Inclusão escolar de alunos com necessidades especiais: Transtorno do espectro autista

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Serviço Social

Documento 1

CONTEXTO HISTÓRICO BRASILEIRO E ASPECTOS LEGAIS 6 2. ASPECTOS GERAIS SOBRE O TEA 8 2. O LUGAR DA FAMÍLIA 9 2. O PAPEL DO EDUCADOR E OS DESAFIOS DA INCLUSÃO 10 3 CONSIDERAÇÕES FINAIS 13 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 14 RESUMO O objetivo deste estudo é refletir sobre as dificuldades comuns encontradas na sala de aula por docentes que se deparam com alunos com necessidades especiais, especialmente no transtorno do espectro autista (TEA) e como enfrentá-las de forma a realizar uma relação entre a teoria e a prática. Percebeu-se que os educadores sentem a necessidade de uma formação que seja mais especifica e que permita saber desempenhar seu papel em meio as diversidades encontradas. introdução A inclusão social é um tema relevante nos dias atuais, algo que nos intriga no sentido de compreender como é tratado este assunto nas salas de aula pelos professores que convivem diretamente com este desafio.

Quando analisamos o processo de inclusão de indivíduos que apresentam o que a literatura em linhas gerais tem denominado de “Transtorno do Espectro Autista” (TEA), identificamos uma série de desafios. Como exemplos, destacam-se as questões vinculadas ao diagnóstico, ao tratamento adequado, aceitação da família e colegas da escola, preconceito, entre inúmeros outros. Todo esse conjunto de problemáticas se apresenta como sendo um grande desafio ao processo de escolarização, especialmente, na preparação das aulas para determinados níveis de ensino. Apesar de se tratar de um amplo espectro de transtorno, podemos considerar que o Manual Estatístico Diagnóstico (DSM V) delimita os critérios para a classificação do TEA considerando dois principais eixos: (I) deficiências persistentes na comunicação e interação social, (II) e comportamentos, interesses ou atividades restritivos, repetitivos e padronizados (APA, 2013).

Esses foram os conceitos chaves nos quais se procurou investigar e identificar na busca bibliográfica realizada. Os resultados e a discussão a partir das análises estabelecidas foram agrupados em diferentes tópicos cuja ênfase se deu na compreensão acerca do tema de estudo, de acordo com o objetivo geral do presente trabalho. O presente trabalho tem como objetivo relatar a inclusão dos alunos com Transtorno do Espectro Autista no Ensino Regular. Para isso, estruturou-se o desenvolvimento do trabalho a partir dos seguintes tópicos: “Contexto histórico brasileiro e aspectos legais”; “Aspectos gerais sobre o TEA”; “O lugar da família” e “O papel do educador e os desafios da inclusão”. Serão acordadas as perspectivas dos educadores, das instituições, das famílias e os aspectos legais que amparam essas crianças, para que possam ser incluídos em sociedade com as mesmas oportunidades que os indivíduos sem deficiência possuem.

Além disso, ainda há muito trabalho para se romper com uma cultura impregnada nas escolas brasileiras de culpabilizar o discente pelas dificuldades de aprendizagem. Transitar nesse território exige sensibilidade, pois se sabe hoje que há múltiplos fatores que devem ser considerados a respeito do fracasso escolar (ESTEVES, 2008). Diante disso, cabe ressaltar que a Educação Infantil, como a experiência introdutória da criança na escola, mostra-se importante no desenvolvimento cognitivo, emocional, motor e social da criança. Já nesses estágios iniciais, a criança pode apresentar problemas de aprendizagem, comportamentais e emocionais, exigindo do educador um olhar atento para essas demandas, já que se acredita que esses condicionantes afetam o processo de escolarização da criança. Por esta razão Chiarato (2015) considera importante uma avaliação precoce desses alunos, o que poderia contribuir para um prognóstico satisfatório, reduzindo os impactos negativos no seu desenvolvimento integral.

aqueles com necessidades educacionais especiais devem ter acesso à escola regular, que deveria acomodá-los dentro de uma Pedagogia centrada na criança, capaz de satisfazer a tais necessidades; escolas regulares que possuam tal orientação inclusiva constituem os meios mais eficazes de combater atitudes discriminatórias criando-se comunidades acolhedoras, construindo uma sociedade inclusiva e alcançando educação para todos; além disso, tais escolas provêm uma educação efetiva à maioria das crianças e aprimoram a eficiência e, em última instância, o custo da eficácia desse tornou o assunto mais relevante (UNESCO, 1994). Para Ferreira (2017), ainda é desafiadora a tarefa de incluir crianças com algum tipo de deficiência na Educação Infantil. A Declaração de Salamanca (UNESCO, 1994) apresenta pela primeira vez o registro do termo “inclusão” na área da educação regular.

