IMPORTÂNCIA DA SUSTENTABILIDADE NO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS INDUSTRIAIS

Tipo de documento:Artigo acadêmico

Área de estudo:Engenharias

Documento 1

Entretanto, com o advindo da modernidade e o crescimento populacional, surgiram as grandes cidades, com indústrias e produção em larga escala, produzindo mais resíduos, muito mais do que a natureza consegue absorver, causando um desequilíbrio nos nossos ecossistemas e a degradação da nossa fauna e flora. Com isso, a preocupação com o meio ambiente é uma necessidade real, tornando a execução da fiscalização e aplicação das leis ambientais uma necessidade no mundo moderno, bem como o estudo à respeito da geração e descarte correto dos resíduos industrias. Palavras-chave: Sustentabilidade. Resíduos Industriais. Leis Ambientais. Em adição a esta conscientização ambiental, tem-se as exigências de controle ambiental, que vêm evoluindo progressivamente nos últimos anos, cujas normas que estão sendo criadas visam especialmente as indústrias e a desobediência a estas pode culminar no pagamento de pesadas multas, na interdição do estabelecimento ou até mesmo envolver a empresa e os seus responsáveis em processos de reparação de danos e ações criminais (CAPARRÓS, R.

O Brasil é um dos países mais desenvolvidos do mundo em relação à legislação ambiental, sendo apresentadas neste trabalho algumas das principais, como a Lei da Política Nacional do Meio Ambiente (Lei nº 6. de 31 de agosto de 1981), que constitui um marco de referência no direito ambiental no país, pois concedeu definições ambientais relevantes, como degradação da qualidade ambiental, poluição e recursos ambientais, também criou o instituindo o Estudo de Impacto Ambiental – EIA/Rima. Tem-se também a Lei de Crimes Ambientais (Lei nº 9. que promoveu inovações ao inserir a tipificação de novos crimes; a despersonificação da pessoa jurídica e maiores multas administrativas. A importância desta atitude é descrita por Donaire (1995). Os administradores começaram a ver que suas organizações não se baseavam somente nas responsabilidades referentes a resolver problemas econômicos fundamentais (o que produzir, como produzir e para quem produzir), têm presenciado o surgimento de novos papéis que devem ser desempenhados, como resultado das alterações no ambiente em que operam (DONAIRE, 1995, p.

Sendo assim, a sustentabilidade não deve ser vista apenas como um custo, mas como uma responsabilidade de cidadania, sendo que as grandes multinacionais já estão dando um passo além, ao transformar esse modo de produção em vantagem competitiva, trazendo até mesmo ganhos financeiros para a organização. Tipos de Resíduos Industriais De acordo com Pereira, J. A. A. R. p. O último tipo, os resíduos industriais sólidos são provenientes de atividades de vários setores da indústria, como química, papeleira, metalúrgica, etc, podendo ser óleos, cinzas, plásticos, fibras, borrachas, metais, vidros, dentre muitos outros (NAUMOFF & PERES, 2000). Estes resíduos são categorizados de acordo com sua solubilidade e periculosidade: De acordo com a Norma Brasileira — NBR 10. Mas independente da decisão sobre a destinação dos resíduos industriais, inicialmente é importante que a empresa possua de estrutura e processos que consigam tratar ou acondicionar estes resíduos.

Alguns exemplos de perguntas a serem feitas para esta validação podem ser as seguintes: a) Qual o volume e composição dos resíduos gerados? b) Esses resíduos podem ser reutilizados na própria indústria? c) Esse material pode ser reciclado e comercializado? d) Quanto custa coletar, transportar e tratar esses resíduos ? e) Existe local adequado para destino final desses resíduos ? (PEREIRA, J. A. R. p. A. R. p. A maior parte dos resíduos sólidos vai para aterros industriais, que possuem uma vida útil e espaço finitos, culminando em que algum momento não mais haja espaço para a deposição de mais resíduos sendo necessária a criação de um novo aterro em outro lugar. Sendo assim, pode-se concordar com Schianetz (1999) que aduz que os passivos ambientais são um problema característico da indústria moderna, resultante de muitas décadas de produção industrial sem a devida preocupação com destinação de seus sub-produtos.

São Paulo: Moderna, 2000. p. BRASIL. Lei nº 6. de 31 de agosto de 1981. il. DIAS, G. F. Educação e Gestão Ambiental. São Paulo: Gaia, 2006. In: CONGRESSO INTERAMERICANO DE ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL, 27. Porto Alegre. Anais. Porto Alegre, 2000. NATURA. Reciclagem de matéria orgânica. In: D’ALMEIDA, Maria L. O. VILHENA, André. Lixo Municipal: Manual de Gerenciamento Integrado. WWF. O que é desenvolvimento sustentável? 2017. Disponível em: <https://www. wwf. org.

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