IMPACTO DO RETRABALHO NO SETOR DE PRODUÇÃO

Nota-se, contudo, inópias relevantes no que diz respeito aos procedimentos produtivos, bem como nas intermediações cognitivas da instituição. Com isso em mente, o presente trabalho aborda significativos levantamentos teóricos sobre as consequências advindas do retrabalho na produção empresarial. Alicerçados em autores enriquecedores do assunto, busca-se propiciar uma explanação concreta do processo de produção, dos erros, falhas e correções demandadas em seus meios. De modo mais específico, serão discorridos os impactos do retrabalho gerados no setor de produção, tanto para avaliar suas causas como também deliberar os meios abrangentes de suas inevitáveis consequências. Para isso, o trabalho adota a revisão bibliográfica, de modo a contribuir com as discussões e pesquisas pertinentes ao tema.

Objetivos específicos • Delinear os conceitos de retrabalho • Explorar o entendimento laboral do corpo de produção das empresas. • Identificar as virtudes gestoras quanto à otimização de tempo e lucro, evitando o retrabalho • Evidenciar as consequências do retrabalho em empresas de grande e pequeno porte. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA A priori, busca-se compreender as definições de retrabalho, com o intuito de auxiliar o processo de transposição científica no que se refere à gestão produtiva. Segundo Hutchins (1993), retrabalho é um termo usado normalmente em relação aos produtos que podem estar fora das suas especificações, mas que podem ser consertados fora da linha. O autor salienta que algumas empresas possuem um índice tão elevado de retrabalho há tanto tempo, que este já é considerado como característica normal de sua produção.

Obviamente, dentro do cronograma industrial, a empresa dependerá de vários fatores distintos e relevantes para que se obtenha o produto final com êxito (NETO; MOREIRA, 2018). Contudo, o retrabalho é um processo concebível em qualquer organização, seja qual for seu porte, status ou estrutura. Simão e Siqueira (2017) ainda destacam que falhas internas estão a mercê não apenas de setores e funcionários, como também de processos e etapas. Conforme Porto (2016), o retrabalho decorre de falhas, erros, omissões, danos ou solicitações de alteração. Para o autor, a principal fonte de energia da origem do retrabalho está nos próprios processos corporativos. Se o grau, porém, for mais elevado, quando o produto não conforme é retrabalhado, o tempo para este processo é tirado daquele que se utilizaria para produzir um novo item, podendo acontecer uma interrupção na produção não programada para reprocessamento.

Hutchins (1993), ainda defende que a maioria das empresas tem estatísticas para mapear os dados dos retrabalhos, porém muitas delas ainda não transformam estes números em custo. Ainda para o autor, mesmo que as empresas tenham estes valores identificados, não levam em conta outras variáveis também geradoras de custos e totalmente interligadas ao retrabalho, como por exemplo, perda de tempo, de produtividade, insatisfação dos clientes, entre outros. Por conseguinte, Santos (2021) aponta que o retrabalho consiste basicamente em refazer algo que deveria ter sido feito uma única vez. Ou seja, para ser realizada uma tarefa, é gasto o mesmo tempo que deveria ser consumido para realizar duas. Segundo um estudo levantado por Marinho e Neto (2021), em mais de 90% dos casos de retrabalho nas empresas, são observados prejuízos financeiros abrangentes, partindo desde a necessidade de substituição ou reposição de materiais até multas, contratações e restituições administrativas.

Por fim, Scaramussa, Isatto e Formoso (2017) advertem que a indubitável consequência advinda do retrabalho é a perda de clientes, sendo ocasionada, incontinentemente, pela desqualificação marqueteira e comercial da instituição. Isto é, o não cumprimento do prazo, da estrutura ou da negociação demandada gera a eventual insatisfação do cliente que, por sua vez, desencadeia maléficas relações e classificações a respeito da empresa. METODOLOGIA Com o fito de almejar patamares sistematicamente eficazes, o trabalho aborda a metodologia qualitativa, onde se pretende compreender a complexidade e os detalhes das informações obtidas no tema. Ademais, a pesquisa concentra-se na revisão bibliográfica, que permite levantar e aprofundar conhecimentos direcionais do tema. Sistemas de Produção: Conceitos e práticas para projeto e gestão de produção enxuta.

Porto Alegre: Bookman, 2008. DE AZEVEDO, Roberta Machado. Análise do retrabalho devido à falta de planejamento em uma obra da indústria da construção civil. Boletim do Gerenciamento, v. Measuring the impact of rework on construction cost performance. Journal of Construction Engineering and Management, v. n. p. MARINHO, Matheus Saboia; NETO, José de Paula Barros. RANJIT, R. A study on factors influencing reworks in construction project. International journal of advanced research trends in engineering and technology, v. n. NETO, Borges; MOREIRA, Thomé. Bookman Editora, 2015. SANTOS, Dulce Maria Schoenenkorb Pais dos. Os custos associados ao retrabalho em um processo administrativo do setor de recursos humanos: o caso em uma mineradora de ouro. SCARAMUSSA, Tatiane Righi; ISATTO, Eduardo Luis; FORMOSO, Carlos Torres. Análise das causas e da relação causal entre making-do, retrabalho e falta de terminalidade.