Infância e suas linguagens

 Nesse sentido, a presente pesquisa tem como objetivo evidenciar as diferentes linguagens utilizadas pela criança para se comunicar com o mundo ao seu redor e de que forma essas diversas formas de comunicação podem ser desenvolvidas e estimuladas no sentido de proporcionar ao individuo uma interação ativa e participativa em todos os ambientes sociais com os quais se relacionará desde a infância até a vida adulta. Através do processo de aquisição da linguagem verbal, a criança depara cada vez mais com as exigências demandadas da necessidade de se comunicar e de ser compreendida pelo mundo que a cerca, sendo que à medida que esta pronúncia as palavras para nomear as coisas ao seu redor, tais denominações nem sempre correspondem ao verdadeiro significado da palavra.

Nesse sentido, é durante a infância que a criança se encontra em pleno desenvolvimento de suas habilidades e da capacidade de atenção. Dessa forma, o ambiente contribui para que o individuo desenvolva a linguagem, ao mesmo tempo que interage com meio em que vive. Palavras-chave: Infância; Linguagem; Desenvolvimento; Criança; Comunicação. Nesta mesma direção vale ressaltar que a proposta de Vygotsky, se baseia na classificação dos processos psicológicos em elementar e superior (ou instrumental); os primeiros são automaticamente controlados pelo ambiente, enquanto os segundos são regulados pelo indivíduo, isto é, pela criação e uso de estímulos artificiais que se tornam os condutores do comportamento.  Da mesma forma observa-se que os processos instrumentais são o resultado da participação do ser humano em contextos de relações diretas, uma vez que todas as funções de alto nível se originam da interação social.

Vygotsky ressalta que: "Todas as funções no desenvolvimento da criança aparecem duas vezes: primeiro, no nível social, e, depois no nível individual; primeiro entre pessoas (Inter psicológica), e, depois, no interior da criança (intra psicológica)" (Vygotsky, 2000, p. Nesse sentido vale destacar que: As crianças pequenas são encorajadas a explorar seu ambiente e a expressar a si mesmas através de todas as suas “linguagens” naturais ou modos de expressão, incluindo palavras, movimento, desenhos, pinturas, montagens, escultura teatro de sombras, colagens, dramatizações e música (EDWARDS; GANDINI; FORMAN, 1999, p. Lourenço (2014), chama atenção para a proposta de Vygotsky, a qual se baseia na classificação dos processos psicológicos em elementar e superior (ou instrumental); os primeiros são automaticamente controlados pelo ambiente, enquanto os segundos são regulados pelo indivíduo, isto é, pela criação e uso de estímulos artificiais que se tornam os condutores do comportamento.

RESULTADOS E DISCUSSÃO Quando se trata da realização de uma pesquisa, vários instrumentos podem ser utilizados para que esta seja desenvolvida com sucesso, coletando assim as informações necessárias para que irão satisfazer aos questionamentos da que é proposto no trabalho, procurando assim, compreender o significado da coleta de dados, registrando ao mesmo tempo todas as observações realizadas De acordo com Campoy (2016), o ato de registrar se apresenta como a fase de pesquisa, sendo esta de suma importância, ressaltando que tudo que for pesquisado deve ser registrado por escrito em um diário de campo, sendo detalhadas de forma minuciosa tudo que for observado e recolhido. Para tanto, a presente pesquisa, conforme já mencionado, foi realizada através da leitura de artigos, teses e teorias dos autores aqui constantes que versam sobre o tema estudado, tendo como foco a pesquisa qualitativa bibliográfica.

Nesse sentido, ao fazer uma análise e seleção das informações, é de fundamental importância, evidenciar de uma forma significativa o que foi coletado no trajeto da pesquisa, sendo que nessa investigação foram utilizados instrumentos de cunho relevante que os argumentos fossem concluídos com sucesso. Nesse sentindo, esta investigação tem sua relevância pelo fato de servir como um indicador para a compreensão dos elementos que norteiam o processo a relação das criança com as mais diversas formas de linguagem que proporciona a estes uma compreensão significativa do mundo ao seu redor e daqueles que fazem parte do seu convívio, devendo estes indivíduos através das mais variadas formas de linguagens ser preparado para a vida, podendo ser integrado na sociedade de forma interativa, autônoma e participativa, tendo consciência de si mesmo e do outro.

CONCLUSÃO Considerando que a sociedade está em constante transformação mediante os avanços tecnológicos, não cabe mais conceber a criança como um ser cujas emoções devem estar subjugadas à vontade dos adultos e que esta só desenvolve a linguagem quando aprende a falar. N. C. del Este. Disponível em: <https://meuartigo. brasilescola. Porto Alegre: Artmed, 1999. LOURENÇO, O. Teoria do domínio: uma revisão crítica. In: Novas ideias em psicologia. Janeiro - abril de 2014. S. Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 57 p.