade técnica da solução de software desenvolvida (Hoegl & Gemuenden, 2001) (Hoegl & Parboteeah, 2006); Eficiência da inovação Aderência a prazos e orçamentos no processo de desenvolvimento de software (Hoegl & Gemuenden, 2001) (Hoegl & Parboteeah, 2006); Inovação em produto/serviço de TI Integração de novas funcionalidades, conceito de aplicativo, ou padrões de projeto (design patterns) em artefatos de software (Lyytinen & Rose, 2003); (OECD/Statistical Office of the European Communities, 2005) (Carlo et al. αC=0,92); (Carlo et al. αC=0,92); (Fitzgerald et al. Pushpa & Mathew, 2012) Satisfação com a inovação O grau em que a inovação no processo de desenvolvimento de software satisfaz as necessidades do usuário (Doll & Torkzadeh, 1989) (Green et al. αC=0,84); Sucesso da inovação Sucesso comercial de produtos recentemente desenvolvidos, em termos financeiros ou mercadológicos (Cooper & Kleinschmidt, 1987); (Griffin & Page, 1993) (Akman & Yilmaz, 2008) (αC=0,78); (Kesidou & Szirmai, 2008); (Majumdar, 2010); (Y.

Zhao et al. Rasera, 2011) Uso da inovação O grau em que a inovação no processo de desenvolvimento de software é posta em prática por potenciais usuários (Iivari, 1996) (Green et al. αC=0,90); 3 MODELO PROPOSTO O presente estudo tem por objetivo principal identificar e avaliar o impacto da inovação no crescimento das micros, pequenas e médias empresas desenvolvedoras de software brasileiras. A ALETI realiza anualmente um censo junto a empresas de TI destes vários países, com o objetivo de avaliar uma variedade de fatores. O questionário do censo do ano de 2014 é composto por 115 perguntas, abordando os seguintes tópicos: • dados demográficos (incluindo ano de fundação, localização geográfica de matriz e filiais, porte aproximado); • avaliação detalhada das atividades de TI oferecidas ao mercado; • recursos humanos (porte das equipes, nível de formação, rotatividade, ociosidade e demanda reprimida); • perfil dos clientes, por atividade econômica e porte; • plataformas tecnológicas que sustentam o faturamento das empresas de TI; • modelos de negócios recorrentes e vendas sob encomenda; • volume, destino e canais usados em exportações; • certificações empresariais, planejamento, proteção da propriedade intelectual; • participação das empresas em entidades do terceiro setor; • joint ventures, alianças estratégicas e comportamento das empresas frente à inovação; • áreas de ação/interesse em projetos de pesquisa e desenvolvimento; • fontes de capital financeiro e evolução econômica.

Os dados obtidos no Censo da ALETI 2014 foram consolidados e analisados estatisticamente com técnicas de regressão linear múltipla, a fim de testas as hipóteses do modelo proposto. O software utilizado em tais análises foi o IBM SPSS Statistics v. O tema inovação por parte das MPEs ganhou relevância nas últimas décadas motivado por uma participação significativa de inovações empreendidas por essas empresas em alguns setores produtivos, bem como recentes desenvolvimentos teóricos (TEIXEIRA; FEITOZA, 2015). MORENO; PINHEIRO; JOIA, 2012) O desafio das empresas consiste em criar um ambiente gerador de grande número de ideias, não comprometendo os negócios de rotina, fazendo com que essas (ideias) progridam para os seus estágios naturais seguintes no processo de inovação. DAVILA, T.

EPSTEIN, M. J. SHELTON, 1998) referências bibliográficas ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS EMPRESAS DE SOFTWARE (ABES). Constituição Federativa do Brasil 1988. s. l: s. n. BUCHELE, G. CORDEIRO, A. Análise das barreiras à inovação em pequenas e médias empresas em Portugal. Dissertações de Mestrado, 2011. CORNELL UNIVERSITY; INSEAD; WIPO. The Global Innovation Index 2017: Innovation Feeding the World. EPSTEIN, M. J. SHELTON, R. As Regras Da Inovacao. Porto Alegre: [s. Revista de Administração e Inovação, v. n. p. EDISON, H. BIN ALI, N. n. p. GOMES, G. WOJAHN, R. M. HADJIMANOLIS, A. The Barriers Approach to Innovation. In: SHAVININA, L. V. Ed. p. IBGE. Pintec 2014. s. l: s. n. p. KHURUM, M. FRICKER, S. GORSCHEK, T. KONSTI-LAAKSO, S. PIHKALA, T. KRAUS, S. Facilitating SME innovation capability through business networking.

Creativity and Innovation Management, 2012. R. M. JOIA, L. A. Resource-Based View, Knowledge-Based View and the Performance of Software Development Companies: A Study of Brazilian SMEs. MUSSI, F. B. SPULDARO, J. D. Barreiras À Inovação E a Contribuição Da Perspectiva Institucional: Um Estudo De Múltiplos Casos. n. OWENS, D. A. Creative People Must Be Stopped. st. p. SEBRAE. Anuário do Trabalho na Micro e Pequena Empresa: 2015. Sistema Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas/ Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos, p. SILVA, G. n. p. SOUSA, E. G. DE; MOREIRA, M. RAUnP - Revista Eletrônica do Mestrado Profissional em Administração da Universidade Potiguar, v. n. p. TEIXEIRA, R. M. s. l. John Wiley & Sons Limited, 2015. WILKINSON, T. BROUTHERS, L. p.

334 R$ para obter acesso e baixar trabalho pronto

Apenas no StudyBank

Modelo original

Para download