HISTÓRIA DA MATEMÁTICA: Pitágoras, além do Teorema

Tipo de documento:Artigo acadêmico

Área de estudo:Matemática

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HISTÓRIA DA MATEMÁTICA: Pitágoras, além do Teorema. Belo Horizonte: Faculdade Iseat / Ateneu, ano. Especialização em. RESUMO Em muitas aulas de matemática, são apresentadas fórmulas e exercícios para sua resolução, porém, acaba sendo insignificante, somente para “passar o tempo”, sem o estudante sequer saber como surgiu, para que foi criada, onde se aplica e nem quem a construiu. Por isso, se faz necessário pesquisar técnicas para agregar mais significado a matemática, para comprovar que esta matéria é mais que um “calcule e resolva”. Through a bibliographic research, using Pythagoras de Samos as an example, it will be presented contributions and curiosities of this mathematician that are not normally transmitted in the classroom. before this discipline. In fact, there is much more to Pythagoras than a simple theorem, there are many important curiosities and discoveries that are not commented on in class, which could support content and propel students to a new view of this discipline, even a new lifestyle.

Keywords: Mathematical Perspectives – Historical contributions – Teaching Methodology SUMÁRIO 1 INTRODUÇÂO 6 2 DESENVOLVIMENTO 7 2. Pitágoras de Samos, mais que apenas um só teorema 8 2. Porém, o surgimento, o contexto social e a aplicação prática destas equações, foram esquecidos, ignorados durante um bom tempo pelos professores de nossas escolas. Quando explicamos um conteúdo, uma fórmula, o aluno tende a reproduzi-la nos exercícios oferecidos pelo professor, muitas vezes sem ao menos compreender para que está sendo utilizado, nem ao menos associando este as situações dos problemas propostos. Como diz Charnay (1996, p. “um dos objetivos essenciais (e ao mesmo tempo uma das dificuldades principais) do ensino da matemática é precisamente que o que se ensina esteja carregado de significado, tenha sentido para o aluno”. A história da matemática nos oferece uma perspectiva de levar à sala de aula uma explicação base, um amparo para o desenvolvimento das fórmulas, levando a melhor compreensão das mesmas.

Como Boyer (1996) descreve em seu livro História da Matemática, Pitágoras de Samos, viveu entre 580 A. C a 500 A. C, foi considerado um profeta e um místico, nasceu em Samos, uma ilha do Dodecaneso e em Magna Grécia fundou uma sociedade secreta. As descobertas da sociedade eram todas atribuídas a Pitágoras e não ao membro especifico do grupo que realizou as descobertas, por isso são chamadas de contribuições pitagóricas. O famoso Teorema de Pitágoras que ainda está ligado ao seu nome, na verdade veio dos babilônios, mas foram os pitagóricos quem realizaram as primeiras demonstrações concretas, deste modo, foi atribuído a escola pitagórica. Pitágoras e as figuras geométricas Um fato interessante que pode ser explicado aos alunos quando se é trabalhado geometria, é que Pitágoras defendia as ideias de que “Tudo na natureza se reduz a números” e que “A tudo corresponde um número e tudo pode ser explicado através do número”.

Logo, segundo Eves (2011), há uma história que em certo dia alguém pediu para Eurytos um pitagórico, que lhe provasse que o homem é um número, e então Eurytos pegou uns pedacinhos de pedra e com eles formou o contorno de um homem, logo as contou cada uma, chegando a um número, 367, por exemplo. Disse então, esse homem é 367. Desta história, então começou seus estudos identificando o ponto da geometria com o número de aritmética. Vê um ponto e fala 1, dois pontos, e fala 2 e imediatamente imagina o número 3 quando vê três pontos. À medida que os números foram surgindo, estudiosos buscavam entender a sua forma e o seu misticismo. Cada número tinha um significado: Número um, o gerador dos números e o número da razão; Dois, o primeiro número par, ou feminino, o número da opinião; Três, o primeiro número masculino verdadeiro o da harmonia; Quatro, número da justiça ou retribuição indicando o ajuste de contas; Cinco, número do casamento, união dos primeiros números verdadeiros femininos e masculinos; Seis, número da criação; Sete, objeto de especial respeito, presumivelmente por causa das sete estrelas errantes, ou planetas, das quais a semana derivou.

BOYER, 1996) Cada número tinha seus atributos particulares. O mais sagrado era o 10 ou o “TETRACTYS”, pois representava o número do universo, inclusive a soma de todas as posições possíveis das figuras geométricas. Havia, uma infinidade de outras categorias de números privilegiados. REFERÊNCIAS BOYER, Carl Benjamin. História da Matemática. Tradução de Elza F. Gomes. ed. Domingues. ed. Campinas: Editora da Unicamp, 2011. MIGUEL, A. MIORIM, M. Brasília. MEC, 1999.

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