IGUALDADE DE GÊNEROS

Tipo de documento:Projeto

Área de estudo:Pedagogia

Documento 1

Os autores LIns e Souza deram suporte teórico para que compreendêssemos as questões que hoje são debatidos dentro e fora da unidades de ensino. Na verdade a igualdade de gêneros está mais para um ramo de desigualdades, pois a privação das mulheres em até mesmo em atividades esportivas é algo tão presentes a nós. Nosso texto mostra que as mulheres ficaram por décadas sem ao menos poderem a participar de atividades esportivas, mas também tecemos reflexões de como isso pode ser trabalhado na escola e de que maneira ela pode organizar momentos de discussões a modo que permita compreender as relações de respeito entre homem e mulheres. DESENVOLVIMENTO Segundo a ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos Damaris Alves (2019), meninos usam azul e meninas usam rosa.

Essa fala da ministra percorreu discussões em muitos lugares do mundo. As mulheres foram as que mais lutaram por igualdades de direitos entre os homens. Isso porque foram os homens que controlaram historicamente a sociedade por muito tempo. Esse controle estava presente nas decisões políticas, econômicas, religiosas, enfim em quase tudo. A mulher não tinha o sequer direito ao voto no Brasil. Somente em 1932 o direito ao voto foi reconhecido. Seria interessante a escola mostrar como foi a luta por classes de gêneros dentro da história. Mostrar o número de mulheres massacradas moralmente e fisicamente por uma sociedade excludente. Como, por exemplo, em 1911 um grupo de 130 mulheres foram queimadas numa fábrica têxtil em Nova York, nesse período elas lutavam por ter os mesmos direitos que os homens, que tivessem melhores condições de trabalho.

Naquela época ser mulher livre ou ser escravo era quase que igual. No Brasil, a luta pela igualdade de gênero vem há décadas. Apesar dessa conquista as discussões sobre essas igualdades de gêneros caminharam a passos muito lentos dentro da sociedade e principalmente na escola. Isso porque dentro da escola, a visão que sem tem pela sociedade ainda machista, que deve apenas ensinar conteúdos das ciências, mas não pertenceria a ela discultir e interferir em assuntos embaraçosos como a igualdade de gêneros. Somente na década de 90 que o assunto começou a chegar à escola. A nova Base Curricular Comum já vem trazendo aberturas para as discussões de gênero entre os adolescentes, sociedade civil e escola. Vianna & Unbehaum 2004 diz que: O intervalo que vai de 1998 a 2002 [.

Que podem apresentar um futebol profissional e agradável. Mas dentro da escola como isso poderia ser trabalhado? LINS (2016) acredita ser possível construir uma escola em que gênero não seja restritivo e excludente, mas plural. Cabe às escolas encontrarem caminhos que mediem os conceitos machistas, os conceitos históricos e culturais que são trazidos pelos alunos, para mostrar-lhes que essas visões ferem muitas pessoas. Que postas em atos de discriminação pelo que são fisicamente, pelo que pensam, agem e pelos seus gostos, sofrem discriminações que interferem ao longo da vida do indivíduo, levando alguns a cometerem atos de suicídio. A tarefa como já dissemos não será fácil e tampouco rápida. Elas, na sua maior parte, ganham menos. Uma pesquisa publicada pelo IBGE em 08 de março de 2019 aponta que as mulheres ganham em média 20,8% menos que os homens.

Isso nos mostra que apesar de estamos no século XXI e das discussões de igualdades de gêneros serem presentes, há um distanciamento preconceituoso na ocupação de posições de trabalho e posteriormente de seus rendimentos. Na escola esses assuntos ainda são tratados de maneiras tímidas, ficando apenas a cargo das disciplinas de história e sociologia. Hoje é raro ver nas escolas um estudo mais denso a cerca dos direitos de gêneros. CONCLUSÃO A sociedade por muitos anos vem discutindo uma relação mais amigável entre homens e mulheres. Os conflitos nascidos entre eles são inúmeros, assim como a luta por melhores condições e posições na sociedade. As mulheres foram e são até hoje, pessoas que devem estar a serviço do homem.

Por muito tempo e, em todos os lugares do planeta, sofreram as mais diferentes formas de agressões, que vão desde as físicas, morais e sociais. E se nos portões fora da escola esse assunto ganha muitas discussões, inclusive nas esferas jurídicas, como estaria essa temática ente alunos, professores e todos os agentes envolvidos no espaço escolar? Pudemos perceber que apesar de já estarem inclusos nas discussões dos novos referenciais curriculares, os debates sobre esses desafios de relações entre gêneros na escola são tímidos. As meninas sempre ficam num canto exprimido e sem ter como participar de atividades como o futebol, por exemplo. Os professores assumem nesse momento um papel fundamental nessa mudança. São eles a ponte que podem cobrar de suas escolas uma abertura de discussões com toda a sociedade e também são eles, os professores, que estão na linha de frente em todos os conflitos gerados pelos alunos.

Para as atividades planejadas em educação física, o professor deve levar aos seus alunos que os espaços dentro da escola serão ocupados de formas iguais entre meninos e meninas, pois todos são partes integrantes das aulas e que mesmo não sendo uma atividade pedagógica, mas de lazer os espaços e decisões devem ser tomados pelos dois gêneros. Entretanto, como já dissemos, é preciso que o trabalho seja levado também aos pais, pois só assim eles apoiarão as decisões tomadas pela escola. In. Org. Diferentes, não desiguais: a questão de gênero na escola. São Paulo: Editora Reviravolta, 2016. SOUZA, Lúcia Aulete Búrigo; GRAUPE, Mareli Eliane. Disponível em: < http://www. scielo. br/scielo. php?script=sci_arttext&pid =S0100-15742004000100005>.

Acesso em: 15 nov.

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