INCLUSÃO DIGITAL

Tipo de documento:Artigo cientifíco

Área de estudo:Tecnologia

Documento 1

Neste trabalho de análise bibliográfica busca-se como objetivo compreender a importância da Inclusão Digital na formação do professor, assim como as contribuições da TDIC no processo de ensino e aprendizagem em sala aula, sendo que se têm como problemática identificar quais são as contribuições das tecnologias no âmbito educacional. Palavras chaves: Inclusão Digital; TDIC; Formação de Professores. Abstract The Digital Inclusion process is presented as an instrument that makes it possible to mediate knowledge so that teachers can collaborate with the development of each student individually in the context of contemporary technological and social transformation. The use of digital technologies in the classroom context has a central focus on student learning, and it is through a fundamental school organization that this learning can be enhanced.

In the educational process when it is mentioned to introduce a technological resource in the educational scope, it needs preparation on how it will be the best way to place them within this context, the correct way of handling them as a method of making the didactic-pedagogical process more easy, looking for learning that has meanings, and for qualitative educational performance indicators, through which technologies start to be employed showing greater efficiency. A informática voltada para a educação tem suas raízes ganhando destaque na década de 1970, com o Brasil sendo palco de grande expansão de informações, passando por transformações na estrutura da produção e da sociedade, tanto nos comportamentos políticos como nas manifestações culturais, lutando ainda contra o regime de ditadura militar implantado em 1964 e a reforma educacional.

Nos meios de comunicação, a televisão e o rádio influenciaram diretamente na transformação dos costumes, atingindo distantes regiões do país, e foi nesse cenário que as primeiras iniciativas no campo da tecnologia foram mostradas em seminários em diversas universidades do sul e sudeste do Brasil, ganhando espaço a utilização dos computadores para mais tarde, no início da década de 80, ampliar-se um conjunto de procedimentos, métodos, técnicas e softwares educacionais. Nas décadas que seguiram, o Ministério da Educação e Cultura (MEC) começa a dar os seus passos para a utilização de programas que associam educação e informática, como o Projeto Brasileiro de Informática na Educação (EDUCOM), que inicialmente era vinculado à Presidência da República e ao Conselho de Segurança Nacional, passando a ser supervisionado pelo MEC por meio da Secretaria de Informática (SEINF) em 1987, sendo o papel do MEC simplesmente efetuar a implementação das decisões feitas e acompanhá-las.

Nos anos 90, mais precisamente no ano de 1997, durante o governo de Fernando Henrique Cardoso e do ministro da Educação Paulo Renato Souza, tendo seu ofício marcado com uma enorme escassez de recursos na educação federal ao mesmo tempo em que houve a universalização do acesso no ensino fundamental, foi criado pelo Ministério da Educação, o Programa Nacional de Tecnologia Educacional (ProInfo) para promover o uso da tecnologia como um meio de enriquecimento na área pedagógica, destinado a estudantes e professores da rede pública de ensino, abrangendo os níveis fundamental e médio. No texto Subsídios para Fundamentação do Programa Nacional de Informática na Educação, Moraes (1997) faz uma análise da situação educacional da época, onde defende que o desenvolvimento está articulado aos conceitos de conhecimento e aprendizagem tecnológica, dessa forma, o programa deveria incentivar a acumulação de conhecimento e o desenvolvimento da aprendizagem associados à dinâmica do crescimento sustentável; e fomentar o desenvolvimento de infraestruturas adequadas ao uso de sistemas informáticos.