A autora chama a atenção para a necessidade de capacitação dos professores. Esse grupo, geralmente, possui um ritmo diferente de aprendizagem, o que demandaria métodos igualmente adaptados para elas. atraso na capacidade da fala, manifestação de emoções extremas (em ocasiões onde não deveriam acontecer), falta de atenção, interesse rígido em coisas específicas, depressão, dificuldade na compreensão das emoções do outro, ansiedade, andar na ponta dos pés, tiques, seletividade alimentar e outros transtornos sensoriais. Essas são algumas das características que podem vir a ser vinculadas ao TEA, no entanto, como frisado, não é possível realizar um diagnóstico fechado e limitado a algumas dessas características sem um amplo processo de investigação específico para cada caso, fato que tem se constituído como um desafio para a área médica.

Após o diagnóstico elaborado por equipe interdisciplinar, é preciso preparar uma rotina clínica de intervenção. Pessoas autistas têm necessidade de previsibilidade no seu cotidiano a fim de evitar crises estressantes que trazem prejuízos e desorganização emocional. Apesar de não haver cura para o autismo, existe a possibilidade de o indivíduo transitar no espectro. Quando esta se depara com a realidade do autismo há, em um primeiro momento, a necessidade de se elaborar o luto pelo ideal de “filho perfeito”: A família tem que ser bem preparada para superar o choque, a perda da idealização deste filho, neto sobrinho, irmão, pois a sensação dos pais é de puro fracasso na geração de um “filho defeituoso”. O que tem que ser trabalhado de imediato é o vínculo afetivo que a família deverá ter com ele.

ALVES, 2009, p. Alves (2009) complementa o quão relevante é o papel da família nesse momento da vida da criança autista ao se confrontar com pessoas e demandas tão novas como no processo escolar: É de fundamental importância o trabalho conjunto entre a família e profissionais também haverá sempre necessidade que essa família esteja presente em todos os momentos. A presença dela ajudará e muito na progressão, pois muitas vezes a família é o gancho que o profissional preciso para começar e terminar. Misquiatti el al (2014) após estudo com professores de diferentes disciplinas, incluindo Educação Física, observaram que em sua maioria desconhecem aspectos importantes relacionados à singularidade na comunicação de alunos com TEA. Favoretto e Lamônica (2014, p. entenderam que a carência de informação por parte dos docentes pode ser melhorada através vídeo-aulas de capacitação, com compartilhamento de conteúdos quanto a: (.

definição e classificação dos TEA, legislação educacional, papel da escola e do professor na vida da criança, caracterização das alterações de comportamento, socialização e comunicação no indivíduo com TEA, desenvolvimento normal de linguagem e desenvolvimento de linguagem nos TEA e, principalmente de estratégias educacionais que favoreçam o aprendizado do aluno com TEA. Souza e Assis (2015) destacaram o problema da falta de capacitação docente e o resquício cultural de ainda atribuir ao aluno autista algum nível de culpa por sua condição. Elas ficam à margem da cultura, do jogo e da atividade. Quanto aos profissionais de educação é necessário repensar como a formação poderá oferecer subsídios para que este profissional atue de maneira mais efetiva.

Os professores sendo capacitados, preparados serão facilitadores do processo desta forma trará maior confiança ao profissional o qualificando e para lidar com as diferenças. É importante que haja uma reflexão sobre os planejamentos, os espaços escolares oferecidos para este aluno, os espaços precisam favorecer o aprendizado e não possibilitar o distanciamento. O educador inclusivo precisa ter uma clara preocupação do caminho que terá que percorrer para conseguir alcançar seus objetivos, ele tem que ser responsável para garantir ao indivíduo o direito a educação, não se preocupando apenas na transmissão de conhecimento, mas também o afeto, o calor humano e oferecer uma escola e ensino de qualidade. SANTOS e PAULINO, 2006, p. Procuramos elaborar com transparência como uma escola deve se preparar para receber um aluno com necessidades especiais, sejam elas mentais ou físicas.

Tendo em vista sempre que o papel do professor é estar continuamente se especializando e qualificando. Já a escola deve proporcionar um ambiente preparado para receber os alunos com necessidades especiais e os pais devem se fazer presente para que o aluno consiga uma educação equalizada. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALVES F. SS-6):1–23. DOI: http://dx. doi. org/10. mmwr. – Brasília: Ministério da Saúde, 2014. p. Disponível em: http://bvsms. saude. gov. br/ccivil_03/Constituicao/Constituiçao. htm>. Acesso em: 12 de jul. Lei nº 8. de 13 de julho de 1990. CHIARATTO, Franciele. A importância da avaliação psicológica na educação infantil. Revista Científica SMG, v. n.   ERBA, Natália Ferraz de Camargo et al. br/index. php/revista_proex/article/view/305>. Acesso em: 03 nov. CHRISTMANN, Morgana; PAVÃO, Sílvia Maria de Oliveira.

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 Estud. psicol. doi. org/10. SANINI, Cláudia; SIFUENTES, Maúcha; BOSA, Cleonice Alves. Competência social e autismo: o papel do contexto da brincadeira com pares.  Psic. Acesso on 03 nov.   http://dx. doi. org/10. S0102-37722013000100012.  p.   marzo  2017.   Disponible em <http://www. scielo. org. Acesso em: 28 de outubro de 2018.

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