HISTÓRIA DA IGREJA PROTESTANTE

JUSTIFICATIVA 10 2. OBJETIVOS 11 2. GERAL 11 2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS 11 2. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS 12 2. WEBER, 2000, p. Se o Evangelho leva em si preceitos de justiça, amor, paz social, por que essas ações não se fazem presente no cotidiano da sociedade, principalmente nos bairros mais periféricos onde a violência reina. Buscar essa resposta, requer analisar se há correlação entre a religião e a conduta do fiel enquanto cidadão Analisar a influência da religião na sociedade brasileira requer primordialmente que se investigue essa sociedade. No entanto, em nosso país, esse universo é amplo e diverso. A partir dessa percepção, nos pareceu mais apropriado para essa investigação, optarmos por um recorte e direcionar o olhar investigativo desta pesquisa para entender de que forma a religião protestante pode preencher o vazio que a modernidade gera no indivíduo.

Em 1517, precisamente no dia trinta e um de outubro, Martinho Lutero, até então padre da igreja Católica, pregou na porta da capela de Wittenberg, na Alemanha, um manifesto com noventa e cinco teses nas quais se propunha a combater a doutrina das indulgências. “Pouco tempo depois, e já traduzidas do latim para o alemão, as teses eram lidas em todo o Império”. CONDE, 2015, p.  A sociedade da Alemanha naquela época vivia sob o domínio da Igreja Católica até ocorrer um cisma e a criação da igreja evangélica luterana. A partir desse conflito, as discussões a favor e contra Lutero foram crescendo e: “os humanistas perceberam que Lutero podia ser um instrumento útil contra Roma e o aclamaram euforicamente” (p. A sensação é de que o ser humano se metamorfoseia de acordo com seus interesses e apresenta uma identidade distinta em cada situação que vivência.

REFERENCIAL TEÓRICO A base teórica foi composta por autores, que apresentam teorias sólidas ao desenvolvimento da reflexão sobre as religiões, suas influências na sociedade e suas práticas da fé: Bourdieu, (1998), Berger, (2003), Durkheim (1996), Geertz, (2006), (1989), Giddens, (1978), Lévi-Strauss, (1996), além de outros autores, que se fizeram relevantes para a melhor exposição do tema aqui desenvolvido. De acordo com ao primeiro teórico da sociologia da religião DURKHEIM, (1912): “a sociedade contém todos os ingredientes para fazer despertar nos seus membros o sentido do divino”. DURKHEIM, 1912). O cientista social Peter Berger, (2003), em sua obra que se tornou um clássico na área da sociologia da religião, “O Dossel Sagrado” afirma: “Definições não podem ser, por sua própria natureza, ‘verdadeiras’ ou ‘falsas’; podem apenas ser mais ou menos úteis”.

OTTO, 1992). Compreender a religião sob a ótica de um grupo, ou de uma classe social ou de uma sociedade, significa entender suas expressões a partir de seus elementos sociológicos, histórica e devidamente contextualizados. Nessa mesma linha de raciocínio, Geertz propõe uma definição de Religiosidade, tomando por base, o paradigma de que, a religiosidade traduz o ethos de um povo, ou seja, o estilo de vida, as disposições morais e estéticas, o caráter e a visão de mundo deste. GEERTZ, 1989. p. De acordo com relatos de Matos (2000): “em maio de 1824 chegou ao Brasil o primeiro contingente de imigrantes protestantes: 334 luteranos alemães (. Nos anos seguintes, um número muito maior (. ” (MATOS, 2000, p. Quando a pessoa entra em contato com a palavra nas Escrituras, ao ler, vai inferindo suas sensações envolvidas em toda a tradição que lhe foi passada, dando a mensagem uma conotação totalmente particular.