O desafio passa por criar e permitir uma nova ação docente na qual professor e alunos participam de um processo conjunto para aprender de forma criativa, dinâmica, encorajadora e que tenha como essência o diálogo e a descoberta. Behrens, 2000, p. No seguimento e criação desta postura o professor em seu papel proporciona aos alunos a construção e formação de sua própria identidade, aumentando e estimulando sua criticidade para alunos mais confiantes e criativos no âmbito educacional e social que participam ativamente no contexto social. A formação do trabalhador em especial os da educação segundo é descrito por Gadotti (2000, p. nos dias atuais deve acontecer de forma a esses entenderem e saberem trabalhar em coletivo, ter iniciativa, ser arriscado, ser intuitivo, ser comunicativo, estar apto a resolução de conflitos e, contudo ser estável emocionalmente, pois com isso a tecnologia em seu contexto não é a formadora do conhecimento, contudo a forma como os professores e alunos conseguem lidar e entender essa influência no processo de ensino-aprendizagem.

As TIDCs são muito importantes na realidade educacional à distância como também nas aulas presenciais, porém muitos professores acreditam que o importante é o grau de conhecimento existente no lecionar de cada docente e as tecnologias não fazem diferença, mais com a educação a distância e a crescente procura estudantil por esse método verificou que as tecnologias estão também ganhando espaços nas aulas presenciais. Os docentes contemporâneos estão vivenciando uma nova realidade de formação acadêmica para iniciar sua vida profissional em sala de aula, pois os públicos das salas de aulas atuais são mais exigentes não simplesmente em conteúdo, mas principalmente em metodologias de ensino. “A formação inicial assume-se como uma etapa importante do processo de desenvolvimento profissional do professor, sendo um espaço em que deverão ser construídos alguns dos saberes necessários ao exercício da docência, bem como internalizados um conjunto de atitudes e valores fundamentais à prática do professor.

É também na formação inicial que devem ser garantidas as condições para que os professores reflitam e revejam suas crenças, imagens e modelos de docência que internalizaram ao longo de sua vida como estudantes. Oliveira, 2010, p. No mundo tecnológico a internet assumiu o posto de destaque como sendo a principal fonte de pesquisa e canal de comunicação que se encontra em evolutiva movimentação, por meio disso visando uma adaptação às maneiras de atendimento da atual demanda social, as escolas precisam se fazer presente no acompanhamento dessas evoluções. Conclusão No cenário educacional fica evidente a contribuição da inclusão digital no processo de ensino-aprendizagem, sendo de fundamental necessidade que as TDICs sejam utilizadas no desenvolvimento da aprendizagem como ferramenta de apoio para os professores nas aulas, caracterizando por ser um recurso ativo potencializando o trabalho do docente e criando campos de possibilidades metodológicas mais extensas.

No processo educacional quando se menciona inclusão digital na sala de aula é uma realidade que necessita de uma preparação a respeito de como será a melhor forma de colocá-los dentro desse contexto, a maneira correta de manuseio das TIDCs como método de tornar o processo didático-pedagógico muito mais fácil, procurando por aprendizagem que tenham significados, e por indicadores de desempenho educacional qualitativos, por meio do qual as tecnologias passem a ser empregadas evidenciando uma maior eficácia. Conclui-se com este trabalho de análise bibliográfica que a Inclusão Digital na formação do professor é uma realidade bastante importante e desafiadora, contudo são inúmeras as contribuições da TDIC no processo de ensino e aprendizagem em sala aula, sendo que entre as contribuições das tecnologias no âmbito educacional estão a diversificação do processo, acesso às aulas remotas, inserção lúdica pelas tecnologias e entre outras vantagens.

Referências Bibliográficas Beherens, Marilda Aparecida, "Projetos de aprendizagem colaborativa num paradigma emergente", in MORAN, José Manuel. Disponível em: http://basenacionalcomum. mec. gov. br/images/BNC C_20dez_site. pdf. Kearsley, G. Educação a Distância: uma visão integrada. São Paulo: Cengage Learning, 2010. Moraes, M. C. Formação inicial de professores em cursos de Pedagogia à distância: indicadores do modelo formativo da UAB/UFSCar. Disponível em: <https://repositorio. unesp. br/bitstream/handle/11449/92316/oliveira_fpm_me_prud. pdf?sequence=1&isAllowed=y>.

135 R$ para obter acesso e baixar trabalho pronto

Apenas no StudyBank

Modelo original

Para download