História da EJA

Tipo de documento:PTI

Área de estudo:História

Documento 1

Na educação, especificamente no supletivo, saberes emergem direcionados ao segmento de ensino que segue a história da sociedade. Percebemos a trajetória da educação, na qual percorremos ao longo do tempo a luta enfrentada pelos estudantes desprivilegiados terem uma chance em retornar, ou até mesmo começar a estudar, foi extremamente longa e com varias dificuldades ao decorrer do tempo, tendo atualmente direito em estudar, mas não consegue permanecer por provações em seu cotidiano. O educador Paulo Freire teve uma suma importância na EJA, sua luta por igualdade e oportunidades as pessoas que por algum motivo especifico não tiveram a oportunidade em terminar a Educação Básica. A história da EJA Podemos perceber que a história da educação da EJA no Brasil segue a mesma evolução política e econômica de cada período da história.

Desta forma, é necessário refletir os diversos acontecimentos ao decorrer dos anos para uma compreensão ao assunto. A partir do século XX, a educação de adultos teve uma tímida valorização, mesmo assim não sendo suficiente. Com a falta de políticos voltada à educação, na década de 40 começou a realização de levantamento de dados de quantidades de analfabetos no Brasil, e os números foram surpreendentes, tendo muitos analfabetos. O país estava vivendo uma década de uma grande transformação política, na qual a UNESCO estabeleceu que todos os países deveriam atender normas especificas para atender os Jovens e Adultos e diminuir o analfabetismo. No início da década de 60 ocorreu uma nova mudança na educação de jovens e adultos, o governo percebeu os problemas referentes à alfabetização desses indivíduos que não tiveram a oportunidade em estudar.

Nessa nova fase foi considerada a pessoa não alfabetizada aquele que é formador de conhecimento, além de reformulação da pedagogia de alfabetização, tendo como principal referência o educador Paulo Freire. Fui submetido durante quatro dias a interrogatórios (. Livrei-me, refugiando-me na Embaixadora da Bolívia em setembro de 1964. Na maior parte dos interrogatórios a que fui submetido, o que se queria provar, além de minha “ignorância absoluta”(. Era o perigo que eu representava. Freire,1980,p. O reconhecimento como direito humano deu-se gradativamente ao longo dos anos, começando a ter sua plenitude na Constituição de 1988, quando o governo reconheceu a demanda da sociedade brasileira em oferecer aos jovens e adultos que não tiveram sua escolaridade completa o mesmo direito que os estudantes do ensino regular.

Esse direito conquistado foi reconhecido no contexto processual da democratização dos brasileiros, que lutavam para a implantação jurídica e democrática. A Constituição de 88 foi marcada por uma nova era na educação, sendo reconhecidos direitos e democratização do poder público. Apesar da recognição que todos os brasileiros possuem o mesmo direito a escolarização de qualidade, a história nos lembra que nem sempre foi assim, apenas depois da Constituição que esses cidadãos obtiveram direitos reais a uma educação. As reformas implantadas nos anos seguintes, na Constituição de 88, primeiramente pelo governo do presidente Fernando Collor de Mello, posteriormente no mandato do presidente Fernando Henrique Cardoso, foram fundamentais para a aprovação da emenda constitucional 14/96 com o estabelecimento do Fundo de Valorização do Ensino fundamental (FUNDEF), e da nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) de 1996.

Contudo a comunicação tem que ser existente nas salas de aulas, o professor necessita usar uma linguagem simples e compreensível ao aluno. Sendo o incentivador, o mestre, deve encorajar os alunos a descobrir novos conhecimentos. Os estimulando a gostarem de estudar, obter conhecimentos e continuar freqüentando o ensino. É de suma importância que o professor conheça a realidade dos discentes, suas vivências, seu cotidiano, na qual serviram como conteúdos a serem trabalhados em sala de aula. A prática de ação-reflexão-ação outorga o educador lança estratégias para o desenvolvimento do ensino-aprendizagem. PRATICA PEDAGÓGICA NA EJA Notando que o papel do docente, segundo a LDB, é bem mais que transmitir informações. Ele deve participar efetivamente da elaboração da proposta pedagógica, estabelecendo os objetivos, as metas a serem alcançadas e o perfil de cada aluno, uma vez que é o professor que possui o maior contato com os estudantes.

O artigo salienta a importância da priorização à aprendizagem do individuo, de forma que o instrutor busque meios que favoreça aqueles que apresentam certa dificuldade durante o processo de ensino-aprendizagem. Por esse motivo, na sua pratica pedagógica, o educador não pode ser omisso mediante os fatos sócio-históricos locais e globais, necessitando o entendimento não somente da disciplina, mas também como da ética, política e da família para o desenvolvimento do conhecimento, porém respeitando a sua realidade. É essencial que o professor trabalhe com fatores da vivencia dos alunos, relacionando as aulas com seus trabalhos, como usar-los em atividades de matemáticas e português. Referências Constituição Federal de 1988. Disponível em <http://www. planalto. gov. br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado. FREIRE, Paulo.

Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo, Paz e terra, 1996 FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. São Paulo, Paz e terra, 1987 GADOTTI, M. Disponível em <http://www2. camara. leg. br/legin/fed/lei/1970-1979/lei-5692-11-agosto-1971-357752-publicacaooriginal-1-pl. html> Acessado em 29 de Abril de 2 SANTOS, Boaventura.

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