Conforme define Gonzales, (2017): “Em outras palavras, todos lemos a Bíblia através de óculos que nos foram legados por nossa tradição, e da cor de suas lentes depende grande parte do que podemos ou não enxergar nas Escrituras”. Março, 2020). Em suas análises sobre as mudanças comportamentais e crises mercadológicas, as quais afetam diretamente a sociedade, Parker, (1993) e Bastian (1997) interpretam: é possível dizer que em meio a essa crise geral de valores, que coloca em xeque a verdade científica e denuncia o fracasso do mercado, a religião ainda aparece, especialmente na América Latina, enquanto um fator determinante na conformação de padrões culturais e valorativos do povo. PARKER, 1993; BASTIAN, 1997). Cada geração tem seu universo acrescido das evoluções ocorridas e conquistadas pelo homem e cada um de nós, ao interpretarmos as Escrituras, fruímos de nosso subconsciente, subjetividades que armazenamos de nosso cotidiano.

Com relação ao pentecostalismo, são consideradas as questões sobre a doutrina e o comportamento, suas ousadas formas de inserção no meio social e seu ethos de afirmação no mundo (MARIANO, 2012). pdf) Aqui trabalharemos com a percepção de que comportamento social é um comportamento definido por interação social, e a influência, não acontece acidentalmente pelo comportamento do outro. Assim, o termo comportamento social passa a ser uma espécie de “guarda-chuva” que abarca outras subcategorias de comportamento, no caso aqui, o religioso. Conforme (GUERIN, 1994) “o termo tem sido utilizado sempre que uma ação envolve a participação ou mediação de outra pessoa como ambiente relevante para a ação analisada. ” Para esse estudo, adotamos o conceito de SKINNER (1953, 1957/1992) que: “restringe o termo comportamento social, contudo, a contingências tríplices cujas consequências relevantes comportamentalmente” são produzidas pelo comportamento operante de outro(s) indivíduo(s)”.

Onde o outro age como “organismo vivo”, as consequências ocorrem através de uma “mediação”. GERAL Analisar as práticas religiosas e sua contribuição na instalação e propagação da fé. OBJETIVOS ESPECÍFICOS a. Abordar o cenário que compõe as Igreja Protestantes dentro do universo religioso; b. Apresentar o conceito de religião; c. Levantar os principais aspectos das práticas religiosas; d. Utilizou-se também, para uma maior compreensão de estudos nacionais, a base de dados do Google Acadêmico, Scielo (Scientific Eletronic Library Online). Os teóricos e pesquisadores selecionados foram: Bourdieu, (1998), Berger, (2003), Durkheim (1996), Geertz, (2006), (1989), Giddens, (1978), Lévi-Strauss, (1996), além de outros autores, que se fizeram relevantes para a melhor exposição do tema aqui desenvolvido. CRONOGRAMA ETAPAS DATAS Revisão Bibliográfica Definição da Pesquisa/Objetivos Elaboração do Instrumento de Pesquisa e coleta de Dados Análise e Discussão dos Dados Elaboração do Relatório para Pesquisa Exame de Qualificação Redação Final do TCC Defesa Redação de Artigos 4 REFERÊNCIAS BASTIAN, J.

P. La Mutación Religiosa de América Latina. História Moderna. ª Edição Sobral. DURKHEIM, E. Les formes élémentaires de la vie religieuse. Paris: Alcan, 1912 _____________. ª ed. São Paulo. FORTIN, M. F. O processo de Investigação: da concepção à realização. A. LÓPEZ-Ruiz, Jóvenes españoles entre dos siglos 1984-2017, Madrid, Fundación Santa Maria/Observatorio de la Juventud em Iberoamérica, 2017a. GUERIN, B. Analyzing social behavior: Behavior Analysis and the Social Sciences.  Reno: Context Press. Outra Lógica em América Latina. México: Fondo de Cultura Econômica, 1993 PIERUCCI, Antônio Flávio e PRANDI, Reginaldo. A realidade social das religiões no Brasil. São Paulo, Hucitec, 1996 SÁNCHEZ, L. E.  Acton: Copley. Trabalho original publicado em 1957).           SOUZA JUNIOR. J. R.